Porque defendo a participação irrestrita dos pais na vida escolar dos filhos:
”É necessário romper o padrão da sala de aula, da carteira uma atrás da outra, do professor transmissor da informação. Há interesse do MEC pensar novos padrões de construção, mas sempre aliados a um novo projeto pedagógico”
Pilar Lacerda
Li a entrevista com a educadora, fruto de um compartilhamento no grupo Refletindo sobre a educação, mantido no Faceobok por Cybele Meyer (do blog Educa Já). Concordei com vários pontos, em especial com o fato de que “ainda é necessário garantir a qualidade na educação para todos. Hoje temos 52 milhões de alunos da rede pública no Brasil. É um trabalho que começa na educação infantil até melhorar e tornar o ensino médio mais adequado à juventude”, mas sobretudo me coloquei a pensar sobre os novos formatos de educação que precisamos encontrar neste novo século (sobre os quais falei em vários momentos aqui) e sobre o papel que os pais têm a desempenhar para que esta mudança se efetive na vida das crianças e adolescentes.
Eu defendo a participação irrestrita dos pais na vida escolar dos filhos (tema do meu voluntariado no Todos Pela Educação e da causa que apadrinhei na Pritt lembram?) pois eu creio que as crianças que são estimuladas pelos pais em casa merecem que este entusiasmo e conhecimento dos pais chegue à escola, aos professores, aos outros colegas e contagie a comunidade numa corrente do bem.
Na matrícula para este ano eu marquei uma conversa com a direção para solicitar que eles organizassem uma classe com os alunos mais aplicados. É um direito que ele tem (o de conviver com colegas que estão interessados nas aulas e têm o mesmo ritmo) e uma obrigação da escola (ser capaz de observar a atuação de cada um). Reunir os alunos de acordo com suas aptidões é tb tarefa da coordenação e nós podemos ajudar em todas as etapas, relatando também o que percebemos nos momentos em que estudam com a gente.
E você, querido leitor, o que tem feito para que a educação dos seus filhos não seja mais do mesmo, para que avance e para que os novos formatos de apropriação da informação sejam aliados (e não entraves) neste processo?P.S. Este foi assunto também o tema do meu post mais recente no blog de Pritt: Como estudar? Será que tem mesmo uma fórmula mágica?
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