Olha que maneira bacana que encontrei no Blog da Tia Lu, para você decorar caixas para sala de aula.
Fonte: Blog Tia Lu
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Adaptação: o fim de cinco mitos
Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário
que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O
momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata
compreensão sobre o que se passa com os pequenos, tenta a qualquer custo
fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente.
As últimas semanas do ano ou as primeiras antes do início das aulas
são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas
situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover
discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação.
Confira abaixo cinco ideias que caíram no senso comum e precisam ser discutidas com os professores.
Mito 1 - Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada
"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.
O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.
Como orientar os professores
Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.
Mito 2 - Criança adaptada é extrovertida e participativa
Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.
O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.
Como orientar os professores
As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.
Mito 3 - Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos
"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.
O que acontece
No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.
Como orientar os professores
Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.
Mito 4 - Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema.
O que acontece
"Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.
Como orientar os professores
Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.
Mito 5 - A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação
Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.
O que acontece
Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.
Como ajudar os professores
É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/
Baú de Ideias: Calendários para 2011
Baú de Ideias: Calendários para 2011: "Calendários 2011~~~~~~~~~~~~~~~~Produzi calendários mensais para imprimir e utilizar em sua sala. Temas: crianças, ursinhos e turma da..."
Baú de Ideias: Organização da Sala de Aula
Baú de Ideias: Organização da Sala de Aula: "Organização da Sala de AulaTexto de Ivanise Meyer~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~A organização da sala de aula revela nossa maneira de pensar Educ..."
Prevenção e qualidade de vida dominam debates no Dia Mundial do Cancro
Nova York (Rádio ONU) - O Dia Mundial do Cancro é celebrado, esta sexta-feira, com o alerta
para a possível morte de 84 milhões de pessoas, até 2015, caso não sejam
tomadas medidas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, a data é assinalada com debates sobre os temas recorrentes da prevenção e aumento da qualidade de vida dos pacientes.
Desequilíbrios
Nos países de baixo e médio rendimento, os casos mortais devido à doença podem atingir os 70%.
Em entrevista à Rádio ONU, de Nova Iorque, o oncologista do Centro Médico Interno das Nações Unidas, Alexandre Lima, disse que dificuldades de acesso aos serviços de saúde criam o desequilibrio no tratamento do cancro entre os países ricos e pobres.
Pobreza
"Em termos gerais, o câncer não distingue a classe social. Mas para alguns tipos como por exemplo, hoje em dia, seria quase inadmissível ter tantos casos de câncer de colo uterino, quando é uma patologia que cresce e desenvolve tão devagar, e um simples exame Papanicolau pode distinguir qualquer início de displasia", disse.
De acordo com projecções da OMS, cerca de três em cada quatro novos casos de doenças cancerígenas devem ocorrer na África Subsaariana.
Estratégia Combinada
Segundo a OMS, apesar da falta de recursos todos os países podem implementar uma estratégia que combine a prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos.
As medidas de prevenção da doença incluem a abstinência ao tabaco, dieta saudável, exercício físico regular, baixo consumo de álcool e protecção contra infecções que podem estar na origem do cancro.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, a data é assinalada com debates sobre os temas recorrentes da prevenção e aumento da qualidade de vida dos pacientes.
Desequilíbrios
Nos países de baixo e médio rendimento, os casos mortais devido à doença podem atingir os 70%.
Em entrevista à Rádio ONU, de Nova Iorque, o oncologista do Centro Médico Interno das Nações Unidas, Alexandre Lima, disse que dificuldades de acesso aos serviços de saúde criam o desequilibrio no tratamento do cancro entre os países ricos e pobres.
Pobreza
"Em termos gerais, o câncer não distingue a classe social. Mas para alguns tipos como por exemplo, hoje em dia, seria quase inadmissível ter tantos casos de câncer de colo uterino, quando é uma patologia que cresce e desenvolve tão devagar, e um simples exame Papanicolau pode distinguir qualquer início de displasia", disse.
De acordo com projecções da OMS, cerca de três em cada quatro novos casos de doenças cancerígenas devem ocorrer na África Subsaariana.
Estratégia Combinada
Segundo a OMS, apesar da falta de recursos todos os países podem implementar uma estratégia que combine a prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos.
As medidas de prevenção da doença incluem a abstinência ao tabaco, dieta saudável, exercício físico regular, baixo consumo de álcool e protecção contra infecções que podem estar na origem do cancro.
OMS: Exercícios evitariam 25% dos casos de câncer de mama e cólon
Efe
Segungo a organização, 150 minutos de exercícios físicos por semana evitariam 3,2 milhões de mortes
GENEBRA - Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana, advertem as novas Recomendações Mundiais sobre Atividade Física apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Veja também:
Algumas vacinas podem proteger crianças contra câncer
Pesquisa descobre forma de prever quando câncer vai se espalhar
As novas recomendações foram apresentadas no marco do Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta sexta-feira, 4.
Segundo os últimos dados disponíveis, de 2008, 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer, 460 mil das quais foram mulheres vítimas do câncer de mama e 610 mil pessoas que sofreram câncer de cólon.
Recentes pesquisas mostraram que dessas 7,6 milhões de mortes, 3,2 milhões estão relacionadas à ausência de atividade física.
De fato, calcula-se que 31% da população mundial não pratiquem nenhuma atividade física, o que torna a falta de exercício o quarto maior fator de risco para contrair câncer.
O primeiro fator é a pressão alta, seguido do tabaco e do excesso de glicose no sangue.
"O câncer pode ser prevenido e evitado porque muitos dos fatores que o provocam são conhecidos, mas são feitos muito poucos esforços para controlá-los", indicou em entrevista coletiva Eduardo Cazap, presidente da União Internacional para o Controle de Câncer (UICC).
Cazap assinalou que a cada ano são detectados 12 milhões de novos casos de câncer, 80% deles nos países em desenvolvimento, um número que deve duplicar até 2020.
Dos novos casos, 30% têm origem viral e somente 10% têm origem genética.
Diante deste panorama, a OMS decidiu estabelecer as Recomendações Mundiais para que se transformem em políticas públicas adaptadas a cada país.
Doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, nesta ordem, causam 60% do total de mortes no mundo, o que equivale a mais de 35 milhões de mortes anualmente.
Já os tipos de câncer que mais matam são: de pulmão, de mama, de estômago, de fígado e de cólon.
"Não é importante falar apenas de prevenção, mas também de tratamento. Avançamos muito em diagnóstico e em tratamento, o problema é que só 10% da população mundial têm acesso a ele", disse Cazap.
Guarda Municipal convoca mais 556 candidatos para curso de formação
Classificados deverão se apresentar a partir do dia 15 de fevereiro
04/02/2011
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro publica nesta sexta-feira, dia 4, no Diário Oficial do Município, edital convocando mais 556 candidatos classificados para efetivação da matrícula no Curso de Formação de Guarda Municipal - 3ª Etapa do Concurso Público para o cargo de Guarda Municipal.
Os candidatos classificados do 376º ao 925º lugar deverão se apresentar a partir do dia 15 de fevereiro (conforme escala do Anexo II), às 8h30m, na sede da GM-Rio (Av. Pedro II, 111 - São Cristóvão).
Inscrições abertas para "Coral Atrás da Nota"
Em fase de ampliação e com o repertório aberto a vários estilos,
com ênfase na MPB, o "Coral Atrás da Nota" da Prefeitura do Rio está com
inscrições abertas para servidores que desejarem fazer parte do grupo.
Vozes masculinas - tenores, barítonos e baixos - e femininas - sopranos e
contraltos - serão avaliadas pelo Maestro Mario Robert Assef. Mais
informação podem ser obtidas pelos telefones 2976-1109 e 2976-3205.
EDUCACENSO - Escolas são convocadas a registrar rendimento dos estudantes
O sistema Educacenso abriu no primeiro dia de fevereiro o prazo para que as 194.939 escolas de educação básica do país informem pela internet o movimento e o rendimento individual dos alunos no fim do ano letivo de 2010.
O sistema eletrônico de envio estará aberto até 11 de março. A escola deve informar se o estudante matriculado foi aprovado ou não em 2010, se foi transferido ou se abandonou os estudos.
Anualmente, o Censo Escolar da Educação Básica faz a coleta dados — a referência é a última quarta-feira de maio. No início do ano posterior, as escolas informam o movimento e o rendimento dos alunos. Este ano, os dados serão divulgados na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em 14 de março.
Até o dia até 31 do mesmo mês, o sistema será reaberto para que as escolas procedam às necessárias retificações. A divulgação final está prevista para 12 de abril.
O lançamento dos dados deve ser feito no módulo Situação do Aluno, na página eletrônica do Educacenso.
Caminhada pelo Combate à Dengue neste domingo dia 06/02 no Aterro do Flamengo
Caminhada pelo Combate à Dengue neste domingo dia 06/02 no Aterro do Flamengo: "
Dada a largada, o trajeto, de aproximadamente 3km,será feito até o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Data: 06 de fevereiro de 2011 – domingo
Horário: 9h30
Local da Concentração: Aterro do Flamengo, em frente ao Porcão
Trajeto: 3km até o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
Traje: Esportivo
Traga a sua família. Participe!
"
O Ministério da Saúde apoia mais essa iniciativa de conscientização com foco na melhoria da saúde pública.
Para diminuirmos os riscos de epidemia de dengue, é preciso participar de ações preventivas e mobilizar toda a população, principalmente nesta chuvosa época do ano.
Para diminuirmos os riscos de epidemia de dengue, é preciso participar de ações preventivas e mobilizar toda a população, principalmente nesta chuvosa época do ano.
Por isso, no próximo domingo, 06 de fevereiro, contamos com a presença de todos vocês no Aterro do Flamengo onde haverá a concentração, às 9h30, com a participação do novo Ministro, Alexandre Padilha.
Dada a largada, o trajeto, de aproximadamente 3km,será feito até o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Data: 06 de fevereiro de 2011 – domingo
Horário: 9h30
Local da Concentração: Aterro do Flamengo, em frente ao Porcão
Trajeto: 3km até o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
Traje: Esportivo
Traga a sua família. Participe!
Prefeito e Secretária apresentam conjunto de obras no Alemão e Penha
03/02/2011
O
prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral e a secretária de
Educação, Cláudia Costin, participaram hoje (dia 3) do evento que deu
início a um conjunto de obras emergenciais e serviços para os Complexos
do Alemão e da Penha, comunidades recém pacificadas pelas forças de
segurança. As intervenções, que somam R$ 270 milhões, obedecem a um
plano de metas exclusivo e regionalizado para os dois complexos e os
sete bairros do entorno. Desenvolvido pela prefeitura em parceria com
"Rio Como Vamos", o plano de metas tem como objetivo melhorar os
indicadores sociais na área, dando mais qualidade de vida à população.
Entre
as obras e serviços previstos, o prefeito Eduardo Paes acompanhando da
secretária Cláudia Costin anunciou a construção de 15 Espaços de
Desenvolvimento Infantil (EDIs) e a reforma de duas unidades escolares
que também serão adaptadas para receber EDI. A secretária, Cláudia
Costin, destacou a importância da pacificação e do plano de metas para
os Complexos da Penha e do Alemão.
-
Essa é uma área que acaba de ser pacificada, nesse sentido é muito
importante que as escolas aproveitem esse novo tempo para ensinar cada
vez melhor às nossas crianças. Além disso, essa é uma comunidade com
muitas crianças pequenas que não tinham acesso ao número suficiente de
creches. Então, nossa meta com a construção desses novos EDIs é dobrar o
número de vagas em creches.
O
prefeito enfatizou a criação que a criação de novas vagas em creche
será uma facilitador para as mães que trabalham fora e precisam deixar
seus filhos em um local seguro.
-
Vamos construir 15 EDIs, com isso mais de 1.800 vagas serão abertas, e
mais duas escolas serão reformadas. Serão investidos mais de R$ 50
milhões na construção dessas novas unidades educacionais. Gostaria de
deixar registrado, que o único nível de poder que está sempre presente
em todas as comunidades são as escolas junto com suas educadoras, que
com violência ou sem violência estão sempre educando nossas crianças.
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular oferece visita preparatória para professores
Dia 08/02/2011
Rio de Janeiro, RJ
No dia 8 de fevereiro, terça-feira, às 10 horas, a equipe do Programa Educativo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) irá oferecer uma visita preparatória a professores interessados em agendar visitas com seus alunos à exposição de longa duração do Museu de Folclore Edison Carneiro.
Para agendar sua participação no encontro, entre em contato com o Setor de Difusão Cultural pelos telefones abaixo, de segunda a sexta-feira, a partir das 10 horas.
Realizadas mensalmente, as visitas reúnem grupos de até 20 professores regentes de turma ou de sala de leitura de escolas da rede pública e privada, bem como educadores de instituições culturais e educativas, com interesse em preparar visita com suas turmas ao Museu de Folclore. Com duração de três horas, incluem: apresentação de breve histórico sobre a atuação do CNFCP, visita à exposição de longa duração, distribuição de textos de apoio, conversa sobre folclore e cultura popular e debate sobre os interesses e expectativas dos educadores.
Local: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Endereço: Rua do Catete, 179 (metrô Catete)
Telefone: (21) 2285-0441 / 0891, ramais 204 e 206
A dúvida como motor
Programa utilizado em escolas dos Estados Unidos, Inglaterra, Israel e Cingapura apresenta alternativas para o ensino de ciências nas escolas. O objetivo: desenvolver habilidades e tornar o aluno um agente ativo nas salas de aula e – por que não? – na sociedade.
Publicado em 03/02/2011
|
Atualizado em 03/02/2011
Alunos em laboratório. De acordo com o programa LSS,
atividades colaborativas e interatividade são fundamentais para que o
ensino de ciências dê certo. O método foi tema de encontro em São Paulo.
(foto: Universidade de Navarra/ CC BY-NC 2.0)
O ensino de ciência para alunos de nível pré-universitário é
indispensável para a formação do estudante, mas a atualização e inovação
nas aulas ainda são tímidas dentro das escolas brasileiras. Novas
metodologias têm sido testadas e utilizadas por todo o mundo, com
diferentes graus de sucesso e popularidade.
Entre elas destaca-se o programa LSS, do inglês, Learning Skills for Science (Habilidades e Competências para o Ensino de Ciências, em português), tema central do workshop homônimo realizado nos dias 26 e 27 de janeiro, no colégio judaico Renascença, em São Paulo. O objetivo do encontro era capacitar professores da escola para um ensino de ciência mais eficiente.
O LSS é baseado no desenvolvimento de habilidades nos estudantes para a formação de alunos que efetivamente entendam a ciência como um aliado ao aprendizado e não como um complicador desse processo. Segundo Zahava Scherz, PhD em ensino de ciências e diretora do Instituto Davidson, de Israel, essas habilidades não se desenvolvem espontaneamente e esse método pode melhorar o desempenho dos alunos e o entendimento mais amplo do ambiente que o cerca.
Mas o ponto forte do LSS reside em “Sistematizar os métodos para esse processo”, como afirmou o professor de biologia do colégio Renascença, Marcelo Enrique Crivelari.
Para o sucesso do programa é essencial que haja instruções claramente estruturadas, para que o aluno saiba o que é esperado e entenda como poderá atingir o objetivo de maneira satisfatória. Essas instruções somadas às tarefas com avaliação de desempenho se mostraram muito eficientes.
O Learning Skills for Science trabalha em cima de quatro grandes habilidades: perguntar, investigar, aprender e resolver problemas – que podem ser desenvolvidas com diversas ferramentas. De acordo com a idade dos alunos – o LSS pode ser usado a partir dos doze anos de idade –, novas atividades são introduzidas na educação da criança e a diversão deve ser valorizada e facilitada já que pode compensar o fracasso.
Segundo Marcos David Muhlpointner, professor de biologia, o workshop foi muito útil e trouxe a importância do erro como parte do aprendizado. Muitas vezes é motivo de bronca, desconto na nota ou até ridicularização, mas a reação deve ser: “Por que ele errou?”. A partir dessa pergunta, novas soluções podem ser forjadas. O programa propõe tarefas desafiadoras e que estejam na fronteira entre o sucesso e a frustração, que carece de ser seguida por experiências positivas.
De acordo com o professor de matemática, José Roberto Corrêa, o empecilho para uma utilização mais profunda do LSS é a falta de tempo dos professores nas salas de aula e a iminência dos vestibulares para os estudantes do ensino médio. Por isso, para que seja mais efetivo, o programa deve ser implantado desde idades mais baixas, de uma forma que o método de aprendizado do aluno esteja afinado com o do educador.
É importante perceber que o LSS não propõe uma revolução, mas uma evolução na maneira de ensinar. Muitas das técnicas mostradas no workshop já eram utilizadas por diversos professores do colégio, mas a intenção é incentivá-los a introduzir algumas dessas ferramentas nas aulas. Segundo o coordenador de matemática do Colégio Renascença, David Mauro Degenszajn, “adaptar” é a palavra-chave e cada professor deve procurar as suas formas para desenvolver seus alunos.
Alternativas para o ensino de ciência são necessárias e, possivelmente, o melhor método seja a combinação de várias técnicas. Mas talvez o mais importante seja tentar – o que pode ensinar muito ao professor e ao aluno.
Rafael FoltramCiência Hoje On-line / SP
Entre elas destaca-se o programa LSS, do inglês, Learning Skills for Science (Habilidades e Competências para o Ensino de Ciências, em português), tema central do workshop homônimo realizado nos dias 26 e 27 de janeiro, no colégio judaico Renascença, em São Paulo. O objetivo do encontro era capacitar professores da escola para um ensino de ciência mais eficiente.
O LSS é baseado no desenvolvimento de habilidades nos estudantes para a formação de alunos que efetivamente entendam a ciência como um aliado ao aprendizado e não como um complicador desse processo. Segundo Zahava Scherz, PhD em ensino de ciências e diretora do Instituto Davidson, de Israel, essas habilidades não se desenvolvem espontaneamente e esse método pode melhorar o desempenho dos alunos e o entendimento mais amplo do ambiente que o cerca.
O programa propõe uma maior participação do aluno no processo de aprendizado
Na prática, o que o programa propõe é uma maior participação dos alunos
no processo de aprendizagem, ou seja, transformá-los em elementos ativos
no ensino – tese já defendida por estudiosos desse campo, como o
educador e filósofo brasileiro Paulo Freire.Mas o ponto forte do LSS reside em “Sistematizar os métodos para esse processo”, como afirmou o professor de biologia do colégio Renascença, Marcelo Enrique Crivelari.
Para o sucesso do programa é essencial que haja instruções claramente estruturadas, para que o aluno saiba o que é esperado e entenda como poderá atingir o objetivo de maneira satisfatória. Essas instruções somadas às tarefas com avaliação de desempenho se mostraram muito eficientes.
O Learning Skills for Science trabalha em cima de quatro grandes habilidades: perguntar, investigar, aprender e resolver problemas – que podem ser desenvolvidas com diversas ferramentas. De acordo com a idade dos alunos – o LSS pode ser usado a partir dos doze anos de idade –, novas atividades são introduzidas na educação da criança e a diversão deve ser valorizada e facilitada já que pode compensar o fracasso.
Segundo Marcos David Muhlpointner, professor de biologia, o workshop foi muito útil e trouxe a importância do erro como parte do aprendizado. Muitas vezes é motivo de bronca, desconto na nota ou até ridicularização, mas a reação deve ser: “Por que ele errou?”. A partir dessa pergunta, novas soluções podem ser forjadas. O programa propõe tarefas desafiadoras e que estejam na fronteira entre o sucesso e a frustração, que carece de ser seguida por experiências positivas.
Atividade coletiva
A atividade em grupo deve ser comum, assim como avaliações cruzadas (entre os próprios alunos) e trabalhos envolvendo a sala toda. Artifícios como teatro e colocar a mão na massa são importantes para trazer a percepção de interação com o ambiente e com a ciência. Assim, as crianças se sentem mais integradas às disciplinas e percebem que podem efetivamente interpretar e mudar o status quo.
Exercícios competitivos e jogos são indicados como boas alternativas
para aumentar a concentração dos alunos
Exercícios competitivos e jogos são indicados como boas alternativas
para aumentar a concentração dos alunos e podem ser opção para os que
possuem maiores dificuldades. Aulas práticas são consideradas
essenciais e devem ser encorajadas e frequentes, tanto em laboratórios
quanto em locais externos, aproveitando e promovendo excursões
educativas.De acordo com o professor de matemática, José Roberto Corrêa, o empecilho para uma utilização mais profunda do LSS é a falta de tempo dos professores nas salas de aula e a iminência dos vestibulares para os estudantes do ensino médio. Por isso, para que seja mais efetivo, o programa deve ser implantado desde idades mais baixas, de uma forma que o método de aprendizado do aluno esteja afinado com o do educador.
É importante perceber que o LSS não propõe uma revolução, mas uma evolução na maneira de ensinar. Muitas das técnicas mostradas no workshop já eram utilizadas por diversos professores do colégio, mas a intenção é incentivá-los a introduzir algumas dessas ferramentas nas aulas. Segundo o coordenador de matemática do Colégio Renascença, David Mauro Degenszajn, “adaptar” é a palavra-chave e cada professor deve procurar as suas formas para desenvolver seus alunos.
Alternativas para o ensino de ciência são necessárias e, possivelmente, o melhor método seja a combinação de várias técnicas. Mas talvez o mais importante seja tentar – o que pode ensinar muito ao professor e ao aluno.
Rafael FoltramCiência Hoje On-line / SP
A beleza do humano, nada mais
Matéria publicada na Edição 3 - Novembro de 2005 - Arte e Cultura
A reflexão do artista sobre a serventia da arte descreve com aparente simplicidade o encantamento da mais enigmática produção humana e seu efeito sobre o mundo
Ferreira Gullar
A reflexão do artista sobre a serventia da arte descreve com aparente simplicidade o encantamento da mais enigmática produção humana e seu efeito sobre o mundo
Ferreira Gullar
Confesso
que, espontaneamente, nunca me coloquei esta questão: para que serve a arte?
Desde menino, quando vi as primeiras estampas coloridas no colégio (que estavam
muito longe de serem obras de arte) deixei-me encantar por elas a ponto de
querer copiá-las ou fazer alguma coisa parecida.
Não foi diferente minha reação quando li o primeiro conto, o primeiro poema e vi a primeira peça teatral. Não se tratava de nenhum Shakespeare, de nenhum Sófocles, mas fiquei encantado com aquilo. Posso deduzir daí que a arte me pareceu tacitamente necessária. Por que iria eu indagar para que serviria ela, se desde o primeiro momento me tocou, me deu prazer?
Mas se, pelo contrário, ao ver um quadro ou ao ler um poema, eles me deixassem indiferente, seria natural que perguntasse para que serviam, por que razão os haviam feito.
Então, se o que estou dizendo tem lógica, devo admitir que quem faz esse tipo de pergunta o faz por não ser tocado pela obra de arte. E, se é este o caso, cabe perguntar se a razão dessa incomunicabilidade se deve à pessoa ou à obra. Por exemplo, se você entra numa sala de exposições e o que vê são alguns fragmentos de carvão colocados no chão formando círculos ou um pedaço de papelão de dois metros de altura amarrotado tendo ao lado uma garrafa vazia, pode você manter-se indiferente àquilo e se perguntar o que levou alguém a fazê-lo. E talvez conclua que aquilo não é arte ou, se é arte, não tem razão de ser, ao menos para você.
Na verdade, a arte - em si - não serve para nada. Claro, a arte dos vitrais servia para acentuar atmosfera mística das igrejas e os afrescos as decoravam como também aos palácios. Mas não residia nesta função a razão fundamental dessas obras e, sim, na sua capacidade de deslumbrar e comover as pessoas.
Portanto, se me perguntam para que serve a arte, respondo: para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano.
Não foi diferente minha reação quando li o primeiro conto, o primeiro poema e vi a primeira peça teatral. Não se tratava de nenhum Shakespeare, de nenhum Sófocles, mas fiquei encantado com aquilo. Posso deduzir daí que a arte me pareceu tacitamente necessária. Por que iria eu indagar para que serviria ela, se desde o primeiro momento me tocou, me deu prazer?
Mas se, pelo contrário, ao ver um quadro ou ao ler um poema, eles me deixassem indiferente, seria natural que perguntasse para que serviam, por que razão os haviam feito.
Então, se o que estou dizendo tem lógica, devo admitir que quem faz esse tipo de pergunta o faz por não ser tocado pela obra de arte. E, se é este o caso, cabe perguntar se a razão dessa incomunicabilidade se deve à pessoa ou à obra. Por exemplo, se você entra numa sala de exposições e o que vê são alguns fragmentos de carvão colocados no chão formando círculos ou um pedaço de papelão de dois metros de altura amarrotado tendo ao lado uma garrafa vazia, pode você manter-se indiferente àquilo e se perguntar o que levou alguém a fazê-lo. E talvez conclua que aquilo não é arte ou, se é arte, não tem razão de ser, ao menos para você.
Na verdade, a arte - em si - não serve para nada. Claro, a arte dos vitrais servia para acentuar atmosfera mística das igrejas e os afrescos as decoravam como também aos palácios. Mas não residia nesta função a razão fundamental dessas obras e, sim, na sua capacidade de deslumbrar e comover as pessoas.
Portanto, se me perguntam para que serve a arte, respondo: para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano.
Sobre o autor
Ferreira Gullar, um dos maiores poetas brasileiros, nascido no Maranhão (1930), é também cronista, ensaísta, teatrólogo e crítico de arte. É autor de livros de poesia como "Dentro da Noite Veloz", "Poema Sujo" e "Na Vertigem do Dia", e de ensaios como "Vanguarda e Subdesenvolvimento" e "Argumentação Contra a Morte da Arte".
Ferreira Gullar, um dos maiores poetas brasileiros, nascido no Maranhão (1930), é também cronista, ensaísta, teatrólogo e crítico de arte. É autor de livros de poesia como "Dentro da Noite Veloz", "Poema Sujo" e "Na Vertigem do Dia", e de ensaios como "Vanguarda e Subdesenvolvimento" e "Argumentação Contra a Morte da Arte".
Arte para quê? - Ainda atual
Plano
de aula publicado na
Edição 3 - Novembro de 2005 - Arte e Cultura
Arte para quê?
Uma atividade teatral para levar jovens a refletir sobre a serventia da arte a partir de texto do poeta Ferreira Gullar
Edição 3 - Novembro de 2005 - Arte e Cultura
Arte para quê?
Uma atividade teatral para levar jovens a refletir sobre a serventia da arte a partir de texto do poeta Ferreira Gullar
Uma vivência artística pode tocar,
comover e mobilizar os jovens. É esta a proposta deste plano de aula,
trabalhado a partir do texto “A beleza do humano, nada mais”, do poeta Ferreira
Gullar. A idéia é propiciar aos jovens uma experiência que possa responder à
questão central do texto: para que serve a arte? As atividades sugeridas aliam
prazer, resgate de identidade e memória e valorização pessoal num contexto
colaborativo e de estímulo à criatividade e à imaginação.
O plano de aula foi preparado pelo ator e professor de teatro Gustavo Arantes, formado em Artes Cênicas pela Unicamp. Desde 1999, ele dá aulas de teatro para crianças e adolescentes em situação de risco social, atuando em diversos projetos sociais da Secretaria da Cultura, Municipal e Estadual de São Paulo, em ONGs e entidades. Atualmente, trabalha com crianças e jovens no Centro Comunitário e Recreativo do Jardim Macedônia, sub-bairro do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Com essa comunidade desenvolveu o projeto "Que cidade é essa?”, que resultou na peça "Coração Macedônia". O projeto foi um dos vencedores do prêmio Rumos Itaú Cultural/Educação Cultural e Arte 2005/06.
O plano de aula foi preparado pelo ator e professor de teatro Gustavo Arantes, formado em Artes Cênicas pela Unicamp. Desde 1999, ele dá aulas de teatro para crianças e adolescentes em situação de risco social, atuando em diversos projetos sociais da Secretaria da Cultura, Municipal e Estadual de São Paulo, em ONGs e entidades. Atualmente, trabalha com crianças e jovens no Centro Comunitário e Recreativo do Jardim Macedônia, sub-bairro do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Com essa comunidade desenvolveu o projeto "Que cidade é essa?”, que resultou na peça "Coração Macedônia". O projeto foi um dos vencedores do prêmio Rumos Itaú Cultural/Educação Cultural e Arte 2005/06.
Atividade
1
O objetivo é desenvolver habilidades relacionadas à leitura e à argumentação.
Faça uma leitura em roda do texto "A beleza do humano, nada mais", de Ferreira Gullar. Peça para que cada membro do grupo leia um trecho em voz alta. Depois faça uma discussão do texto baseada na pergunta: para que serve a arte? Aproveite para discutir temas transversais que surgirem durante o debate.
O objetivo é desenvolver habilidades relacionadas à leitura e à argumentação.
Faça uma leitura em roda do texto "A beleza do humano, nada mais", de Ferreira Gullar. Peça para que cada membro do grupo leia um trecho em voz alta. Depois faça uma discussão do texto baseada na pergunta: para que serve a arte? Aproveite para discutir temas transversais que surgirem durante o debate.
Atividade
2
Para estimular o prazer das atividades e resgatar a identidade por meio da reconstrução da memória local.
Saia da sala de aula. Leve os jovens para passear. Dê preferência a locais históricos como praças com monumentos, por exemplo. O passeio quebrará a rotina e deve ser, acima de tudo, prazeroso. Durante o passeio, peça aos jovens que observem os moradores, os nomes das ruas, avenidas, praças etc. Deixe-os à vontade e fique atento aos comentários. Provavelmente eles reconhecerão algum local ou alguma história do bairro. Se isso acontecer, pare o passeio e estimule-os a contar para o resto do grupo. Convide uma pessoa do bairro para acompanhá-los durante o passeio e atuar como guia. Ou, se você mesmo mora no bairro, pode servir de guia. O guia é uma pessoa que conhece histórias sobre a origem dos nomes de ruas, praças e monumentos, lendas do bairro, histórias de moradores, enfim tudo o que remonta à história do surgimento e desenvolvimento da comunidade. Todos poderão surpreender-se com o fato de não conhecerem o próprio bairro.
Estimule os jovens a fazerem perguntas para os passantes, comerciantes e moradores (os mais velhos sempre têm histórias para contar). Escolha um jovem para ser o redator do grupo e anotar todas as histórias que surgirem.
Para estimular o prazer das atividades e resgatar a identidade por meio da reconstrução da memória local.
Saia da sala de aula. Leve os jovens para passear. Dê preferência a locais históricos como praças com monumentos, por exemplo. O passeio quebrará a rotina e deve ser, acima de tudo, prazeroso. Durante o passeio, peça aos jovens que observem os moradores, os nomes das ruas, avenidas, praças etc. Deixe-os à vontade e fique atento aos comentários. Provavelmente eles reconhecerão algum local ou alguma história do bairro. Se isso acontecer, pare o passeio e estimule-os a contar para o resto do grupo. Convide uma pessoa do bairro para acompanhá-los durante o passeio e atuar como guia. Ou, se você mesmo mora no bairro, pode servir de guia. O guia é uma pessoa que conhece histórias sobre a origem dos nomes de ruas, praças e monumentos, lendas do bairro, histórias de moradores, enfim tudo o que remonta à história do surgimento e desenvolvimento da comunidade. Todos poderão surpreender-se com o fato de não conhecerem o próprio bairro.
Estimule os jovens a fazerem perguntas para os passantes, comerciantes e moradores (os mais velhos sempre têm histórias para contar). Escolha um jovem para ser o redator do grupo e anotar todas as histórias que surgirem.
Atividade
3
Para estimular a criatividade e a imaginação por meio do processo colaborativo e da aproximação com a linguagem teatral.
De volta à sala de aula, faça uma roda, converse sobre o passeio e, em seguida, peça para o redator ler suas anotações. Escolham as duas histórias que mais chamaram a atenção do grupo. Fique atento ao que tocou e comoveu o grupo de uma maneira geral.
Divida, aleatoriamente a turma -- desmanchando as "panelinhas" e misturando as meninas com os meninos -- em dois grupos. Peça para cada grupo criar uma cena improvisada sobre as histórias recolhidas. Cada grupo faz uma cena sobre uma história. Neste momento, não se preocupe com a técnica de representar, mas com o prazer de representar.Dê apenas as seguintes coordenadas:
a) as cenas devem ter começo, meio e fim;
b) uma cena de teatro deve conter sempre alguém, em algum lugar, fazendo alguma coisa. Dê um tempo de 15 minutos para os grupos se organizarem, tire um par ou ímpar com dois representantes de cada grupo para definir quem apresenta primeiro.
É imprescindível que cada grupo sirva de platéia um para o outro. Reforce a importância deles se assistirem.
Para estimular a criatividade e a imaginação por meio do processo colaborativo e da aproximação com a linguagem teatral.
De volta à sala de aula, faça uma roda, converse sobre o passeio e, em seguida, peça para o redator ler suas anotações. Escolham as duas histórias que mais chamaram a atenção do grupo. Fique atento ao que tocou e comoveu o grupo de uma maneira geral.
Divida, aleatoriamente a turma -- desmanchando as "panelinhas" e misturando as meninas com os meninos -- em dois grupos. Peça para cada grupo criar uma cena improvisada sobre as histórias recolhidas. Cada grupo faz uma cena sobre uma história. Neste momento, não se preocupe com a técnica de representar, mas com o prazer de representar.Dê apenas as seguintes coordenadas:
a) as cenas devem ter começo, meio e fim;
b) uma cena de teatro deve conter sempre alguém, em algum lugar, fazendo alguma coisa. Dê um tempo de 15 minutos para os grupos se organizarem, tire um par ou ímpar com dois representantes de cada grupo para definir quem apresenta primeiro.
É imprescindível que cada grupo sirva de platéia um para o outro. Reforce a importância deles se assistirem.
Atividade
4
Realidade ou ficção? O caráter enigmático da arte.
Avalie a atividade anterior pedindo para cada grupo comentar a cena do outro. Deixe claro que os grupos precisam ouvir as pessoas que possuem um "olhar de fora" da cena, porque, no teatro, nem sempre comunicamos aquilo que pensamos estar comunicando. Peça, aos jovens, também, que sejam objetivos e não pessoais nos comentários.
Com o texto de Ferreira Gullar, provoque uma nova discussão sobre os tópicos "para que serve a arte?", "ser tocado pela obra de arte", "capacidade de deslumbrar e comover as pessoas", "na verdade, a arte em si não serve para nada", "para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano". Porém, desta vez, peça para os jovens pensarem sobre o texto à luz da experência vivida. A partir das conclusões conduzidas pelo grupo, fale de como também podemos aprender com uma experiência prática e de como a arte dialoga com a vida. Reforce também o conceito de memória, de que tudo tem uma história.
Caso seja possível, ensaie as cenas novamente cuidando das linhas de visão do palco e do volume da voz. Crie um roteiro que registre as falas da peça criadas pelos jovens. Improvise um figurino e uma trilha sonora e apresente-as para outro público. É fundamental não esquecer de convidar as pessoas do bairro que participaram do processo. A experiência com o público pode trazer "o encantamento da mais enigmática produção humana e seu efeito sobre o mundo".
Realidade ou ficção? O caráter enigmático da arte.
Avalie a atividade anterior pedindo para cada grupo comentar a cena do outro. Deixe claro que os grupos precisam ouvir as pessoas que possuem um "olhar de fora" da cena, porque, no teatro, nem sempre comunicamos aquilo que pensamos estar comunicando. Peça, aos jovens, também, que sejam objetivos e não pessoais nos comentários.
Com o texto de Ferreira Gullar, provoque uma nova discussão sobre os tópicos "para que serve a arte?", "ser tocado pela obra de arte", "capacidade de deslumbrar e comover as pessoas", "na verdade, a arte em si não serve para nada", "para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano". Porém, desta vez, peça para os jovens pensarem sobre o texto à luz da experência vivida. A partir das conclusões conduzidas pelo grupo, fale de como também podemos aprender com uma experiência prática e de como a arte dialoga com a vida. Reforce também o conceito de memória, de que tudo tem uma história.
Caso seja possível, ensaie as cenas novamente cuidando das linhas de visão do palco e do volume da voz. Crie um roteiro que registre as falas da peça criadas pelos jovens. Improvise um figurino e uma trilha sonora e apresente-as para outro público. É fundamental não esquecer de convidar as pessoas do bairro que participaram do processo. A experiência com o público pode trazer "o encantamento da mais enigmática produção humana e seu efeito sobre o mundo".
Atividade
5
Uma sugestão de continuidade.
Com o grupo de teatro mais constituído, pode-se voltar aos locais visitados para fazer registros em foto ou em vídeo e fortalecer vínculos com moradores e/ou pessoas da comunidade, caso estes tenham sido representados na peça. Pode-se, também, programar um passeio em algum espaço cultural do centro da cidade que ofereça material complementar à peça.
Uma sugestão de continuidade.
Com o grupo de teatro mais constituído, pode-se voltar aos locais visitados para fazer registros em foto ou em vídeo e fortalecer vínculos com moradores e/ou pessoas da comunidade, caso estes tenham sido representados na peça. Pode-se, também, programar um passeio em algum espaço cultural do centro da cidade que ofereça material complementar à peça.
Bibliografia
de apoio ao professor
Spolin, Viola. Improvisação para o Teatro. Tradução Eduardo Amos e Ingrid D. Koudela. São Paulo, Editora Perspectiva, 1979.
Koudela, Ingrid Dormien. Brecht: Um jogo de Aprendizagem. São Paulo, Edusp, Perspectiva, 1991.
Um Vôo Brechtiano. Teoria e prática da Peça Didática. São Paulo, FAPESP/ Perspectiva.
Spolin, Viola. Improvisação para o Teatro. Tradução Eduardo Amos e Ingrid D. Koudela. São Paulo, Editora Perspectiva, 1979.
Koudela, Ingrid Dormien. Brecht: Um jogo de Aprendizagem. São Paulo, Edusp, Perspectiva, 1991.
Um Vôo Brechtiano. Teoria e prática da Peça Didática. São Paulo, FAPESP/ Perspectiva.
Vias de acesso
Quatro projetos mostram como a arte desperta os estudantes para a cultura e dá mais qualidade à educação
Lélia Chacon |
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
|
|
Assinar:
Postagens (Atom)