Ações da Saúde contribuem para redução da mortalidade infantil no Brasil:
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou os dados do Censo 2010. E uma das informações divulgadas foi a redução de 47% na taxa de mortalidade infantil. Em 2000, 29,7 a cada mil crianças nascidas vivas não completavam o primeiro ano de vida. Em 2010, o índice reduziu para 15,6/1.000.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comenta como as ações do Ministério da Saúde têm contribuído para a redução nos índices.
O coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, Luiz Antônio de Oliveira, reforça que as melhorias nos índices socioeconômicos e os programas desenvolvidos pelo Ministério da Saúde auxiliaram para a diminuição dos índices de mortalidade infantil no Brasil. “O aumento e continuidade das políticas de prevenção, os ganhos sociais econômicos, a queda da fecundidade, a mulher tendo menos filhos, além de ter melhorado o nível de instrução e o fato de ter menos filhos a ajudam a cuidar melhor dos filhos.”
A dona de casa, Geisiane Glória da Silva, fez todo o pré–natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e conta que o atendimento recebido foi primordial para que a vida de seu filho Júlio César, que nasceu abaixo do peso, fosse mantida até hoje. “Sempre fui bem atendida e bem orientada tanto no pré-natal como no parto, quando ele (Júlio César) era novinho… Eu não tenho o que reclamar”.
A pesquisa do IBGE também traz dados sobre a fecundidade das brasileiras. As famílias estão cada vez menores e as mulheres estão adiando a maternidade. Uma boa notícia é a redução da taxa de adolescentes gestantes. As mulheres entre 15 e 19 anos que se tornaram mães passou de 18,8% a 17,7%.
Criada em 2007, a Política Nacional de Planejamento Familiar prevê a oferta de métodos contraceptivos gratuitamente e a venda de anticoncepcionais na rede Farmácia Popular, com redução de preços em até 90%, além da ampliação do acesso vasectomias e laqueaduras.
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