Hoje é uma ótima oportunidade para doar sangue:
Que tal separar 15 minutos do seu dia para doar vida? Já pensou em proporcionar muita felicidade para alguém que você nem conhece? Você também sabia que pode fazer uma família inteira feliz só porque você doou sangue? Esses são apenas alguns dos benefícios de ir até o hemocentro e doar 450 ml do seu sangue.
Foi por causa de uma amiga de trabalho necessitada da transfusão de sangue que a jornalista Luciana Rosário (29) começou a doar sangue a partir dos 20 anos e não deixou mais. “Doo sangue com certa regularidade. Em geral, duas vezes ao ano”, conta alegre. A constatação de que a ação salva vidas aconteceu quando a avó da jornalista precisou de uma transfusão e o Banco de Sangue disponibilizou a quantia necessária para que a idosa recuperasse a saúde. “A partir do momento em que se passa por uma experiência dessas você se sente incentivado a doar sempre”, destaca Luciana Rosário.E tem várias pessoas que sentem a satisfação em ajudar o próximo. Das 662 pessoas que participaram da enquete do Blog da Saúde, 56% disseram já ser um doador espontâneo de sangue. E se você colaborar este número vai aumentar. 35% dos participantes da pesquisa contaram que pretendem ser doadores. Hoje (14) é o Dia Mundial do Doador Voluntário de Sangue e uma ótima oportunidade para começar ajudar.
Para estimular a doação, o Ministério da Saúde lança nesta quinta-feira a campanha para doação de sangue. Entre as ações de mobilização está o aplicativo “Banco de Doadores”, disponível na fan page “Doe Sangue”. Ao se cadastrar na ferramenta, você informa seu tipo sanguíneo, dentre outros dados. Quando o estoque do banco de sangue mais próximo de onde você morar estiver baixo, será enviado um e-mail marketing o convidando a doar. Outro recurso interessante é a possibilidade de interação entre os usuários cadastrados, que podem, por exemplo, combinar uma doação.
Como doar sangue - Não dói e é rápido, com duração máxima de 15 minutos.
O coordenador de Sangue e Hemoderivados, Guilherme Genovez, compara a doação de sangue a um exame laboratorial: “O pessoal que faz a coleta do sangue nos hemocentros tem uma habilidade muito boa. A agulha usada para coleta sanguínea é siliconada e extremamente afiada, até mais do que qualquer bisturi que um cirurgião usa. Quando ela passa pela pele irrita muito pouco o tecido, reduzindo muito a dor. Dói menos do que um exame de sangue”, explica.
Agora que o medo da agulha passou, você precisa se alimentar bem para doar, porque ir em jejum não é nada bom. Antes de doar é importantíssimo comer. Só não vale fazer aquela alimentação cheia de gordura. “A comida gordurosa faz com que o sangue também fique gorduroso e isso pode atrapalhar na hora de prepara-lo para a transfusão”, esclarece Genovez. Mas caso não dê tempo de comer antes, lá no Hemocentro é disponibilizado um lanchinho, antes e depois da doação, para que não haja problema algum. Pessoas com febre, gripe ou resfriado não podem doar temporariamente.
Agora que você sabe que doar é rápido, não dói e faz bem, que tal ir ao hemocentro mais próximo e disponibilizar seu sangue para ajudar alguém?
Para Doar – É preciso ter entre 18 e 67 anos. A partir dos 16 é possível também, mas precisa ter o consentimento formal do responsável legal. Precisa ter peso mínimo de 50 kg e apresentar documento com foto, válido em todo território nacional.
- Endereços dos Hemocentros do Brasil
- Conheça os perfis da Campanha de Doação de Sangue nas Redes Sociais:
Twitter: @DoeSangueMS
Use a hashtag #unhapintada
Facebook: Facebook/DoeSangueMS
Ações da Saúde - O Ministério da Saúde ampliou o investimento na rede de sangue em hemoderivados de R$ 270 milhões, em 2008, para R$ 580 milhões, em 2012, o que equivalente a um aumento de 114,8% dos recursos no período de 5 anos. Com relação ao ano passado, quando os recursos para as ações de sangue e hemoderivados chegaram a R$ 380 milhões, o crescimento foi de 52,6%. Além do aumento verificado nos últimos anos, há previsão de mais aporte de recursos, podendo ultrapassar os R$ 600 milhões no próximo ano e chagar a mais de R$ 800 milhões em 2014.
Ilana Paiva/ Blog da Saúde
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