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Preparar a criança para a chegada do novo irmãozinho ajuda a diminuir o ciúme:
Um novo bebê em casa é motivo de alegria, mas quando já se tem filhos, o ciúme do novo irmãozinho costuma aparecer. Muitas vezes até durante a gravidez da mãe. A criança sente-se rejeitada, como se perdesse o reinado da casa. Pequenas atitudes da família podem tornar esse momento menos incômodo para o primogênito e evitar reações desagradáveis.
“Na verdade não tem uma receita de bolo. Pode haver ciúmes, mas o mais importante é tentar manter a rotina da casa”, explica Daniela Farah Teixeira, pediatra da creche Narizinho, vinculada à Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor, no Ministério da Saúde. Segundo a pediatra, toda criança precisa de rotina, e uma mudança brusca pode despertar rebeldia e agressividade nos pequenos.
O ideal é que se comunique o quanto antes a chegada do novo bebê. “Antes dos dois anos e meio, a criança é nova demais para entender. Não adianta dar explicações mirabolantes. Mesmo que ele entenda a situação intelectualmente, isso não vai ajudá-lo a entender emocionalmente. Deve-se tentar conduzir de forma mais natural possível”, orienta Daniela.
Para a pediatra, deve-se passar a mensagem de que a chegada do bebê irá beneficiar a todos, sendo uma nova forma de carinho e entretenimento para a criança também. “Não se pode deixar o irmão mais velho de lado, nem alarmar muito”. Na preparação do enxoval, por exemplo, convide a criança a escolher as peças e participar do momento. Nada impede de presenteá-la também, desde que não se exagere nos mimos.
Ambiente pacífico – O bebê exige cuidados extras, mas para evitar o sentimento de rejeição no filho mais velho, somente o carinho é o remédio. Por isso é essencial o auxílio de toda a família. “Passe algum tempo com a criança mais velha, mas não para repreendê-lo por mau comportamento. O bebê vai requisitar atenção, argumenta Daniela.
Deixar as crianças dividirem o mesmo quarto, mesmo tendo espaço físico disponível na casa, pode ser uma boa opção pois ajuda na harmonia da nova família. “Assim que puder, deixe as duas crianças dormirem no mesmo ambiente. Isso desperta a responsabilidade no irmão mais velho e o mais novo sente-se seguro com a presença do irmão. Além de incentivar a criação de um vínculo”, sugere a pediatra.
Fonte: Fabiana Conte/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde
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