Mudança de hábito pode ajudar a resolver o problema dos gases

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Mudança de hábito pode ajudar a resolver o problema dos gases:

Foto: Image Source/Corbis

Os gases intestinais são formados pela fermentação de alimentos acumulados no intestino. O resultado desse processo é uma produção de cerca de três litros de gases por dia, que devem ser eliminados pelo organismo. No entanto, muitas pessoas tem dificuldades de eliminar esses gases de forma natural.
Este é o caso da psicóloga Adriana Korthandt. Ela viaja muito ao exterior a trabalho e isso piora o problema. ” Eu vou muitas vezes à Africa, América Central, Europa, e todas essas alterações na alimentação provocam em mim um desconforto muito grande. E isso eu não consigo mudar porque é o meu trabalho. Eu posso prestar atenção na qualidade da alimentação, mas eu tenho muito pouco controle sobre isso. ”
De acordo com o chefe do Departamento de Gastroenterologia do Hospital Federal da Lagoa, Luis Artur Juruena, além da má alimentação, viajar de avião também aumenta a produção de gases. Segundo ele, passar horas sentado na mesma posição prejudica os movimentos intestinais. ”No caso da viagem não é exatamente a altitude. Eu diria que o cuidado maior é o que se alimentar antes de viajar. É importante uma dieta sem substâncias que produzam muitos gases principalmente em viagens longas de 10, 12 horas de duração para o exterior. E a postura também, que a gente fica cada vez mais nos aviões de hoje”, explica.
O gastroenterologista Luis Artur Juruena dá dicas para evitar o acúmulo de gases no organismo. ” Evitar comer em pé, comer devagar. Hoje você pode fazer um prato nutricionalmente bem distribuído, evitar misturar carboidratos, por exemplo, arroz com batata e tomar líquidos junto com as refeições. Isso é ruim, aumenta muito a produção de gases.”
Luis Artur Jururena explicou também que os medicamentos podem aliviar o desconforto do volume abdominal, mas não devem ser utilizados sem orientação médica. Além disso, praticar exercícios físicos também favorece a diminuição dos gases.
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Fonte: Débora Rocha / Web Rádio Saúde