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Saneamento e água portável ajudam Brasil a reduzir os números de mortalidade infantil:
A melhoria no saneamento básico e o acesso à água potável foram pontos importantes para o Brasil atingir os Objetivos do Milênio da ONU, Organização das Nações Unidas, e reduzir a mortalidade infantil. O País deveria reduzir o número de mortes de crianças até 2015. No entanto, essa redução aconteceu antes, já em 2011. Segundo o relatório, o número de crianças menores de cinco anos que morreram em todo o mundo caiu de quase 12 milhões, em 1990, para cerca de sete milhões, em 2011.
O diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, destacou os benefícios gerados pela melhoria da estrutura. ”Nós temos uma situação de uma melhoria muito importante da oferta de água para a população brasileira nos últimos tempos. Para se ter uma ideia, em 2010, as informações do IBGE apresentam abastecimento adequado de água em 4.952 municípios, correspondendo a 97.7 de cobertura da população urbana do País. E se cada vez mais nós tivermos o esgoto sendo tratado, a coleta adequada e a gestão adequada dos detritos sólidos urbanos, entre outros fatores, certamente a gente vai ter melhorias importantes”.
Em 1990, no Brasil, a taxa de mortalidade infantil era de 58 mortes para cada mil bebês nascidos vivos. Agora essa taxa é de 16 para cada mil nascidos vivos, enquanto a meta da ONU era de 19 a cada mil crianças nascidas vivas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explica que uma das medidas que ajudou na redução das mortes foi o programa Rede Cegonha. ”Uma medida que teve impacto muito importante foi à expansão do pré-natal. Pela primeira vez no ano de 2011, mais de um milhão e setecentas mil mulheres fizeram pelo menos sete consultas do pré-natal, isso através da Rede Cegonha”.
A Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Banco Mundial e OMS, Organização Mundial da Saúde divulgaram os dados da redução da mortalidade infantil no Brasil, na última quinta-feira.
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Fonte: Marcelo Bebiano / Web Rádio Saúde
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