PATERNIDADE, SINGULARIDADES E POLÍTICAS PÚBLICAS:
O papel do homem como pai, profissional e promotor de saúde; a certificação das Unidades de Saúde Parceiras do Pai; o apoio ao cuidado paterno na escola e na comunidade; e as interfaces entre a paternidade participativa e as políticas públicas estiveram pauta na última semana, na quarta-feira, 29 de agosto, durante o V Simpósio Paternidade, Singularidades e Políticas Públicas: 10 Anos Valorizando a Paternidade. O evento, parte da programação do Mês de Valorização da Paternidade, comemorado em agosto, reuniu profissionais de saúde, educação, comunicação e jovens surdos e ouvintes da Rede de Adolescentes Promotores da Saúde (RAP da Saúde), entre outros parceiros.
Com painéis temáticos e debates que contaram com a participação ativa do público, o encontro foi oportunidade para a troca de experiências sobre a atuação de unidades de saúde, escolas, veículos de comunicação e comunidades em ações de valorização da paternidade. As experiências apresentadas ressaltam a importância da intersetorialidade para o sucesso das atividades e demonstram que o estabelecimento de parceiras entre as áreas da Saúde e da Educação é estratégico. A programação também contou com a apresentação do Teatro da Paternidade, encenado por jovens surdos e ouvintes do RAP da Saúde – Polo Masao Goto. De forma divertida, a peça aborda diferentes situações vividas pelos jovens no ambiente familiar, como a violência doméstica e as dificuldades de comunicação entre filhos surdos e pais que não compartilham a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O enfermeiro Márcio Luiz Ferreira, parceiro do Comitê Vida, comenta o V Simpósio Paternidade, Singularidades e Políticas Públicas: 10 Anos Valorizando a Paternidade
Roger Alves, do RAP da Saúde, conta como foi ser pai aos 16 anos
Ainda na parte da manhã, representantes da Clínica da Família Catiri, da Clínica da Família Emydgio Alves da Costa Filho, do Centro Municipal de Saúde Dr. Mário Rodrigues Cid e do Hospital Maternidade Carmela Dutra expuseram os avanços e desafios na implementação de ações para a valorização da paternidade. Além dos aspectos relacionados à infraestrutura física das unidades de saúde, como a reforma de banheiros para uso dos homens e a instalação de um cartório local, foi destacada a necessidade de sensibilizar e preparar os profissionais para o acolher os homens.Elaine Beruthe, do Hospital Maternidade Carmela Dutra, conta como é possível valorizar a paternidade todos os dias e contribuir para o fortalecimento de vínculos familiares entre pais e filhos
Por fim, no painel Paternidade participativa e suas interfaces com as políticas e projetos da SMSDC-RJ foram apresentadas iniciativas pioneiras na área, como o Projeto Cegonha, a Estratégia Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis e ações relacionadas ao aleitamento materno e acolhimento mãe-pai-bebê e à saúde do homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário