sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Saiba como evitar o hábito de roer unhas

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Saiba como evitar o hábito de roer unhas:

Foto: Corbis Images
Roer as unhas pode ser prejudicial à saúde. O hábito danifica o esmalte dos dentes, deixando-os menos protegidos e mais expostos para aparições de cáries. Além disso, o contato direto dos dedos da mão na boca ocasiona diversas doenças causadas por fungos, bactérias e até vírus.
Segundo a dermatologista do Hospital Federal de Ipanema, Márcia Senra, muitas vezes os pacientes chegam ao consultório para tratar outros problemas e não falam que roem as unhas. “Quando eu atendo algum paciente e vejo as unhas completamente roídas, pergunto se a pessoa pode começar a falar sobre esse problema, que é considerado um sinal de ansiedade”, ressalta.
Onicofagia é o nome técnico desse hábito. Significa uma manifestação do indivíduo em situação de estresse, nervosismo, tédio ou de ansiedade, mordendo as unhas das mãos ou dos pés até que sangrem. “Tem casos leves e casos graves que chegam à perda quase total da unha e uma deformidade dos dedos por conta dessa compulsão. Em mulheres, isso atrapalha principalmente por causa da autoestima. A pessoa recorre à utilização de unhas postiças para encontrar um meio de não roer. Não resolve totalmente o problema, porque a pessoa precisa tratar a ansiedade, considerado o mal do século”, destaca a dermatologista.
Por ser um hábito compulsivo de origem emocional, existem vários tratamentos para controlar e amenizar o problema, como psicoterapia, treinamento da respiração e medicamentos de alopatia e homeopatia. De acordo com Márcia Senra, vários são os caminhos e é fundamental que a pessoa aprenda a melhor forma de lidar com essa situação. “É um desafio deixar esse hábito, mas não é impossível. Primeiro, a pessoa precisa ter consciência do que está fazendo e querer mudar e deixar de roer as unhas. Quando a pessoa perceber o que leva a prática desse movimento, fica mais fácil controlar”, pontua.
Roer as unhas é algo que pode acontecer em todas as idades. Buscar atendimento psicológico para descobrir qual o motivo levou a pessoa a adquirir o hábito é a melhor opção para iniciar o tratamento.
 Gabriella Vieira / Blog da Saúde

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