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Salman Khan lembra que, no início de sua empreitada, ele gravava suas aulas endereçando os comentários para parentes, que viviam em Nova Orleans e precisavam de ajuda em matemática. Mas ele reconhece que, até aí, não tinha nada de inovador. “Não fui a primeira pessoa que postou videoaulas no YouTube”, diz ele. “O que eu acho que me fez ficar popular foi o fato de eu estar falando para os meus primos, pessoas com quem eu me importava. Eu fui muito direto, eu falava o que vinha na minha cabeça”, revela o educador.
Não tendo um script prévio, nem nenhum tipo de amarra formal, suas explicações ficaram leves e interessantes, acredita. “As pessoas têm medo de cometer erros, seguem scripts. Quando eu erro, eu rio. Com isso, os alunos podiam ver que matemática não é acertar da primeira vez. O tom que eu uso nos vídeos é o tom que eu to usando agora, de conversa. N-ã-o f-a-l-o c-o-m-o s-e o-s a-l-u-n-o-s n-ã-o f-ô-s-s-e-m i-n-t-e-l-i-g-e-n-t-e-s”, brinca Khan, falando lentamente.
A audiência de São Paulo, Khan apresentou as ferramentas da Khan Academy e apresentou algumas de suas visões sobre as mudanças necessárias dos sistemas de ensino. O Porvir traz um infográfico que resume as principais informações sobre a plataforma do americano e guarda para amanhã, última matéria da Semana Khan, os frutos da vinda do professor ao Brasil, ações concretas que podem impactar um futuro próximo, além de algumas de suas perspectivas para o futuro. Confira!
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