O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou R$ 3,5 bilhões em recursos para aplicação em linhas de financiamento para programas de geração de emprego e renda em 2011. Somando esse valor as reaplicações dos financiamentos antigos serão R$ 7,7 bilhões que serão disponibilizados nos vários programas do FAT este ano.
A reunião foi aberta, na quinta-feira (24), pelos ministros do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que solicitaram aos conselheiros um maior aporte de recursos para aplicação em financiamento da inovação tecnológica pelas empresas.
Para Mercadante é equivocada a concepção de que inovação tecnológica não gera emprego. Ele citou os exemplos de empresas como a Petrobras e a Embraer que investem e tem conquistado competitividade em seus produtos com inovação tecnológica e com isso gerando empregos. “Nós propomos transformar a Financiadora de Estudos e Projetos [Finep] em um banco público que financie projetos de desenvolvimento tecnológico das empresas. O País inovou na agricultura e hoje o setor é um dos maiores exportadores do mundo. Não há como haver crescimento sem inovação”, disse.
Carlos Lupi defendeu a parceria com a ciência e tecnologia e o investimento de mais recursos em inovação. Ele destacou que o FAT é um fundo tripartite com forte presença das representações de trabalhadores e que aplica recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também na Finep.
Em 2011, R$ 13,4 bilhões do orçamento do FAT estão destinados a políticas desenvolvidas pelo BNDES. O restante vai financiar o pagamento de benefícios, a qualificação profissional de trabalhadores e a geração de emprego e renda por meio dos programas voltados principalmente aos setores estratégicos como transporte coletivo de massa, infra-estrutura turística e obras de infra-estrutura voltadas para a melhoria da competitividade do País e projetos de inovação tecnológica por meio da Finep.
Pela programação aprovada para 2011 a inovação tecnológica vai receber R$ 220 milhões, porém o foco dos investimentos serão os micro e pequenos empreendedores, sendo destinados R$ 2,6 bilhões a programas como Proger Urbano, FAT Fomentar e FAT Infraestrutura, responsáveis pelo incremento de pequenos negócios que são grandes geradores de empregos.
Os recursos fomentam a geração de postos de trabalho e a modernização de micros e pequenos negócios em setores produtivos, como comércio e turismo.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Programas de geração de emprego terão R$ 7,7 bilhões em 2011
Programas de geração de emprego terão R$ 7,7 bilhões em 2011: "
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