FONTE: UOL
Foco no território e o aprimoramento de parcerias foram dois pontos indicados como importantes para promover educação integral no Brasil, além da valorização de saberes e aprendizagens. Os dados são da pesquisa “Perspectivas da Educação Integral”, lançada nesta quarta-feira (30/3), em São Paulo (SP), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com a Fundação Itaú Social.
O levantamento analisou 16 experiências brasileiras de educação integral, desenvolvidas por redes de ensino municipal, estadual e por organizações da sociedade civil. O objetivo foi adquirir informações sobre a implantação dos programas e sobre as estratégias utilizadas.
As instituições têm trabalhado com o foco no território, descobrindo o que há de interessante no entorno da escola que possa ser oferecido como complemento ao aprendizado do aluno. “Tanto que muitas das experiências adotam a metodologia do bairro-escola e da cidade educadora”, afirmou Maria Estela Bergamin, gerente de projetos do Cenpec, instituição que coordenou tecnicamente a publicação.
As instituições também têm pensado em novas formas de gestão. Essa é uma das tendências para atuar na formação ampliada de crianças e adolescentes, segundo o relatório. “A educação integral requer a construção de uma rede de parcerias complexa. Não pode ser desenvolvida somente por um setor específico. Parcerias são essenciais, mas devem ser feitas quando há compartilhamento das mesmas intensões”, completou Maria Estela.
Para investir em uma educação articulada com diversas áreas do conhecimento, a gerente do Cenpec apontou que é necessário incluir os saberes da família e da comunidade na política pedagógica das escolas, tomando como ponto de partida o dia-a-dia dos estudantes.
De acordo com a pesquisa, arte e cultura continuam sendo as áreas de maior enfoque das atividades ligadas a educação integral. Em seguida vêm esportes e educação no mundo digital. Além disso, um ponto comum dos projetos analisados é que todos são implantados em locais de vulnerabilidade social, com a perspectiva da equidade.
Desafios
Durante o lançamento da pesquisa, a coordenadora de projetos da Fundação Itaú Social, Márcia da Silva Quintino, apontou os desafios da educação integral. Para ela, além de responder às demandas de gestão, é essencial investir na formação dos educadores. “Com este tipo diferenciado de educação, os muros da escola serão ampliados. Precisamos de flexibilidade e atenção para esses novos educadores”, disse.
A necessidade de reorganizar tempos, espaços e conteúdos foi outro desafio lembrado. “Buscar modos mais abertos de funcionamento para as instituições educativas, estabelecendo uma ponte entre local e global. A educação deve ser voltada para um mundo complexo e em constante mudança”, alertou Márcia.
“É possível trabalhar estratégias para desenvolver a capacidade dos alunos de adquirirem a tolerância à diversidade, por exemplo. O que evitaria casos de racismo e violência doméstica”, finalizou Maria Estela.
O levantamento analisou 16 experiências brasileiras de educação integral, desenvolvidas por redes de ensino municipal, estadual e por organizações da sociedade civil. O objetivo foi adquirir informações sobre a implantação dos programas e sobre as estratégias utilizadas.
As instituições têm trabalhado com o foco no território, descobrindo o que há de interessante no entorno da escola que possa ser oferecido como complemento ao aprendizado do aluno. “Tanto que muitas das experiências adotam a metodologia do bairro-escola e da cidade educadora”, afirmou Maria Estela Bergamin, gerente de projetos do Cenpec, instituição que coordenou tecnicamente a publicação.
As instituições também têm pensado em novas formas de gestão. Essa é uma das tendências para atuar na formação ampliada de crianças e adolescentes, segundo o relatório. “A educação integral requer a construção de uma rede de parcerias complexa. Não pode ser desenvolvida somente por um setor específico. Parcerias são essenciais, mas devem ser feitas quando há compartilhamento das mesmas intensões”, completou Maria Estela.
Para investir em uma educação articulada com diversas áreas do conhecimento, a gerente do Cenpec apontou que é necessário incluir os saberes da família e da comunidade na política pedagógica das escolas, tomando como ponto de partida o dia-a-dia dos estudantes.
De acordo com a pesquisa, arte e cultura continuam sendo as áreas de maior enfoque das atividades ligadas a educação integral. Em seguida vêm esportes e educação no mundo digital. Além disso, um ponto comum dos projetos analisados é que todos são implantados em locais de vulnerabilidade social, com a perspectiva da equidade.
Desafios
Durante o lançamento da pesquisa, a coordenadora de projetos da Fundação Itaú Social, Márcia da Silva Quintino, apontou os desafios da educação integral. Para ela, além de responder às demandas de gestão, é essencial investir na formação dos educadores. “Com este tipo diferenciado de educação, os muros da escola serão ampliados. Precisamos de flexibilidade e atenção para esses novos educadores”, disse.
A necessidade de reorganizar tempos, espaços e conteúdos foi outro desafio lembrado. “Buscar modos mais abertos de funcionamento para as instituições educativas, estabelecendo uma ponte entre local e global. A educação deve ser voltada para um mundo complexo e em constante mudança”, alertou Márcia.
“É possível trabalhar estratégias para desenvolver a capacidade dos alunos de adquirirem a tolerância à diversidade, por exemplo. O que evitaria casos de racismo e violência doméstica”, finalizou Maria Estela.
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