Tiros em Columbine, tiros em Realengo: "A dor é a mesma, tão perto e tão longe.
Não falamos de cultura bélica, mas de uma insanidade mental... animal?
Onde foi que erramos se não herdamos de Littleton nenhum aparato armado?
Wellington, Dylan Klebold e Eric Harris são irmãos?
Somos todos irmãos, de uma mesma família que sofre a violência da dor?
Somos todos irmãos, que não sabemos como lidar com o olhar desesperado de quem sofre na passividade do silêncio?
Como fugir desses pesadelos frequentes que nos aterrorizam em plena luz do dia?
Onde estão nossas famílias, nossas amizades, nossa ancestralidade comum?
Onde encontrar alento, senão na própria escola, que foi dessacralizada de forma tão violenta?
Se não encontramos afeto nos laços de consaguinidade, não seria a escola o espaço mais apropriado para as experiências afetivas de relações sociais?
As vidas daquelas crianças inocentes e indefesas, não serão restituídas com discursos nem com protestos, mas a observância dos costumes da vida social, da civilidade, da polidez, da cortesia, do companheirismo, do amor ao próximo e do bom relacionamento e perfeita parceria entre Escola e Família talvez possam evitar novos tiros em Realengo ou em Columbine.
Solidariedade às famílias de todas as crianças e adolescentes que estudavam ou estudam na Escola Municipal Tasso da Silveira. Fraternal abraço e sentimento de apoio moral aos colegas professores, funcionários e direção daquela unidade escolar que faz parte da grande família que é a Secretaria Municipal de Educação.
Que a paz volte a reinar em Realengo e na Cidade do Rio de Janeiro.
Sinvaldo do Nascimento Souza Professor Representante da 10ª CRE no RIOEDUCA"
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