sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vamos apoiar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo? Basta vestir azul!


“Cerca de 2 milhões de brasileiros são portadores de autismo, muitos ainda sem diagnóstico”.

O Dia Mundial do Autismo foi criado pela ONU em 18/12/2007 para a conscientização desta síndrome que, segundo especialistas, afeta a maneira como 70 milhões de pessoas em todo o mundo se comunicam e interagem.
Como parte deste movimento de conscientização, a Rede Globo, em apoio, fez um filme que convoca todos que quiserem a vestir a cor azul, símbolo desse movimento. No comercial, imagens de crianças portadoras de autismo são “coloridas” de azul. Criado pela Central Globo de Comunicação, o vídeo vai ao ar nos intervalos comerciais da emissora com a assinatura: “Cidadania. A gente vê por aqui”.

Várias cidades apoiam a data como forma de esclarecer a população sobre a convivência e a integração dos autistas e suas famílias na sociedade. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada, em São Paulo, e vários outros monumentos e prédios do país. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também serão iluminados de azul para a data.
Em Curitiba, a querida amiga Simone Zelner e a União de Pais Pelo Autismo (UPPA) e o Centro Conviver organizam hoje às 147h, no Parque Barigui, um piquenique seguido de uma Caminhada pelo Autismo. Vistam roupas azuis e balões azuis! Tragam um lanche para seu filho, colchonetes, brinquedos e o que mais for necessário para comemorar conosco! E amanhã, 02/04, eles estarão com uma barraca na Rua XV de Novembro (na Boca Maldita), das 9h, às 13h, oferecendo informações e conscientizando a população. Também no sábado, às 18h30, os jogadores e a diretoria do Coritiba Foot Ball Clube, farão uma homenagem no início do jogo contra o Rio Branco de Paranaguá – jogo do Campeonato Paranaense, que acontecerá no Estádio Couto Pereira.
P.S. Um dos meus posts mais antigos sobre autismo é de quando conheci a Simone Zelner, hoje uma das minhas melhores amigas, numa comunidade de orkut, em 2006/2007. Eu contava dela, do Gabi e lembrava de outras crianças autistas que conheci no post Preconceito e Neofobia.
 
“Já tive um vizinho autista quando meus filhos eram bebês e lembro bem de como a familia era afetuosa com ele e da importância que a escola e os amigos tinham no seu cotidiano. Também tive uma amiga (de quando trocava cartas e não e-mails com desconhecidos, os penfriends) cujo filho autista era adulto e não tivera o mesmo tratamento, vivendo numa espécie de clausura, à qual a mãe era, inevitavelmente, submetida também. Uma diferença grande de enfoque que mostra como já evoluímos. Simone é um exemplo destas novas mães, citadas tão recentemente em matérias das revistas ÉpocaSeleções e no programa Oprah Winfrey Show. Ela é nutricionista, por isso ligada à área biomédica e se divide na visão de profissional e mãe de autista. Mas tem uma visão critica que vai além de ambos os papeis, o que admiro muito nela.”
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Outras ações:
O Mais Você contou a historia de Arthur Decop, um menino de 6 anos, que começou a apresentar os sintomas aos dois anos.


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