terça-feira, 17 de abril de 2012

Dificuldade respiratória e sono agitado podem ser sintomas da hipertrofia da adenóide

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Dificuldade respiratória e sono agitado podem ser sintomas da hipertrofia da adenóide:

Casos de hipertrofia de adenóide que não foram corrigidos durante a infância podem trazer problemas na fase adulta | Foto: Corbis
Muitas vezes, os pais demoram tanto para conseguir colocar os filhos para dormir que, depois disso, relaxam. Porém, é nessa hora que devem estar atentos. Crianças que roncam, têm sono agitado e respiram pela boca podem ser vítimas de um problema respiratório muito comum nessa idade: a hipertrofia da adenóide. Ao contrário do que muitos pensam, a adenóide em si não é um problema. Os distúrbios são causados pelo crescimento desse tecido, que fica entre o nariz e a garganta.
A hipertrofia da adenóide é um problema típico de crianças e pode se agravar na puberdade, de acordo com Ivan Carlos Orensztajn, otorrinolaringologista do Hospital Federal do Andaraí, vinculado ao Ministério da Saúde. “O tecido tem função de defesa, mas quando cresce demais, pode causar problemas respiratórios”, explica. Por causa da obstrução das vias nasais, pacientes com esse problema apresentam apneia do sono e respiram pela boca. “Isso pode prejudicar até mesmo o desenvolvimento infantil”, afirma o especialista.
Segundo o médico, não existe medicamento para tratar o problema. A única maneira de combater a hipertrofia é por meio de cirurgia, geralmente realizada sob anestesia geral. “Toda criança nasce com a adenóide. Você pode encontrar hipertrofia em várias pessoas da mesma família ou não. É uma particularidade de cada pessoa, determinada na sua formação”, afirma Ivan Carlos. Na maioria dos casos, a realização da cirurgia permite que a criança volte a respirar normalmente.
Casos de hipertrofia de adenóide que não foram corrigidos durante a infância podem trazer problemas na fase adulta. Para chegar ao diagnóstico, basta passar pela avaliação de um otorrinolaringologista ou realizar exames de imagem e videoendoscopia nasal. “Recomendamos que os pais observem os filhos. A qualquer dúvida sobre prováveis distúrbios respiratórios, devem levá-los ao profissional para a análise adequada”, ressalta Ivan Carlos Orensztajn.
Fonte: Samuel Bessa/ Agência Saúde

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