FIQUE SABENDO - Para controlar algumas doenças, adultos devem se vacinar a cada dez anos

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Para controlar algumas doenças, adultos devem se vacinar a cada dez anos:

Foto: Wilson Dias/ABr

Muita gente não sabe, mas adulto também precisa se vacinar. Doenças como difteria, hepatite, tétano e febre amarela podem atingir a população se ela não estiver devidamente imunizada. Para algumas doenças, as doses precisam ser tomadas para o resto da vida de dez em dez anos.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Carla Domingues, diz quais são as vacinas que os adultos devem tomar. “A pessoa deve tomar a vacina contra hepatite B se não tomou na infância. Precisa ter três doses dessa vacina. A dupla adulto que é a vacina de difteria e tétano, precisa ter uma dose a cada dez anos, independente se ela já teve uma dose na infância. A febre amarela, também a mesma coisa. A tríplice viral, que é o componente: sarampo, caxumba e rubéola. Se ela não teve uma dose na infância ela deve ter uma dose única. E nas pessoas acima de 60 anos a gente faz a vacina de influenza anualmente. Ela protege, principalmente contra as complicações da gripe que levam à pneumonia.”
O engenheiro civil Pedro Fridman está com o calendário de vacinação em dia. Ele acha que a vacinação é importante para evitar a circulação dessas doenças. “As doenças nunca somem de vez. Tem erradicação de algumas, mas isso por causa da sistemática vacinação das pessoas.”
Carla Domingues alerta que a carteira de vacinação do adulto deve ser guardada com o mesmo cuidado com que guardamos outros documentos. “É importante que você tenha seu cartão de vacinação guardado porque você não vai se lembrar mais do que você tomou ou que deixou de tomar. Por isso a importância de nós nos conscientizarmos de que o cartão de vacinação é um documento tão importante quanto aqueles outros documentos que a gente guarda rotineiramente na nossa vida”
O Ministério da Saúde recomenda procurar um posto de saúde para atualizar as vacinas caso você tenha perdido o cartão de vacinação e não se lembre quando tomou as vacinas, pois não há restrições em tomar uma dose excedente da vacina que você não se lembra de ter tomado.

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Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde