terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ideb 2011: entre as capitais, Rio avança no ensino fundamental

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Ideb 2011: entre as capitais, Rio avança no ensino fundamental:
RIO - A educação no município do Rio de Janeiro avançou nos dois últimos anos. Dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, indicador bienal divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que, entre as capitais do país, o Rio subiu uma posição nos anos iniciais do ensino fundamental. O Ideb aumentou de 5,1, em 2009, para 5,4. Já nos anos finais, a melhora foi de cinco posições e a nota subiu de 3,6 para 4,4. Nas duas classificações a cidade está no sexto lugar.
No primeiro segmento, a liderança entre as capitais ficou com a rede municipal de Florianópolis, com Ideb igual a 6, a única a atingir a meta do Brasil para 2021 e conseguir atingir o patamar dos países desenvolvidos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A capital catarinense foi também a protagonista do maior salto dado, com um crescimento de 0,8. Em seguida, vem Curitiba (5,8), Palmas (5,8), Campo Grande (5,8) e Belo Horizonte (5,6).
No segundo segmento, foi a vez de o Rio ter o maior crescimento do país, ao dar um salto de 0,8, de 3,6 para 4,4. O município bateu a meta estabelecida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 4,2. Em 2009, a meta de 3,9 não tinha sido atingida.
Nos anos iniciais, o que mais prejudicou o Ideb do município foi a taxa de aprovação. Isso porque o índice é calculado a partir das notas dos estudantes na Prova Brasil, em que são cobrados conteúdos de português e matemática, e da eficiência do fluxo escolar. Quanto menos alunos passam para o ano seguinte, menor será o índice. No município, o Índice de Rendimento (IR), que toma como base a taxa de aprovação, é de 0,91 nos anos iniciais, bem abaixo de Florianópolis, com 0,99. Apesar de notas melhores do que Belo Horizonte e Palmas nas avaliações , a cidade fica atrás das duas por reprovar mais.
Já nos anos finais, o crescimento do IR, de 0,74, em 2009, para 0,87, em 2011, ajudou o Rio a subir no ranking. Contudo, o número ainda é menor do que de outras sete capitais. Em 2009, houve uma queda significativa no IR devido ao fim da aprovação automática. No entanto, o número voltou a subir em 2011 e está perto da taxa observada em 2007, de 0,92, quando os estudantes não eram reprovados.

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