Para evitar problemas futuros, mochila escolar deve pesar no máximo 10% do peso:
Para a maioria dos pais que tem filhos em escolas particulares (as públicas, pelo que sei, tem um calendário levemente diferente, pelo menos aqui em São Paulo) hoje é dia de voltar à rotina das aulas.
Verificando a mochila dos meus filhos, notei que vou me incomodar novamente com o peso dos materiais. Falo do tema há anos e já demonstrei inclusive minha simpatia pelos projetos que substituem parte dos livros ou apostilas por tablets, lembram-se?
O bom é saber que a preocupação está ganhando força social: um projeto de lei que define a quantidade de material que deve ser carregada na mochila ou pasta escolar está sendo analisado pelo Senado brasileiro. A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) tem uma recomendação oficial sobre o tema:
O que é transportado nas costas não deve ultrapassar 10% do peso corporal da criança ou adolescente.Com ou sem uma lei que defina isso – e se houver, a responsabilidade pelo excesso de peso deveria recair sobre a escola, que seria obrigada a manter armários para guardar material entre as aulas ou calcular o peso para cada série antes de emitir as listas de material no começo do ano letivo -, os pais devem cuidar deste detalhe pelo bem estar de seus filhos. As dicas para escolher são simples:
A mochila ideal deve ter alças largas e acolchoadas e vários compartimentos, para uma melhor distribuição do peso.- A mochila deve ficar encostada sempre na altura da lombar.
- As malas de rodinha são uma opção, mas, se a escola for cheia de escadas (como é o caso da unidade onde meus filhos estudam), melhor ficar com a mochila mesmo.
- O cálculo do peso é simples: se seu filho tem 30 quilos, por exemplo, o material que leva nas costas não deveria passar de 3kg.
- E vale lembrar que se a criança vai para a escola caminhando, vale a pena reduzir este peso máximo, sempre que possível.
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