Quando falam que o grande mal do século é a obesidade, muitas pessoas não acreditam. Já imaginou quanto se gasta com tratamentos de doenças que estão associadas à obesidade? Não? Aqui está o número: R$ 488 milhões em um ano no Sistema Único de Saúde (SUS).
A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. É um trampolim para desencadear outras doenças, como:
- Diabetes tipo 2
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Dorsalgia
- Câncer de pâncreas
- Embolia pulmonar
- Acidente vascular cerebral
- Câncer do endométrio
- Leucemia
- Doenças isquêmicas do coração
- Câncer de tireoide
- Câncer renal
- Câncer de ovário
- Hipertensão Arterial
- Mieloma múltiplo
- Pancreatite
- Câncer gástrico
- Colelitíases e colecistites
- Câncer de colón
- Câncer esofágico
- Linfoma não-Hodgkin
- Osteoartrites
- Câncer de mama
- Câncer da vesícula biliar
- Câncer de reto
- Asma
- Câncer de pele (melanoma)
Lista grande, não? E pode aumentar. Levantamentos mostram que o excesso de peso e a obesidade têm crescido no Brasil e, de acordo com o Ministério da Saúde, ela está mais presente na população com renda menor que três salários mínimos e com menos de oito anos de estudo.
O problema é tão sério que o número de cirurgias da obesidade, ou bariátricas, aumenta a cada dia. Para muitos obesos mórbidos não existe outra solução, mas para outras pessoas sim!
A obesidade é consequência de hábitos alimentares inadequados. Precisamos cuidar da qualidade de vida, percorrer novos caminhos, com alimentação adequada e atividade física. Escolha a Saúde! Com certeza o custo de vida será menor.
Cai idade para fazer a Cirurgia Bariátrica
A idade mínima para fazer a cirurgia bariátrica passou de 18 para 16 anos, em casos em que há risco ao paciente. A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento crescente da obesidade entre os adolescentes, segundo o Ministério da Saúde.
A idade máxima, que até então era de 65 anos, também foi alterada. Nesse caso, o que determinará a permissão ao procedimento não será a idade, e sim a avaliação clínica (risco-benefício), podendo ultrapassar o limite atualmente estabelecido.
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