quinta-feira, 22 de julho de 2010

Literatura na escola

Literatura na escola

RESOLUÇÃO SME Nº 1087 , DE 21 DE JULHO DE 2010

Altera na Resolução SME n.º 1050, de 11 de novembro de 2009, os Anexos que menciona.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

RESOLVE:

Art. 1.º Fica alterado para o dia 03 de agosto de 2010, o reinício das aulas do segundo semestre previsto nos Anexos referentes ao calendário escolar que compõem a Resolução SME n.º 1.050, de 11 de dezembro de 2009.

Art. 2.º O Centro de Estudos previsto para o dia 04 de agosto de 2010 no Calendário da Pré-Escola e Ensino Fundamental, fica antecipado para o dia 02 de agosto de 2010.

Art. 3.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2010

CLAUDIA COSTIN

Rio tem mutirão para cirurgias de catarata gratuitas

Serviço é parceria do governo do Rio com diversos municípios.
Inscrições podem ser feitas pelo telessaúde.


Vão até o dia 30 de julho as inscrições para o mutirão de cirurgias de catarata no Rio. As inscrições podem ser feitas pelo telessaúde, de graça, no telefone 3523-4025. O serviço funciona 24 horas.
O mutirão da catarata é uma iniciativa do governo do estado, em parceria com vários municípios do Rio.
As cirurgias serão realizadas nos hospitais da rede municipal, estadual, federal e conveniadas em 20 unidades nos municípios do Rio de Janeiro, São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, Araruama, Volta Redonda, Piraí, Valença e Campos.
Está prevista uma média de mil cirurgias por semana em todas as unidades participantes. Para fazer o cadastro é preciso fornecer dados como nome, idade, endereço, telefone e número de identidade.
De acordo com a secretaria, qualquer pessoa pode se inscrever. Depois da inscrição, o paciente será avisado para qual unidade de saúde deverá seguir. Na unidade, será submetido a exames oftalmológicos específicos, receberá orientações e terá cirurgia agendada. Quem não tiver os exames, receberá as orientações pelo próprio telessaúde.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Querida família do CIEP RUBENS GOMES,

O que dizer nessa hora? Queríamos ter as melhores palavras nesse momento e talvez nós tenhamos muitas dentro de nós, mas sentimos que hoje é momento de silêncio, de escuta, de acolhimento. Acho que estamos todos assim sem palavras que expliquem, mas tem uma coisa importante a dizer, o nosso coração está bem junto do de todos vocês!
Obrigada pelo carinho e respeito com a equipe da 6ªCRE, do PROINAPE06, pais, alunos, professores e funcionários.
Força!!
Equipe 6ªCRE

sábado, 17 de julho de 2010

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE VEM AÍ!!

Cinco maneiras de evitar a repetência

Conheça as práticas para acompanhar os alunos durante todo o ano letivo e não deixar ninguém para trás

Cristina Casagrande de Figueiredo e Silvia Avanzi (gestao@atleitor.com.br)

Todos os anos, cerca de 7 milhões de alunos repetem a série que cursaram no período anterior. O número - alarmante - significa muitas perdas para o país, para as escolas e para os estudantes. O Brasil gasta 10 bilhões de reais para que esses estudantes tenham contato novamente com os mesmos conteúdos, muitas vezes ensinados da mesma maneira, sem garantias de que a segunda passagem pelo mesmo processo levará à aprendizagem. A repetência aumenta a distorção idade-série (28,6% no Ensino Fundamental e 44,9% no Ensino Médio), o que contribui para que a avaliação da Educação no país continue baixa. A escola com muitos repetentes também perde, pois registra dados que comprometem seu desempenho como um todo e colocam em xeque a qualidade do ensino que oferece.

O maior prejudicado, porém, é o aluno: além de refazer um ano inteiro, ele muitas vezes perde o estímulo para continuar os estudos. Isso eleva outro índice do qual o país não se orgulha: o da evasão escolar (6,9% no Ensino Fundamental e 10% no Ensino Médio, de acordo com dados do Ministério da Educação). Não por acaso, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em março de 2007 pelo governo federal, prevê o combate à repetência e ao abandono escolar, determinando que as escolas tenham um sistema de acompanhamento aos alunos com necessidade de apoio ao longo do ano e não somente nas últimas semanas de aula.

Existem várias maneiras de oferecer esse apoio. Explicamos cinco delas nesta reportagem. Para algumas, é preciso montar estrutura de salas, material e pessoal. Em outras, a orientação da coordenação pedagógica pode ajudar o professor a desenvolver atividades diferenciadas ou a montar grupos de trabalho em sala de aula para que os estudantes trabalhem em conjunto e aprendam com os colegas.

A importância do apoio pedagógico para a qualidade da Educação foi confirmada no estudo Como Sistemas Escolares do Mundo Chegaram ao Topo, da consultoria norte-americana McKinsey, realizado em 2008. A pesquisa revela que uma Educação de excelência não deve deixar nenhum aluno para trás. O sistema adotado na Finlândia, por exemplo - país sempre em destaque nos rankings educacionais -, prevê que cada escola tenha um professor especializado em reforço escolar para cada sete turmas regulares (os docentes costumam encaminhar em média 30% dos matriculados para aulas no contraturno).

Recuperação, não. Apoio contínuo à aprendizagem

A ideia de que o aluno deve receber algum tipo de apoio para evitar a repetência não é nova. Porém o mais comum é encontrar escolas e redes que reservam no fim do ano um período ao qual dão o nome de "recuperação" - como se fosse possível que qualquer criança ou jovem que não tenha compreendido ao longo do tempo, nos vários encontros semanais que teve com os professores, o faça em duas ou três aulas durante uma semana, em que são revistos todos os conteúdos ao ano. "As dificuldades têm de ser trabalhadas assim que elas aparecem em sala de aula e não deixar que se acumulem para o fim do ano", afirma Ocimar Munhoz, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

O termo "recuperar" não é mais usado pelos educadores que defendem uma distinção entre os processos de ensino e de aprendizagem. "Todos os alunos são capazes de aprender. Contudo, eles adquirem o conhecimento em ritmos e de maneiras diferentes", afirma Rosa Maria Antunes de Barros, coordenadora pedagógica da Escola Castanheiras, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e autora de um estudo sobre grupos de apoio em escolas. "Sempre haverá estudantes que precisarão de apoio em algum conteúdo específico de uma disciplina ou em algum momento da vida escolar. Cabe ao professor e à escola oferecer a eles diversos caminhos."

O ideal é que, de acordo com os resultados obtidos nas avaliações, os professores e a coordenação pedagógica identifiquem as necessidades de aprendizagem de cada aluno e ofereçam a ajuda necessária. "A avaliação do aluno deve ser constante para que se possa reconsiderar o trabalho docente no momento necessário", diz Rosa Antunes.

Responsabilidade compartilhada entre a rede e as escolas

Algumas redes definem o tipo de apoio pedagógico que deve ser dado nas escolas do sistema e providenciam os recursos necessários para que ele ocorra. É o caso das aulas no contraturno ou da monitoria professor-aluno. Geralmente, os técnicos das Secretarias fazem um levantamento das necessidades de aprendizagem dos alunos da rede, com base nas avaliações externas, e definem os critérios que serão seguidos. Mas nada impede que as escolas tenham a iniciativa de oferecer reforço aos estudantes: os diretores podem acompanhar as avaliações individuais desde o início do ano e, juntamente com a coordenação pedagógica, avaliar qual prática ao alcance da escola é a mais adequada - caso dos grupos de trabalho em sala de aula ou trabalhos pessoais.

Revista Nova Fscola - Fev. e Março de 2010

O papel de cada um no apoio pedagógcio

Conheça as ações das Secretarias de Educação, da direção, da coordenação pedagógica e do professor para a implantação de grupos de apoio

Mais sobre grupo de apoio pedagógico

REPORTAGEM

Secretaria da Educação
- Realizar um levantamento da situação real da rede sobre os índices de aprendizagem dos alunos
- Definir critérios para a formação dos grupos de apoio
- Estabelecer parâmetros para a seleção de professores
- Definir as questões operacionais junto aos diretores
- Analisar os aspectos financeiros para implantação dos grupos de apoio
- Acompanhar periodicamente o desempenho dos alunos
- Buscar a legislação que subsidia as tomadas de decisão, por exemplo: pagamento dos professores de apoio, remanejamento de alunos, transporte, seleção de professores, reclassificação alunos

Diretor
- Analisar os índices de aprendizagem dos alunos de sua escola em parceria com o supervisor/coordenador
- Analisar, junto com o supervisor/coordenador, as variantes sobre o processo de ensino
- Formar classes de acordo com o critério pré-estabelecido pela rede
- Garantir as condições físicas da escola para atendimento destes alunos (gestão do espaço)
- Definir horários para as aulas de apoio (gestão do tempo)
- Manter a comunicação com os pais (gestão das relações interpessoais)
- Indicar professores (gestão dos recursos humanos)
- Garantir os materiais necessários para as aulas (gestão material)
- Compreender o processo de ensino e de aprendizagem para respeitar e assegurar o apoio pedagógico na escola (gestão pedagógica)
- Acompanhar a frequência de professores e de alunos no grupo de apoio (gestão administrativa)
- Acompanhar a aprendizagem dos alunos (gestão administrativa)
- Fazer avaliação permanente e compartilhada com o supervisor do processo da implantação do grupo de apoio na escola (gestão administrativa)
- Assegurar que o professor de apoio cumpra com as suas atividades de apoio regularmente (gestão administrativa)

Formador ou supervisor
- Conhecer os critérios pré-estabelecidos para a formação de grupo de apoio
- Definir critérios de avaliação para a indicação de alunos para o grupo de apoio
- Acompanhar as aprendizagens dos alunos
- Fazer avaliação permanente e compartilhada com o diretor do processo da implantação do grupo de apoio na escola
- Analisar as variantes sobre o processo de ensino
- Participar da indicação de professores
- Ter conhecimentos didáticos para fazer a formação dos professores
- Acompanhar e orientar o planejamento dos professores
- Articular o trabalho do professor regente e o do professor de apoio
- Acompanhar a frequência de professores e de alunos no grupo de apoio
- Acompanhar, registrar e avaliar o desenvolvimento do aluno e compartilhar os apontamentos com os professores

Professor
- Conhecer os critérios pré-estabelecidos para enviar alunos para o apoio
- Ter conhecimentos didáticos para planejar as atividades
- Dominar conhecimentos pedagógicos para saber acompanhar as aprendizagens dos alunos
- Preencher instrumentos de avaliação e acompanhamento das aprendizagens dos alunos

Revista NOVA ESCOLA - Fevereiro e Março de 2010

Crianças obesas apresentam pior qualidade de vida, diz pesquisa

Resultado mostrou alto consumo alimentar inadequado em lactentes.
Prefeitura oferece atendimento com nutricionistas e pediatras em postos.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou em fevereiro de 2010 uma pesquisa sobre o consumo alimentar feita com bebês entre 4 e 12 meses. O resultado mostrou elevada frequência de consumo alimentar inadequado em lactentes. Segundo a SBP, essas práticas aumentam o risco dessas crianças desenvolverem, no futuro, doenças crônicas.

Um segundo alerta vem de especialistas em pediatria. Outra pesquisa, publicada na revista da Associação Médica Brasileira, avaliou um grupo de crianças obesas para analisar a qualidade de vida delas em comparação a de crianças não obesas.

O estudo mostrou que as crianças obesas apresentaram pior qualidade de vida relacionada à saúde quando comparadas às outras crianças. A pesquisa sugere, ainda, que esse é um aspecto relevante no planejamento de ações para o controle da obesidade. O problema também pode estar associado à ansiedade ou compulsão alimentar.

A prefeitura do Rio de Janeiro oferece atendimento com nutricionistas e pediatras na maior parte dos postos de saúde espalhados pela cidade. Os endereços dos locais de atendimentos podem ser adquiridos através do telefone 3523-4025.

O Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também oferece serviços voltados para crianças. As famílias podem buscar informações através do telefone 2562-6194, das 7h às 16h.

Saiba mais informações sobre a obesidade na infância e na adolescência, de acordo com o site da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):

1. Como pode ser feita a avaliação do consumo alimentar na adolescência?
A avaliação poderá ser feita através de um registro alimentar de 3 a 10 dias, recordatório de 24 h e através do questionário de frequência alimentar, instrumentos que podem orientar quanto à ingestão calórica quantitativa e qualitativa.

2. Como auxiliar o adolescente obeso na escolha da sua dieta?
Para orientar o adolescente com sobrepeso ou obeso e ajudá-lo na escolha de alimentos menos gordurosos e mais saudáveis, o uso da Pirâmide dos Alimentos poderá ser de grande contribuição. Essa escolha de alimentos naturais e adequados deverá ser associada à de alimentos industrializados.

3. O exercício físico traz benefícios aos adolescentes obesos?
Pesquisas sugerem que somente o exercício não é suficiente para o controle da obesidade, sendo mais eficaz a combinação de controle alimentar e exercício a longo prazo. Essa combinação apresenta resultados positivos devido ao aumento da massa muscular, aumento da taxa metabólica basal e do gasto energético diário, resultando em efeitos desejáveis na imagem corporal e autoestima.

4. O que deve mudar no estilo de vida?
A proposta de mudança no estilo de vida sedentário requer a limitação de tempo para atividades como assistir televisão, uso de computador e vídeo games, atitude esta que pode ser mais importante do que programas de atividade física, principalmente quando o adolescente não aprecia esta prática.

5. Quando a obesidade estiver associada à ansiedade ou compulsão alimentar, como proceder?
É necessário procurar a ajuda de um profissional psicólogo especializado para diagnosticar a causa da ansiedade e juntamente com a família tratar de forma adequada à ansiedade ou compulsão.