quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

IDÉIAS - Atividades para a creche: desafios corporais

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Atividades para a creche: desafios corporais: Depois que aprendem a andar, os pequenos precisam ser instigados a
correr, pular, saltar - tudo sob a orientação cuidadosa do educador. A
proposta desta atividade permanente é mostrar como montar circuitos
variados, dentro e fora da sala de atividades, para trabalhar desafios
corporais com os bebês. De quebra, esse aprendizado contribuirá para
desenvolver um estilo de vida

BE Irajá reinicia suas atividades com os novos gestores de projeto

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Com as mudanças relativas a gestão do projeto do Bairro Educador de Irajá (redução do número de unidades escolares por gestor de projeto e entrada de novos gestores), a reunião com a coordenadora pedagógica Gisele Cardoso, no dia 26 de fevereiro de 2013, marcou o reinício das atividades do Projeto BE no CIEP Doutor Adão Pereira Nunes. Participaram do encontro o gestor de núcleo Adriano de Araujo, o gestor de projetos de Irajá e Pavuna, Diogo Dutra e a gestora de projetos de Irajá, Fernanda Souza.

O encontro teve como finalidade a apresentação da nova gestora de núcleo do Bairro Educador de Irajá, Fernanda Souza e Diogo Dutra à Diretora Ademilda Maria, à Coordenadora Pedagógica Gisele Cardoso e aos demais funcionários e alunos da unidade escolar.
Novos gestores de projetos, com a coordenadora pedagógica e os alunos monitores.

Um dos destaques do encontro foi a participação de dois estudantes, que são monitores da escola e que acompanharão o Projeto Bairro Educador. Caberá a eles apoiarem a coordenadora pedagógica, de acordo com perspectiva da unidade escolar, que é a de incentivar o protagonismo e a participação dos estudantes na vida e organização do ambiente escolar.

Outro tema importante do encontro foi o início do planejamento das atividades que serão realizadas pelo BE em parceria com o CIEP. A coordenadora pedagógica apresentou para a equipe o projeto pedagógico anual (PPA) que servirá de fundamento para o início das atividades. Este PPA está centralizado na temática da diversidade das culturas mundiais, tendo como subtemas: Cultura Greco-Romana; Cultura Oriental, com ênfase na Cultura Chinesa; Cultura Pré-colombiana e Cultura Africana.

A Coordenadora Pedagógica Gisele Cardoso falou sobre a parceria com o Bairro Educador: “Eu considero o Projeto Bairro Educador como um ótimo parceiro, pois promove um trabalho conjunto com base em interesses da comunidade. Sendo um apoio no planejamento das ações do CIEP Dr. Adão Pereira Nunes”, disse.

A coordenadora já sugeriu possíveis atividades, como a visita ao novo Museu de Arte do Rio, a Nave do Conhecimento e a Biblioteca de Irajá, entre outros.
Equipe reunida com a Coordenadora Pedagógica e com dentista do PSE
Por fim, a reunião também contou com a participação do Dentista Guimarães, do Programa de Saúde da Família (PSE), que apresentou um projeto intitulado Olimpíadas da Saúde, Esporte e Cultura. A Equipe do projeto Bairro Educador conheceu a proposta das atividades e ficou sinalizada uma reunião para tratar especificamente deste projeto.

O Projeto Bairro Educador aproveita para agradecer a acolhida da Diretora do CIEP Doutor Adão Pereira Nunes, Ademilda Maria, a receptividade da coordenadora pedagógica, Gisele Cordeiro, e do corpo docente.
Por Fernanda Souza – Gestora de Projeto do Bairro Educador de Irajá.

BROMIDROSE | Mau odor nas axilas

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BROMIDROSE | Mau odor nas axilas: O mau odor corporal é chamado em medicina de bromidrose (do grego bromos = mau cheiro; hidros = suor). Popularmente conhecido como cê-cê, a bromidrose é um fenômeno relativamente comum nos homens após a puberdade. Sua origem costuma ser o suor das axilas.

Neste artigo iremos abordar os seguintes pontos sobre o mau odor nas axilas:
  • Como surge o mau cheiro.
  • Fatores que favorecem o aparecimento do mau odor corporal.
  • Como tratar o mau cheiro nas axilas.
Abordamos o mau odor dos pés, conhecido como chulé, em um texto à parte, que pode ser acessado neste link: COMO ACABAR COM O CHULÉ.

Como surge o odor nas axilas (bromidrose)


O mau cheiro do nosso corpo, principalmente das axilas, tem origem no suor. Mas se suamos no corpo inteiro, por que o suor das axilas apresenta mais odor que do resto do corpo? Bom, vamos explicar este mecanismo com calma.

O nosso suor é um líquido naturalmente sem odor produzido pelas glândulas sudoríparas, localizadas na pele. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas: écrinas e apócrinas.

A glândulas écrinas são as mais comuns e estão distribuídas por toda a superfície da pele. O suor produzido por essas glândulas é composto por 99% de água e 1% de sais minerais, como cloreto de sódio (sal) e ureia. A principal função das glândulas écrinas é controlar a temperatura do nosso corpo, por isso, transpiramos toda vez que está muito quente ou quando fazemos exercícios. O suor das glândulas écrinas serve para esfriar o nosso corpo, ajudando-o a se manter entre 36ºCe 37ºC.

Mau cheiro nas axilasAs glândulas apócrinas, por sua vez, só estão presentes em algumas partes do corpo, como nas axilas, virilhas, região ao redor dos mamilos e do ânus. As glândulas apócrinas surgem entre os 8 e 14 anos de idade e produzem um tipo de suor completamente diferente, mais oleoso, que não evapora e não tem função de controlar a temperatura do corpo.

Tanto as glândulas écrinas quanto as apócrinas produzem um suor inicialmente sem odor. Porém, devido à ação de bactérias presentes na pele, como a espécie Corynebacterium, as gorduras presentes no suor das glândulas apócrinas são digeridas e transformadas em ácidos voláteis, que apresentam odor forte e desagradável.

Fatores que favorecem o aparecimento do mau odor corporal


Todo mundo tem glândulas apócrinas e apresenta algum grau de odor nas axilas e nas virilhas. Algumas pessoas, porém, apresentam um mau odor corporal acima da média, difícil de ser controlado. Homens e jovens pós-puberais são o grupo com maior incidência de bromidrose. Estudos mostram que as pessoas com mau cheiro corporal são aquelas que apresentam um maior número de glândulas apócrinas. Nestes indivíduos, as glândulas também costumam ser maiores do que nas pessoas que não apresentam relevante mau cheiro nas axilas.

Além dos fatores genéticos, que determinam as caraterísticas das glândulas apócrinas, há também outras condições que podem contribuir para o mau cheiro corporal:

- O tipo e a quantidade de bactérias presentes na pele.
- Excesso de suor.
- Má higiene pessoal.
- Obesidade (leia: OBESIDADE | Síndrome metabólica).
- Diabetes mellitus (leia: SINTOMAS DO DIABETES).
- Micose nas axilas.
- Ingestão excessiva de alguns alimentos, como cebola, curry, alho e pimenta.
- Ingestão excessiva de álcool (leia: ALCOOLISMO | Quando a bebida se torna um problema).
- Antibióticos, como a penicilina.

Como tratar o mau cheiro nas axilas


Existem diversas modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do odor corporal. O tratamento escolhido deve considerar a causa do mau odor e o grau de comprometimento na qualidade de vida do paciente.

Em geral, o tratamento objetiva dois alvos: controlar a quantidade de suor e reduzir o número de bactérias na pele.

Algumas opções simples para aliviar o mau cheiro das axilas:

- Lavar as axilas pelo menos 2 vezes por dia com sabão antibacteriano.
- Usar desodorante antiperspirante para diminuir o suor nas axilas.
- Não repetir roupas, pois o suor seco é causa frequente de mau odor.
- Raspar os pelos da axila para retirar bactérias e suor seco que ficam aderidos aos mesmos.
- Atenção à dieta.
- Tratar problemas na pele que possam estar perpetuando o cheiro, como micoses.

Se o paciente apresentar hiperidrose (suor excessivo), o tratamento desta condição é necessário para controlar o mau cheiro. Opções incluem iontoforese, uso de toxina botulínica (leia: BOTOX | Aplicações terapêuticas e cosméticas) e até cirurgia para remoção das glândulas sudoríparas. Explicamos as causas e os tratamentos da hiperidrose neste artigo: HIPERIDROSE | Suor em excesso.

Outras opções de tratamento para o mau cheiro das axilas incluem:

- Remoção definitiva dos pelos das axilas.
- Uso de antibióticos tópicos nas axilas, como clindamicina ou eritromicina.
- Lipossucção para remoção das glândulas apócrinas da axila.
- Tratamento a Laser das glândulas apócrinas.

Hanseníase: cura está associada ao diagnóstico e tratamento precoces

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Diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e cura da hanseníase. Ciente disso, o Ministério da Saúde irá ao encontro de mais de 9,2 milhões de estudantes, de 5 a 14 anos, de escolas públicas, localizadas em municípios com alta carga da doença para avaliar e aumentar o diagnóstico precoce de hanseníase em 800 municípios brasileiros. Para isso, agentes comunitários e profissionais do Programa Saúde da Família foram convocados a visitar regiões de maior incidência de hanseníase em busca de sinais e sintomas da doença.
A campanha “Hanseníase e Verminoses tem cura. É hora de prevenir e tratar”, também deixará os profissionais atentos aos estudantes que já foram diagnosticados pela doença para garantir o acesso ao tratamento e à cura. Os casos suspeitos serão encaminhados à Rede de Atenção Básica de Saúde para confirmação do diagnóstico e início imediato do tratamento.
O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Arthur Custódio, reconhece essa ação como um passo fundamental para a disseminação da informação e fim do preconceito. “Essa sensibilização dos alunos é muito importante para a divulgação dos sinais e sintomas. Muitos alunos vão levar informação para suas casas sobre a hanseníase e estimular que os pais e familiares façam o teste. Essa iniciativa é muito importante também para que através da educação a gente diminua o preconceito e ajude a fazer o reconhecimento”, analisa.
Os principais sinais e sintomas da hanseníase são manchas na pele, diminuição ou perda de sensibilidade. As seqüelas mais comuns são atrofias nas mãos e nos pés, além de infecções graves que levam a amputação ou a perda da visão. Mas todos esses problemas podem ser evitados se o diagnóstico e o tratamento forem feitos no início.
Tratamento – O tratamento é feito com uso de medicamentos, que são doados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, dura de seis meses a um ano. Também é necessária avaliação mensal feitas nas UBS. Os casos graves podem ser encaminhados para internação hospitalar.
Contágio – A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica causada por um microorganismo que atinge, principalmente, a pele e os nervos das mãos e dos pés. A doença tem um passado de forte discriminação e um triste histórico de isolamento dos seus doentes. Porém, há alguns anos já se sabe que o índice de contágio é baixo e que a informação e o diagnóstico precoce são essenciais.
“A transmissão da hanseníase acontece através da respiração. A pessoa doente, sem tratamento, pode passar para alguém que não tenha proteção no organismo. Mas o contagio não é fácil e o medicamento corta a cadeia de transmissão. Tem tratamento, tem cura”, explica o coordenador.
Academia de Saúde e ex-colônias – A instalação de Academias da Saúde em municípios onde se localizam ex-colônias de hanseníase é uma das iniciativas do Ministério da Saúde para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. As prefeituras de 30 cidades onde existem essas colônias terão prioridade nos pedidos de construção de novos polos do programa, o que corresponderá a um investimento de R$ 4,4 milhões. Nas áreas de ex-colônia também serão verificadas as ações de saúde como a disponibilidade de transporte que viabilize o atendimento e a gestão dos casos mais graves que precisem de atendimento em outros pontos da Rede de Atenção Básica.
“As academias da saúde, além de auxiliar nos processos de melhoria de qualidade de vida para as pessoas com hanseníase, avançam também na compensação desses antigos hospitais colônias que hoje são verdadeiras comunidades”, comenta Arthur.
Verminose – A iniciativa também pretende reduzir a carga das verminoses (parasitas intestinais conhecidos como lombrigas, que causam anemia, dor abdominal e diarreia). Estes parasitas podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança. O tratamento será realizado pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Esta ação também prevê a distribuição de 10 milhões de cartilhas para orientação de professores e estudantes.
  • Para mais informações ligue no Telehansen – 0800 026 2001
Camilla Terra / Blog da Saúde

Identificar sintomas iniciais do AVC é decisivo para o tratamento

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Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS
Um diagnóstico rápido e preciso é determinante para a cura e tratamento de diversas doenças. O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é um dos problemas cujas consequências podem ser amenizadas se tratado em tempo hábil. Saber identificar os sintomas iniciais e acionar prontamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo telefone 192 pode salvar a vida ou evitar sequelas graves ao paciente.
O AVC é uma alteração vascular no cérebro que causa um defeito neurológico na área afetada ou em todo o órgão. Segundo o coordenador do serviço de neurologia do Hospital Conceição, do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), vinculado ao Ministério da Saúde, Rodrigo Targa, o AVC pode ter diversas causas. “Os dois grandes grupos de AVC são os isquêmicos e os hemorrágicos. Pode-se ter obstruções de artérias, que são as isquemias cerebrais, ou a ruptura de uma artéria, as hemorragias. Existem as causas congênitas, quando por exemplo, alguém que nasce com uma malformação vascular, mas isso é mais raro”, explica.
Segundo o especialista, doenças como hipertensão, diabetes, tabagismo, ou alterações no colesterol e na taxa de lipídios que aceleram o envelhecimento vascular, causam uma doença chamada aterosclerose, que é o deposito de gorduras nas artérias e aumenta as chances da pessoa ter obstruções ou ruptura de vasos sanguíneos e, portanto, as chances de se ter um AVC.
É importante estar atento aos primeiros sinais do problema. Os sintomas apontam qual área do cérebro foi afetada. Quando são do hemisfério esquerdo do cérebro, se tem alterações de força, sensibilidade e perda de visão do lado direito do corpo, e ainda problemas na linguagem e na fala. Isquemias ou hemorragias no lado direito do cérebro são percebidas no lado esquerdo do corpo, também com alterações na visão, na sensibilidade e na força, mas sem alterações na linguagem. AVC na parte de trás do cérebro provoca alterações do equilíbrio e da capacidade de se manter em pé, da movimentação do rosto e do movimento ocular.
“Além disso, existem sintomas não tão específicos, como dor de cabeça forte e súbita, principalmente se acompanhada de alguns sintomas anteriores. Qualquer defeito do sistema nervoso de início agudo deve-se suspeitar de um AVC”, recomenda Rodrigo. “O tempo é determinante, quanto antes se confirmar ou não essa impressão, melhor para o paciente. O ideal, portanto, é que se chame um serviço de emergência como o SAMU, onde serão tomadas as medidas iniciais como verificação da pressão, da glicose, avaliar a respiração e outras para manter a vida, além do encaminhamento para um centro hospitalar com disponibilidade para o tratamento”, completa.
Investindo no atendimento rápido – As sequelas do AVC podem ser a perda da função neurológica afetada pelo evento, como a paralisação de membros, perda da visão, incapacidade de comunicação e autonomia, além do risco de morte. Para diminuir ao máximo essas graves consequências e melhorar o tempo de atendimento e diagnóstico dessa e de outras doenças, a Rede Saúde Toda Hora reorganiza a atenção às urgências e emergências no SUS. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do SAMU, que prepara o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. Segundo Rodrigo, acelerar o atendimento médico especializado em AVC aumentam as chances de recuperação do paciente. “Com um atendimento rápido e tratamento certo, o número de pessoas alcançadas por essa recuperação significativa sem grandes sequelas é bem maior que senão houvesse esse tratamento.”
Fonte: Fabiana Conte/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

FIQUE SABENDO - Síndrome do Pânico: um curto-circuito psíquico

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O coração dispara, o suor é abundante e a sensação de falta de ar aumenta. Medo e desespero tomam conta rapidamente e a morte parece estar ao lado. Essas reações física e emocional caracterizam o Transtorno (ou Síndrome) do Pânico. Diferente de uma reação qualquer de medo ou ansiedade, o quadro mais marcante nesse caso é a frequência e a intensidade das crises, que são repentinas e repetidas.
“As crises acontecem sem motivo aparente, tornando a pessoa como uma espécie de refém de si mesmo e de seus pensamentos. São vários ataques no período de semanas ou meses”, explica a psicóloga Sandra Aurea Hamzeh.
A causa do transtorno ainda é desconhecida. Alguns estudos indicam que, apesar da genética ser preponderante nesses quadros, em geral, a crise ocorre sem que haja nenhum histórico familiar. Segundo Sandra, os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30. “Não temos como determinar causas específicas, elas são definidas individualmente de forma que o paciente encontre o significado e o sentido do seu pedido de socorro psicológico”, diz.
  • Sintomas Físicos: aceleração do batimento cardíaco, suor abundante nas mãos ou pés, tonturas, sensação de desmaio e dificuldade de respirar.
  • Sintomas Psicológicos: medo de morrer, medo de enlouquecer, medo de perder o controle sobre si, sensação de estar fora da realidade, entre outros.
“No caso da minha experiência clínica, percebo o transtorno como uma espécie de “curto-circuito” psíquico geralmente impulsionado por conteúdos emocionais que não foram resolvidos pela pessoa e a mesma reprimiu o máximo que lhe foi possível” – Sandra Aurea Hamzeh.

Muito medo de morrer

A psicóloga explica que o ataque de pânico se configura por uma ansiedade muito intensa, associada ao medo de algo ruim acontecer repentinamente, mesmo sem a presença de um estímulo que justifique essa ameaça de morte. Os sintomas são, inclusive, fisiológicos: a sensação de sufocamento, taquicardia, sudorese e desmaio desenham um cenário propício para a crença na morte durante o período de crise.

Transtorno do Pânico pode ser confundido com outras crises

Crises provocadas por uso de estimulantes – Há substâncias que podem gerar reações de pânico, ou mesmo crises de abstinência que podem provocar o quadro, e nesse caso não se pode dar esse diagnóstico.
Fobia social – Diferente do Transtorno do Pânico, que tem como característica crises recorrentes e sem um motivo aparente, a fobia social tem uma queixa bem definida que é a dificuldade, ou melhor, o sofrimento da pessoa quando exposta à observação de terceiros ao desempenhar tarefas como falar, comer, dirigir e escrever, ao ponto de impedir e prejudicar a pessoa de realizar tais tarefas. Portanto, a fobia social precisa desse estímulo definido para desencadear o ataque de ansiedade, diferente do transtorno do pânico em que os estímulos são considerados inespecíficos e indefinidos. Outra diferença, sublinha a psicóloga, é na manifestação dos quadros: a fobia social começa de forma muito discreta, dificilmente os pacientes apontam uma data ou evento a partir de quando começou, ao contrário do Transtorno do Pânico.
“A eficácia do tratamento ocorre pelo diagnóstico correto desses quadros. Sempre muito importante a avaliação médica concomitante à avaliação psicológica para descartar doenças clínicas, ao exemplo do hipertireoidismo, hipotireoidismo, doenças cardíacas, alguns tipos de convulsão, entre outros onde os sintomas se assemelham ao transtorno de pânico e podem confundir o diagnóstico” Sandra Aurea Hamzeh.

Tratamento e cura

O tratamento do transtorno é realizado com a combinação de medicações e psicoterapia. As medicações mais utilizadas são os antidepressivos e ansiolíticos para o bloqueio das crises intermitentes.
Já a psicoterapia, relata Sandra, terá a função de aumentar a compreensão do paciente sobre seus limites e motivos que o levaram às crises, o resgate de sua autonomia, o controle sobre sua vida e pensamentos, e assim a consolidação de sua cura. 
“Tudo que deixamos debaixo do “tapete” para esconder de si, uma hora aparece como certa assombração, e o trabalho psicoterapêutico terá a função de desmistificar essas emoções, absorvendo os medos e aos poucos estruturando essas memórias emocionais reprimidas ajudando o paciente admitir para si suas inseguranças e principalmente compreendendo porque teve a necessidade de reprimi-la a esse ponto” – Sandra Aurea Hamzeh.
Procure um psiquiatra ou psicólogo, pois, assim, terá os encaminhamentos necessários para fazer o diagnóstico mais completo possível. A liberdade e felicidade estão ao alcance de todos.

Ministério da Saúde examinará 9,2 milhões de estudantes para diagnóstico de hanseníase

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27/02/2013 - 23h51

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde desenvolverá, entre os dias 18 e 22 de março, campanha para detecção precoce de hanseníase em mais de 9,2 milhões de estudantes de escolas públicas, em cerca de 800 municípios do país. As ações serão executadas por equipes de agentes comunitários e profissionais do Programa Saúde da Família (PSF).
A medida foi anunciada hoje (27) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Encontro Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Participaram da abertura do encontro a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que foi um dos homenageados, por ter promovido, quando presidente, ações de combate à doença e reparação aos antigos pacientes que viviam isolados em colônias.
Serão priorizados estudantes de 5 a 14 anos, em municípios com alto índice da doença, que antigamente era conhecida como lepra. Também haverá exames para identificar verminoses. Os profissionais de saúde vão verificar se os jovens que já foram diagnosticados com hanseníase estão recebendo tratamento médico adequado.
Durante o encontro do Mohan, Padilha assinou portaria destinando R$ 1,6 milhão para equipar dez centros de Prevenção de Incapacidade e Reabilitação. Também haverá repasse de verbas, na ordem de R$ 4,4 milhões, para construção de academias da Saúde em municípios que abrigam ex-colônias de hanseníase, com objetivo de proporcionar espaços dedicados ao aprimoramento físico, em 30 municípios que têm prioridade nos pedidos de construção de novos polos do programa.
Apesar da diminuição do número de casos da doença no país, em 2011 foram identificados 33.955 doentes, representando uma queda de 25,9% em uma década, comparado a 45.874 casos em 2001. Atualmente, a hanseníase está mais presente em sete estados (Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, Rondônia, Goiás e Mato Grosso do Sul), que têm coeficiente de prevalência [pacientes em tratamento] acima de três casos para 10 mil habitantes, o dobro na média nacional, de 1,54 caso por 10 mil habitantes.
A hanseníase é transmitida quando se tem um contato muito próximo com o doente. Dificilmente é transmitida em um ônibus ou local público, por exemplo. A doença tem cura e o Sistema Público de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento. O uso de remédios interrompe a transmissão da doença em 48 horas.
Até a década de 1980, a legislação recomendava o isolamento compulsório dos pacientes em colônias, chamadas de leprosários, e obrigava a entrega dos bebês de pais com hanseníase para adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Em 1986, as colônias foram transformadas em hospitais gerais, com a abertura dos portões e a derrubada dos muros.
Em 2007, a Lei 11.520, aprovada durante o governo Lula, garantiu pensão vitalícia de R$ 750, fornecimento de próteses e cirurgias pelo SUS aos pacientes. Lula disse que acredita na erradicação da doença no país. “Eu acho que a presidenta Dilma [Rousseff] tem todo interesse em fazer com que, até 2015, a gente não tenha mais hanseníase no Brasil. Eu estou convencido que, quando um governo tem vontade, como tem a presidenta Dilma, a gente pode chegar em 2015 e anunciar que finalmente acabou a hanseníase no país”, disse. Lula recebeu o Prêmio Bacurau, pelas suas contribuições para garantir os direitos humanos aos atingidos pela doença.
Edição: Aécio Amado
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