quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Abertas inscrições para Olimpíada de Matemática para Escolas Públicas

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Abertas inscrições para Olimpíada de Matemática para Escolas Públicas:

iG São Paulo

Escolas devem escolher participantes até 30 de março. Resultado da edição do ano passado saiu nesta semana

Estão abertas, até 30 de março, as inscrições para a 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A inscrição dos estudantes deve ser feita pelas escolas. Podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Nesta semana foi divulgado o resultado da 7ª edição da Obmep.


Na edição deste ano, serão premiados 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 de prata, 3,1 mil de bronze, além de certificados de menção honrosa. Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país.


Para incentivar a participação, a Obmep produz e distribui materiais didáticos, oferece estágio aos professores premiados e a participação de alunos no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC). No PIC, medalhistas estudam matemática por um ano com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.


Calendário


O regulamento da 8ª edição da olimpíada define as datas de todas as etapas do evento: 30 de março encerramento das inscrições; 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.


Promovida pelos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação; e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. Na 7ª edição, em 2011, a Obmep recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

 

Professor sofre bullying?

Interessante as colocações.
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Professor sofre bullying?: Olá pessoal! Tudo bem? Hoje falaremos de uma questão que é muito comum em palestras e oficinas com pais e responsáveis: professor sofre bullying? O bullying possui três características que o definem: é intencional, repetitivo e ocorre entre pares. Pelas características não existe a possibilidade de ter bullying entre alunos e professores, pois não são [...]

Games na Educação: apertando o start

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Games na Educação: apertando o start:
O debate na EducaParty sobre games na educação, na manhã do dia 9 de fevereiro, trouxe muitos pontos interessantes sobre o assunto. Os debatedores foram Lynn Alves (UNEB-BA), Luciano Meira (UFPE e OJE), Gustavo Steinberg (BIG Festival) e Sabrina Carmona (CS Games - PUC-SP). 

Lynn Alves falou que pensar a presença das tecnologias no cenário pedagógico tem sido ainda muito difícil. Mas é interessante, pois eles têm potencial interativo significativo. Segundo ela, o grande problema é a dificuldade dos professores de interagir com os jogos. As pesquisas na área de uso de games têm crescido muito, mas não têm retornado à escola. Não há ainda muitas ações focadas na formação do professor.

Em seguida, Sabrina Carmona lembrou que às vezes os jovens não querem aprender nada com o jogo, querem só se divertir. Mas, sem dúvida, é uma ferramenta excelente para motivar o aluno. Disse que há preconceito pelos jogadores de que o jogo educativo não é divertido, e também tem preconceito dos professores. Por isso é importante a pesquisa em cima disso. Pensar sobre qual o design, as regras que vão funcionar melhor.

Luciano Meira, por sua vez, destacou que o jogo tem quatro características principais, que os torna mais interessantes que a escola: trabalhar fortemente com cenários, oferece um contexto, permitindo a imersão; todo bom jogo tem que ter uma aventura, enfrentar desafios. E na escola se faz com que o aluno leia mapas; é importante ter personagens, que atuam como atores. Em geral, o sistema de ensino não coloca a voz de autoria do conhecimento para além do professor. Mas o jogo inverte esse esquema e o jogo tem um propósito, um objetivo a que se dedicar.



Fonte: EducaRede/ Foto: Ricardo Lisboa

Inclusão e mídias digitais

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Inclusão e mídias digitais:


O debate Inclusão e Mídias Digitais aconteceu na tarde do dia 9 no Cubo de Conteúdo e foi transmitido ao vivo. Os debatedores foram Mary Grace P. Andrioli (mestre em políticas públicas para acessibilidade com TIC pela USP), Elizabeth Dias (representante da Escola de Informática e Cidadania do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte - CAP - BH), Rita Bersch (membro do CAT - Comitê de Ajudas Técnicas da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República), Lucas Gil (Aluno do 2º ano do Ensino Médio do Centro Educacional Pioneiro). A mediação foi de Luis Fernando Guggenberger (gerente de Debate e Conhecimento da Fundação Telefônica).

A comunicação e o acesso ao conhecimento sempre foi um desafio para as pessoas portadoras de deficiências. Cada vez mais, as tecnologias digitais, através de ferramentas de acessibilidade tem tornado esses obstáculos menores. Práticas de inclusão digital e social foram apresentadas nesse debate, para responder a seguinte reflexão: as tecnologias digitais podem ser de fato inclusivas?

Mary Grace Andrioli disse que às vezes, esses alunos são esquecidos por conta do desconhecimento de quem está trabalhando com eles. Destacou ainda que, na sala de aula o desafio é a atitude e é comum a postura de fazer atividades separadas. “Aí está o perigo, é preciso pensar em processos, atividades que atenda à todos juntos, alunos com e sem deficiência.”

Lucas Gil contou que,  como aluno deficiente visual, sempre fez uso do método Braille, mas depois começou a perceber o quanto os gadgets poderiam ajudar, os livros digitais etc. “Posso dizer que a vida com um gadget, um computador em sala de aula ficou muito mais fácil”.

Elizabeth Dias, que tem deficiência visual, começou dizendo que a palavra-chave é a acessibilidade. A tecnologia causa um estranhamento a princípio, inclusive dos deficientes. Ela também percebe que a questão do acesso a essas tecnologias e à essa cultura ainda está em iniciativas pontuais. É preciso ter  computadores com programas leitores de telas em todos os telecentros, pontos de cultura etc. Além disso, existem outras barreiras, como páginas da internet difíceis de acessar. Neste ponto, Lucas completou que é importante reclamar, pois as empresas querem muitas vezes atender a esse público, mas não sabem 
como.

Depois foi a vez de Rita Bersch falar. Como ela trabalha com neurodesenvolvimento, lida com crianças com deficiências de comunicação, e aí se perguntava: “como ela pode se expressar?” Conseguiu essa resposta com as tecnologias. Contou de um menino com paralisia cerebral que, através do computador, seleciona símbolos gráficos e se expressa, mostra seus desejos. Assim ele participa da aula, interage. Ele usa um mouse adaptado e, da mesma forma, há próteses e órteses que podem dar independência e autonomia a essas pessoas. É a tecnologia assistiva. Rita inclusive levou dispositivos deste tipo e os participantes puderam manipulá-los e conhecer um pouco mais ao final do debate.



Fonte: EducaRede/ Foto: Ricardo Lisboa

Entrevista com Léa Fagundes sobre a inclusão digital

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Entrevista com Léa Fagundes sobre a inclusão digital:

Pioneira no uso da informática educacional no Brasil, Léa Fagundes cobra políticas públicas para o setor e defende a ajuda mútua entre professores e alunos

Por Marcelo Alencar / Foto Tamires Koop - Revista Nova Escola

A sala de informática do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) abriga, entre vários computadores de última geração, alguns equipamentos sucateados. Embora não sejam tão antigos, esses micros parecem pré-históricos perto dos demais. A comparação entre as máquinas ajuda a perceber a rapidez vertiginosa com que a tecnologia se renova.

Nesse ambiente hi-tech, instalado no Instituto de Psicologia da UFRGS, a professora Léa da Cruz Fagundes recebeu a reportagem de ESCOLA para esta entrevista sobre inclusão digital. Precursora do uso da informática em sala de aula no Brasil, a presidenta da Fundação Pensamento Digital, de Porto Alegre, tem alcançado resultados animadores com as experiências que desenvolve em comunidades carentes do estado. Elas mostram que crianças pobres, alunas de escolas públicas em que não se depositam muitas expectativas, têm o mesmo desempenho que as mais favorecidas quando integradas no ciberespaço.
Segundo a especialista, o caminho mais curto e eficaz para introduzir nossas escolas no mundo conectado passa pela curiosidade, pelo intercâmbio de idéias e pela cooperação mútua entre todos os agentes envolvidos no processo. Sem receitas preestabelecidas e os ranços da velha estrutura hierárquica que rege as relações entre professores e estudantes.

Léa defende a disseminação de softwares livres, sem custo e de fácil acesso pela internet. Consultora de programas federais que visam ampliar a inclusão digital nas escolas brasileiras, a professora pede mais seriedade à classe política: "Os projetos são iniciados e interrompidos periodicamente, pois as sucessivas administrações não se preocupam em dar suporte e continuidade a eles".

O que a senhora diria a um professor que nunca usou um computador e precisa incorporar essa ferramenta em sua rotina de trabalho? 
Que não tenha medo de errar nem vergonha de dizer "não sei" quando estiver em frente a um micro. O computador não é um simples recurso pedagógico, mas um equipamento que pode se travestir em muitos outros e ajudar a construir mundos simbólicos. O professor só vai descobrir isso quando se deixar conduzir pela curiosidade, pelo prazer de inventar e de explorar as novidades, como fazem as crianças.

Como deve ser uma capacitação que ajude o professor a se adaptar a essas novas exigências? 
É fundamental que a capacitação ofereça ao professor experiências de aprendizagem com as mesmas características das que ele terá de proporcionar aos alunos, futuros cidadãos da sociedade conectada. Isso pede que os responsáveis pela formação se apropriem de recursos tecnológicos e reformulem espaços, tempos e organizações curriculares. Nunca devem ser organizados cursos de introdução à microinformática, com apostilas e tutoriais. Esse modelo reforça concepções que precisam ser mudadas, como a de um curso com dados formalizados para consultar e memorizar. Em uma experiência desse tipo, o professor se vê como o profissional que transmite aos estudantes o que sabe. Se ele não entende de computação, como vai ensinar? Aprender é libertar-se das rotinas e cultivar o poder de pensar!

Que competências os educadores devem adquirir para utilizar com sucesso os recursos da informática? 
Os professores em formação necessitam desenvolver competências de formular questões, equacionar problemas, lidar com a incerteza, testar hipóteses, planejar, desenvolver e documentar seus projetos de pesquisa. A prática e a reflexão sobre a própria prática são fundamentais para que os educadores possam dispor de amplas e variadas perspectivas pedagógicas em relação aos diferentes usos da informática na escola.

Onde o professor pode buscar informações sobre inclusão digital? 
Ele pode visitar sites e participar de grupos de discussão. Consultar revistas especializadas e cadernos especiais dos jornais também ajuda muito. Outro caminho é buscar conhecimentos mais específicos com estudantes de escolas técnicas ou de cursos de graduação em informática e ouvir os próprios alunos.

É comum encontrar estudantes que têm mais familiaridade com a informática do que o professor. Como tirar proveito disso? 
Transformando o jovem em um parceiro do adulto. Quando isso acontece, a relação educativa deixa de ser hierárquica e autoritária e passa a ser de reciprocidade e ajuda mútua. O educador não deve temer que o estudante o desrespeite. Ao contrário, o adolescente vai se sentir prestigiado por partilhar sua experiência e reconhecer a honestidade do professor que solicita sua ajuda. Esse fato é determinante para a criação de um mundo conectado.

A senhora coordena programas ligados à inclusão digital em escolas públicas. Que lições tirou dessa experiência? 
Na década de 1980, descobri que o computador é um recurso "para pensar com", e que os alunos aprendem mais quando ensinam à máquina. Em escolas municipais de Novo Hamburgo, crianças programaram processadores de texto quando ainda não existiam os aplicativos do Windows, produziram textos de diferentes tipos, criaram protótipos em robótica e desenvolveram projetos gráficos. Hoje, encontro esses meninos em cursos de ciência da computação, mecatrônica, engenharia e outras áreas. Na Escola Parque, que atendia meninos de rua em Brasília, a informática refletiu na formação da garotada, melhorando sua auto-estima e evidenciando o desempenho de pessoas socialmente integradas. Alguns desses garotos foram contratados como professores e outros como técnicos.

Os alunos da rede pública têm o mesmo desempenho no uso da informática que os de escolas particulares e bem equipadas? 
Sim. A tese de doutorado que defendi em 1986 me permitiu comprovar o funcionamento dos mecanismos cognitivos durante a construção de conhecimentos. Nos anos 1990 iniciei as experiências de conexão e confirmei uma das minhas hipóteses: as crianças pobres consideradas de pouca inteligência pelas escolas, quando se conectam e se comunicam no ciberespaço, apresentam as mesmas possibilidades de desenvolvimento que os alunos bem atendidos e saudáveis.

A educação brasileira pode vencer a exclusão digital? 
Há excelentes condições para que isso aconteça. No Brasil já temos mais de 20 anos de estudos e experiências sobre a introdução de novas tecnologias digitais na escola pública. Esses dados estão disponíveis. O Ministério da Educação vem criando projetos nacionais com apoio da maioria dos estados, como o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) e o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Muitas organizações sociais e comunitárias também colaboram nesse processo.

O que mais emperra o uso sistemático da informática nas escolas públicas? 
A falta de continuidade dos programas existentes nas sucessivas administrações. Não se pode esperar que educadores e gestores tomem a iniciativa se o estado e a administração da educação não garantem a infra-estrutura nem sustentam técnica, financeira e politicamente o processo de inovação tecnológica.

Como o computador pode contribuir para a melhoria da educação? Inclusão digital não é só o amplo acesso à tecnologia, mas a apropriação dela na resolução de problemas. Veja a questão dos baixos índices de alfabetização e de letramento, por exemplo. Uma solução para melhorá-los seria levar os alunos a sentir o poder de se comunicar rapidamente em grandes distâncias, ter idéias, expressá-las como autores e publicar seus escritos no mundo virtual.

Nossas escolas estão preparadas para utilizar plenamente os recursos computacionais? A escola formal tem privilegiado essa concepção: é preciso preparar a pessoa para que ela aprenda. Mas o ser humano está sempre se desenvolvendo. Assim, as instituições também estão constantemente em processo. Por isso, a escola não precisa se preparar. Ela começa a praticar a inclusão digital quando incorpora em sua prática a idéia de que se educa aprendendo, quando usa os recursos tecnológicos experimentando, praticando a comunicação cooperativa, conectando-se. Mas algumas coisas ainda são necessárias. Conseguir alguns computadores é só o começo. Depois é preciso conectá-los à internet e desencadear um movimento interno de buscas e outro, externo, de trocas. Cabe ao professor, no entanto, acreditar que se aprende fazendo e sair da passividade da espera por cursos e por iniciativas da hierarquia administrativa.

Existe um padrão ideal de escola que usa a tecnologia em favor da aprendizagem? Não é conveniente buscar padrões. Como sugeria Einstein, quando se trata de construir conhecimento é mais produtivo infringir as regras. O primeiro passo é reestruturar o espaço e o tempo escolares. Devemos dar condições para que os estudantes de idades e vivências diferentes se agrupem livremente, em lugares próximos ou distantes, mas com interesses e desejos semelhantes. Eles vão escolher o que desejam estudar. Essa liberdade definirá suas responsabilidades pelas próprias escolhas. Os professores orientarão o planejamento de forma interdisciplinar. Isso tudo é possível com o registro em ambiente magnético, que é de fácil consulta. Toda a produção pode ser publicada na internet, intercambiada e avaliada simultaneamente por professores de diferentes áreas.

Qual é sua avaliação sobre a proliferação de centros de educação a distância? 
Nestes tempos de transição vamos conviver com projetos honestos e desonestos, alguns bem orientados e outros totalmente equivocados. O pior dos males é a voracidade do mercado explorador da educação a distância. Espero que a própria mídia tecnológica dissemine informações para o público interessado ter condições de analisar esses centros. É importante discriminar os cursos consistentes dos que "vendem ensino", ou seja, que reproduzem o ensino da transmissão, fora de contexto, em que o aluno memoriza sem compreender.
Léa da Cruz Fagundes
Gaúcha, com 58 anos de magistério, a coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul dedica-se há mais de 20 anos à informática educacional. Psicóloga com mestrado e doutorado com ênfase em informática e conferencista internacional requisitada, Léa Fagundes preside atualmente a Fundação Pensamento Digital, organização não governamental que dissemina a computação entre populações carentes.

DICAS PRECIOSAS - Recursos Educacionais Abertos

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Recursos Educacionais Abertos: Uma dica da Débora Sebriam, do blog Internetando (http://deborasebriam.wordpress.com/para quem quer saber mais sobre Recursos Educacionais Abertos - REA, é ir até o endereço http://educacaoaberta.org/wiki/index.php/Caderno_REA e acessar o caderno Recursos Educacionais Abertos voltado para professores. A publicação explica os princípios básicos do REA, como trabalhar com REA, questões legais, etc




Débora deu a oficina Recursos Educacionais Abertos na #EducaParty #CampusParty, no dia 9 de fevereiro, no Parque Anhembi, em São Paulo, e também disponibilizou sua apresentação para os interessados.  É só acessar o link http://www.slideshare.net/deborasebriam/oficina-rea-educaparty

Veja como foi a oficina REA: Recursos Educacionais Abertos



A oficina REA, promovida pelo Instituto Educadigital (IED), liderada por Bianca Santana – Diretora de Educação do IED e por Débora Sebriam do Projeto REA-Brasil e do IED, começou com uma dinâmica e com uma rodada de apresentações dos participantes e constatou-se que a maioria dos estados brasileiros estavam ali representados. A oficina também contou com a presença de membros dacomunidade REA-Brasil, como Carolina Rossini, Tel Amiel e Andreia Inamorato.
Na dinâmica inicial os participantes deveriam se posicionar em uma linha de concordância ou discordância sobre a afirmativa: “autoria é sinônimo de propriedade”. A grande maioria dos presentes se posicionou contrário a afirmativa e um deles trouxe conceitos diferenciando propriedade de autoria, pois para este “a propriedade está associada a bens materias e não para bens imateriais”.
EducaParty 2012
Após a dinâmica inicial, o conceito REA da Unesco foi apresentado e alguns dos presentes tomaram a palavra para ressaltar a necessidade de formatos abertos para a elaboração e compartilhamento de Recursos Educacionais Abertos.
"Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e o reuso potencial dos recursos publicados digitalmente. Recursos Educacionais Abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento." UNESCO/COL, com colaboração da Comunidade REA-Brasil (2011)
As 6 licenças Creative Commons disponíveis foram apresentadas e exemplificadas. Duas questões práticas foram colocadas ao grupo:
  • como escolher uma licença do Creative Commons
  • como utilizar ferramentas de busca avançada, como a do Google, para encontrar materiais licenciados abertamente
EducaParty 2012
Após a discussão inicial sobre o conceito e licenciamento aberto de materiais educativos, o grupo realizou um exercício prático no site do Creative Commons e decidiu-se licenciar um plano de aula hipotético. Após responder à duas perguntas básicas, a licença escolhida pelo grupo no exercício foi a CC-BY-NC-SA (Atribuição – Uso não comercial - Compartilhamento pela mesma licença) uma das licenças mais restritivas. Uma discussão foi iniciada sobre os impactos da licença, as dificuldades de interoperabilidade legal com outros projetos REA, fato que resultou um repensar a licença, motivando as pessoas a escolherem licenças mais abertas.
O trabalho de Raffaela Traniello é um exemplo de criação REA e foi exemplo na oficina. Rafaella é uma professora de ensino fundamental na Itália, que é um exemplo de professor autor. Ela estimula a criatividade, colaboração e o compartilhamento criando séries de animação com seus alunos sempre promovendo e fazendo uso de software livre e licenças Creative Commons.
Licenças e compartilhamento continuaram em pauta com uma reflexão sobre o conteúdo do Portal do ProfessorBanco Internacional de Objetos Educacionais, Portal Domínio Público e Plataforma Connexions.
Ao final, os participantes tiveram oportunidade de dar seu depoimento respondendo a pergunta: "o que eu faço na minha prática cotidiana é REA?" Muitos educadores já compartilhavam suas obras criativas na web, entretanto muitos deles, não conheciam REA e as possibilidades de licenciamentos abertos e saíram da oficina empolgados com a possibilidade de colher os frutos de publicar REA.
A oficina foi marcada pela participação constante dos presentes, num debate aberto extremamente rico e foram presenteados pelo Instituto Educadigital com exemplares impressos do Caderno REA para professores e do folder REA.
Saiba mais sobre em Recursos Educacionais Abertos no Blog REA e no Educação Aberta.
Fonte: EducaRede/ Foto: Ricardo Lisboa

Oficinas na EducaParty

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Oficinas na #EducaParty: Oficina Vídeo de Bolso: Narrativas audiovisuais com celular

EducaParty 2012

A oficina foi ministrada por Henry Grazinoli (Tela Brasil e Buriti Filmes) e Aluísio Ribeiro Amaral Cavalcante (Casa da Árvore) e aconteceu nos dias 08 e 09 de fevereiro de 2011 das 17h às 20h na sala 1 do Espaço de Inclusão Digital. A atividade teve início com a apresentação do grupo e cada um colocou uma imagem ou vídeo que representasse os seus desejos ou sonhos.

Na primeira atividade prática da oficina, os professores foram divididos em grupos de até 5 para desenvolver um processo simples de desenvolvimento e compartilhamento de grupo. O tempo da atividade foi de 20 minutos. A ideia era encontrar no grupo de trabalho algo que valesse a pena ser compartilhado com todos. Os oficineiros discutiam com o grupo a viabilidade de transformar a ideia em vídeo. Os grupos então produziam a ideia em vídeo que eram apresentados no final da oficina.

No segundo dia, já dividos em seis grupos, os educadores se encontraram às 14 horas na entrada da Campus Party para a captação das imagens. Ao retornar às 17h, os grupos editaram os vídeos utilizando o Open Shot até as 20h. Após a edição, os professores apresentaram ou publicaram seus vídeos em sites de compartilhamento.

Oficina Mapas Digitais e novas formas de representação do espaço

EducaParty 2012

Desde a antiguidade a humanidade se utiliza de mapas como forma de representação do espaço. Ao longo do tempo, essa  representação tem variado em suas formas com a utilização de diferentes técnicas e tecnologias. E foi a partir desta percepção que se criou a oficina de Mapas Digitais e novas formas de representação do espaço que ocorreu nos dias 08 e 09 de fevereiro.

O objetivo da oficina, mediada por Patrícia Azevedo e Regina Helena Alves da Silva, tinha por objetivo proporcionar aos participantes vivenciar a experiência de criação de mapas digitais e refletir sobre a representação do espaço numa sociedade digital em que convive uma multiplicidade de realidades e visões.

No primeiro dia da oficina os participantes discutiram os conceitos teóricos inerentes ao tema já  no segundo dia da oficina Mapas digitais e novas formas de representação do espaço, os participantes foram até o Parque São Domingos, no Capão Redondo, para conhecer a ONG Casa do Zezinho e realizar o mapeamento do bairro utilizando a ferramenta Wikimapa. Os 15 participantes que vieram de vários Estados brasileiros para a Educaparty tiveram a oportunidade de conhecer a Casa do Zezinho e realizaram registros em foto, filme e anotações sobre cada espaço da ONG para inserirem posteriormente no material multimídia no Wikimapa.

Na volta à Campus Party, participantes e mediadoras debateram sobre o uso dos mapas digitais na escola. “Usamos a linguagem ao criar o mapa. Isso é muito importante na sala de aula. A ideia de mapear é a apropriação dos sentidos e a produção de uma representação do lugar onde estou”, explicou a mediadora Regina Helena Alves da Silva.

A mediadora Patricia Azevedo, explicou que o Wikimapa é uma ferramenta que serve para ressaltar os potenciais de determinada comunidade, tanto para os moradores quanto para empresas interessadas em investir no local. “Aprendi muito sobre meu bairro trabalhando com mapas junto com meus alunos”, contou uma professora de São Bernardo do Campo que participou da oficina e já tinha trabalhado com mapas digitais na sala de aula.



Fonte: EducaRede/ Fotos: Ricardo Lisboa

Celular na Educação - EDUCAPARTY

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Celular na Educação:


Dia 9 de fevereiro a EducaParty também teve como debate "Celular na Educação", no Cubo de Conteúdo, na CampusParty, Parque Anhembi, São Paulo. Os debatedores foram José Luis Poli (idealizador do programa PALMA, Programa de Alfabetização na Língua Materna), Ghisleine Trigo Silveira (Projeto Escola com celular, parceria da Fundação Vanzolini com escolas municipais da cidade de São Vicente – SP), Luciano Maia Lemos (gerente de Soluções para Educação e Inclusão Digital do CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e Rocio del Campo (executiva responsável por América Latina da La-Mark, empresa que criou o Kantoo, projeto que desenvolve um serviço de aulas de inglês e espanhol pelo celular). A mediadora foi Mílada Gonçalves (gerente de Educação, Cultura e Juventude da Fundação Telefônica).

Com o Cubo de Conteúdos lotado, José Luiz deu início apresentando o programa Palma, feito para celular, que ensina noções básicas em língua portuguesa, matemática, ciências. Os alunos aprendem também através de exercícios e até jogos. Ele disse que escolheu o celular como plataforma, pois é muito acessível, todo mundo gosta e logo aprende a mexer - são 6 bilhões de celulares no mundo!

Na mesma linha, Luciano disse que ele e seu grupo do CPqD acreditam que as tecnologias existentes e as que desenvolvem lá podem contribuir muito com o processo de ensino-aprendizagem. "Já fizemos experiências com professores e alunos. Estamos num projeto grande agora, para distribuição e gerenciamento de conteúdos para educação. A ideia é facilitar o uso desses conteúdos pelos professores, e também para serem compartilhados, tudo através do celular. A intenção também é que ele seja um instrumento de autoria."

Rocio contou que a empresa em que atua entrou na aventura do e-learning pelo celular, pois viram que ele poderia ser um professor de bolso. O fato das pessoas terem uma relação emoconal com o celular, estarem com ele o dia todo, olharem a sua tela várias vezes ao dia, faz muita diferença. Segundo ela, o Brasil tem grande potencial na área, pois é o quarto país em crescimento de e-learning.

Já Ghisleine contou sua experiência no ensino público com o projeto Escola com Celular. Foram, no início, 2.200 alunos e 142 professores envolvidos. "A ideia era tirar o celular da clandestinidade, pois há portarias e leis que banem o aparelho da escola. Não conseguem vê-lo como ferramenta de ensino." O tema trabalhado foi resíduos e coleta seletiva e os alunos ajudaram muito levantando e registrando as formas, corretas e incorretas, de descarte de lixo na cidade. Tudo foi compartilhado no site e rede social do projeto.

A mediadora, Mílada, observou que as apresentações mostraram as muitas possibilidade de ensino e aprendizagem pelo celular, para produzir conteúdos, para levar o alunos para fora da escola, como ferramenta de aprendizagem autônoma, para complementar o ensino e muito mais.


Fonte: EducaRede/ Foto: RicardoLisboa

Pais e filhos vivendo um dia no turno único!

Família presente é melhor ainda!!!
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Pais e filhos vivendo um dia no turno único!:
Trabalhando juntos: mães e filhos empenhados nas tarefas da aula de Artes da professora Viviane!
Vejam como os trabalhos ficaram lindos!
As mães tiveram a oportunidade de ler para seus filhos na oficina da sala de leitura da Professora Edilza.
Muita brincadeira na quadra da escola na aula de Educação Física da Professora Tais!

Primeiras reuniões de responsáveis do ano!

Família um grande começo.
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Primeiras reuniões de responsáveis do ano!:
Repassando informações, apresentando as novas propostas!
Neste ano, temos três realidades em nossa escola:
1.Creche - baixinhos de 01, 02 e 03 anos
2. Educação Infantil - 04 e 05 anos
3. Turno Único: alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
NOVOS DESAFIOS!

O CIEP está novinho! Nova pintura!

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O CIEP está novinho! Nova pintura!:

BLOCO DA SAÚDE - CARNAVAL

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BLOCO DA SAÚDE:
HOJE ÀS 15:00H DA TARDE A CLÍNICA DA FAMÍLIA SANTINHA E O CMS FLÁVIO DO COUTO VIEIRA, UNIDOS COMEMORARAM A FOLIA DA SAÚDE, COM MUITA ALEGRIA E INFORMAÇÃO.

COM AS HONRAS DA GERENTE MÔNICA CHAO, O BLOCO SEGUE PELAS RUAS DE ANCHIETA.

COM A PARTICIPAÇÃO DO BLOCO SUVACO DO COBRA.

E CLARO DOS NOSSOS ACS...

TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E MÉDICO.

ATÉ ENREDO TEVE, AÍ VAI !!!
SAMBA DA SAÚDE
(ALAN KARDEC E CINEY SILVA)


VAMOS TODOS VAMOS JUNTOS
A CANTAR E VIVER ESSA CANÇÃO
A SANTINHA E O FLÁVIO COUTO
A SAÚDE VAMOS TODOS DAR AS MÃOS
VAMOS NOS PREVENIR
QUE A DENGUE ESTÁ AÍ
VAMOS NOS PREPARAR
PRA NÃO TER QUE ENGRAVIDAR
VAMOS USAR A CAMISINHA
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS VAMOS EVITAR
E AÍ VAMOS TODOS DAR AS MÃOS 
NUMA ÚNICA MISSÃO
ANTES QUE O MAL CRESÇA
CORTAR O MAL PELA RAÍZ
COM A SAÚDE NÃO SE BRINCA
USE A CABEÇA
E ENTÃO VAMOS NOS PREPARAR
A PREVENÇÃO VEM EM PRIMEIRO LUGAR...




É ISSO AÍ MINHA GENTE, VAMOS BRINCAR, NAMORAR, SE DIVERTIR. MAS COM MUITA RESPONSABILIDADE, USE CAMISINHA E MUITO BOM HUMOR!!!



BEBIDA E DIREÇÃO. PULE FORA DESSA

http://www.psfsantamarta.com/
BEBIDA E DIREÇÃO. PULE FORA DESSA:

O alto índice de acidentes de trânsito causados por motoristas alcoolizados é um problema que atinge o país de norte a sul, causando milhares de mortes e feridos todos os anos, principalmente em feriados como o Carnaval.

Para evitar que mais vidas sejam perdidas, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, lançou no dia 12 de fevereiro, uma ampla campanha de conscientização dirigida a todos os segmentos da sociedade, onde as pessoas são orientadas a não dirigir depois de consumir qualquer quantidade de bebida alcoólica.

Com uma linguagem direta e voltada para as festas de Carnaval, as peças publicitárias chamam atenção para o comportamento consciente e as conseqüências para aqueles que se arriscam assumindo a direção após o consumo de bebida alcoólica.

Norteada pelo conceito “Bebida e direção: Pule fora dessa.” a campanha mostra que quem quer brincar o carnaval de forma responsável e segura não dirige depois de beber. Incentivamos as pessoas que beberam a voltar de carona – ressaltando a figura do amigo da vez -, ônibus ou táxi. Além de sensibilizar, também é preciso conscientizar a sociedade sobre a urgente necessidade de uma mudança de comportamento em relação ao hábito que alguns motoristas tem de dirigir depois de beber.
Outra novidade lançada para quem quer se divertir e voltar para casa em segurança, é o aplicativo “Onde tem táxi aqui?”, que já está disponível nas plataformas Android e IOS e podem ser baixados gratuitamente na Apple Store e Android Market. A ferramenta possibilita que o usuário encontre o endereço e o telefone do ponto de táxi mais próximo.

Por se tratar de um grande esforço de comunicação, é de suma importância que todos participem dessa grande PARADA pela vida contra os acidentes causados por motoristas alcoolizados. Neste carnaval, faça você também a sua parte. Pule, brinque, divirta-se, Mas não se esqueça de divulgar e compartilhar essa campanha. Assim, muitas vidas poderão ser salvas e você terá muitas histórias para contar quando a Quarta-Feira de Cinzas chegar!

Todas as peças da campanha estão disponíveis no site www.paradapelavida.com.br.





Carnaval 2012 - em construção

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Carnaval 2012 - em construção: