terça-feira, 19 de março de 2013

Doenças associadas à obesidade custam meio bilhão de reais por ano ao SUS

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Ministério da Saúde lança linha de cuidados para prevenção e tratamento do sobrepeso e obesidade. | Foto: Rondon Vellozo – ASCOM/MS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta terça-feira (19) portaria que cria a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Dados do Ministério da Saúde revelam que o SUS gasta anualmente R$ 488 milhões com o tratamento de doenças associadas à obesidade. A nova linha define como será o cuidado, desde a orientação e apoio à mudança de hábitos até os critérios rigorosos para a realização da cirurgia bariátrica, último recurso para atingir a perda de peso.
A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. “Este é o momento de o Brasil agir em todas as áreas, prevenção e tratamento, atuando com todas as faixas etárias e classes sociais, com um esforço pra quem tem obesidade grave”, ressaltou o ministro, durante a apresentação da pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), que rastreou os gastos com obesidade no SUS.
Os custos com o tratamento da obesidade grave atingem hoje R$ 116 milhões, outro dado importante apontado pela pesquisa. Foram analisados dados de internação e de atendimento de média e alta complexidade relacionados ao tratamento da obesidade e de outras 26 doenças relacionadas (ver tabela no fim do texto), entre elas isquemias do coração, cânceres e diabetes.
Levantamentos mostram que o excesso de peso e a obesidade têm crescido no Brasil. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em 2011 pelo Ministério da Saúde, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Padilha destacou que a obesidade está mais presente na população com renda menor que três salários mínimos e com menos de oito anos de estudo.
Linha de Cuidado – A portaria prevê atividades desde a Atenção Básica para o cuidado do excesso de peso e outros fatores de risco que estão associados ao sobrepeso e à obesidade até o atendimento em serviços especializados. A atenção básica vai proporcionar diferentes tipos de tratamentos e acompanhamentos ao usuário, o que inclui também atendimento psicológico.
“Precisamos cuidar da qualidade de vida, oferecer novos caminhos, como alimentação adequada e atividade física. Se as pessoas com obesidade grave ficar no estado de obesidade, ela já terá melhor qualidade de saúde, poderá reconstruir seus hábitos de vida com uma situação diferente”, afirmou o ministro, explicando que o atendimento será de acordo com a realidade de cada pessoa.
A pessoa com sobrepeso (IMC igual ou superior a 25) poderá ser encaminhada a um polo da Academia da Saúde para realização de atividades físicas e a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para receber orientações para uma alimentação saudável e balanceada. Atualmente, 82,1% dos 1.888 NASFs contam com nutricionistas, 85,7% com psicólogo e 61,6% com professores de educação física. Toda a evolução do tratamento será acompanhada por uma das 37 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), presentes em todos os municípios brasileiros.
O Programa Academia da Saúde é a principal estratégia para induzir o aumento da prática da atividade física na população. Até agora, já foram repassados R$ 114 milhões, de um total de investimento previsto de R$ 390 milhões. A iniciativa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer. Atualmente, há mais de 2,8 mil polos habilitados para a construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da saúde.
Cirurgia Bariátrica – A nova portaria do Ministério da Saúde também reduz de 18 para 16 anos a idade mínima para realizar o procedimento, em casos em que há risco ao paciente. A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento crescente da obesidade entre os adolescentes, como a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF). A POF verificou que na faixa de 10 a 19 anos o percentual de 21,7% dos brasileiros apresenta excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. A avaliação clínica nos jovens entre 16 e 18 anos deverá constar no prontuário e deve incluir: a análise da idade óssea e avaliação criteriosa do risco-benefício, realizada por equipe multiprofissional com participação de dois profissionais médicos especialistas na área.
A idade máxima, que até então era de 65 anos, também foi alterada. Com a portaria, o que determinará para o indivíduo se submeter à cirurgia não será a idade, e sim a avaliação clínica (risco-beneficio), podendo ultrapassar o limite atualmente estabelecido.
O documento também prevê incremento no valor pago em cinco exames ambulatoriais pré-operatórios – os aumentos serão de 100% a 277%. A portaria prevê ainda reajuste médio em 20% das técnicas de cirurgia bariátrica na tabela do SUS. Além do incremento financeiro,o SUS passa a autorizar a realização da técnica Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve), totalizando a cobertura de quatros técnicas de cirurgia bariátrica. Também há novidade na cirurgia plástica reparadora pós-operatória. O SUS dará cobertura para mais uma cirurgia plástica reconstrutiva, a dermolipectomia abdominal circunferencial pós-gastroplastia, totalizando cinco tipos de cirurgias.
Ações em Desenvolvimento – Para frear a obesidade e o sedentarismo, que são fatores de risco importantes para doenças crônicas, e promover hábitos de vida mais saudáveis, o Ministério da Saúde prevê uma série de iniciativas no Plano de Ação para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), por meio de parcerias com o setor privado e outras pastas do governo. Lançado em agosto de 2011, o plano tem por meta reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura causada por DCNT até 2022.
O ministério investe também em ações preventivas para evitar a obesidade em crianças e adolescentes, como o Programa Saúde na Escola (PSE), que este ano está aberto a todos os municípios e passa a atender creches e pré-escolas. Para 2013, está previsto o investimento de R$ 175 milhões. Outra medida é a parceria do ministério com Federação Nacional de Escolas Particulares para distribuição de 18 mil Manuais das Cantinas Escolares Saudáveis como incentivo a lanches menos calóricos e mais nutritivos.
Para melhorar a dieta dos brasileiros e qualidade de vida, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria alimentícia que prevê a redução gradual do teor de sódio em 16 categorias de alimentos. A previsão é de que, até 2020, estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas de sódio.
A autora da pesquisa apresentada nesta terça-feira, Michele Lessa, destacou a resposta do Ministério da Saúde à questão ao criar a linha para prevenção e tratamento da obesidade: “A partir de dados epidemiológicos disponibilizados pelo próprio ministério, foi possível fazer a associação da obesidade com outras doenças para analisar o valor gasto no SUS com o tratamento da obesidade”.
Tabela 1- Lista de doenças relacionadas à obesidade:
Diabetes tipo 2
Insuficiência cardíaca congestiva
Dorsalgia
Câncer de pâncreas
Embolia pulmonar
Acidente vascular cerebral
Câncer do endométrio
Leucemia
Doenças isquêmicas do coração
Câncer de tireoide
Câncer renal
Câncer de ovário
Hipertensão Arterial
Mieloma múltiplo
Pancreatite
Câncer gástrico
Colelitíases e colecistites
Câncer de colón
Câncer esofágico
Linfoma não-Hodgkin
Osteoartrites
Câncer de mama
Câncer da vesícula biliar
Câncer de reto
Asma
Câncer de pele ( melanoma)

Fonte: Ministério da Saúde

FIQUE SABENDO - Por dentro do orçamento público

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Projeto do Senado ensina como funciona o orçamento público do país.
Com informações do Blog da Fundação Getúlio Vargas
Você sabe o que é Plano Plurianual (PPA)? E Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)? Ou então Lei Orçamentária Anual(LOA)? Nem todos conhecem essas siglas, mas todas elas são muito importantes para o país. Pensando nisso, o Senado lançou um projeto chamado Orçamento Fácil, trata-se de uma série de animações didáticas para ensinar como funciona o planejamento do orçamento público no Brasil.
Municípios devem prestar conta de gastos com educação até abril
Investe-se o possível em educação e não o necessário, afirmam movimentos

As animações são simples, com aparência de desenho infantil, em folhas de papel, e comparam o orçamento público com o doméstico, para facilitar o entendimento do público.
Cidade Virtual
O internauta pode ainda assumir o comando de uma “cidade virtual” como prefeito e definir em quais setores o dinheiro público deve ser investido. Por meio do game Jogo da Cidadania, os usuários podem entender melhor como estabelecer prioridades, direcionar investimentos, etc.
Até o final do ano, estarão disponíveis vídeos explicando diversos temas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, que controla gastos dos Estados e municípios. O objetivo do projeto é aumentar a transparência dos órgãos públicos e mostrar para a população que o cidadão tem o poder de fiscalizar o governo.
Assista a um dos vídeos:

SAÚDE PRESENTE NA ESCOLA MUNICIPAL ALEXANDRE DE GUSMÃO

No dia 14 de março a equipe referência da C. F. MARCOS VALADÃO passou o dia na E. M. ALEXANDRE DE GUSMÃO.
A equipe de Saúde Bucal realizou realizou 3 ações: 
  1. Escovação supervisionada
  2. Levantamento Epidemiológico
  3. Distribuição de Kits de Escovação
A Escola nos recebeu de braços abertos, todos foram muitos receptivos as orientações quanto a Saúde Bucal e da necessidade de manter a escovação no ambiente escolar.  
ASB ÉDILA REALIZANDO ESCOVAÇÃO



CD RODRIGO REALIZANDO ORIENTAÇÃO DE HIGIENE ORAL

   CD JOSEANE REALIZANDO ORIENTAÇÃO DE HIGIENE ORAL

 TSB RAQUEL REALIZANDO ORIENTAÇÃO DE HIGIENE ORAL

PSE NSEC06 - SAÚDE PRESENTE NA ESCOLA





FIQUE SABENDO - Justiça pode obrigar Caixa a liberar dinheiro do FGTS para mais 12 doenças

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A lista de doenças consideradas graves, que permitem ao trabalhador sacar o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) antecipadamente, pode ser ampliada por uma decisão da Justiça, que atinge todo o país.
O TRF 4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que atende os Estados do Sul) aceitou o pedido de inclusão de mais doenças feito pelo Ministério Público Federal, em ação civil pública que pode beneficiar trabalhadores em todo o país.
Como a Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo de Garantia, ainda pode recorrer, a mudança só valerá após a última decisão judicial, ou seja, quando a ação transitar em julgado.
Hoje, o fundo só é liberado em algumas situações definidas, como a demissão sem justa causa, a aposentadoria e a compra de imóveis, além da incidência de doenças como Aids, câncer ou outra moléstia terminal.
Veja as doenças incluídas pela ação:
  • alienação mental
  • cardiopatia grave: infarto, por exemplo
  • cegueira
  • doença de Paget em estados avançados: crescimento anormal de determinadas áreas de um osso
  • doença de Parkinson
  • nefropatia grave: doença no rim que necessita de tratamento com diálise
  • paralisia irreversível e incapacitante
  • tuberculose ativa
  • artrite reumatoide severa
  • hepatite crônica do tipo C
  • miastemia grave: doença neuromuscular que causa fraqueza anormal dos músculos
  • lúpus
Em nota, a Caixa disse que analisará a decisão e adotará as providências cabíveis. O dinheiro do FGTS é usado em políticas públicas nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura.
Para o procurador regional da República Paulo Gilberto Leivas, que propôs a ação, a regra é bem restritiva quanto às doenças que autorizam o saque. “Queríamos uma decisão coletiva para poupar as pessoas de terem de entrar com ações individuais”, afirma.
Para o advogado Alexandre Berthe, as doenças que sempre estiveram na lista podem, hoje, ter tratamento mais eficaz do que as que não estão.
“Se o Estado não tem como dar um tratamento adequado à sua população, por que essas pessoas não podem usar o FGTS?”, questiona.
Para pedir a liberação do dinheiro nos novos casos, por enquanto é preciso ir à Justiça. O trabalhador deve procurar um advogado, que irá entrar com uma ação na Justiça Federal. Será preciso juntar todos os laudos possíveis que comprovem a doença.

FIQUE SABENDO - Obesidade: mitos e fatos

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Receitas e dietas para emagrecer são como o capim; estão em toda parte. Talvez não exista campo da medicina com tantos mitos e pressuposições divulgadas pelos meios de comunicação, sem evidências científicas que lhes deem suporte.
O New England Journal of Medicine publicou uma revisão, na qual foram avaliadas as informações sobre obesidade transmitidas pela internet, imprensa escrita e literatura científica.
O estudo identificou sete mitos divulgados como verdades científicas:
1 – Pequenas reduções do aporte calórico diário ou pequenos aumentos do gasto energético provocam emagrecimento significativo mantido por períodos longos.
A sugestão de que devemos esperar grandes reduções de peso em resposta a pequenas mudanças no estilo de vida, deriva da regra das 3.500 kcal (calorias, popularmente) estabelecida há meio século, segundo a qual cada redução dessa quantidade de calorias na dieta faz perder 450 gramas de peso corpóreo.
Levantamentos recentes mostram que existe grande variabilidade individual nessa perda, porque, quando o peso cai, as necessidades energéticas básicas do organismo diminuem. Em outras palavras, quando a pessoa emagrece a energia que o corpo precisa para funcionar em repouso também diminui. Essa relação explica por que as dietas funcionam bem no início, mas vão perdendo a eficácia à medida que o peso diminui.
2 – Estabelecer alvos modestos, mais realistas, funcionam melhor do que pretensões de perder muitos quilos.
Embora evitar a frustração por haver fracassado em atingir metas de emagrecimento mais ambiciosas tenha certa lógica, as evidências científicas apontam na direção oposta: programas que propõem perdas substanciais apresentam resultados melhores.
3 – Emagrecimento rápido e acentuado está mais associado ao efeito sanfona do que o lento e gradual.
Nos estudos clínicos, o emagrecimento rápido tem sido associado à manutenção do peso mais baixo por tempo mais prolongado.
Embora não esteja claro por que algumas pessoas obesas têm uma perda inicial mais rápida do que outras, recomendar pequenas reduções mais lentas pode comprometer o sucesso do tratamento.
4 – Nos programas de emagrecimento, é importante que um profissional avalie periodicamente a dieta ingerida.
Cinco estudos envolvendo 3.910 pessoas submetidas à reeducação alimentar que tiveram suas dietas avaliadas em intervalos regulares, não mostraram benefícios desse cuidado. Quem entra voluntariamente num programa para perder peso, de modo geral está minimamente disposto a mudar a dieta.
5 – Aulas de educação física nas escolas contribuem para combater a obesidade infantil
As aulas convencionais não produzem gasto energético suficiente e continuado para evitar a obesidade.
6 – A amamentação protege contra a obesidade
Um estudo conduzido com 13 mil crianças acompanhadas por mais de seis anos, não encontrou evidências de que crianças amamentadas no seio materno engordem menos.
7 – A atividade sexual queima até 300 calorias.
Nas fases de excitação e orgasmo um homem de 70 kg queima cerca de 3,5 calorias por minuto. Como a média de duração de uma relação sexual é de 6 minutos, o total consumido seria de 21 calorias. Se estivesse no sofá assistindo à televisão, nesse período ele teria gasto sete calorias.
Agora, vamos aos fatos:
1 – Embora fatores genéticos tenham papel importante na obesidade, hereditariedade não é destino.
2 — Mudanças no estilo de vida são mais eficazes do que os remédios para emagrecer.
3 – Dietas ajudam a perder peso, mas não é fácil mantê-las por longos períodos.
4 – Independentemente do emagrecimento, qualquer aumento da atividade física faz bem para o organismo.
5 – Manter no dia a dia as mesmas condições que provocaram perda de peso colabora para a manutenção da perda.
6 – Crianças obesas se beneficiam de programas que envolvem a família inteira.
7 – A substituição de refeições por produtos dietéticos com baixo teor calórico colabora para a perda de peso.
8 – Alguns medicamentos ajudam a perder peso e a mantê-lo mais baixo, mas apenas enquanto estão sendo utilizados.
9 – Em casos selecionados, a cirurgia bariátrica provoca emagrecimento duradouro, reduz a incidência de diabetes e a mortalidade.

FIQUE SABENDO - Dengue

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São quatro os vírus causadores da dengue: sorotipos 1, 2, 3 e 4.
A infecção por um sorotipo confere imunidade duradoura contra ele, mas não protege contra os demais. A infecção sequencial por sorotipos diferentes aumenta o risco de formas graves da doença.
A gravidade está ligada ao comprometimento da função do endotélio, a camada que reveste a parte interna dos vasos sanguíneos. A infecção rompe o equilíbrio através do qual essa camada regula o tráfico de moléculas para dentro e para fora dos capilares.
Como consequência, a albumina e outras proteínas do sangue extravasam para os tecidos vizinhos (espaço extravascular), eventualmente causando queda de pressão e choque.
A maioria dos casos é assintomática. Quando presentes, os sintomas podem simular quadros gripais ou evoluir para complicações com risco de morte.
Tradicionalmente, quando há queda da pressão arterial, a dengue recebe o nome de hemorrágica, denominação imprópria, porque um doente pode entrar em choque sem sofrer hemorragia, enquanto outro apresenta sangramento sem alteração da pressão arterial.
Essa inadequação levou a OMS a propor a classificação da doença em duas categorias: dengue sem complicações e dengue grave, quando há extravasamento de plasma que leva ao choque, acúmulo de líquido na pleura ou no abdômen, sangramento grave ou falência de órgãos.
O período de incubação é de três a sete dias. Os sintomas se instalam de forma abrupta, com febre alta e calafrios.
A evolução compreende três fases: febril, crítica e de recuperação.
Na fase febril, picos que ultrapassam 38,5ºC são acompanhados de dor de cabeça (que começa atrás dos olhos), vômitos, dores nos músculos e articulações, e áreas de eritema na pele. Podem surgir hematomas e pontos hemorrágicos no corpo (petéquias). O hemograma mostra queda do número de glóbulos brancos e de plaquetas.
Essa fase dura três a sete dias, depois dos quais a maioria dos pacientes se recupera sem complicações.
A fase crítica surge quatro a sete dias depois do primeiro sintoma, durante o período de defervescência. É caracterizada pelo extravasamento de líquido e de proteínas para fora dos capilares, aumento da concentração dos glóbulos vermelhos  no sangue, derrame pleural e ascite. Na tentativa de preservar a irrigação dos órgãos, o pulso fica mais acelerado e a frequência cardíaca aumenta.
O problema se agrava quando a pressão arterial cai, a circulação periférica entra em colapso e se instala o choque, que torna mandatória a internação em unidade de terapia intensiva.
Os sinais que permitem suspeitar da iminência de choque são: dores abdominais persistentes, vômitos, ascite, derrame pleural, sangramento nas mucosas, agitação e letargia.
Esse período crítico termina em 48 a 72 horas, com a reversão espontânea do extravasamento capilar e melhora do estado geral.
Na fase de recuperação, pode reaparecer na pele o eritema da fase febril, seguido de descamação. Pacientes adultos, eventualmente, se queixam de fadiga intensa com semanas de duração.
O diagnóstico é confirmado diretamente pela presença de componentes do vírus no sangue ou indiretamente pela identificação de anticorpos contra eles, detectáveis a partir do quarto dia de infecção.
Não existem medicamentos eficazes contra o vírus, embora haja alguns em fase de teste. O tratamento consiste em manter a hidratação e combater os sintomas com repouso, antieméticos e antitérmicos, como a dipirona.
Remédios que contém ácido acetilsalecílico jamais devem ser administrados, porque aumentam o risco de sangramento. Como muitos deles são populares é obrigatório conferir a bula.
Pacientes com dengue grave precisam ser internados para hidratação intravenosa, controles laboratoriais, administração de drogas para elevar a pressão, transfusões de sangue e outros cuidados intensivos capazes de reduzir a mortalidade dos casos mais graves para menos de 1%.
Não é possível acabar com a dengue, mas é vergonhoso conviver com índices de mortalidade altos como os nossos.

PESQUISA ENCONTRA NOVA FORMA DE MATAR MOSQUITOS COMO O DA DENGUE

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PESQUISA ENCONTRA NOVA FORMA DE MATAR MOSQUITOS COMO O DA DENGUE:
Pesquisadores da USP descobrem formas que dificultam ou impedem a digestão de insetos responsáveis por males como a dengue e a febre amarela, levando-os à morte

Resultado recente de pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) abre caminho para estudos que poderiam resultar em vacina capaz de acabar com insetos vetores de doenças como a dengue e a febre amarela. O mesmo trabalho, que atua em várias linhas, gera possibilidades de controle de pragas que destroem lavouras de diversos tipos. Em ambas as situações, a eliminação ou o controle dos insetos é possível usando-se conhecimentos profundos do sistema digestório desses seres. O objetivo é dificultar (ou impedir) a digestão, causando a morte do inseto.

A pesquisa, conduzida pelo professor titular e coordenador do laboratório de biologia de insetos Walter Ribeiro Terra, juntamente com a também professora titular do mesmo laboratório Clelia Ferreira, já se encontra na quarta etapa. "A ideia surgiu há cerca de 20 anos, quando ficou evidente a necessidade de novas formas de controle desses insetos, já que os métodos tradicionais, geralmente com o uso de inseticidas, são nocivos ao meio ambiente", explica Terra. "Então, fomos buscar conhecer o sistema digestório dos insetos, que é uma parte menos protegida." O objetivo era descobrir algo que ao ser ingerido pelos insetos prejudicaria a digestão e absorção de nutrientes, levando-os à morte.

"Quando começamos, o conhecimento sobre o tubo digestório era precário. Fomos estudando cada aspecto do sistema, dividindo os insetos em grupos diferentes, para ver como evoluíram ao longo do tempo. Fizemos um levantamento das enzimas principais e que tipo de proteínas são mais importantes para as células", diz o professor.

Enzima 
Uma das descobertas mais recentes e de grande importância para a saúde diz respeito a um tipo de enzima chamado tripsina, existente também nos humanos, e importante para a digestão de proteínas. Durante a pesquisa, a equipe do professor Walter Terra descobriu que, além das tripsinas já existentes no organismo de mosquitos dos gêneros Culex e Aedes, que são parecidas entre si, é produzida uma nova tripsina quando o mosquito chupa o sangue para se alimentar, que é diferente das demais. "As tripsinas que todos esses mosquitos têm são mais parecidas entre si do que essa tripsina que é produzida no momento em que ele chupa o sangue. Ou seja, ela é razoavelmente diferente das tripsinas que o próprio inseto já tem. E ela é importante no processo digestivo. Se afetada, também seria afetada a digestão", enfatiza Terra.

Por meio da descoberta e com o objetivo de inibir a ação dessa tripsina gerada no momento da picada, o professor explica que se abre caminho, por exemplo, para a produção de uma vacina que funcionaria como uma espécie de "feitiço contra o feiticeiro". Ou seja, ao ser injetada em humanos, a vacina faria com que o organismo gerasse anticorpos contra a tripsina do mosquito, que, por sua vez, agiriam como inibidores dessa mesma tripsina do mosquito no momento da picada, atrapalhando a digestão e, consequentemente, levando à morte do inseto. Uma esperança para o combate a vetores de doenças como a dengue e a febre amarela.

"Essa tripsina pode ser produzida em larga escala, em laboratório, para a produção da vacina. Mas, deve ficar claro que, por enquanto, isso é apenas uma hipótese. Antes de qualquer coisa, é preciso que sejam feitos estudos por imunologistas para se ter certeza de que a vacina não causaria nenhum tipo de mal para o ser humano, pois nós também temos tripsinas, mas que são diferentes da tripsina do mosquito", ressalta o professor.

Lavouras 
No âmbito da agricultura, outra importante parte do estudo coordenado por Walter Terra concentra-se na membrana peritrófica, uma espécie de tubo de celofane responsável entre outras coisas pela separação de nutrientes durante o processo digestivo. “Descobrimos várias coisas relacionadas à membrana peritrófica. Por exemplo, durante o processo de separação, algumas enzimas passam e outras não. Por isso, para o inseto é tão grave lesioná-la”, diz.

Para acabar com algumas pragas que prejudicam as lavouras, uma solução é inserir na planta enzimas que lesionam essa membrana. "Algumas plantas, na guerra contra os insetos, já são capazes de produzir enzimas que atuam nessa membrana, fazendo rasgos. Com isso, a função é prejudicada", afirma. "Poderiam ser pegos genes dessas plantas e inseridos na lavoura. Não traz dano ambiental, mas é preciso haver um estudo para que isso seja feito de maneira adequada", afirma o pesquisador, referindo-se à técnica de pegar genes de uma planta e inseri-los em outra, de forma a acabar com a praga, mas tornando-a uma planta transgênica. Terra lembra que a polêmica prática consiste em pegar um gene de um ser e colocá-lo em outro. "Se vai gerar problema ou não, depende do que é feito. Existem departamentos específicos para estudar as reações", afirma.

Para usar um exemplo já existente do controle de pragas, Terra cita o milho de origem americana (em alguns casos também o brasileiro): "O milho é alterado e produz uma proteína capaz de se ligar à célula do intestino do inseto e essa célula morre quando ocorre a ligação. O gene usado é da bactéria Bacillus thuringiensis (BT), que quando inserido no milho, lesa as lagartas, mas é inofensivo para nós". Procedimento semelhante, inclusive, poderia ser usado também para destruição de larvas de mosquitos, com a inserção de tais genes na água em que elas se reproduzem.
Em nova fase da pesquisa, recém-iniciada, a equipe de Terra agora quer conhecer as bases moleculares do sistema digestório dos insetos. O novo objetivo é descobrir quais são as moléculas que dão instruções para fazer as proteínas e assim dar continuidade ao estudo e indicar possíveis soluções de se acabar com pragas ou vetores de doenças.

Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/03/18/interna_tecnologia,358689/pesquisa-encontra-nova-forma-de-matar-mosquitos-como-o-da-dengue.shtml>.Acesso em: 19 mar. 2013


CURSOS GRATUITOS A DISTÂNCIA PARA O SERVIDOR

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CURSOS GRATUITOS A DISTÂNCIA PARA O SERVIDOR:
Ensino à distância: como participar dos cursos oferecidos pela SMA

A Prefeitura do Rio de Janeiro investe e acredita no potencial dos seus servidores. Em 2011, a Secretaria Municipal de Administração oferece aos servidores cursos de capacitação, na modalidade à distância, com excelência de conteúdo, certificação e total flexibilidade de horários. Os principais objetivos são:

- Garantir o desenvolvimento de novas práticas de gestão do conhecimento, com trocas de experiências e trabalho em equipe 

- Mobilizar o servidor em torno dos programas estratégicos da Prefeitura, contribuindo para a melhoria nos processos de gestão do Município e aumento do valor da Prefeitura para o cidadão

Cursos
São divididos em competências comportamentais, técnicas e gerenciais e em níveis básico, avançado e opcional. 

Processo de inscrição
Para usufruir do serviço, os servidores precisam acessar o Ambiente Virtual de Aprendizagem, no endereço eletrônico www.dtcom.com.br, e digitar o login (CPF completo) e senha (os 4(quatro) últimos dígitos do CPF, antes dos dígitos verificadores – ex. 000.000.000-00). Vale lembrar que é fundamental completar todos os campos, principalmente o prefixo da matrícula.

Para mais informações, entre em contato com a Coordenadoria de Educação Corporativa da Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos da Secretaria Municipal de Administração: 
Tel: (21)2976-1610 / 2976-3619
Email: educorporativa.sma@rio.rj.gov.br
Link da Dtcom  http://lms.dtcom.com.br

Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/sma/exibeconteudo?article-id=1622458>.Acesso em: 19 mar. 2013

Ideia Criativa - Gi Barbosa: Tapete para trabalhar Percepção Auditiva e Visual

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Repassando!!
Ideia Criativa - Gi Barbosa: Tapete para trabalhar Percepção Auditiva e Visual: Vendo o programa da SuperNanny na GNT achei muito interessante um recurso que ela utilizou para que os filhos aprendessem a ouvir a mamãe. ...

Merenda escolar: nutrição e aprendizado caminhando juntos

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Merenda escolar: nutrição e aprendizado caminhando juntos

Cardápio das escolas municipais se baseia na faixa etária e no tempo de permanência do aluno nas unidades

18/03/2013  » Autor: Flávia David/Fotos: Ricardo Cassiano e Raphael Lima

Crianças bem alimentadas, aprendizado garantido. Pensando nisso, a Prefeitura do Rio, através do Programa de Alimentação Escolar, oferece aos alunos da rede municipal de ensino cardápios rigorosamente elaborados por nutricionistas do Instituto de Nutrição Annes Dias (INAD). Criado em 1956 e vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, o órgão trabalha para conceber, implementar e avaliar as políticas de alimentação e nutrição da prefeitura, fornecendo cardápios e promovendo ações educativas destinadas a profissionais de educação e alunos. Para isso, são levados em consideração o tempo de permanência do aluno nas escolas e a faixa etária das crianças atendidas nas unidades do município. A média de refeições diárias é de 500 por escola.

A diretora do Instituto Annes Dias, Maria de Fátima França, explica que a meta do órgão é garantir o aprendizado dos alunos a partir de uma alimentação saudável e balanceada que estimule seu intelecto:

- Buscamos garantir o desenvolvimento pleno do aluno, de maneira que ele esteja apto a explorar todas as suas potencialidades. Para isso, precisa ser bem alimentado e estar muito bem nutrido. O sucesso do nosso trabalho se deve, em grande parte, à união de esforços do instituto com diversos órgãos municipais, como a Vigilância Sanitária e as secretarias municipais de Saúde e de Educação.

O planejamento dos cardápios é dividido em quatro semanas, de acordo com o tipo de refeição a ser fornecida. Os cardápios são os mesmos para toda a rede municipal de ensino e a sua distribuição é feita pelas Coordenadorias Regionais de Educação em semanas diferentes.

O cardápio elaborado pelo instituto conta com a aprovação dos alunos. Na Escola Municipal Tia Ciata, no Centro, um dos momentos mais aguardados pelos estudantes é o da refeição.

- A merenda oferecida na escola é muito boa. O cardápio é variado e me alimenta bem - disse Letícia Batista Santana, 11 anos, aluna do 6º ano.

Ao seu lado, a colega Adrielle Francisca da Rocha elogia o empenho dos cozinheiros:

- O cardápio realmente é bem legal. O pessoal da cantina prepara nossa comida direitinho.

Além da preocupação com o cardápio oferecido nas escolas, o INAD criou o Guia de Alimentação Escolar, juntamente com um livro de receitas desenvolvidas pelo instituto, que também serve de orientação para os pais e responsáveis. As publicações trazem informações sobre alimentação saudável para crianças e adolescentes, plano de refeições, cardápios e fichas de preparo, assim como orientações para a compra de gêneros alimentícios e sobre normas sanitárias.

A qualidade das refeições servidas nas escolas da rede tem início no processo de escolha das empresas fornecedoras de alimentos para a prefeitura. De acordo com o INAD, a partir do momento em que uma empresa demonstra interesse em fornecer seus produtos ao município, uma equipe do órgão municipal faz uma visita ao estabelecimento para avaliar sua área física, a qualidade dos alimentos, o trabalho dos manipuladores, equipamentos e materiais e os veículos utilizados para o transporte dos produtos. Após a aprovação, é emitido um laudo de aptidão para que esta empresa participe do processo licitatório.

A partir daí, nas escolas, uma equipe de nutricionistas supervisiona as unidades e acompanha periodicamente a produção da merenda. Além disso, a Secretaria Municipal de Educação mantém o Conselho de Alimentação Escolar, formado por 14 membros (técnicos, professores e sociedade civil) que supervisiona o trabalho.