segunda-feira, 2 de abril de 2012

Portal disponibiliza mapas históricos coletados em bibliotecas digitais

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Portal disponibiliza mapas históricos coletados em bibliotecas digitais:
Viajar por terras estrangeiras e de outros tempos agora está mais fácil. Graças à plataforma Old Map Online o internauta pode acessar mapas de épocas e lugares remotos. O portal, que por enquanto tem uma aversão apenas em inglês, reúne exemplares de diferentes mapotecas.

Site reúne mapotecas digitais.
Visitar o site é como acessar, de forma bastante simples e descomplicada, uma cápsula do tempo. Logo na home é possível visualizar, por toques num mapa-múndi, qualquer região do globo e localizar nelas, com alguns cliques, mapas de outras épocas para territórios de interesse.
Estão disponíveis diferentes tipos de mapas, geográficos ou topográficos, humanos ou físicos. A busca também pode ser realizada por palavras chaves, indicando por exemplo as características de mapa que se busca.
Há também a alternativa de acesso direto às coleções catalogadas, reunidas na aba “collections”, no topo do mapa-múndi. Segundo o próprio site, demais compilações serão adicionadas durante 2012.
Outro recurso bem interessante é a régua do tempo localizada logo abaixo da caixa de busca do site. Arrastando-a, é possível limitar a pesquisa também pelo período temporal desejado.
Um blog do portal é atualizado com matérias de divulgação do site na imprensa, além de eventos ligados à cartografia e novas tecnologias da comunicação.
Desenvolvido por equipes no Reino Unido e na Suíca, o Portal facilita ainda a convergência com outras redes sociais virtuais, como o Facebook, o Twitter e o Google+.

Professores de matemática podem fazer mestrado a distância

 http://redecomunicadores.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=frontpage
Professores de matemática podem fazer mestrado a distância:
Antonio Amaral faz o mestradoBrasília, 02/04/2012 - Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.
Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões,  num total de 74 polos presenciais.
O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. Em fevereiro de 2013, cerca de mil professores inscritos na primeira chamada do programa, em 2011, concluirão o mestrado.
Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves, cidade a 300 km de Teresina (PI) e que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). "Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado porque senão ele ultrapassa quem ensina", afirma.
Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.
Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes/MEC, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semiprofissional em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.
Ouça o diretor de educação a distância da Capes/MEC, João Carlos Teatini, sobre o Profmat

Processo seletivo para os Embaixadores da Educopédia

 http://educopedia2010.blogspot.com/
Processo seletivo para os Embaixadores da Educopédia:
Prezados (as), boa tarde!

Segue circular sobre processo seletivo para os Embaixadores da Educopédia, para ciência e divulgação.
As dúvidas referentes ao processo deverão ser encaminhadas para o email embaixadoreseducopedia@gmail.com, aos cuidados das professoras Gabriela Silva, Paula Regina Santos e Clarice Menezes.

Confira:

Atenciosamente,

                   Monica A. de Souza
Subsecretaria de Novas Tecnologias Educacionais

INSCRIÇÕES PROJOVEM URBANO

 http://creged06.blogspot.com/

INSCRIÇÕES PROJOVEM URBANO:

O PROJOVEM URBANO é um curso com duração de 18 meses que oferece a conclusão do Ensino Fundmanetal, qualificação profissional inicial em Administração, Turismo e Hospitalidade ou Construção e Reparos, além de atividades de participação cidadã.

Os jovens com boa frequência e que realizam todas as atividades propostas pelos professores é concedido um benenfício mensal de R$ 100,00.

Jovens de 18 a 29 anos, que sabem ler e escrever e que ainda não concluíram o Ensino Fundamental podem se inscrever.

Os candidatos devem apresentar os seguintes documentos: CPF, Carteira de Identidade, comprovante de residência e Histórico Escolar (para quem já estudou)

Para obter maiores informações sobre o PROJOVEM, ligue para 2976-2307.

NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE!

HOJE - Dia 2 de Abril - Dia da conscientização do AUTISMO

 FONTE: http://www.revistaautismo.com.br/


Todo 2 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde 2008, pedindo mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome "oficial" do autismo), cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos. No Brasil estima-se que tenhamos 2 milhões de autistas, mais da metada ainda sem diagnóstico.


O Brasil fez o maior evento de sua história para a data no ano passado (2011) em todos os Estados. E agora, em 2012, repete-se com ainda mais força, monumentos serão iluminados de azul na data, como o Cristo Redentor (no Rio de Janeiro), a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá, o Monumento à Bandeira, a Fiesp e a Assembleia Legislativa (em São Paulo), a torre da Unisa do Gasômetro (em Porto Alegre), o prédio do Ministério da Saúde (em Brasília) e muitos outros locais (veja a lista completa em http://RevistaAutismo.com.br/DiaMundial. No mundo estarão iluminados também vários cartões-postais, como o Empire State Building (nos Estados Unidos), a CN Tower (no Canadá) entre outros — é o movimento mundial chamado "Light It Up Blue", iniciado pelos estadunidenses. O azul foi definido como a cor símbolo do autismo, porque a síndrome é mais comum nos meninos — na proporção de quatro meninos para cada menina. A ideia é iluminar pontos importantes do planeta na cor azul para chamar a atenção da sociedade, poder falar sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa complexa síndrome. O logo brasileiro do "Dia A", adaptado pelo publicitário Martim Fanucchi sobre a arte do logo oficial, assim como o cartaz e o vídeo da campanha estão disponíveis no site RevistaAutismo.com.br/DiaMundial, página oficial do evento no Brasil. Martim é editor de Arte da única revista a respeito dessa síndrome na América Latina, a Revista Autismo, uma publicação gratuita, sem fins lucrativos, feita por pais de autistas, que pode ser acessada íntegralmente no site citado, sem restrições




À espera dos deputados federais



Muitos podem pensar que autismo é algo raro, porém, os números aceitos pela comunidade internacional são de um autista para cada 110, estatística do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão do governo dos Estados Unidos. Números alarmantes, que deveriam colocar o autismo entre as prioridades nas políticas de saúde pública.


Em junho de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei que garantirá direitos e atendimento aos autistas do Brasil — que atualmente não contam com tratamento pela rede pública de saúde.  Para ir à sanção da presidente Dilma e virar lei, o projeto precisa ainda ser aprovado pela Câmara Federal, mas está parado sem entrar na pauta dos deputados há mais de oito meses. Muitos pais perguntam: "Até quando?" — o andamento do projeto pode ser acompanhado online em http://LeiFederal.RevistaAutismo.com.br com informações do site da Câmara. O autismo não é considerado uma deficiência física nem mental, portanto não se encaixa na maioria dos direitos já conquistados pelas pessoas com deficiências no país. No início deste ano, no Rio de Janeiro (RJ) e em Belo Horizonte (MG) pais se mobilizaram para derrubar vetos do Executivo a leis que beneficiam os autistas.


Outro episódio de destaque em 2011, foi o lançamento no Brasil do primeiro videoclipe a respeito de autismo, com a música "Até o Fim", da cantora Fantine Thó (ex-integrante do grupo Rouge), dirigido pelo cineasta Marco Rodrigues — o clipe pode ser visto online no Youtube e na MTV Brasil.

Logo_Dia_AVários níveis no espectro


Um dos únicos consensos entre a comunidade médica em todo o mundo é de que quanto antes o diagnóstico for feito e o tratamento iniciado, melhor será a qualidade de vida da pessoa com autismo. A fim de auxiliar a descoberta precoce e para que a sociedade comece a conhecer os sutis sinais do autismo em bebês e crianças cada vez mais cedo, a editora M.Books está lançando o livro "Autismo — Não espere, aja logo!" (132 páginas, R$ 39), sem linguagem técnica, de leigo para leigo, do jornalista Paiva Junior, pai de um garoto que está no espectro do autismo e editor-chefe da Revista Autismo. O livro, que tem prefácio do neuropediatra José Salomão Schwartzman e contra-capa com texto do neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia (EUA), poderá ser encontrado no site do autor (PaivaJunior.com.br) a partir de abril, o mês do autismo.

Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, porém há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro, até raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuída inclusive aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelângelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem “superpoderes”. Os casos de genialidade são raríssimos.
A medicina e a ciência, de um modo geral, sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial de Saúde como um Transtorno do Desenvolvimento, que afeta a comunicação, a socialização e o comportamento.

Outro mito é o de que o autista vive em seu próprio mundo. Não. Ele vive em nosso mundo. Muitos autistas, porém, têm dificuldade em interagir e se comunicar, por isso não estabelecem uma conversa, ou mantêm uma brincadeira, e tendem a isolar-se — não porque querem, mas por não conseguirem. Ao pensar que o autista não tem um mundo próprio, teremos mais chances de incluí-lo em "nosso mundo" com o respeito que merecem, pois preconceito se combate com informação. Para contribuir, procure saber mais sobre o autismo e ajude a divulgar o 2 de abril.

Remédios experimentais melhoram tratamento da psoríase - Saúde - Notícia - VEJA.com

  FONTE - REVISTA VEJA
Remédios experimentais melhoram tratamento da psoríase - Saúde - Notícia - VEJA.com

Mais da metade dos cânceres é evitável, diz estudo - Saúde - Notícia - VEJA.com

 FONTE - REVISTA VEJA
Mais da metade dos cânceres é evitável, diz estudo - Saúde - Notícia - VEJA.com

TELESAÚDE - I Encontro Internacional sobre o Uso de TI por Crianças e Adolescentes/Jovens Adultos




CMS PROFª SANTINHA EM ATIVIDADE NA ESCOLA MUNICIPAL ANTENOR NASCENTES

A Equipe de Saúde Escolar da CMS Profª Santinha esteve por 4 dias na Escola Municipal Antenor Nascentes, para reiniciar o trabalho do PSE na localidade.  A diretora Fernanda que conversou com a equipe e falou de suas necessidades e juntos foi elaborado um plano de trabalho local.




2 de abril - Dia Internacional do Livro Infantil

Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil. Comemora-se a 2 de Abril, data de nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. A celebração deste dia é uma iniciativa da IBBY (International Board on Books for Young People), que se realiza anualmente desde 1967, com o principal objectivo de promover o livro infantil e o prazer da leitura nas crianças.


Vem aí a 2ª Semana do Bebê Carioca - Rio a Cidade que Amamenta!

 http://semanadobebecarioca.blogspot.com/
2ª Semana do Bebê Carioca - Rio a Cidade que Amamenta!:


2ª Semana do Bebê Carioca: mobilização pela primeira infância
Prefeitura realizará, de forma articulada com o X Congresso Internacional Rede Unida, diversas ações na cidade pela promoção dos direitos de crianças até seis anos.



A “2ª Semana do Bebê Carioca – Rio a Cidade que Amamenta!” será realizada de 06 a 12 de maio de 2012, quando a cidade sediará um dos mais importantes eventos para a consolidação de um sistema de saúde equitativo e eficaz e com forte participação social, o X Congresso Internacional Rede Unida, cujo tema será “Educação, saúde e participação: a ousadia de construir redes produtoras de vida no cotidiano”.
Em consonância com os propósitos da Rede Unida, a 2ª Semana do Bebê Carioca pretende mais uma vez chamar a atenção de toda a sociedade sobre a importância de ações que priorizem a Primeira Infância, visto que é nesse período que se desenvolvem as capacidades motoras, cognitivas, sócio-afetivas e de linguagem. Portanto, é fundamental cuidar da criança desde a gestação e favorecer o estabelecimento do vínculo entre mãe e filho. Essa é uma tarefa de responsabilidade da família, do Estado, mas que deve ser compartilhada com toda a sociedade.
Fique atento!!!
Brevemente divulgaremos as atividades da 2ª Semana do Bebê Carioca para que você participe e ajude na divulgação!!!

Na escola com diabetes

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Na escola com diabetes:
Além do controle da glicemia, da aplicação da insulina e da alimentação, pais de crianças com diabetes tipo 1 têm uma preocupação a mais: os cuidados que os filhos recebem na escola.
Cerca de 10% da população brasileira tem diabetes e 10% dessas pessoas têm o tipo 1, mais comum em crianças e adolescentes.
Veja Também:
Governo debate revalidação de diplomas de medicina alcançados em Cuba

Um outro ponto de vista sobre medicalização da educação

Pólo hi-tech do Vale do Silicio (EUA) mostra em SP avanços na indústria, saúde e comunicação

A pesquisa Dawn Youth, parte do estudo Dawn (da sigla de atitudes, desejos e necessidades do diabetes, em inglês), feito em 2007 em 24 países, incluindo o Brasil, mostrou que seis em cada dez crianças não tratam o diabetes corretamente na escola.
“Esse é um dos temas que mais aflige os pais. Após o choque inicial do diagnóstico, eles se sentem inseguros em deixar o filho aos cuidados de outros”, afirma Denise Franco, chefe do departamento de educação da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Segundo a endocrinologista, não há lei que obrigue as escolas a terem enfermaria ou profissionais de saúde.
Os pais então se veem em apuros envolvendo a medição da glicemia, a aplicação da insulina, que é injetável, e a desinformação sobre o diabetes.
Sarah Rubia Baptista, 39, tem, como muitos pais, histórias de insatisfação com a escola onde seu filho Igor, de dez anos, estudava.
Por causa das dificuldades, criou um blog (http://eumeufilhoeodiabetes.blogspot.com) para compartilhar os problemas e reunir informações para outras mães.
Sarah ia até a escola na hora do recreio para ver se o valor da glicemia estava normal -e, às vezes, aplicar a insulina-, já que seu filho fazia o teste sozinho.
Um coleguinha dele começou a levar para casa as tirinhas marcadas com sangue que Igor usava para medir a glicemia. “Quando a mãe veio me contar, fiquei horrorizada. Não era para aquilo estar acontecendo.”
Ela acabou transferindo o filho para outra escola.
Alguns colégios, ainda que de forma velada, recusam-se a matricular crianças com diabetes. “Duas escolas que eu procurei se negaram, disseram que não teriam como dar suporte”, afirma Juliana Valio Borges, 32, mãe de Rodrigo, de seis anos.
A terceira aceitou e disse: “Ok, todo mundo vai aprender”, conta Juliana. “Falta informação. Quem sabe sobre a doença não sente medo.”
Já Vinicius, 4, de São Bernardo do Campo, enfrentou problemas na escola por causa da alimentação.
Sua mãe, Viviane Bernardo Polimeno, 35, disse ter escolhido um apartamento em frente à escola dele para facilitar a vida da família.
“Ficamos tranquilos no início, mas depois os problemas começaram a aparecer. Uma vez ofereceram feijoada no lanche da tarde e ele comeu dois pratos. Quando cheguei, ele estava com hiperglicemia. Perguntei quem havia deixado ele comer tanto e falaram: ‘Mas feijoada não é doce’.”
Não é preciso vetar os carboidratos e os doces, mas as quantidades devem ser controladas. Segundo Denise Franco, endocrinologista, a permissão controlada do consumo evita que as crianças se sintam excluídas na hora do lanche na escola.
EXCESSO
O excesso de cuidados também pode ser prejudicial, segundo a nutricionista Juliana Baptista.
“Por um lado, as escolas parecem ter medo da responsabilidade, mas, por outro, há mães superprotetoras. Vira uma bola de neve: a mãe não confia e não dá a oportunidade para o outro cuidar, e a escola não aprende ou acaba ficando com raiva das reclamações da mãe. O pior é que a criança sente o estresse dos dois lados.”
Franco diz que é importante que os pais também recebam suporte porque a doença nos filhos mexe com eles e com a dinâmica da família.
Os professores, afirma a médica, não são obrigados a saber a lidar com a doença, mas precisam ter informações para ajudar os pais.
“Criar uma lei para ter um cuidador na escola é um passo, mas é algo que pode demorar para acontecer. A informação é o mais importante nesse caso.”
(Folha de São Paulo)

PREVI-RIO REGULAMENTA AUXÍLIO-ÓRTESE E PRÓTESE

 http://cvasrio.blogspot.com/
PREVI-RIO REGULAMENTA AUXÍLIO-ÓRTESE E PRÓTESE:
O Previ-Rio publica hoje portaria que regulamenta a concessão do Auxílio-Órtese e Prótese, cujas inscrições estarão abertas na internet a partir de amanhã, dia 3, no site www.rio.rj.gov.br/web/previrio. O benefício é para o auxílio de servidores portadores de algum tipo de deficiência, que necessitem de meios para amenizar deficiências físicas temporárias ou permanentes, adquirindo dispositivos no valor de até R$ 15 mil. 

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO 

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO – PREVI-RIO
ATOS DO PRESIDENTE

PORTARIA PREVI-RIO N.º 888 DE 30 DE MARÇO DE 2012
Estabelece a abertura das inscrições do Auxílio Órtese/Prótese.

O Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro – PREVI-RIO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

Considerando a aprovação do Auxílio Órtese e Prótese pelo Conselho de Administração do PREVI-RIO em reunião realizada em 13 de julho de 2011, com registro na Ata Sumária da 16ª Sessão Extraordinária, e

Considerando o teor dos Decretos nº 34.055, de 30 de junho de 2011, e nº 35.278, de 23 de março de 2012, e

Considerando a Resolução Conjunta SMSDC/SMPD/PREVI-RIO nº 55, de 28 de março de 2012, e

Considerando o que consta no processo 05/502.505/2012, resolve:

CAPÍTULO I

DAS CONDIÇÕES

Art. 1.º O PREVI-RIO, no exercício de 2012, concederá Auxílio Órtese/Prótese aos segurados do Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro – FUNPREVI da seguinte forma:

I. o valor máximo da concessão será de até R$ 15.000,00 (quinze mil reais);

II. independentemente do limite individual definido no Inciso I, o valor da concessão dependerá da avaliação das Equipes Técnicas, previstas pelo Decreto nº 35.278, de 23 de Março de 2012;

III. a avaliação técnica será agendada através de comunicação prévia com data, horário e local;

IV. na data da avaliação técnica, o segurado deverá apresentar 03 (três) propostas orçamentárias, indicando o valor do equipamento prescrito pelo médico, devendo a validade das mesmas ser de até 30 (trinta) dias anteriores à data da avaliação.

CAPÍTULO II

DAS INSCRIÇÔES

Art. 2.º As inscrições estarão abertas a partir de 03 de abril de 2012, através do site www.rio.rj.gov.br/web/previrio.

Art. 3.º A simples inscrição não presume direito adquirido, subordinando-se a concessão do auxílio para aquisição do equipamento à disponibilidade de recursos financeiros e ao cumprimento das disposições contidas na legislação em vigor e nas demais disposições a serem editadas.

CAPÍTULO III

DO BENEFÍCIO

Art. 4.º Será concedido auxílio para aquisição dos seguintes equipamentos conforme o caso de cada segurado:

I - ÓRTESES

a) Órteses para sustentação/correção de coluna - Coletes

b) Órteses estáticas e dinâmicas para membros superiores

c) Órteses estáticas e dinâmicas para membros inferiores

II - PRÓTESES

a) Próteses não cirúrgicas para membros superiores

b) Próteses não cirúrgicas para membros inferiores

c) Aparelhos de amplificação sonora individual

d) Prótese ocular não cirúrgica

III - Meios Auxiliares de Locomoção

a) Cadeira de rodas para paraplegia

b) Cadeira de rodas para tetraplegia

c) Cadeira de rodas adaptada

d) Cadeira de rodas motorizada

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 5.º Os casos omissos serão decididos pela Presidência do PREVI-RIO, de cujas deliberações caberá recurso ao Prefeito.

Art. 6.º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 30 de março de 2012.

Roberto Rodrigues

Presidente do PREVI-RIO

José Paulo Carralas Grelo

Diretor de Previdência e Assistência

Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 02 abr. 2012 (edição de 02 abr. 2012) 

Dia do Autismo

 http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/

Dia do Autismo:




Os casos de João e Rita (meninos autistas) 

O joão

Segundo a sua mãe, João quando bebé era afetuoso e brincalhão.Aos seis meses já se sentava e engatinhava. Com 10 meses começou a andar e aos 13 meses já podia contar. Um dia, com 18 meses a sua mãe encontrou-o sentado na cozinha brincando com as panelas de forma estereotipada (repetindo sempre

os mesmos movimentos) e de tal forma concentrado que não respondeu às solicitações da mãe. A partir desse dia a mãe refere que ele se transformou. Parou de se relacionar com os outros, sejam crianças ou adultos. Agora a mãe observa que o João frequentemente corre ziguezagueando pela casa. Fixou-se em lâmpadas eléctricas, e então corre pela casa apagando e acendendo as luzes e se alguém tenta interrompê-lo ele fica bastante agitado, batendo e mordendo em quem se apresentar pela frente.

A Rita


Desde o dia em que nasceu que a mãe refere que a Rita apresenta comportamento dito anormal, pois parecia diferente das outras crianças. 
Numa idade em que a maioria das crianças é curiosa e quer ver tudo, a Rita mexia-se pouco no berço e não respondia aos ruídos dos brinquedos. O seu desenvolvimento não se processou normalmente: ficou de pé, antes de engatinhar, e quando andava era na ponta dos pés. Aos dois anos e meio de idade ainda não falava e apenas agarrava os objetos ou gritava pelo que queria.Era capaz de ficar sentada durante horas olhando para um dos seus brinquedos. Durante uma sessão de avaliação passou todo o tempo puxando os tufos do casaco da psicóloga.


Estes dois casos poderiam ser semelhantes a muitos entre os casos de autismo infantil que existem no nosso planeta! O autismo infantil pertence aos distúrbios globais de desenvolvimento. O autismo manifesta-se através de uma tríade de perturbações em três domínios: social, linguagem e comunicação, pensamento e comportamento.
O desenvolvimento social é perturbado, diferente dos padrões habituais, especialmente o desenvolvimento interpessoal. A criança com autismo pode isolar-se mas pode também interagir de forma estranha, fora dos padrões habituais. 
A comunicação, tanto verbal como não verbal é deficiente e desviada dos padrões habituais. A linguagem pode ter desvios semânticos e pragmáticos. Muitas pessoas com autismo (estima-se que cerca de 50%) não desenvolvem linguagem durante toda a vida (mutismo). 
Observa-se rigidez do pensamento e do comportamento e fraca imaginação social. Na criança autista são frequentes comportamentos ritualistas e obsessivos, a dependência de rotinas, o atraso intelectual e a ausência de jogo imaginativo. 

Normalmente o seu início é precoce, pois geralmente inicia-se antes dos trinta
 meses de idade. Contudo, podem observar-se indicadores que o processo de desenvolvimento da criança não está a decorrer da forma desejada, mesmo antes dos seis meses.
Os pais e os profissionais de saúde devem estar alertas em relação ao autismo infantil sempre que desconfiem que determinados comportamentos são desadequados na criança.
São os pais que, numa primeira etapa, devem alertar os profissionais de saúde
 que algo não está bem com as suas crianças, alertar para o fato das crianças manifestarem um comportamento menos normal e desadequado para a sua idade.Não é de estranhar que, quando as crianças iniciam a pré-primaria, esse comportamento também possa ser detectado pelos professores e educadores, os quais prontamente podem entrar em contato com os pais ou profissionais de saúde, alertando-os para o fato de que a criança não tem o comportamento mais adequado.

Os médicos, enfermeiros e psicológos, lidam quase diariamente com mães que referem que as suas crianças apresentam comportamentos "incomuns", tais como:
- Não estabelecer contato com os olhos;
- Parecer ser surdo;
- Tendo iniciado o desenvolvimento da linguagem, esse desenvolvimento é completamente interrompido e repentinamente;
- Age como se não tivesse conhecimento daquilo que acontece com os outros,
- É heteroagressivo sem motivos para isso;
- Torna-se inacessível à comunicação com os outros;
- Em vez de explorar o seu meio ambiente e as novidades, restringe-se na fixação de objetos;
- Quando se fixa num objecto não se fixa como um todo mas fixa-se nas suas partes;
- Apresenta, por vezes, gestos imotivados como o balancear das mãos ou então balancear-se;
- Cheira ou lambe os brinquedos;
- Aparentemente mostra-se insensível aos ferimentos podendo mesmo autoagredir-se;

Bibliografia:

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 1980;
Barthélemy et al (2000) - Descrição do Autismo - International Association Autism-Europe
DELONG, BEAU, BROWN, 1981
ORGANIZAÇÀO MUNDIAL; DE SAÚDE, 1993


(arquivo zip para descompactar)


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ESTRATÉGIAS ESCOLARES PARA ENSINAR CRIANÇAS COM AUTISMO

 http://inclusaobrasil.blogspot.com/
Este Blog tem muitos posts interessantes sobre inclusão, vale a pena dá uma olhada.
ESTRATÉGIAS ESCOLARES PARA ENSINAR CRIANÇAS COM AUTISMO:


Texto traduzido do endereço: http://www.unc.edu/about/disclaimer/html

Introdução

Os alunos autistas respondem bem aos sistemas organizados.

O professor deve organizar a sala de aula para efetivamente conseguir ensinar os alunos.

Tais informações, assim como outras, são geralmente feitas por "treinadores" de professores e outros profissionais conhecidos dos com autismo. Mas muitas vezes há um mínimo de compreensão de como planejar e utilizar o conceito de "estrutura".

Uma definição obtida através de dicionário é: como a ação de criar ou construir - colocando as coisas em um padrão definido de organização. Por exemplo: um jardineiro com vontade de ter um bonito jardim deve utilizar a organização no planejamento e cultivo de um jardim; sementes e plantas devem ser dispostas dentro de um padrão pré-determinado, prevendo assim as necessidades de cada planta no que se refere a sombra, sol, água e proximidade de outras plantas. Utilizando-se de tal organização consegue-se ampliar a força das plantas e compensar/evitar suas fraquezas, propiciando seu crescimento de forma mais rápida e com maior produção de frutos. Os professores também devem organizar o cotidiano da sala de aula para que os alunos possam otimizar suas habilidades assim como desenvolver aquelas que estão mais comprometidas.

Antes de explorar um pouco mais o uso da organização na sala de aula, será útil rever rapidamente algumas das dificuldades da criança autista e como elas apontam para a necessidade de uma organização, quando se busca sucesso no ensino.

Dificuldades de linguagem receptiva (compreensão das mensagens ouvidas) é característica do autismo. Muitas vezes o aluno pode não entender a mensagem quando o professor está acreditando que ele esteja entendendo, causando assim uma reação de agressividade ou de falta de iniciativa. Pode também acontecer que o aluno não possua linguagem suficiente para comunicar verbalmente ao professor que está cansado, com calor, com fome, entediado ou com vontade de ir embora, exceto através de birras e pirraças.

Ele pode ter uma memória sequencial pobre (memória das sequências dos fatos, sons, etc) e não conseguir manter a sequência dos eventos, mesmo que os cotidianos, ou não ter certeza quando algo diferente irá acontecer. Geralmente ele se sente mais confortável permanecendo em atividades que "já tem costume" resistindo assim a aprender as novas. Muitas vezes ele é incapaz de se organizar ou impor limites a seu próprio comportamento e não tem noção das regras sociais. Isto pode resultar na tentativa de "chamar a atenção" dos outros de forma inapropriada ou de preferir ficar isolado. Devido a sua dificuldade de relacionamento social ele pode não ter motivação para agradar os outros ou não ser sensível a elogios podendo assim parecer que há resistência ao aprendizado.

Hipersensibilidade sensorial pode levar, com frequência, a distúrbios de comportamentos. A distraibilidade e falta de noção e organização da temporalidade podem também causar comportamentos que interferem na aprendizagem.

Organizar a sala-de-aula ou qualquer outro ambiente de ensino ao nível de compreensão do aluno pode diminuir suas dificuldades, resultando assim numa otimização do aprendizado. Este capítulo debate os aspectos de uma estratégia, através da organização, que tem-se mostrado útil em salas de aula para alunos portadores de autismo, independente da idade. Tais aspectos são: * a organização física, * a programação das atividades, * os métodos de ensino.

A chave para se usar cada um desses itens é a individuação. Só a sala de aula fisicamente organizada e programada não beneficiará os alunos, a menos que as habilidades e necessidades de cada aluno estejam sendo consideradas na fase de planejamento. Um professor que use métodos de ensino tais como dicas ou reforço pode não estar sendo eficaz se não avaliar as necessidades individuais e a forma de aprendizado de cada um. Uma discussão mais ampla do uso de cada um destes aspectos será visto a seguir.

Organização da Área física

A disposição física da sala-de-aula deve ser considerado quando se planeja o ensino para alunos autistas. Até a disposição dos móveis da sala pode ajudar ou atrapalhar o funcionamento independente do aluno, o reconhecimento e respeito pelas regras e limites. Não se esqueça das dificuldades do portador de autismo ao planejar a organização física da sala-de-aula. Muitos alunos possuem dificuldades de organização pessoal não sabendo onde ir e como chegar pelo caminho mais fácil. Devido as dificuldades de recepção da linguagem êles geralmente não entendem direções ou regras. A organização do meio ambiente lhes dá pistas visuais, que os ajuda a entender. Algumas pessoas com autismo não altamente distraíveis por qualquer "coisa" do ambiente. Os professores precisarão organizar o ambiente para que não haja tanta distração. Antes de planejar a organização física da sala-de-aula, o professor pode querer avaliar o meio ambiente de modo geral. Uma boa organização não será tão eficaz se existirem outros problemas.


Muitas vezes o professor não tem escolha sobre qual sala lhe será destinada. Mas se houver, há alguns aspectos a serem considerados, como: * o tamanho da sala, * quais as outras salas que estão próximas, * número e acesso a pontos de luz, * localização do banheiro mais próximo, * iluminação, * espaço na parede que possa distrair, * outros aspectos imóveis.

Alguns aspectos indesejáveis podem ser desprezados ou mesmo serem modificados, mas existem algumas situações que podem necessitar uma mudança na sala. Exemplificando:

Uma sala com muitas saídas não é indicada quando se tem alunos que tem hábito de correr. Uma sala para alunos de nível intermediário não pode estar localizada no "hall" do Jardim de Infância, pois isto não proporciona oportunidade para socialização e pode colocar um estigma nos alunos obviamente mais velhos.

Uma sala muito pequena ou sem espaço adequado para a guarda de objetos cria uma atmosfera desconfortável de se ter sempre alguma coisa na frente ou de se trabalhar "um em cima do outro". Isto não proporciona uma atmosfera relaxante de aprendizado.

Um aspecto de alta prioridade é a localização do banheiro. os professores que estão treinando os alunos a usar o banheiro não querem ter que andar grandes distâncias cada vez que o aluno tenha que ir lá. Mesmo com alunos independentes no uso de banheiros, o precioso tempo de aula não deve ser desperdiçado com longas viagens ao banheiro.

Uma vez definido a sala-de-aula, o professor está pronto a começar a estruturar as áreas de aprendizado e treinamento no que concerne ao conteúdo da temática de aprendizado. Definir áreas específicas para tarefas de aprendizado específicas, identificar com clareza os limites e fazer materiais facilmente acessíveis ajudam os alunos a saber de forma independente onde devem estar e onde obter seus próprios materiais. Desta forma os professores não tem de estar constantemente repetindo instruções ou lembrando algo aos alunos, causando menos confusão de informações (quantidade de verbalizações) na sala. Salas e alunos diferentes exigirão estruturas diferentes.

Alunos mais comprometidos e os com autocontrole menos desenvolvido precisarão de uma estrutura mais organizada, como limites mais definidos e firmes e mais dicas que os menos comprometidos.

Um professor de alunos mais jovens poderia organizar as áreas de aprendizado para jogos, trabalho individual e independente, lanches e desenvolvimento de auto-ajuda. Pode também haver um grupo e uma área específica para tarefas pré-vocacionais. Uma sala para alunos mais velhos teria áreas de lazer, oficina, aptidões domésticas, auto-ajuda, cuidados pessoais e locais para ensino individualizado. Muitas salas precisam utilizar a área externa como local para que alguns alunos se distanciem de distrações e excesso de estímulos em determinado momento e assim recuperem o autocontrole. Todas as salas devem ter um espaço definido para que os alunos coloquem seus objetos pessoais. Podem ser escaninhos, armários ou caixas especiais. A mesa do professor, ou seu espaço, deve estar separada na sala.

A organização das áreas na sala-de-aula pode começar a disposição natural. Por exemplo: proximidade de janelas e espelhos prejudicam as áreas de trabalho pela distração que causam.


Caso isto não possa ser evitado deve-se usar persianas ou papelão pregado na janela. É benéfico utilizar áreas de trabalho próximas a prateleiras ou armários de forma que os materiais possam ser facilmente acessados. Os armários embutidos são ótimos para esta finalidade pois pode-se criar áreas de trabalho em sua volta. Paredes nuas também, pois as mesas devem ficar de frente para elas e se eliminam algumas distrações. É importante que a mobília seja apropriada para a idade e tamanho dos alunos. As áreas onde os alunos passam algum tempo em atividades independentes, como jogos e lazer ficarão melhores se estiverem localizadas longe das saídas - elimina-se a preocupação com a fuga de algum aluno. Tapetes, estantes, divisórias, a disposição das mesas - tudo pode ser utilizado para marcar melhor os limites. Por exemplo: a área carpetada pode ser a área de lazer, ou seja os alunos não devem estar em nenhum outro local durante os intervalos. A área da oficina pode ser delimitada por estantes cheias de materiais e 2 ou 3 mesas mais compridas, de trabalho. Quando um aluno recebe os materiais de oficina deve se sentar naquela área para trabalhar. Outro exemplo: o professor pode colocar um pequeno tapete em frente ao lavatório/pia para mostrar aos alunos onde ficar quando estão lavando as mãos ou pratos.

Os materiais deverão ser claramente marcados ou organizados dentro do nível de compreensão do aluno. Alguns materiais são apenas para o professor, alguns não podem ser usados durante o tempo de jogos ou lazer. A utilização de figuras, códigos de cores, símbolos numéricos, retratos, podem ajudar os alunos a marcar, buscar ou guardar os materiais de forma independente.

Quando o professor planeja a organização física da sala é imprescindível levar em consideração as necessidades individuais de cada um. A individualização pode ser ilustrada como exemplo de três áreas de trabalho estruturadas diferentemente dentro do espaço da oficina numa sala.: 1. nos dois lados da oficina estão estantes cheias de material de trabalho - isto define a área de trabalho;

2. no meio da oficina estão uma mesa e cadeiras para os que não se importam com as atividades dos outros ou estão aprendendo a lidar com distrações. Outra mesa de trabalho está de frente para uma parede nua e há fitas crepe marcando no chão onde as cadeiras devem ficar durante o trabalho - esta é para alunos mais facilmente distraidos e que divagam quando não estão ocupados;

3. uma terceira área de trabalho é separada em dois lados com divisórias e ficam de frente a uma parede nua. O aluno que aqui deve trabalhar é aquele que é facilmente distraído pelo que os outros estão fazendo e tem comportamento que pode perturbar os que trabalham.

As necessidades dos alunos deve ser avaliada em separado. A medida que o aluno trabalha de forma mais independente este tipo de estruturação pode ser reduzida gradativamente. Algumas perguntas que devem ser consideradas quando os professores organizam suas salas:

1. Há espaço para o trabalho individual e em grupo? 2. As áreas de trabalho estão localizadas em ponto de menor distração? 3. As áreas de trabalho estão identificadas para que o aluno encontre seu próprio caminho? 4. Existem áreas de trabalho consistentes para aqueles que precisam? 5. O professor tem fácil acesso visual a todas as áreas de trabalho? 6. Há lugares para os alunos colocarem os trabalhos concluídos? 7. Os materiais de trabalho estão em área central e próximos as áreas de trabalho? 8. Os materiais para os alunos são de fácil acesso e claramente marcados para êles? 9. As áreas de lazer ou jogos são amplas? 10. Estão distantes das saídas? 11. Estão distantes de áreas de materiais, a que os alunos não devam ter acesso durante o tempo livre? 12. Os limites das áreas estão claros? As prateleiras da área de jogos ou de lazer estão cheias de brinquedos ou jogos quebrados que ninguém usa?

Programação

O professor deve usar um esquema para conseguir ensinar os alunos. Dois alunos estão distraídos na cozinha com uma atividade culinária em companhia do professor assistente. Há um aduno tecendo um tapete na área de lazer. Outro está na oficina trabalhando independentemente na elaboração de uma lista de atividades e um quinto aluno está fazendo exercícios individuais com um professor. Ao fundo ouve-se um relógio marcando a hora. Ele soa e parece que haverá uma enorme confusão na medida que os materiais são guardados, as cadeiras afastadas, os lembretes são feitos juntamente com os elogios, algumas instruções são passadas, todos passam a uma nova área da sala e o trabalho recomeça. Como é que todos sabem onde ir e como fazer? Como os professores sabem por quem são responsáveis? Por que funciona tão bem? Esta classe com certeza tem uma programação clara, consistente e objetiva, um esquema que determina quem, o que e quando.

Programação é parte da organização das atividades que os alunos autistas necessitam. Muitos tem problemas com memória sequencial e organização no/do tempo. Dificuldades de linguagem receptiva também pode tornar difícil aos alunos compreender o que eles deveriam estar fazendo.


Além de dar orientação a todos sobre certos períodos de tempo, a programação das atividades ajuda-os a prever acontecimentos diários e semanais. Isto diminui a ansiedade sobre o não saber do que ocorrerá em seguida. Além de saber qual atividade ocorrerá depois, a programação auxilia os alunos a se conduzir de forma independente entre as atividades. Sua programação lhes diz onde devem ir em seguida. Além disso alunos com pouca iniciativa podem ser motivados a completar uma tarefa considerada difícil se perceberem pelo esquema montado(programação) que esta será seguida de atividade ou tarefa mais agradável.

Geralmente há dois tipos de programação utilizados simultaneamente nas salas. O 1. tipo é a programação geral da classe; e o 2. tipo são os esquemas individuais.

A programação global delineia os eventos diários, porém não especifica atividades de trabalho para os alunos mas mostra os horários, intervalos, etc. Por exemplo: 8:30 - chegada dos alunos, guarda de objetos 8:45 - sessão de trabalho 1 9:30 - sessão de trabalho 2 10:15 - intervalo 10:30 - lazer 11:00 - sessão de trabalho 3 11:45 - preparo para o almoço 12:00 - almoço 12:30 - pátio, ginásio 13:00 - limpeza das mesas e chão da cozinha 13:45 - sessão de trabalho 4 14:30 - despedida

Este esquema mostra quando os alunos estão trabalhando e quando estão desenvolvendo outras atividades. Durante as sessões de trabalho alunos e professores podem estar envolvidos em uma série de atividades, desde o trabalho pré-vocacional independente, treinamento individual sobre auto-ajuda, até sobre tarefas na escola. Estas, atividades, se refletem na programação individual.


A programação geral pode até ser semanal, exceto nos dias de excursões, eventos especiais ou treinamentos comunitários.

A programação geral da classe é geralmente afixada em algum lugar da sala para que todos possam ver e a utilizarem. Esta é geralmente revisada quando da chegada dos alunos ou durante uma sessão matinal de grupo. O formato pode ser escrito, porém como nem todos serão capazes de entender o escrito, pode-se utilizar figuras ou desenhos representando as atividades. Por exemplo: a figura de uma carteira ou mesa pode ser usada no lugar de "sessão de trabalho". A programação com gravuras pode ser disposta de cima para baixo ou da esquerda para a direita em um grande cartaz. Usando esta tabela global os professores podem organizar melhor as responsabilidades diárias, ou semanais. Um quadro de horário e atividades com a tabela anexa para cada professor é fácil de manusear e de consultar. Para dividir as responsabilidades dos professores deve-se considerar quais os alunos trabalham bem em pequenos grupos, quais conseguem exercer atividades de forma independente, qual atividade necessita do professor fora da sala e quais alunos tem comportamento de difícil controle. Ambos professores ( e outros voluntários que usem a programação) devem saber quais são e a quem acomete suas responsabilidades.

Para ajudar aos alunos a compreender o que fazer durante as atividades constantes na programação geral, usam-se as tabelas individuais. Elas podem ter formas variadas mas devem ser individualizadas, adequadas a idade, balanceadas entre atividades difíceis e fáceis e baseadas na capacidade de compreensão e execução de cada um ( quanto reforço ou mudança de atividade pode ser necessária).

As programações individuais variam desde aqueles que são dirigidos e administrados pelos professores até os que os próprios alunos programam e desenvolvem. O aspecto importante é que são individualizados, isto é, criados para e compreendidos pelos alunos. Alguns exemplos:

1. Quando o professor e aluno terminam uma atividade ( e seu consequente reforço), o professor mostra o item da próxima atividade. Ou o aluno segue para a área designada levando o item consigo ou usa o item como exemplo para apanhar outros materiais necessários e os leva para a mesa de trabalho.

2. Sobre a mesa do aluno está um cartaz onde estão fixados círculos de papel em cores diferentes, em fileira vertical. O aluno aprende a retirar o círculo da parte superior e compará-lo a outro igual, colocando-o numa caixa na estante da área de trabalho. Ele leva a caixa para a mesa, completa o trabalho na caixa (com ou sem ajuda do professor, dependendo da tarefa) e põe a caixa de volta na estante quando termina. Ele continua assim até que todos os círculos coloridos tenham sido feitos.

3. Afixados ao quadro do lado da área de trabalho do aluno estão enfileiradas 4 ou 5 fotos polaroid para cada sessão de trabalho. O aluno começa com a foto da parte superior e obtém os materiais, completa a atividade e guarda os materiais. Ele continua a seguir o esquema através das fotos para a sessão de trabalho. A última foto em cada fileira será de um jogo ou brinquedo que o aluno goste. Quando alcança a foto, êle pode brincar até que soe o sinal para o início de uma nova sessão de trabalho. Pregado na mesa está um pedaço de papel dividido em 3 fileiras de 3 quadrados cada. Cada quadrado tem um desenho ou lista de número. Cada quadrado corresponde a um bloco de horário da programação global da classe. O aluno segue a tabela da esquerda para a direita. O primeiro bloco relaciona os números das tarefas que êle deve fazer sozinho na área da oficina. Ao sinal de término do 1. período de trabalho, êle segue as instruções do segundo bloco, que mostra o desenho de uma mesa e cadeira, representando o trabalho individual com o professor. O 3. bloco tem o desenho da área de recreio. O aluno continua observando o esquema (programa) durante o dia. Este aluno recebe dinheiro sempre que completar satisfatoriamente ou tenha executado todas asa tarefas relacionadas ou desenhadas em cada bloco. Ele gasta seu dinheiro com merenda e. ao final do dia, com guloseimas ou pequenas surpresas como adesivos, etc.

4. Após a chegada, o aluno guarda seus objetos pessoais e apanha o quadro de horário e atividades que está dependurada na parede. Cada quadro tem um quadrinho para ser marcado. O aluno e professor preparam o programa juntos, no final do dia anterior. Ele verifica qual será sua atividade de 8:30 hs e a completa. Então chama o professor para conferir seu trabalho e recebe a marcação no quadrinho indicado. Sua próxima tarefa está prevista para as 8:30 hs. Se houver tempo livre, êle pode usa-lo tranquilamente na área de lazer. Ele passa o dia consultando a tabela e o relógio. Ele não recebe OK se não completar a tarefa no tempo e/ou comportamento indicado. Após receber certo número de OK’s êle recebe uma estrela no painel no fim do dia.


Quatro estrelas numa semana resultará na escolha da atividade favorita ao invés de trabalho na tarde de 6a. feira.

Todos estes exemplos mostram o trabalho através da individualização. Para os alunos que não sabiam ler ou entender as figuras deve-se usar cores ou objetos para ajudá-los nas atividades diárias. Alguns programas tem 2 ou 3 atividades a serem completadas em determinado período de tempo, enquanto outros tem apenas 1 antes do intervalo ou do reforço. cada esquema individual também reflete a preferência do aluno pelas atividades com alternância das mais com as menos agradáveis.

A utilização de programas claros e consistentes facilitam o funcionamento perfeito da classe e deixa mais tempo para o ensino e aprendizado em si, ao invés de constantes reorganizações e planejamentos durante o horário de aula. A medida que os alunos aprendem a entender e observar os horários êles desenvolvem boa capacidade de trabalho independente e conseguem seguir instruções, que são muito importantes para o sucesso em situações futuras(seja de ordem vocacional ou doméstica). A seguir estão algumas questões que os professores devem considerar no planejamento da programação da classe ou dos alunos individualmente. * A programação está claramente delineada de forma que os professores saibam todas as responsabilidades diárias? * Há equilíbrio das atividades individuais, em grupos independentes e de lazer, diariamente? * A programação individual leva em conta as necessidades do aluno quanto a intervalos, reforço, atividades indesejadas, seguidas das atividades preferidas? * O programa ajuda o aluno nas transições onde ir e onde fazer? * O programa auxilia o aluno a saber onde e quando começar e terminar uma tarefa? * Como são assinaladas as transições e mudanças de atividade? por sinais? por orientação do professor? pelo relógio de parede? * A programação é representada de forma facilmente compreendida pelo aluno?

Método de Ensino

O professor deve sistematizar e organizar os métodos de ensino com a finalidade de ensinar de forma eficaz.

Uma outra maneira de usar a organização para ajudar os alunos a um desempenho bem sucedido é na montagem das tarefas dos professores. Aqui também as dificuldades de recepção da linguagem prejudicam a compreensão dos alunos no que é esperado deles. Instruções para as tarefas e o uso de dicas e reforços devem ser organizados e sistematizados a fim de propiciar experiências de sucesso. Isto torna as situações de aprendizado mais previsíveis (e portanto mais fáceis) e ajuda-os a superar a distração, a resistência a mudanças e a falta de motivação. As instruções podem ser dadas verbalmente ou não. Em qualquer caso as instruções devem ser dadas ao nível de compreensão do aluno. No caso de instrução verbal, isto significa usar a quantidade mínima de linguagem necessária. Por exemplo: não invés de "quero que você termine de colocar todas essas porcas e parafusos juntos e quando terminar você pode ir para a área de lazer e escolher um brinquedo para brincar" - "primeiro termine as porcas e parafusos e depois brinque". A segunda forma de emissão transmite a mesma essência de mensagem. Instruções verbais também podem ser acompanhadas de gestos, para ajudar a compreensão. No exemplo anterior, o professor pode apontar para todas as porcas e parafusos e depois para a área de lazer enquanto dá as instruções - deve ter a atenção do aluno antes de começar as instruções. Isto não quer dizer necessariamente ter contato visual. Alguns alunos podem expressar atenção pela orientação corporal, reação verbal ou pela paralisação de outras atividades. Ao dar instruções o professor precisa estar certo que as expectativas e consequências estão organizadas e claras para o aluno. Se um aluno não sabe onde estão os materiais, como iniciar a tarefa ou o que fazer quando terminar, então é provável que êle não execute a tarefa de acordo com a expectativa do professor.

Além de usar gestos, as instruções podem também serem dadas através de dicas visuais tais como apresentar e posicionar materiais de forma sistemática, assim como utilizar desenhos e instruções escritas.

Organizar o trabalho de maneira uniforme da esquerda para a direita, lhes fornece uma sistemática para completar as tarefas de forma mais independente sem necessidade de tantas instruções verbais. O fornecimento de apenas dos materiais que o aluno precisará para as tarefas específicas será menos confuso para êle. A colocação dos materiais no ambiente onde serão usados também pode ajuda-lo a seguir as orientações e a completar as tarefas com maior sucesso, como por exemplo: colocar limpa vidros, limpadores de pia e de vasos, esponjas, etc. no banheiro a ser limpo - são pistas de quais tarefas devem ser executadas e quais materiais usar. Peças de encaixe (tipo quebra cabeça) e instruções também podem ajuda-los a se tornar e a permanecerem mais organizados enquanto trabalham. Os professores podem usar amostras ou figuras de produtos acabados para mostrar aos alunos o que deve ser feito. Figuras e instruções escritas (similares a uma receita) podem ser usadas para ajuda-los a compreenderem uma tarefa na sequencia correta. O professor deve ter cuidado para não dar dicas que causem distração.


Alguns podem não ser capazes de compreender o método proposto pelas peças de encaixe, ou mesmo uma figura mais complexa, assim como não ter aprendido ainda a trabalhar da esquerda para a direita. Tais capacidades devem ser avaliadas e feito planejamento de treinamento individual da mesma forma que outras atividades são ensinadas.

Ao ensinar novas tarefas os professores usam dicas para ajudar os alunos a terem sucesso no que estão aprendendo e fazendo. Existem tipos diferentes de dicas utilizadas para ajuda-los ou dar-lhes lembretes. Uma dica física é usada quando o professor guia as mãos do aluno a levantar a calça após ir ao banheiro. Uma dica verbal é quando lhe é dito para colocar um guardanapo na sua bandeja de almoço. Dicas visuais podem incluir formas variadas, por exemplo: as peças de encaixe, instruções escritas, cartão colorido que o aluno compara a uma caixa de trabalho para fazer sua própria tarefa. Creme de amendoim escrito em letras garrafais para chamar a atenção para o vidro. Uma dica pode ser também um gesto, p. ex.: ao invés de dizer ao aluno para pegar um guardanapo, o professor aponta para o porta-guardanapo ou para o espaço vazio na bandeja. Modelagem ou demonstração de como algo é feito também pode ser uma dica. As dicas podem também ser sobre situações, tais como "olá" - que é para cumprimentar alguém.

Para se usar dicas de forma eficaz o professor deve ser sistemático na sua apresentação. Isto quer dizer que a dica deve ser clara consistente e direcionada ao aluno antes que ele responda incorretamente, p. ex.: a professora está ensinando ao Charles como lavar pratos; o primeiro passo escolhido por ela é a quantidade adequada de detergente e começa a espremê-lo sobre a água; êle espreme muito e ela diz "não", que é uma dica para alertar Charles; "isto é muito, use somente um pouco de detergente" - esta forma é ineficaz! Para ser eficaz a professora poderia começar com uma dica verbal: "somente um pouco de detergente"; a seguir ela ajuda Charles a espremer o frasco em um recipiente de medir (pode ser a tampa de refrigerante) e lhe mostra como espalha-lo na água para fazer espuma; continua assim por 3 dias. Eventualmente a professora não precisa usar dicas verbais ou físicas e Charles mede a quantidade certa de detergente por si mesmo usando a tampa de refrigerante. Uma gama de dicas foi usada para deixar claro a Charles a quantidade de detergente a ser usada e as dicas lhe foram dadas antes que ele tivesse a oportunidade de usar a quantidade incorreta.

Os professores também precisam estar atentos ao utilizar dicas e pistas quando assim não o desejarem. É muito importante aqui o posicionamento do professor e do aluno para o aprendizado. Muitas vezes as resposta corretas podem ser transmitidas aos alunos pelo simples movimento da cabeça ou olhos do professor a resposta correta. Alguns alunos não continuarão a trabalhar sem olhar para o professor após cada etapa, para confirmação ou não de seu desempenho. Em tais situações o professor pode se posicionar ao lado ou atras do aluno ao invés de ficar na sua frente - nesta posição menos dicas não intencionais serão transmitidas.

A maior parte das pessoas são motivadas a trabalhar devido a uma combinação de elogios de outros, satisfação interior e compensação pecuniária. Os alunos autistas não são automaticamente motivados por tais coisas. Os professores precisam descobrir quais coisas os motivam e assim ensiná-los como um sistema de contingências funciona para êles. P.ex.: um professor descobre que há interesse em sentir (apalpar) e usar lixa. Os horários podem ser organizados de forma que êle saiba quando terminar sua tarefa, usando lixas na oficina - assim espera-se que esta situação propicie motivação para o trabalho.

O reforço pode incluir uma gama de itens ou atividades. Muitos alunos são motivados por alimentos ou brinquedos que realmente gostam. Outros podem ser motivados por uma atividade preferida. Alguns podem ser capazes de ganhar dinheiro, ou fichas durante o dia e guardá-los para trocar por reforço mais tarde. Todos os alunos devem receber elogios ou "reforços" sociais. Existem alunos para os quais o elogio de um adulto ou autoridade pode ser estímulo suficiente para mantê-lo ocupado, trabalhando e aprendendo. Existe também alguns alunos que encontrarão satisfação em completar o trabalho e não precisarão de outros tipos de reforços.


Para se usar o reforço como ferramenta eficaz de ensino o professor deve ser sistemático no seu uso. O tipo e frequência do reforço, de forma individual, deve ser planejado antes das atividades - alguns costumam precisar de reforço constante enquanto outros podem tê-lo de forma intermitente. O tipo de reforço deve ser adequado e natural a atividade que o aluno está desenvolvendo e ao nível de compreensão do aluno. P. ex.: se o aluno não compreende como funciona o sistema de fichas, então não será este um reforço eficiente/indicado). O professor deve estar seguro que o reforço segue de imediato o comportamento ou capacitação ensinada ou aumentada, de forma que o aluno perceba claramente o relacionamento entre os dois. Não pode haver dúvidas para o aluno o objetivo a ser alcançado. O professor deve ter condição de determinar se um estímulo é eficaz pela avaliação do interesse do aluno e na aquisição ou ganho na atividade ou conduta que está sendo reforçada.

A seguir algumas perguntas que os professores devem considerar ao planejar os métodos de ensino para serem eficazes:

1. O professor tem a atenção do aluno antes de serem dadas as instruções? 2. A linguagem verbal utilizada é específica para o nível de compreensão dos alunos? 3. Os gestos estão acompanhados de instruções verbais para ajudar o aluno a entender quando êle está com dificuldade de compreensão? 4. O aluno recebe informação suficiente para ser capaz de completar uma tarefa o mais independente possível? 5. A disposição e organização dos materiais ajuda a transmitir instruções para os alunos? 6. Os materiais são apresentados de maneira organizada? 7. Há excesso de materiais apresentados em determinada hora? 8. O aluno está recebendo a ajuda que precisa para completar a tarefa com sucesso? 9. As dicas escolhidas são específicas ao estilo e nível de aprendizado do aluno? 10. As dicas são dadas antes que o aluno responda incorretamente? 11. O posicionamento do professor foi estruturado de forma que o aluno não perceba dicas não intencionais? 12. O aluno está recebendo "feed-back" claro sobre as respostas ou sôbre seu comportamento (conduta) adequado ou incorreto? 13. As consequências e reforços são tornados claros para o aluno? Elas seguem de imediato o comportamento trabalhado? 14. O reforço é dado com a necessária frequência? 15. os reforços são baseados no nível de compreensão e motivação do aluno?

Resumo

Para ensinar eficazmente alunos autistas, o professor deve proporcionar uma organização do método de trabalho, incluindo a sala-de-aula, de maneira que os alunos entendam onde ficar, o que fazer e como fazê-lo, de forma mais independente possível.