terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dia Mundial da Alimentação: especialista do MS explica como comer bem e viver bem

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Dia Mundial da Alimentação: especialista do MS explica como comer bem e viver bem:

Uma alimentação saudável possui frutas, legumes, cereais, leguminosas, hortaliças, com baixo teor de sódio. | Foto: Peter Reali/Corbis
Um prato colorido. Este é o segredo do agente administrativo Carlos Antônio Alves de Almeida para cuidar da alimentação. No almoço, seu prato sempre conta arroz, feijão, verduras e legumes, um tipo de carne, de preferência cozida. “Como bem”, diz ele, em sorriso mostrando os dentes perfeitos. Segundo Carlos, o bom senso é a receita que ele segue ao se alimentar, evitando os excessos de sal, gordura e doces.
A nutricionista Patrícia Jaime avalia que Carlos tem uma dieta adequada. Segundo ela, uma alimentação saudável possui frutas, legumes, cereais, leguminosas, hortaliças, com baixo teor de sódio. “Os alimentos industrializados tem quantidade muito elevada de sal porque ele é usado na conservação desse alimento. Por isso eles devem ser consumidos em pequenas porções”, afirma a coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
Patrícia também aconselha cuidados extras no preparo e cozimento dos alimentos. “O uso de ervas frescas, como cebolinha, por exemplo, consiste em uma boa alternativa para deixar a comida saborosa. As carnes podem ser assadas ou cozidas e assim ficam menos gordurosas”, diz a nutricionista. E para os que gostam de adotar modismos, ela garante que a dupla brasileira arroz e feijão vence qualquer campeonato de alimentação saudável. “Eles são ricos em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, como ferro, além de serem ricos em fibras”, afirma a nutricionista.
No caso das crianças em idade escolar, Patrícia aconselha os pais a limitar o consumo regular de salgadinhos, biscoitos recheados, bolos processados e refrigerantes diet e light. “A alimentação saudável é uma questão de hábito que se aprende desde cedo”, afirma a coordenadora.
Ações Contra a Obesidade - Ao ter uma alimentação saudável, as pessoas ganham pontos na luta contra a obesidade, um distúrbio da sociedade moderna: 48,5% da população brasileira estão acima do peso e 15,8% é obesa. “A obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes”, afirma a nutricionista Patrícia Jaime.
Segundo ela, o Ministério da Saúde investe na promoção de hábitos saudáveis e firma parcerias com o setor privado e com outras pastas do governo. Para diminuir o consumo de sódio- um dos principais causadores de hipertensão arterial – o MS firmou acordo voluntário com a indústria alimentícia que prevê a diminuição, gradual, do seu uso até 2014. Apenas com a redução prevista no pão francês, estima-se a retirada do mercado de 3.957 toneladas de sódio até 2014. Outras parcerias estão sendo debatidas com a indústria, como o teor de açúcar e gorduras saturadas em produtos industrializados.
Já para incentivar a prática de atividade física, o carro-chefe é o Programa Academia da Saúde, que prevê a construção de espaços públicos para atividade física, lazer e atividades corporais. As academias vão funcionar articuladas com as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e terão infraestrutura, com equipamentos e profissionais para a promoção de hábitos de vida mais saudáveis, desenvolvendo atividades de segurança e educação nutricional e alimentar, de práticas corporais, de atividades físicas. Ao todo, já são 2.659 polos habilitados para a construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da Saúde.
A criança e o adolescente também estão contemplados nas ações de combate à obesidade. Os ministérios da Saúde e da Educação trabalham em parceria para fortalecer o Programa Saúde na Escola (PSE), criado para assegurar formação integral dos estudantes do ensino fundamental das escolas públicas por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. Todos os anos, o programa também promove a Semana de
Mobilização Saúde na Escola - Em 2012, o tema abordado focou a “Prevenção da obesidade na infância e na adolescência”. Ainda este ano serão beneficiados pelo Programa cerca de 12 milhões de alunos, matriculados em cerca de 53 mil escolas. Este trabalho vai contar com o apoio de 14 mil 439 equipes de saúde da família.
As ações no combate a obesidade infantil não se resumem apenas às escolas públicas. O acordo Cantina Saudável, assinado entre o Ministério da Saúde e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), pretende levar às lanchonetes das instituições de ensino privadas (do básico ao médio) opções de lanches mais saudáveis. A medida, tomada pela primeira vez no Brasil, deve beneficiar cerca de 6,5 milhões de estudantes em todo País.
Fonte: Maria Vitória/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

ATENÇÃO - Lei da Cadeirinha reduz em 23% mortes de crianças no trânsito

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Lei da Cadeirinha reduz em 23% mortes de crianças no trânsito:

Foto: Corbis Images
As mortes de crianças de até 10 anos de idade que estavam sendo transportadas em automóveis reduziram 23%, após um ano da entrada em vigor da Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conhecida como Lei da Cadeirinha. De setembro de 2009 a agosto de 2010, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde notificou a morte de 296 crianças nessa faixa etária. Entre setembro de 2010 – quando a lei passou a valer – e agosto de 2011, o número caiu para 227. Se comparado com a média dos cinco anos anteriores à Lei (267,9), a queda foi de 15%.
Os dados fazem parte da primeira “Avaliação Preliminar do Impacto da Lei da Cadeirinha Sobre os Óbitos de Menores de 10 anos de Idade no Brasil”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O estudo foi apresentado nesta terça-feira (16) durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Em seis anos, é a primeira vez que há registro de queda. Nos cinco anos antes da entrada em vigor da lei, vinha ocorrendo um crescimento gradual de mortes de crianças durante o transporte: de 238 óbitos – no período de 1º de setembro de 2005 até 31 de agosto de 2006 – para 296 óbitos no período de 1º de setembro de 2009 até 31 de agosto de 2010. “A redução do número de mortes nesta faixa etária reverteu a tendência de crescimento da década de 2000. A lei da cadeirinha comprova que aliar fiscalização severa e ações de conscientização no trânsito pode salvar vidas “,
O estudo também revela que as principais vítimas fatais são crianças de até dois anos. Dos óbitos registrados no período de setembro de 2005 a agosto do ano passado, 32% foram de crianças nesta faixa etária. “Os pais e responsáveis pela criança nunca podem esquecer que a lei deve ser respeitada todos os dias.”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No mesmo período, 42,5% dos óbitos aconteceram nos fins de semanas e 23,9% nos meses das férias escolares.
Lei da Cadeirinha – Conhecida como Lei da Cadeirinha, a resolução obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos. De acordo com a medida, crianças até 12 meses devem ser transportados no bebê-conforto. De um a quatro anos, devem viajar em cadeirinhas. Já entre quatro e sete anos e meio, o ideal é que utilizem o booster — assento elevatório. O cinto de segurança do veículo deverá ser usado por aquelas com idade superior a sete anos e meio e igual ou inferior a 10 anos. O descumprimento da norma prevê multa gravíssima de R$ 191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do veículo até que o assento seja colocado.
Vida no Trânsito – Em setembro, o Ministério da Saúde autorizou novo repasse no valor de R$ 12,8 milhões para que todos os 26 estados, o Distrito Federal, suas respectivas capitais, além das cidades de Campinas e Guarulhos, possam ampliar e fortaleces ações previstas no Projeto Vida no Trânsito. A medida visa modificar a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves a partir da melhora da informação, da conscientização e mobilização da sociedade.
Um dos pontos principais do Projeto Vida no Trânsito é qualificação das informações. As secretarias estaduais e municipais de saúde deverão implantar o Projeto Vida no Trânsito por meio de articulação com outros setores governamentais e não-governamentais. Eles deverão integrar as informações sobre acidentes de trânsito e vítimas (como feridos graves e mortes). Os gestores de saúde deverão, ainda, identificar os fatores de risco e grupos de vítimas mais importantes nos respectivos municípios. A partir desta verificação, os municípios têm que desenvolver programas e projetos de intervenção para reduzir esses fatores e os pontos críticos de ocorrência de acidentes. Até o momento, já foram investidos cerca de R$ 25 milhões no projeto.
  • Assista ao vídeo no qual o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fala sobre o balanço.

Fonte: Fabiane Schmidt / Agência Saúde

FIQUE SABENDO - UnA-SUS oferece cursos gratuitos à distância

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UnA-SUS oferece cursos gratuitos à distância:
Profissionais da área de saúde podem aprimorar seus conhecimentos gratuitamente, por meio da Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), uma rede de instituições de ensino que oferece educação continuada online. A plataforma disponibiliza cursos autoinstrucionais a qualquer trabalhador da área, além de programas de especialização, aperfeiçoamento, extensão e atualização a profissionais do SUS. Todos os cursos são gratuitos, e realizados à distância.
Atualmente, dois cursos de autoaprendizagem estão disponíveis – um deles é voltado para o controle de tuberculose, e o outro aborda o manejo clínico de pacientes com dengue. As aulas podem ser acessadas por profissionais de 16 áreas da saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), e disponibiliza certificado on-line para os que cumprirem os requisitos de conclusão do curso.
Para participar, o profissional deve se registrar na Plataforma Arouca, sistema que viabiliza o acesso aos recursos da UnA-SUS – ou acessar o material como visitante, caso não possua registro no CNES (passo a passo). Se entrar como visitante, o profissional não obterá o certificado ao final do curso.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, enfatiza a importância da educação continuada para a qualidade dos serviços do SUS. “É essencial que os trabalhadores da rede pública aprimorem suas habilidades, seja por cursos mais simples, autoinstrucionais, seja por meio de cursos de especialização mais complexos. Em todos os casos, quem ganha é o usuário do SUS, que é atendido por um profissional mais qualificado”, esclarece.
Profissionais do SUS – Também estão disponíveis na UnA-SUS cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão e atualização para profissionais que trabalham na rede pública. Os programas são promovidos por instituições de ensino superior de referência, e também devem ser acessados pela Plataforma Arouca. Lá constam informações como lista de cursos ofertados, editais, contatos das instituições, datas previstas e requisitos.
Em geral, é exigido apenas vínculo com o SUS para inscrição e realização do curso, no entanto, outros requisitos, como área de atuação (por exemplo, enfermagem, médico, gestor), nível acadêmico (médio, superior completo), e localidade (pois alguns cursos podem estar disponíveis apenas para determinada região ou estado). Antes de se inscrever, é importante que o interessado leia detalhadamente o edital de convocação para verificar se compatibilidade há compatibilidade com o perfil exigido.
As metodologias de avaliação são definidas pelas universidades, que emitem, ao concluinte, certificado acadêmico da própria instituição.
INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA UNA-SUS
Fundação Estadual Saúde da Família (SES/BA)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Fundação Universidade de Brasília (UnB)
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG)
Fundação Oswaldo Cruz – Pantanal (Fiocruz/Pantanal)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Centro Brasileiro de Estudos de Saúde        (CEBES)
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Universidade Federal do Rio de Janeiro      (UFRJ)
Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz)
Universidade Federal de Pelotas   (UFPEL)
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
 Fonte: Priscila Costa e Silva /Agência Saúde

PARA NÓS PROFESSORES - Lazer é um aliado no combate ao estresse do professor

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Lazer é um aliado no combate ao estresse do professor:

Foto: Eric Audras/PhotoAlto/Corbis
Nesta segunda-feira (15), é comemorado o Dia do Professor. A profissão é uma das mais antigas da humanidade e primordial para a formação da sociedade. A arte de ensinar exige dedicação e paciência e, em alguns casos, o ofício pode resultar em um alto nível de estresse.
A psicóloga do Hospital Federal de Bonsucesso (RJ), vinculado ao Ministério da Saúde, Márcia Abreu*, explica que isso pode acontecer porque na sociedade moderna e contemporânea os pais delegam aos professores o papel de ensinar educação e valores para as crianças – ofício que antes era feito pela família. “Hoje, com a vida moderna, com os pais trabalhando fora, sem tempo, e com esta família em estruturação, ou com a figura materna predominando ou com a figura paterna sem a figura materna, ficou a cargo da escola aprimorar e desenvolver alguns hábitos que antes eram feitos pela família. Essa situação exacerba de atividades o professor”, explica.
E essa mudança de atitude social acaba tornando o ofício de ensinar mais exaustivo. Porém, a psicóloga dá dicas aos professores, para que o estresse causado pelo trabalho seja amenizado, alternando atividades de trabalho com afazeres que lhes dão prazer.  “O ideal é que o profissional possa aproveitar o seu tempo livre efetivamente como tempo livre e não foque apenas no trabalho. É importante que ele pratique atividades físicas, enriqueça sua vida com idas ao cinema, teatro ou outras atividades que possam ser contemplativas”, destaca Marcia Abreu.
Academia da Saúde – O Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde e bem estar, bem como a prevenção e a redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
O Blog da Saúde parabeniza a todos os professores pela data e pela importância que a profissão tem para a sociedade.
* Marcia Abreu, psicóloga. CRP: 05/9628
 Ilana Paiva / Blog da Saúde

OLHO VIVO - Biscoito de polvilho apresenta grande quantidade de sódio

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Biscoito de polvilho apresenta grande quantidade de sódio:
A quantidade de sódio nos biscoitos de polvilho foi de 1.092 miligramas(mg) de sódio para cada 100g do produto. | Foto: Divulgação
Um pacote de biscoito de polvilho de 100 gramas(g) possui, em média, mais da metade de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia. É o que aponta estudo, divulgado nesta terça-feira (16/10), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A quantidade de sódio nos biscoitos de polvilho foi de 1.092 miligramas(mg) de sódio para cada 100g do produto. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo máximo de 2.000 mg de sódio por dia”, explica o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares.
O consumo excessivo deste nutriente é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como: doenças do coração, obesidade, neoplasias, diabetes, entre outras. “Se atingíssemos a meta da OMS seria possível reduzir em 15% os óbitos por AVC e em 10% os óbitos por infarto”, afirma o diretor da Agência.
Outro produto que apresentou um alto teor de sódio foi o hambúrguer bovino: na média 701g de sódio para cada 100g de produto. Isso significa que um hambúrguer, com cerca de 80g, é responsável por mais de ¼ do total de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia.
Queijos - O estudo da Anvisa também analisou os teores de sódio nos queijos: minas frescal, minas padrão, muçarela, parmesão, parmesão ralado, petit suisse, queijo prato e ricota. Uma amostra do queijo parmesão apresentou o maior valor absoluto de sódio, entre todas as 500 amostras da pesquisa, e atingiu a marca de 3.052 mg do nutriente para cada 100g do produto.
Em segundo lugar, ficou a versão ralada do queijo parmesão. Neste caso, em uma das amostras, o teor de sódio encontrado foi de 2976mg para cada 100g de produto.
A média de sódio no parmesão foi de 1402g a cada 100g de produto. No caso do parmesão ralado, esse valor sobe para 1981g. Valores muito superiores à média de sódio nos demais tipo de queijo analisados.
De acordo com o diretor da Anvisa, é preciso verificar que o queijo parmesão já apresenta uma característica típica de possuir um sabor mais salgado, que não pode ser desconsiderada no processo de produção. “Trata-se de um alimento que não é consumido em quantidade significativa habitualmente pelos brasileiros”, pondera Álvares.
Porém, o diretor da Agência recomenda o consumo moderado deste tipo de queijo. “Se for possível, o consumidor deve optar por outras qualidades de queijos, mais saudáveis”, afirma Álvares.
Variação de sódio - Outro ponto avaliado pela pesquisa foi a variação do teor de sódio entre as diversas marcas de um mesmo alimento. Neste quesito, os queijos minas frescal, parmesão e a ricota fresca lideraram a lista.
No caso do queijo minas frescal, a quantidade de sódio encontrado pode variar mais de 14 vezes de marca para marca. Já no queijo parmesão, essa diferença chega a 13,7 e na ricota fresca a 10,5.
O pão de queijo pronto para o consumo é outro produto que apresenta grande diferença na quantidade de sódio entre as diferentes marcas. Para este produto, essa variação é de quase oito vezes.
De acordo com o diretor da Anvisa, essa variação na quantidade de sódio entre as diversas marcas reafirma a necessidade dos consumidores em observarem os rótulos dos alimentos industrializados. “É preciso que os consumidores comparem a tabela nutricional dos alimentos de diferentes marcas para que possam optar por alimentos mais saudáveis, com menos sódio”, orienta Álvares.
Outro ponto destacado pelo diretor é que os resultados apresentados indicam a possibilidade de o Brasil avançar na redução da quantidade de sódio em todas as categorias de alimentos analisadas. “O fato de algumas empresas produzirem alimentos similares com menor teor de sódio demonstra que existem condições tecnológicas para a redução do sódio nos alimentos processados”, afirma Álvares.
Macarrão instantâneo - A média do teor de sódio no macarrão instantâneo ficou em 1.798 mg para cada 100 g do alimento. Esse valor está dentro do pactuado, em abril de 2011, entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nesses alimentos. O acordo prevê o valor máximo de 1.920,7 mg de sódio para cada 100 g de macarrão instantâneo.
Entretanto, o estudo da Agência também detectou problemas. Em termos de valor absoluto, o valor máximo de sódio encontrado em uma amostra de macarrão instantâneo foi de 2.160 mg para cada 100g de alimento, valor maior do que o acordado entre as indústrias e o Ministério da Saúde.
Vale lembrar que, neste caso, já está contabilizada a quantidade de sódio presente do tempero pronto que acompanha esses alimentos.
Orientação - Além de observar o rótulo dos alimentos industrializados, a Anvisa orienta que o consumidor experimente os alimentos antes de adicionar mais sal. Isso porque, geralmente, eles já possuem sal adicionado durante a preparação.
Outra dica é realizar a diminuição gradativa do sal nos alimentos. “Observa-se que o paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos, por isso, essa redução gradual não vai afetar a percepção do sabor dos alimentos”, explica o diretor da Anvisa.
Também é preciso lembrar que alimentos frescos sempre têm menos sal. Por isso, é necessário equilibrar as refeições com saladas e frutas.
Além disso, a população deve utilizar outros temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. “A redução do consumo de sal pode ser iniciada com atos simples como a retirada do saleiro da mesa”, complementa Álvares.
Dados - O sódio representa aproximadamente 40% da composição do sal. Além disso, é considerado um nutriente de preocupação de saúde pública que está diretamente relacionado ao desenvolvimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis: hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças renais.
De acordo com a OMS, em 2001, 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foi resultado de doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, o aumento da pressão arterial no mundo é o principal fator de risco de morte e o segundo de incapacidades por doenças cardíacas, acidente cérebro vascular e insuficiência renal.
Já dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em 2009, uma em cada três crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos estava com sobrepeso, sendo que a obesidade atingiu 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas. Durante o período de 1974 a 2009, a prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e de 7,6% para 19,4% no sexo feminino. Nesse mesmo período, o sobrepeso na população adulta masculina passou de 18,5% para 50,1%, enquanto que na feminina foi de 28,7% para 48%.
Metodologia - A pesquisa desenvolvida pela Anvisa analisou a quantidade de sal em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos, coletados pelas vigilâncias sanitárias estaduais , nos anos de 2010 e 2011, no mercado varejista. Participaram da pesquisa os seguintes estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
As análises de monitoramento de sódio foram realizadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Já as análises fiscais pelos Laboratórios de Saúde Pública dos Estados do Ceará e de Minas Gerais e pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) em São Paulo.

  • Diferença do teor de sódio entre os alimentos analisados em mg/100g
Alimentos
Média
Maior valor
Menor valor
Diferença
queijo parmesão ralado
1981
2976
1100
2,7
macarrão instantâneo
1798
2160
1435
1.5
queijo parmesão
1402
3052
223
13,7
mortadela
1303
1480
1063
1,4
mortadela de frango
1232
1520
943
1,6
maionese
1096
1504
683
2.2
biscoito de polvilho
1092
1398
427
3,3
bebida láctea
92,7
114,7
73
1.6
salgadinho de Milho
779
1395
395
3,5
biscoito água e sal
741
1272
572
2.2
biscoito cream cracker
735
1130
437
2.6
hamburguer bovino
701
1120
134
8,4
batata frita ondulada
624
832
447
1,9
pão de queijo congelado
582
782
367
2,1
queijo muçarela
577
1068
309
3.5
queijo prato
571
986
326
3.0
pão de queijo
558
830
105
7,9
queijo minas padrão
546
673
290
2,3
queijo minas frescal
505
1819
126
14,4
batata palha
472
719
250
2,9
biscoito de amido de milho
369
477
240
2.0
biscoito recheado
288
650
130
5.0
ricota fresca
191
432
41
10.5
farinha láctea
106
170
20
8,5
queijo petit suisse
45
62
38
1,6
refrigerante de guaraná de baixa caloria
12
17
7
2,4
Fonte: Danilo Molina/Anvisa

Ministério da Saúde mobiliza população para lavar as mãos

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Ministério da Saúde mobiliza população para lavar as mãos:
 
Pode parecer banal, mas a simples lavagem correta das mãos ajuda o Brasil a economizar, anualmente, US$ 12 bilhões. Este é o valor gasto todo o ano no país com doenças causadas por vírus e bactérias. E, para conscientizar a população sobre como um ato simples e barato pode evitar a contaminação de muitas doenças, o Ministério da Saúde instalou nesta terça-feira (16), um lavatório na entrada do edifício sede e outro no edifício anexo. Alguns técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estarão disponíveis durante todo o dia para instruir, tirar dúvidas e demonstrar a forma correta de lavagem das mãos.
A data é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), conta com o apoio do Ministério da Saúde. De acordo com a Unicef e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a lavagem das mãos com sabonete pode reduzir infecções diarreicas em até 40%. Para isso, a lavagem deve ser feita no mínimo, em cinco momentos quando as pessoas ficam mais expostas à contaminação: antes do café da manhã, do almoço e do jantar, logo após usar o banheiro e ao chegar em casa. A iniciativa conta ainda com a parceria da Lifebuoy, empresa de sabonetes antibacterianos.
Prevenção Barata - A pesquisa inédita sobre o “Custo das Doenças do Dia a Dia”, feita em parceria com a Escola de Higiene Tropical de Londres, revela que uma família brasileira gasta, em média, R$ 1.151,55 por ano com episódios de doença que são causadas por vírus e bactérias. Considerando a população do Brasil, esse valor é equivalente a US$ 12 bilhões por ano. O estudo, realizado pela primeira vez, aponta os prejuízos econômicos e sociais causados por enfermidades que poderiam ser evitadas com o simples hábito de lavar as mãos.
As doenças com maior frequência detectadas na pesquisa são: respiratórias com 33,3%, diarreias com 11,8% e infecções de pele com 7,4%. Apesar da maior incidência de doenças respiratórias, o tipo de enfermidade que mais gera despesas para tratamento são as infecções de pele, com custo de R$ 116,32 por episódio. Já a gripe é a doença de maior incidência no Brasil, independente da época do ano.
Durante dois meses de apuração, foi constatado que 52,5 % das famílias brasileiras apresentaram pelo menos um surto de infecção. Porém, este número sobe para 74,2% quando analisado entre crianças de cinco a quinze anos de idade.
No custo que as famílias têm com doenças do dia a dia estão incluídos valores diretos, como hospital, medicamento, viagem para receber o tratamento e alojamento, quanto valores indiretos que implicam nos dias de escola ou trabalho perdidos pelo paciente ou por seus acompanhantes que dão o cuidado. Somando todos estes fatores, o custo familiar para tratamento dessas doenças equivale a mais de 10 semanas de compras em supermercado, por exemplo.
Além disso, há a perda de produtividade. Uma criança brasileira perde, em média, três dias de aula a cada episódio de doença, enquanto o adulto que cuida do enfermo também falta ao trabalho na mesma proporção.
Segundo o estudo, apenas 4,37% das mães entrevistadas reconheceram o sabonete entre os meios de prevenção de doenças causadas por germes e bactérias. Dois terços das mães pesquisadas se sentem impotentes para evitar que seus filhos adoeçam.
  • Saiba como lavar as mãos:
1 – Molhe as mãos com água
2 – Aplique a quantidade suficiente de sabonete para ensaboar as mãos
3 – Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si
4 – Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa
5 – Entrelace os dedos e friccione os espaços entre os dedos
6 – Esfregue o dorso dos dedos de uma das mãos com a palma da mão oposta, com movimentos de vai e vem, segurando os dedos, e vice-versa
7 – Esfregue o polegar esquerdo em movimento circular, com o auxílio da palma da mão direita, e vice-versa
8 – Friccione, fazendo movimento circular, as pontas dos dedos e as unhas da mão direita contra a mão esquerda, e vice-versa
9 – Enxague bem as mãos com água
10 – Seque as mãos com papel toalha descartável
11 – Utilize sempre o papel toalha para fechar a torneira e jogue-o no lixo após o uso
12 – Agora suas mãos estão limpas.

Fonte: Agência Saúde e Comunicação Interna do Ministério da Saúde

CLÍNICA DA FAMÍLIA EPITÁCIO - Dia das Crianças na Comunidade Monte Sinai

Dia das Crianças na Comunidade Monte Sinai:






O Dia das Crianças foi comemorado na Comunidade Monte Sinai, pela Equipe Paula Fonseca, com muita alegria, brincadeiras, orientações sobre saúde e higiene para criançada, além da verificação do cartão de vacinação da garotada!!!!

SAÚDE NA ESCOLA - TELESAÚDE

 

 Este espaço apresenta a lista de materiais produzidos pelo projeto Telessaúde na Escola e pelo Núcleo RJ - Programa Telessaúde Brasil Redes - com o apoio das Unidades Acadêmicas da UERJ. Todo conteúdo aqui listado é destinado as Equipes de Profissionais de Saúde e aos Núcleos de Apoio a Saúde da Família e pode ser acessado mediante login e senha aqui. 

Para as famílias, comunidades e equipes escolares, nós realizamos, mensalmente, teleconferências interativas abertas ao público pela internet. Confira nossa agenda e obtenha mais informações através do link Teleconferências presente acima, lembrando que você pode participar mandando suas dúvidas e comentários sobre o tema em discussão ou ainda sugerir novos temas. Todas as nossas reuniões são gravadas, arquivadas e disponibilizadas para o público, podendo ser reutilizadas pelos grupos a qualquer momento, conforme a necessidade. 

Para as crianças e adolescentes disponibilizamos jogos e atividades virtuais lúdicas baseadas no conceito de Saúde Integral. Acesse “Colorindo o Prato e Movendo o Sapato”, informe-se e divirta-se participando dos nossos desafios saudáveis.
 Entre no site e confira:
http://www.telessaude.uerj.br/escola/saude