terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Oficina de choro é atração na Biblioteca de Santa Cruz para alunos da rede pública

07/12/2010

Alunos da rede pública municipal de ensino do Rio têm aulas gratuitas na Oficina de choro, na Biblioteca Popular Municipal de Santa Cruz, que desenvolve o projeto Segundo Turno Cultural. A programação é em parceria da Secretaria Municipal de Educação com a de Cultura, na divulgação da Música Popular Brasileira.


Coordenada pela professora Daniele Spielmann, a Oficina de choro é uma das atividades gratuitas mantidas por aquela biblioteca para alunos das escolas municipais da região e do público em geral, na Rua das Palmeiras Imperiais, s/nº. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3365-4923, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Conselho de Alunos visita o Pão de Açucar

Passeio marcou, também, o encerramento dos encontros com a Secretária de Educação, Claudia Costin, realizados ao longo de 2010

07/12/2010 » Autor: Joana Martins

Os alunos que integram o Conselho de Alunos da Secretaria Municipal de Educação, dois por Coordenadoria Regional de Educação (CRE), tiveram um dia diferente na última sexta-feira (dia 3). As habituais reuniões bismestrais com a secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, foram substituídas por um passeio ao Pão de Açúcar, na Urca, e um almoço de confraternização do fim de ano letivo. De acordo com a secretária Claudia Costin, o conselho de alunos é importante para a secretaria, pois traz o olhar dos alunos sobre as escolas da Prefeitura.



– O conselho de alunos é necessário para a formulação da política educacional do município. A percepção do principal beneficiário das escolas e os desafios a serem enfrentados são colocados em pauta por nossos alunos – afirmou a secretária.



Para o aluno Robert Carneiro Gurgel, de 15 anos, que estuda no 9º Ano da Escola Municipal Evangelina Duarte Batista, em Marechal Hermes, participar do Conselho de Alunos é ter a responsabilidade de representar todos os jovens de sua Coordenadoria Regional de Educação (CRE).



– É muito bom poder contribuir para a transformação de nossas escolas. Nas reuniões damos a nossa opinião sobre os projetos e o andamento do dia a dia escolar – disse o jovem, que afirmou ainda ter gostado muito da possibilidade de ter um momento de descontração com os seus colegas do conselho e com a secretária Claudia Costin.



– Visitar um ponto turístico da cidade é sempre interessante, a vista do Pão de Açúcar é linda. Essa interação com os turistas também é legal – afirmou.

O aluno de 11 anos do Ciep Lindolpho Collor, em Rio das Pedras, Kevin Moraes definiu o passeio da seguinte forma.



– É incrível. Adoro a natureza e poder ver de perto é lindo. Nunca tinha tido a oportunidade de conhecer o Pão de Açúcar, agora vou querer voltar mais vezes. O que achei mais bonito foi a vista para a praia de Copacabana – declarou.



Kevin, que ganhou uma bolsa de estudos integral em um colégio particular, não fará mais parte da rede municipal em 2011. Apesar da boa notícia, o menino lamenta não poder participar mais do Conselho de Alunos.



– É bom poder representar as crianças das escolas, o que elas pensam. Gosto de dar a minha opinião e debater o que é preciso melhorar – disse.

Prefeitura do Rio lança o programa Cartão Família Carioca

O cartão vai beneficiar cerca de 100 mil famílias do Rio.
Benefício vai ser complemento do Bolsa Família na cidade.

O prefeito Eduardo Paes, acompanhado do presidente Luís Inácio Lula da Silva e do governador Sérgio Cabral, lançou nesta terça-feira (7), o Cartão Família Carioca. O programa, inspirado no Bolsa Família, complementa a renda de quem já recebe o benefício do governo federal.
O cartão vai beneficiar cerca de 100 mil famílias do Rio, sendo 12% delas moradoras do Conjunto de Favelas do Alemão e da Penha, na Zona Norte.
O objetivo do programa é retirar da linha de pobreza cerca de 440 mil adultos e crianças que mesmo com o Bolsa Família vivem com menos de R$ 108 por mês. Cada família vai receber em média mais R$ 105 .
O valor do benefício pode variar entre R$ 20 e R$ 400, de acordo com o número de pessoas da família e a renda de cada um.
O programa vai premiar os alunos com notas acima de 6 ou 7, dependendo da série, e os que tiverem melhora de pelo menos 20 % no rendimento escolar. Eles receberão R$ 50, a cada 2 meses, com limite de R$ 200 por ano. Será exigido das famílias que cada criança em idade escolar mantenha frequência mínima de 90% das aulas, além da participação de pelo menos um dos responsáveis nas reuniões bimestrais.

Brasil cresceu 33 pontos na década, mas ainda está "bem abaixo" da média dos países desenvolvidos

FONTE: UOL
Se considerado histórico das médias das notas brasileiras no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), o Brasil teve o terceiro melhor crescimento na década. Houve crescimento de 33 pontos da nota geral, o que dá ao país o terceiro lugar no ranking -- Luxemburgo cresceu 38 pontos e o Chile, 37. Os resultados do Pisa 2009 foram divulgados nesta terça-feira (7) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O maior avanço foi em matemática com 52 pontos - foi de 334 (2000) para 386 (2009). Em leitura, o patamar de 2009 ficou em 412 - em 2000 era 396, um aumento de 16 pontos. Na área de ciências, que passou a ser avaliada em 2006, o país saiu de 390 para 405. Para se ter uma ideia, os países top da lista ficaram com 539 em leitura (Coreia), 546 em matemática (Coreia) e 554 em ciências (Finlândia).

Mesmo com resultados considerados bons, pela própria OCDE que organiza a avaliação, o país ainda está no nível 2 nas disciplinas, numa escala que vai de 1 a 6. Se for feito um ranking com as notas dos países participantes do estudo -- integrantes do mundo desenvolvido mais participantes --, o Brasil fica em 53ª posição em leitura, superando Argentina e Colômbia entre os latino-americanos, 53ª posição entre 65 países em ciências e 57º lugar em matemática.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, é preciso ponderar que estamos competindo com países mais ricos e desenvolvidos quando elaboramos essas listas. "Temos um século de atraso [para recuperar]", afirma. O MEC qualifica a evolução brasileira, um dos destaques do relatório de 2009, como "considerável". Em linhas gerais, a OCDE credita as melhorias ao aumento de investimento e à criação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação).

"[A criação do Ideb] mexeu na educação do Brasil", afirmou Haddad. Segundo ele quando o Inep divulgou os resultados por escola em 2006, mudou o foco do trabalho. "Colocamos um elemento que estava faltando, o aprendizado", disse.


"Bem abaixo" da média

As notas brasileiras ainda se encontram "bem abaixo" da média dos países desenvolvidos. No entanto, Haddad comenta que o crescimento dos integrantes da OCDE cresceram muito pouco na última década, enquanto o Brasil aumentou em 33 pontos sua média geral. "Estamos em ritmo", afirmou. "Aquela história de que estaremos distantes do restante do mundo não está se confirmando." O PDE (Programa de Desenvolvimento das Escolas) estabelece metas de 417 em 2012, 438 (2015), 455 (2018) e 473 (2021). O objetivo de 2021 é atingir a média dos países da OCDE. A "história" a que se refere o ministro é uma crítica às metas de que em 2021 atingiríamos a média do mundo desenvolvido com atraso de 20 anos.

De acordo com a OCDE, na última década, o Brasil “parece ter sido capaz de produzir melhorias mensuráveis no sucesso dos alunos por meio de diferentes áreas de avaliação”. A OCDE cita como exemplo o aumento da relação PIB (Produto Interno Bruto) e investimento em educação, que saiu de 4% em 2000 para “5,2% em 2009” com mais recursos para o pagamento de professores. No começo do mês, o Ministério da Educação divulgou que esse índice era de 5%. Além do investimento, o órgão diz que repasse direto de dinheiro, via Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), para os “estados mais pobres” “dá a escolas nesses locais recursos comparáveis às dos estados mais ricos”. Segundo a OCDE, educadores do país também citam o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) como peça-chave na melhoria de resultados.
O que é o Pisa

O Pisa busca medir o conhecimento e a habilidade em leitura, matemática e ciências de estudantes com 15 anos de idade tanto de países membro da OCDE quanto de países parceiros. Essa é a quarta edição do exame, que é corrigido pela TRI (Teoria de Resposta ao Item). O método é utilizado também na correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio): quanto mais distante o resultado ficar da média estipulada, melhor (ou pior) será a nota.

A avaliação já foi aplicada nos anos de 2000, 2003 e 2006. Os dados divulgados hoje foram baseados em avaliações feitas em 2009, com 470 mil estudantes de 65 países. A cada ano é dada uma ênfase para uma disciplina: neste ano, foi a vez de leitura.

Dentre os países membros da OCDE, estão Alemanha, Grécia, Chile, Coreia do Sul, México, Holanda e Polônia, dentre outros. Dentre os países parceiros, estão Argentina, Brasil, China, Peru, Qatar e Sérvia, dentre outros.

Ônibus da Defesa do Consumidor da Alerj estará em Madureira na próxima semana

07/12/2010

Na próxima semana, entre os dias 13 e 17 de dezembro, o ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, estará na Avenida Edgard Romero, em Madureira, para atendimento à população. Por solicitação da Alerj à Secretaria Municipal de Transportes, o veículo ficará em frente ao número 114 daquela via, na sede da Escola de Samba Império Serrano.

A permissão da Coordenadoria de Regulamentação e Infrações Viárias está em portaria do último dia 3.

Brasil cumpre meta internacional de educação

País foi um dos que mais melhoraram a pontuação no Pisa em uma década
Priscilla Mendes, do R7, em Brasília

O Brasil conseguiu atingir a meta que traçou para o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2009. Com uma média de 401, seis pontos a mais do que planejava o MEC (Ministério da Educação) em 2009. Mesmo superando a expectativa, o país ocupa a 53ª posição no ranking mundial, que avaliou 65 países, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (7) pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Apesar da baixa classificação, o ministro da Educação, Fernando Haddad, celebrou o resultado e disse que não se pode “desprezá-lo".

- O Brasil teve a ousadia de fixar metas de qualidade. Quando você cumpre, evidentemente, você não pode desconsiderar. Porque não levar isso em consideração seria até desrespeitoso com milhões de trabalhadores em educação que tornaram esse resultado possível.

Segundo o ministro, o Brasil foi o único país participante a fixar uma meta para o Pisa, que foi de 395 pontos. Para 2021, o objetivo é alcançar 473 pontos, intenção que será formalizada no Plano Nacional de Educação para ser cumprido até 2021, que o governo está elaborando.

- O Brasil, dos países que eu conheço, foi o único que fixou metas. Isso foi muito valorizado pela comunidade internacional, porque é um ato de coragem. Não é fácil você fixar metas sobre uma variável que você não controla. Sobretudo em um país federativo como o Brasil, em que o MEC não nomeia secretários de educação nem diretor de escola.

Ainda que o desempenho do Brasil não seja dos melhores, o país ostenta a terceira posição entre os que mais melhoraram suas médias na avaliação, entre 2000 e 2009. Apenas dois países tiveram melhora mais significativa neste intervalo - Luxemburgo, na Europa (subiu 38 pontos) e Chile, na América Latina (subiu 37 pontos). O Brasil chegou a subir 33 em uma década, mais do que o triplo do México, que cresceu apenas dez pontos nesse período.

Indicador nacional

O ministro comparou o resultado do Pisa com um indicador nacional, o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). O índice, divulgado em julho deste ano, ficou acima da meta para a rede fundamental (da primeira à oitava série) e para o ensino médio, mas longe do obtido por países desenvolvidos.

Para Haddad, o Pisa é um reflexo da realidade traçada pelo Ideb. Segundo o ministro, seria “estranho” se o Ideb subisse e o índice internacional caísse, ou o contrário.

- Por [serem] duas medidas independentes, duas matrizes diferentes, o que o Pisa está fazendo neste momento é confirmando aquilo que nós dissemos meses atrás: nós estamos cumprindo as metas. Há muita preocupação sobre a fidelidade do Ideb, sobre o controle de aplicação da prova. No Pisa, como ele é amostral, ele acaba servindo de controle externo para a avaliação nacional.

Entenda o Pisa

Com a principal finalidade de produzir indicadores sobre a efetividade da educação dos países, o Pisa é um programa internacional que avalia estudantes de 15 anos, idade de conclusão da escolaridade básica na maioria dos países.

O programa avalia três áreas de conhecimento: leitura, matemática e ciências. Os estudantes mostraram que leem melhor, sabem fazer contas ou resolver problemas de química. Enquanto a média em português e leitura foi de 412 no Brasil, em matemática o país teve 386 pontos, 26 a menos.

O levantamento utiliza a TRI (Teoria de Resposta ao Item), uma tecnologia de questões que garante a comparação entre as provas. É a mesma fórmula usada na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Ao todo, 470 mil estudantes foram testados - cerca de 20 mil alunos fizeram a avaliação no Brasil. Foram avaliados 64 países pela OCDE, que é formada na maioria por nações desenvolvidas, como Alemanha, Bélgica, Canadá, Austrália, Estados Unidos, Japão e outros.

Plano Nacional pela Primeira Infância será lançado hoje

Documento estabele ações e metas para melhor atendimento das crianças de até seis anos
Da Agência Brasil

Marcello Casal Jr/Agência BrasilMarcello Casal Jr/Agência Brasil

Creches são importantes para o desenvovimento das crianças, mas muitas ainda não têm acesso a elas


Será lançado nesta terça-feira (7), na sede da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), o Plano Nacional pela Primeira Infância. Elaborado pela Rede Nacional Primeira Infância, o documento aponta diretrizes para atender as necessidades de crianças brasileiras com até seis anos de idade.

De acordo com o secretário da rede, Vital Didonet, a faixa etária é considerada decisiva na formação da criança.

- Esta é a fase da existência humana que mais determina a personalidade, a inteligência, o equilíbrio emocional, a integração social e a formação de valores.

O plano avalia os progressos conquistados nos últimos anos em indicadores de desenvolvimento infantil e aponta os problemas que continuam afetando a vida das crianças. A estratégia é auxiliar o cumprimento das determinações previstas na Constituição, no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e também de leis setoriais de educação, saúde, assistência e cultura.

- Essa faixa etária vem sendo atendida na área de saúde, de educação, um pouco na assistência social, mas há uma grande quantidade de crianças à margem. Precisamos apoiar as políticas que já existem e dar um horizonte atemporal para elas, mostrando áreas que ainda precisam de atuação mais específica.

Didonet destacou que é preciso maior apoio, por parte do governo, para as famílias brasileiras – não apenas para as mais vulneráveis, como ocorre no Programa Bolsa-Família.

O plano já foi entregue ao Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) e deverá entrar na pauta do órgão para aprovação no próximo dia 14. Em seguida, será repassado ao governo federal como proposta de ações e de metas a serem alcançadas até 2022.

- A expectativa é que o governo encaminhe para o Congresso Nacional, para se transformar em lei. Assim, haverá mais força de execução, além de criar uma cultura de planejamento a longo prazo para alcançar as metas sem a descontinuidade tão tradicional na política pública brasileira.

Confira também

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* Governo lança plano de ação para crianças


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A Rede Nacional Primeira Infância pretende desenvolver ainda medidas visando à elaboração de planos estaduais e municipais, que adequem as disposições do plano nacional aos diferentes territórios brasileiros.

Composta de 86 organizações governamentais, não governamentais, multilaterais e empresariais, o órgão promoveu, durante dois anos e meio, reuniões, debates, audiências públicas presenciais e pela internet para a elaboração do plano.

Crianças de três a seis anos também participaram, expressando desejos e necessidades por meio de dinâmicas apropriadas para a idade. Entre os temas abordados estão saúde, alimentação, lazer e violência.

Desempenho de alunos brasileiros está bem abaixo do ideal - Educação - Notícia - VEJA.com

Desempenho de alunos brasileiros está bem abaixo do ideal - Educação - Notícia - VEJA.com

Projeto ensina música clássica para jovens do Morro Dona Marta no Rio

O projeto que integra tantos jovens é coordenado pela violoncelista Fiorella Solares e deve ser estendido para outras comunidades pacificadas do Rio.
A pacificação de favelas no Rio de Janeiro permitiu, entre muitas outras coisas, a integração de crianças de quatro comunidades diferentes. Juntas, elas aprendem a sonhar.

Os meninos vão chegando aos poucos e já começam a afinar os instrumentos, a maioria é do Morro Dona Marta. Crianças e jovens aprendem a tocar em uma orquestra de cordas: violino, viola, violoncelo e contrabaixo. No começo, acordes harmônicos e melodias simples. Aos poucos, a coisa toda vai se sofisticando. A professora Brenda é rigorosa na disciplina.

Érica não achava que gostava de música erudita. Na verdade, ela nem tinha ouvido. Hoje, a menina já faz planos. “Daqui vão sair grandes músicos, eu tenho certeza. Eu quero ser uma delas”, aposta.

Rodrigo sempre gostou de musica. “Eu me sinto dentro do violino”, conta. Ele quase desistiu diante das dificuldades, mas, agora, brilha. “Meu sonho é ser spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira”, diz.

Para os adolescentes, essa hora é cheia de boas sensações. “Alegria, satisfação, prazer”, revela um dos jovens.

O projeto que integra tantos jovens é coordenado pela violoncelista Fiorella Solares e deve ser estendido para outras comunidades pacificadas do Rio. “Se colocamos um instrumento nas mãos deles, educamos e mostramos o que a música tem para dizer, todos podem”, diz a professora.

Os alunos também querem que mais jovens de outras comunidades participem dos encontros musicais. “Dá futuro para muitas e muitas crianças, em vez de ficar largado pelas favelas, a gente fazer um projeto que dá muito mais um futuro”, planeja um rapaz.

No fim do ensaio, os alunos se reuniram do lado fora para fazer uma homenagem especial para a cidade do Rio de Janeiro. Em pouco tempo, encheram a tarde carioca deste sábado com os acordes da alegria e da paz.

Para continuar avanço, investimento no professor tem que ser prioridade, diz Haddad

Salário de professor no Brasil é 40% menor do que o de outras profissões de nível superior
Da Agência Brasil

As conquistas em educação alcançadas pelo Brasil na última década, apontadas pelos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) divulgados nesta terça-feira (7), dependem de investimentos estratégicos para seguir avançando. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a valorização do professor deve ser um dos focos de ação nos próximos anos.

A prova é aplicada a cada três anos pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. No ano passado participaram 65 países. Na média entre as três disciplinas o Brasil atingiu 401 pontos – foi a terceira maior evolução entre os participantes do período 2000-2009. A meta estabelecida pelo próprio MEC (Ministério da Educação) é chegar a 473 pontos em 2021.

Segundo o mininistro, o país precisa pagar melhor seus professores.

- A remuneração dos professores no Brasil tem que fazer o país reconhecer que dificilmente vamos chegar às metas de 2021 sem enfrentar essa questão de maneira decisiva. Nenhum país de alto desempenho educacional paga aos seus professores um salário menor do que a média das outras profissões de nível superior. No Brasil, o salário do professor é 40% menor.

Além do investimento nos docentes – tanto na formação quanto na remuneração – o ministro destaca a necessidade de ampliação da pré-escola. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano determina que até 2016 todas as crianças deverão estar matriculadas na escola a partir dos 4 anos de idade – hoje a obrigatoriedade é a partir dos 6.

- Já está provado que a pré-escola tem impacto importante no desempenho dos alunos quando eles chegam ao ensino fundamental. A ampliação da obrigatoriedade vai atender as camadas mais pobres, sobretudo do Nordeste, e isso vai impactar o desempenho dos alunos.

Segundo Haddad, para atingir as metas será necessário grande esforço do país, que precisa aproveitar o movimento atual de avanço.O ministro destacou ainda que alguns países com sistema educacional consolidado, como a Inglaterra, perderam pontos em 2009.

- Até 2012, nós estamos falando de América Latina, estaremos liderando a região [caso as metas sejam atingidas]. A partir de 2012, o jogo muda, aí estamos falando de país europeu, é como estar em outra divisão do campeonato. Nós desperdiçamos um século. Mesmo no pós-guerra, quando os países começaram a investir pesado em educação, nós levamos 50 anos para isso. Agora que estamos vivendo um momento que vai avançar nos próximos governos, porque está caracterizado que o sistema de ensino responde quando você diz o que quer dele e faz os investimentos necessários.

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Google lança livraria digital com mais de 3 milhões de títulos

'Google Books' foi lançado com nome diferente do previsto.
Empresa espera concorrer com a Amazon, que domina mercado.


Google eBooks, livraria digital do GoogleLivraria digital Google eBooks já está no ar.

O Google lançou nesta segunda-feira (6) o “Google eBooks”, a maior livraria digital da internet, segundo a empresa, com mais de três milhões de títulos disponíveis.

Com o novo serviço, a companhia espera competir com a Amazon, fabricante do leitor digital Kindle, que domina o mercado de livros eletrônicos, avaliado em US$ 1 bilhão.

Com três meses de atraso, o projeto foi lançado nos Estados Unidos com um nome diferente do que era esperado – "Google Editions".

“Acreditamos que essa será a maior biblioteca de livros eletrônicos do mundo”, disse o porta-voz da empresa Jeannie Hornung. “Incluindo os livros gratuitos, tem mais de três milhões de títulos disponíveis no novo serviço”.

Os usuários poderão comprar os livros pelo site e ler os títulos em vários aparelhos, como tablets, computadores, smartphones e em alguns leitores eletrônicos. Outra vantagem do novo serviço é a possibilidade de armazenar os títulos comprados na conta do Google.