quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

FIQUE SABENDO - Ministério da Saúde anuncia produção de insulina no Brasil

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Ministério da Saúde anuncia produção de insulina no Brasil:

Previsão é que em três anos país passe a fabricar medicamento em escala industrial. | Foto: Ocean/Corbis Images
A partir deste ano, o Brasil inicia as atividades de produção de cristais de insulina – princípio ativo deste medicamento, utilizado no tratamento de diabetes – por meio do Laboratório Bio Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz. Este acordo também amplia a oferta de insulina aos pacientes assistidos pelo SUS, o Ministério da Saúde adquiriu mais 3,5 milhões de frascos do medicamento, quantitativo que será entregue ao país no próximo mês de abril e poderá chegar a 10 milhões de frascos até dezembro, se necessário.
As medidas estão asseguradas pela parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar – um dos três produtores de insulina no mundo, com quem o ministério tem acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento. A previsão é que em três anos (2016) o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.
“Nosso esforço é para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade, produzido aqui no país”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Além disso, queremos reduzir a vulnerabilidade do país no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”, completa o ministro. Estudos mostram que 7,6 milhões de brasileiros têm diabetes. Destes, cerca de 900 mil dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde para a obtenção de insulina.
Outra Novidade – Para retomar a estratégia de desenvolvimento produtivo e tecnológico na área da saúde, o Ministério da Saúde – por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – estabelecerá uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o laboratório privado Biomm. A empresa brasileira detém tecnologia totalmente nacional e inovadora para a produção de insulina, que foi patenteada em conjunto com a Universidade de Brasília e é reconhecida por países com os EUA e o Canadá, além da Comunidade Europeia.
“Este estímulo do Ministério da Saúde trará de volta, para produzir no país, a antiga líder nacional, que se retirou do mercado farmacêutico brasileiro no começo dos anos 2000”, observa Alexandre Padilha, em referência à Biobrás. “Isto dá mais segurança aos pacientes e ao SUS”, acrescenta o ministro.
“Esta parceria permitirá ao Brasil obter todo o ciclo de produção de insulina, possibilitando que o país conquiste autonomia tecnológica para a consequente eliminação de dificuldades de abastecimento do medicamento e de vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado mundial”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. A PDP entre a Fiocruz e a Biomm será submetida ao Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), formado por representantes do governo, sob a coordenação do Ministério da Saúde, que também conta com a participação do Fórum Permanente de Articulação com a Sociedade Civil.
Cronograma – Um novo cronograma de entrega de Insulina NPH pelo laboratório Indar e de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento foi estabelecido a partir da revisão da parceria entre a empresa ucraniana e a Fiocruz. Os ajustes foram respaldados pela Portaria 873, assinada pelo ministro Alexandre Padilha em abril do ano passado, e pela Lei 12.715, do último mês de setembro, que definiram um novo marco regulatório para a aquisição e produção nacional de medicamentos e outros produtos em saúde.
Pelo novo cronograma, o início da produção de cristais de insulina pela Fiocruz já começa este ano. A fábrica de produção dos cristais (princípio ativo do medicamento) estará estruturada em 2014. No ano seguinte, serão realizados os testes, qualificações e ajustes técnicos para a validação das instalações produtivas.
Em 2016, a transferência de tecnologia pelo laboratório Indar à Fiocruz estará concluída para o início da produção de insulina em escala industrial. E, em 2017, o país estará preparado para a fabricação verticalizada (em grande escala) do medicamento. Calcula-se que a parceira entre a Fiocruz e o laboratório Indar resulte em uma economia de R$ 800 milhões para o governo brasileiro (considerando também a redução no preço dos insumos).
PDPs– Atualmente, estão em vigor 55 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo para a produção de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo, um teste rápido e uma pesquisa. A partir destas parcerias – que envolvem 15 laboratórios públicos e 35 privados – a expectativa é que o Ministério da Saúde obtenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano.
Estão contemplados, nestas PDPs, 21 grupos terapêuticos de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Entre as PDPs destacam-se a produção do medicamento oncológico Mesilato de Imatinibe; do antirretroviral Atazanavir; dos biológicos Etanercepte e Rituximabe; vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI); e do antirretroviral de dose combinada (3 em 1 – Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz).
Fonte: Agência Saúde

Desafiar, pesquisar, descobrir, produzir e apresentar

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Desafiar, pesquisar, descobrir, produzir e apresentar:
Bastam dois dedos de conversa com pessoas interessadas em inovações educacionais ou poucas horas em um evento que reúna professores interessados em tendências e lá vai estar ele. Pode ser que seja entre professores de educação infantil discutindo as descobertas das crianças em seu último trabalho ou entre docentes da área médica mostrando os resultados dos seus alunos. De uma ponta à outra, ele tem aparecido cada vez com mais frequência e em mais formas diferentes. Adivinhou? Sim, é o aprendizado baseado em projetos – o project-based learning, ou simplesmente PBL.
Não há uma data exata em que a metodologia tenha começado a ser usada, diz Jennifer Klein, consultora em educação global que capacita professores a usarem a aprendizagem baseada em projetos. Mas, segundo a especialista, na década de 70 ou 80, mesmo sem ter sido assim batizada, muitas escolas já se utilizavam da lógica para educar crianças e jovens. Muito do que hoje se faz, inclusive, se apoia no pensamento do brasileiro Paulo Freire, ferrenho defensor de que os alunos deveriam construir seu próprio conhecimento.

Arpad Nagy-Bagoly / FotoliaO que é aprendizado baseado em projetos

E o que está por trás do conceito é simples: em vez de serem estimulados por aulas tradicionais, os estudantes devem buscar respostas a questões complexas, muitas vezes multidisciplinares, e devem apresentar um produto final como resultado de suas pesquisas. Nesse meio tempo, enquanto planejam, organizam e executam o projeto, eles se deparam, na prática, com situações em que precisam trabalhar harmonicamente em grupo, lidar com opiniões diferentes, comunicar aquilo que estão pensando, defender seu ponto de vista e criticar os que não consideram ser adequados. Tal qual na vida.
“Essa metodologia está se tornando muito popular. Parte disso é devido às facilidades que a tecnologia trouxe. Mas só parte. A questão é que, com essas avaliações padronizadas, estamos matando o amor que as crianças têm por aprender. A aprendizagem baseada em projetos é uma resposta a isso”, diz Klein, citando o próprio exemplo. Muito antes de a tecnologia estar disponível como está hoje, ainda como aluna, a educadora teve a oportunidade de estudar numa escola em que os próprios alunos organizavam viagens de aprendizado. Nessas ocasiões, eles aprendiam não só biologia, matemática e ciências, mas também organização de projetos, trabalho em grupo e orçamento.
Hoje, com a disseminação de práticas pela internet e a facilidade de trocar informação, claro, essa abordagem tem sido facilitada. Outro exemplo que a educadora dá é de uma escola americana que pediu que os alunos desenvolvessem asas capazes de voar. No início do projeto, o professor falou para os jovens: “Em 24 de março, vocês vão estar na frente dos seus colegas, pais e uma banca de engenheiros. Vão dizer: ‘Esse é o nosso design de asa, esse é o que a gente recomenda e essa é a razão’. Vocês vão ter dados, gráficos, uma apresentação e regras”. Veja vídeo, em inglês, que mostra os professores combinando como será a avaliação do projeto.
Os alunos precisaram estudar matemática, física e bases de engenharia para as asas funcionarem. E funcionaram. Ao fim, um dos jovens que participou do projeto falou: “É muito melhor fazer uma coisa sua. Se o professor te diz como fazer, você pode se lembrar disso depois de duas semanas. Se você descobre como fazer, você vai se lembrar disso a vida toda”, afirmou o rapaz. Para Klein, essa é a essência do aprendizado baseado em projetos.Ainda de acordo com a especialista, é possível trabalhar com essa abordagem em qualquer disciplina e em qualquer idade, mas o trabalho é muito maior quando vários professores estão envolvidos em um mesmo projeto. Para quem está interessado em começar, o Buck Institute for Education, uma associação norte-americana especializada em disseminar práticas desse tipo de aprendizagem, fez um diagrama explicando os pré-requisitos para um bom programa de aprendizagem baseada em projeto. Conheça os oito os pontos principais.

www.bie.org

Ter conteúdo relevante. O objetivo da abordagem é trabalhar os conceitos-chave das disciplinas acadêmicas a partir de um projeto.
Desenvolver habilidades para o século 21. Ao longo do projeto, os alunos deverão buscar uma resposta a um problema. Para isso, eles deverão buscar referências em diferentes fontes de informação, precisarão de pensamento crítico, habilidade de resolução de problemas, colaboração e várias formas de comunicação – habilidades mais refinadas que a simples memorização.
Ter expírito de exploração. Isso faz parte do processo de aprender e criar algo novo com curiosidade e motivação.
Organizar-se em torno de questões abertas. Aqui o foco está em estimular o aprendizado mais aprofundado, debates, desafios e problemas.
Criar a necessidade de saber. O fato de ter que apresentar um produto ao fim de um período serve também para criar a expectativa de aplicar o que se está aprendendo e fazer com que os alunos criem laços com seu trabalho.
Dar oportunidade de voz e escolha. Os alunos aprendem a trabalhar independentemente e assumir riscos quando eles são instados a fazer escolhas e mostrar sua voz. Isso faz com que aumente também o engajamento dos estudantes.
Incluir processos de revisão e reflexão. Os estudantes aprendem a dar e receber feedback para melhorar a qualidade do produto no qual estão trabalhando.
Apresentar para o público. Ao mostrar o produto de seu esforço para outras pessoas, pessoalmente ou on-line, aumenta-se a motivação dos alunos a fazerem trabalhos de melhor qualidade.
Veja mais em http://www.bie.org/about/what_is_pbl.

Lanches saudáveis para as crianças

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Lanches saudáveis para as crianças:
As aulas das crianças começaram e lá vem a dúvida: o que colocar na lancheira da meninada? Perguntaram lá no Facebook (já curtiu minha página, hein?) e vim aqui dar diquinhas fáceis e gostosas sobre o assunto. Bóra deixar essa criançada bem alimentada e feliz? Porque quem come melhor é mais feliz, sim!
  • A alimentação deve ser adequada durante todo o dia. No período em que está na escola, é importante consumir alimentos energéticos, ou seja, fontes de carboidrato. Porém, deve-se priorizar os do tipo complexo, que irão garantir glicose para o cérebro, que está em intenso funcionamento, e também para o resto do corpo durante um período maior e evitar os carboidratos simples que, apesar de também serem fontes de glicose, é rapidamente aproveitada e não mantida.
  • É essencial também oferecer frutas e vegetais. São fontes de fibras, vitaminas e compostos bioativos que ajudam na regulação do organismo.
  • Outro nutriente importante são as gorduras chamadas reguladoras e que auxiliam no sistema imunológico, funcionamento cerebral e resposta inflamatória. Elas estão presentes nas castanhas e oleaginosas.
  • É preciso ter cautela com a utilização dos sucos, principalmente os industrializados. Em sua maioria eles contém aditivos e conservantes de difícil metabolização. É sempre preferível, então, optar pelas frutas, por oferecerem nutrientes em sua forma ideal.
O que colocar na lancheira

Um exemplo de lanche prático e saudável seria uma salada de frutas com granola e castanhas. E porque não oferecer mini cenouras? Os pequenos adoram. Não deve-se ter medo de ousar, e ousadia hoje, é se alimentar de maneira simples e natural.
Beijos, Carol!

IDÉIAS - Fazendo fantoches

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Repassando ótima idéia do Blog Pedagógicos.
Fazendo fantoches:





O Cuidado Ajuda a Reatar Laços

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O Cuidado Ajuda a Reatar Laços:
Esta cartilha é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), por meio do diálogo com agentes comunitários de saúde e profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Nas oficinas de capacitação realizadas surgem a ideia e o desejo de colocar em palavras a experiência de vida e trabalho dos agentes comunitários no lidar com a violência que de tantas formas atravessa suas vidas, a vida de amigos e familiares.
Sofrimento, angústias que não eram vistos, seja por negligência, seja pelo desconhecimento, hoje já podem ser compreendidos como uma questão pública de saúde e que nos colocam a todos, gestores, profissionais e educadores em busca de soluções.
Poder perceber como a violência afeta a todos, não apenas no corpo, mas na nossa saúde mental, indicando sutilezas que poderiam passar despercebidas, é um grande mérito deste material.
De forma objetiva e clara são apresentadas diferentes formas de violência - umas óbvias e outras nem tanto assim. Para estas últimas, a necessidade de um olhar mais treinado, mais cuidadoso, mais experiente e atento e que este trabalho busca destacar, indo além: através de histórias de vida ilustra como uma situação pode enredar diversas outras que, se apreciadas de forma isolada, não teriam o mesmo sentido quando se compreende o contexto no qual o comportamento se manifestou.
Assim são as histórias de dona Nair e de Carlos, personagens que de forma diferente, mas complementar, trazem luz sobre esse jogo intrincado de sentimentos, emoções e sintomas.
Não bastasse o diálogo franco e direto com o leitor, a cartilha oferece ainda ideias, orientações e dá dicas relevantes, que com certeza serão fundamentais no trabalho diário dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), assim como aponta para a estruturação da Rede de Saúde Mental em nossa cidade, apresentando as diferentes possibilidades de acolhimento na nossa rede de saúde.
É importante destacar que apesar desta cartilha ter sido construída para nossos agentes comunitários, ela pode ser lida por qualquer outra pessoa interessada pelo assunto, pois as discussões aqui apresentadas estão adequadas ao momento atual no qual o tema ‘violência’ extrapola o debate dos especialistas da saúde e agrega outros campos como da segurança pública, direitos humanos, entre outros.
Para concluir gostaria de falar do prazer de ter compartilhado desse projeto e da parceria com o CICV e ter podido comprovar ao longo desta gestão (2009-2012) os significativos avanços no cuidado às vítimas de violência no Rio de Janeiro.
Pilar Belmonte
Coordenadora de Saúde Mental da
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC