segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Refletindo sobre um velho dilema: como impor limites às crianças? #Filhos #Educação

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Refletindo sobre um velho dilema: como impor limites às crianças? #Filhos #Educação:

“Como pais, nós estamos aprendendo muito sobre nós mesmos quando estamos criando nossos filhos e é importante reconhecer como identificar os erros e como acertar sendo consistentes. Porque tudo que fazemos quando somos consistentes nos levam ao sucesso e resultados – seja quando você está colocando limites, regras ou implementando uma promessa. Isso permite construirmos confiança entre os membros da família”.


(Jo Frost, a estrela de Supernanny)


Jo Frost ou Supernanny


Como impor limites às crianças é uma pergunta que me faço com certa frequência. Aliás, qual pai ou mãe não se questiona a respeito disso? A luta para ver nossos filhos disciplinados (mas não cerceados da liberdade criativa ou de espontaneidade), apenas capazes de conviver plenamente em sociedade, interagindo bem com seus pares é um dos sonhos de qualquer provedor/educador/responsável.


Aos pais cabe a busca de ferramentas diversas para estabelecer diálogo e cumplicidade com os pequenos (e/ou, tardiamente, só quando adolescentes) na expectativa de criar laços e garantir que a liberdade de um realmente acabe quando começa a do outro e mais, na ânsia de incutir na cabeça dos filhos o fato de que para tudo há limites e o ideal é que se aprenda com amor, com atos e gestos moderados, sem traumas e sem dramas. Ah, quem dera, todo filho pudesse aprender sem àquelas longas sessões dramáticas e cheias de retórica quando, de fato, os pais percebem que seus filhos tem (ou inventam) muitos argumentos para defender seus interesses. Sonho.


“Mesmo estabelecendo regras, rotinas e desenvolvendo um vínculo saudável com a criança, ela vai testar os limites impostos. Nessa hora, entender o papel da birra* e saber como reagir serão armas essenciais…” Lembrando sempre que crianças fazem coisas de crianças*


Em tempo, quando a nossa reflexão como pais é esta, um dos nomes mais referenciados hoje é a da educadora carioca Tania Zagury, sobre quem, com frequência, falo aqui no blog. Tânia costuma enunciar nas entrevistas a respeito do tema “limites” frases típicas como “Você está passando do limite!” e por aí discorre sobre o tema que aflige inúmeras casas mundo afora.


No programa conduzido por Chris Nicklas, o “Quebra- Cabeça” via GNT, a educadora sugeriu formas de agir na hora de impor regras aos pequenos. Um vídeo na home do programa (aqui) dá maior dimensão a isso… Mas antes que alguém creia no impossível, vamos reforçar…


Ledo engano achar que os filhos obedecerão aos pais única e exclusivamente porque desejam agradá-los. Crianças não funcionam assim e a coerência dos atos dos filhos vai ao encontro das atitudes e intenções dos pais ao orientá-los.


Deste modo, as melhores alternativas são a verdade, o amor, o respeito e a compreensão. De pequeninos, costumo simpatizar com o olho no olho, pais abaixados fisicamente na altura dos filhos. Já maiores, a proximidade de amigos com a certeza de que um ainda é o pai, a autoridade cuja vivência sempre estará a frente e, o outro sempre será o filho cujo papel de ouvir e tentar assimilar conselhos e lições, sempre será o de protagonista.


Outra personalidade do mundo educacional e cujas ferramentas de apoio familiar muito agradam a mim e ao público materno dum modo geral é a querida Jo Frost, cuja foto, acima, usei para ilustrar o post. Em entrevista à revista Crescer, para divulgar seu novo programaExtreme Parental Guidance”, ela defende a tônica de que “somos muito duros com nós mesmos como pais” e divaga sobre os erros e acertos em busca do sucesso familiar. Na verdade, a Supernanny nunca apontou, em seus episódios ao longo de 7 anos, a existência de uma fórmula para a “família feliz”, tão pouco a falta de responsabilidade de cada membro da família sobre seus atos e as consequências deles na vida do outro, seja filho, pai ou mãe, mas faz ressalvas, observações e tem ajudado as famílias a enxergarem soluções particulares.


“Ser pai e mãe é uma jornada, uma viagem, e eu acredito que nós estaremos sempre aprendendo. Por isso, se reconhecermos que podemos crescer emocionalmente e aproveitar as experiências, dando bons exemplos aos filhos, a importância dos nossos valores e moral, nós certamente vamos criar bons adultos para a sociedade”.


Penso muito na Supernanny quando meu filho, surpreendido por uma bronca ou uma negativa nossa, escolhe se fechar em seu quarto buscando privacidade e sossego (por vezes até, reflexão). Avisamos que ele não pode bater a porta – o que seria sinal de retaliação ou afronta  e muito menos trancar a porta, o que é perigoso já que uma criança pequena poderia não saber abri-la na urgência – mas entendemos, com os muitos exemplos de programas da Supernanny que sim, a criança, mesmo pequena, tem direito à sua privacidade, ao seu tempo sozinho e os pais precisam entender e aceitar. Então acho valoroso compartilhar. É aquela máxima de se compartir o que nos fez bem.


Mas o que poderiam fazer os pais para, dentro do possível, buscar ampliar os laços de harmonia e felicidade, evitando desavenças e coexistindo melhor com sua cria? Ainda citando a Jo Frost, ela diria que se cada pai/mãe conseguisse acordar diariamente dizendo: “hoje eu vou aproveitar a parentalidade e ser o melhor que eu puder ser, capaz de responder em vez de reagir a tudo; assim estaríamos na direção certa”.


Tarefa fácil não é, mas a gente segue tentando!


 



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Educação no Brasil se democratizou sem investimento adequado, diz ministro

http://redecomunicadores.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=frontpage
Educação no Brasil se democratizou sem investimento adequado, diz ministro:

Mais verba para o ensino médio(Brasília, 12/09/2011) – Em entrevista no fim da tarde desta segunda-feira, 12 de setembro, a Band News FM, o ministro da educação, Fernando Haddad, destacou a importância de se investir mais na educação, principalmente na pré-escola e no ensino médio. “Historicamente, universalizamos o ensino sem fazer o investimento adequado”, ressaltou.
 De acordo com o ministro, o investimento por aluno na rede pública era muito baixo, cerca de R$ 770,00 por ano, em 2000. “Com todo o esforço que fizemos durante a década esse valor passou para R$ 2,3 mil por aluno/ano. É ainda 50% inferior ao que precisaríamos investir. Na rede federal, que inclui os colégios militares e os institutos federais e colégios de aplicação, esse valor de investimento é de R$ 6 mil reais, ou seja, mais que o dobro do que os governos estaduais investem nos alunos do ensino médio. Na rede privada o valor é superior a isso. Há escolas que cobram mensalidade de R$ 2 mil por mês, como os que figuram entre os melhores do país”, comparou.
 “O ensino médio estava em estagnação e começa a dar sinais de recuperação.Entre 2009 e 2010, tivemos uma boa surpresa com o Enem, que apresentou um avanço de 10% da nossa distância em direção à qualidade da educação do mundo desenvolvido”, disse.


Ouça a íntegra da entrevista do ministro.


 

Aulas de Inglês no CIEP!

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Aulas de Inglês no CIEP!: Em nossa escola temos aulas de inglês para todas as turmas do ensino fundamental. As aulas acontecem de maneira lúdica, o professor Brenner junto com as professores fazem adaptações necessárias para as crianças. E como esse ano o nosso tema gerador é História do Cinema, o professor apresentará na nossa festa das crianças um musical intitulado Singing in the rain.

Educopédia na XV Bienal do Livro 2011

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Educopédia na XV Bienal do Livro 2011: É com muito orgulho que a Educopédia está na XV Bienal do Livro divulgando as aulas das famílias de Grandes Obras e Asas de Papel, coordenado pela professora Fátima Campilho.


Parabéns a todos os educopedistas que estão desenvolvendo um trabalho maravilhoso de leitura.


Confira os vídeos abaixo que serão divulgados no estande da SME "O Livro: do papel ao digital".


Veja a programação completa da SME na Bienal no Rioeduca - http://www.rioeduca.net


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Conhecendo ASAS DE PAPEL e GRANDES OBRAS




Nas aulas de "Asas de Papel", as crianças entram em contato com literatura de qualidade e descobrem muitos livros, seus escritores e ilustradores. Elas podem refazer a capa de um livro de acordo com a sua interpretação da história, assistir a um vídeo sobre a mesma história contada de outra forma, conhecer outros livros e histórias, cria novas histórias, mas o mais importante é que elas fazem tudo isso brincando através de jogos, colagem, pintura, música, animação, filmes, quadrinhos, dramatização. Entre muitas outras brincadeiras e desafios, as aulas digitais de literatura infantil da Educopédia oferem a possibilidade de convivência com personagens fantásticos, propõem questões, sugerem pensamentos e dúvidas, instigam a imaginação e revelam a criatividade.





Nas aulas de "Grandes Obras", adolescentes entram em contato com literatura de qualidade explorando a obra por diversos aspectos e conhecem seus autores. Eles podem conhecer detalhes minuciosos da obra que auxiliam na interpretação, explorar capa e contracapa, conhecer a estrutura da narrativa, do poema e do texto dramático, estabelecer relação entre os textos, produzir novos textos e muito mais! O mais importante é que fazem tudo isso através de atividades interativas. As aulas digitais de literatura juvenil da Educopédia abrem caminhos para formar leitores conscientes de sua própria expressão cultural ao se defrontarem com obras de todas as épocas e povos em que vidas reais e virtuais se interrelacionam e se reinventam abrindo novas possibilidades de comunicação, interpretação e recriação do mundo.







Direção de Vídeo: Mirian Magami

Coordenação de Asas de Papel: Fátima Campilho

Coordenação de Grandes Obras: Fátima Campilho

Consultoria: Fátima Campilho

Coordenação Geral: Monica Souza

Gerência: Beatriz Alquerez

Subsecretário de Assuntos Estratégicos: Rafael Parente

SME- Rio de Janeiro








Educoencontro no próximo sábado!

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Educoencontro no próximo sábado!:
Prezados Educopedistas,

Não esqueçam do nosso Educoencontro no próximo sábado, dia 17 de setembro.

NOVO ENDEREÇO:

Hotel São Francisco- Rua Visconde de Inhaúma 95, Centro


Horário : 8h às 16h30
Coffee break e almoço no local.

Melhora o desempenho dos alunos concluintes do ensino médio no Enem

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Melhora o desempenho dos alunos concluintes do ensino médio no Enem:

O desempenho dos alunos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 foi superior ao de 2009. Enquanto no ano anterior a média nacional das provas objetivas – matemática, língua portuguesa, ciências humanas e da natureza – foi 501,58 pontos, em 2010 a nota subiu para 511,21 pontos. Essas médias referem-se não a todos os participantes do Enem, mas apenas àqueles que estavam concluindo o ensino médio quando fizeram a prova.


Pela primeira vez desde que o exame foi criado, em 1998,  é possível comparar os resultados de duas edições distintas. Isso porque em 2009 o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) adotou uma nova metodologia chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite “calibrar” as provas para que elas tenham o mesmo nível de dificuldade de um ano para outro.


O Ministério da Educação (MEC) divulga na segunda-feira (12) os resultados de cada uma das 23.900 escolas que participaram da prova no ano passado. Na redação a média foi 596,25 pontos no ano passado contra 585,06 em 2009. Para o ministro Fernando Haddad, o crescimento da nota dos candidatos foi satisfatório e indica melhoria na qualidade do ensino médio.


A meta do MEC é que a média chegue a 600 pontos até 2028. “O Brasil, de maneira inédita, trabalha com o conceito de meta de qualidade na educação básica e desde então nós temos superado as metas previstas.” Na avaliação do ministro “é o próprio Enem que melhorou o resultado do Enem”.


“O vestibular desorganiza o trabalho da escola e o Enem organiza. Quando você substitui um pelo outro você tem impacto na qualidade. Essa é a nossa pregação, que precisamos continuar nesse processo para transformar o ensino médio. O Enem dá impulso a uma ação de melhoria. O vestibular desorganiza pela própria irracionalidade do processo, em que cada universidade tem um processo seletivo e você acaba tendo uma sobreposição de conteúdos que nenhuma escola, em sã consciência, consegue cobrir em três anos. Você dispersa a energia”, defende Haddad.


Para Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Conselho de Governança do movimento Todos Pela Educação, o Enem induz a melhoria, mas não conseguirá sozinho promover a mudança de qualidade necessária. Ele avalia que o incremento de 10 pontos na prova entre 2009 e 2010 é resultado de um trabalho mais direcionado que as escolas têm feito – tanto públicas quanto particulares – para preparar os seus alunos para o Enem. Isso porque desde 2009 o exame passou a substituir o vestibular de algumas universidades públicas, além de ser pré-requisito para quem quer disputar as bolsas oferecidas em instituições particulares por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), o que fez crescer o interesse e aumentou o número de inscritos.


“É natural que houvesse esse avanço a partir desse foco que as escolas estão dando, tanto públicas quanto privadas, na preparação para a prova. Por onde a gente anda vê propaganda de cursinhos e instituições que estão preparando o aluno para o Enem e o próprio aluno começa a se moldar para esse novo modelo avaliativo. Não necessariamente o aumento da nota significa que a qualidade do ensino médio melhorou. O ensino médio ainda está estagnado do ponto de vista do desempenho. O aluno precisa urgentemente de uma nova escola”, disse Ramos.


O ministro aponta que a Prova Brasil – avaliação aplicada a todos os alunos do 5° e do 9° ano do ensino fundamental – foi responsável por uma melhoria da qualidade nesta etapa. Ele espera que o Enem tenha o mesmo efeito no ensino médio. “Quando me perguntavam porque o ensino fundamental avança mais do que o médio, eu atribuía a dois fatores. Primeiro, não há como melhorar a qualidade por cima, é preciso avançar da base. Por outro lado, o ensino médio não contava com um instrumento como a Prova Brasil, que ajuda na organização do trabalho da escola”, disse.


O índice de participação dos estudantes concluintes do ensino médio no Enem também cresceu. Em 2009, 45,8% dos alunos fez a prova e em 2010 o número chegou a 56,4%. Para a edição de 2011, que será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro, há 5,4 milhões de inscritos. Desse total, 1,4 milhão estão terminando os estudos neste ano. A meta do ministro é que o exame chegue a ser universalizado, com a participação de 100% dos alunos do ensino médio.


“O que nós queremos é que o Enem seja uma espécie de componente curricular do ensino médio. Ou seja, que os estudantes façam a prova mesmo que não pretendam utilizar o resultado para ingressar em uma universidade, que façam como atividade de conclusão da educação básica, até para saber como terminaram”, defendeu.


(Agência Brasil)

Síndrome de Down

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Síndrome de Down:
Síndrome de Down: estimulação e desenvolvimento da fala e linguagem



A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21). As crianças com Síndrome de Down têm um atraso no desenvolvimento global, que se manifesta também na aquisição da linguagem. O desenvolvimento da fala, bem como de todo o processo de comunicação, depende de vários fatores orgânicos, ambientais e psicológicos, que estão presentes desde os primeiros dias de vida.

O atraso na aquisição da fala e linguagem constitui um dos maiores problemas encontrados pelos pais de crianças com Síndrome de Down. A assistência de um profissional especializado nos problemas de comunicação (fonoaudiólogo) é muito importante para auxiliar a família a verificar as dificuldades da criança e orientar quanto à melhor forma de estimulá-la em casa. De fato, muitos pesquisadores observaram que os cuidados e a estimulação que a criança recebe no ambiente familiar são muito importantes no aprendizado da fala, pois na maior parte do seu tempo a criança está com a família.

Convém salientar que, mesmo com a ajuda de profissionais e estimulação no ambiente familiar, a criança com Síndrome de Down necessita de um período bastante prolongado para comunicar-se com um bom vocabulário e articulação adequada das palavras.


O início da comunicação

É importante saber que a comunicação não se faz só com palavras, mas também com gestos e expressões afetivas.

A criança comunica-se com o mundo muito antes de falar. O recém-nascido produz vários sons diferentes que não são considerados como uma linguagem propriamente dita, mas que não deixam de ser formas de comunicação. Essa fase é denominada pré-linguística, ou seja, a fase que vem antes da aquisição da linguagem em si.

O choro é praticamente o único som que o bebê emite até aproximadamente um mês de idade, juntamente com bocejos, espirros, soluços e murmúrios. Geralmente, o choro tem características diferentes dos outros tipos de desconforto e com o tempo a mãe passa a perceber a diferença. È através do choro que a criança pode “dizer” o que está sentindo e essa é a forma de mostrar aos pais que alguma coisa não está bem.

Desde que o bebê nasce, necessita de pessoas ao seu lado, para satisfazer suas necessidades físicas e psicológicas. Deve-se conversar muito com o bebê, chamá-lo sempre pelo seu nome e manter bastante contato corporal e visual. Pegue-o no colo, acaricie-o, beije-o, repita os sons que ele fizer, mantenha contato olho a olho.

O contato de olho e o sorriso também são formas de linguagem usadas pelo bebê. Durante as brincadeiras em que você mantém contato de olho e sorri para ele e ele sorri e olha para você, ele está se comunicando, e este pode ser considerado o primeiro passo no seu desenvolvimento.

Á medida que a criança se desenvolve, ela começa a responder aos gestos e palavras da mãe e de outras pessoas. Ela pode dar pegar, mostrar e reagir aos objetos e pessoas. Dessa forma, a criança participa do ambiente antes de ter o domino das palavras.


Balbucio

Com aproximadamente um mês, o bebê passa a emitir alguns sons como, por exemplo, prolongar uma mesma vogal (aaaaaaaaa). Estes sons são notados geralmente em situações de bem-estar, quando a criança não está com fome, sono ou qualquer tipo de desconforto e parece estar brincando com sons.

Com o passar dos meses, o bebê começa a emitir uma variedade maior de sons, inclusive consoantes. Geralmente ele combina uma vogal com uma consoante e acaba produzindo uma sílaba repetidamente (dadadadada). Esse período é chamado balbucio e é uma fase importante no processo de desenvolvimento da linguagem da criança. Esta é a maneira de praticar o uso de seus lábios, língua e músculos envolvidos na produção da fala, preparando-se para realmente falar mais tarde.

Assim, quanto mais você conversar com seu bebê, sorrir para ele e prestar atenção no momento em que ele está vocalizando, provavelmente ele balbuciará mais.

Nessa fase, o bebê ainda não entende as palavras que ouve. Ele começa a prestar atenção e a interpretar os tons de voz e a intensidade. Ele começa a conhecer que você grita quando está nervosa e que usa uma voz calma e suave, quando está alegre e calma. Ele repete, balbuciando, o tom da fala que ouve à sua volta.

O bebê com Síndrome de Down parecem ser menos responsivos para as palavras ditas pela mãe, assim como para estimulações não-verbais, como sorrisos, caretas, gestos. Normalmente eles sorriem e vocalizam menos do que os outros bebês. Apesar disso, você deve agir normalmente, conversando bastante com ele, respondendo aos sons que ele fizer como se fosse uma conversa em que cada um tem a sua vez, relacionando essa “conversa” à rotina do bebê (alimentação, banho, trocas de fralda, passeios).

Faça exercícios de estimulação auditiva, ou seja, incentive a criança a prestar atenção nos diferentes tipos de som. Chame sua atenção para os barulhos de casa, como: os do relógio, do telefone, de animais, do trânsito na rua, avião; faça na sua frente sons diferentes com chocalho, feijão dentro de uma lata, sino etc.

Quando o bebê estiver com aproximadamente dez meses, você pode começar a estimulá-lo a estalar a língua imitando o trote do cavalo, vibrar os lábios imitando o barulho do carro, jogar beijo fazendo bico com os lábios, assoprar penas, bolinhas de isopor, apito, corneta e, mais tarde, bexiga.


Gestos


Antes de o bebê começar a falar as primeiras palavras, ele usa bastante comunicação não-verbal para fazer com que outra pessoa entenda o que ele quer. Você poderá começar a interpretar a expressão de seu rosto, que pode mostrar surpresa, felicidade, curiosidade tipos de choro (de fome, de medo etc). Depois, ele passa a utilizar alguns gestos específicos, tais como acenar para dizer “tchau”, apontar para dizer “olhe” ou “o que, é aquilo”, estender os braços para dizer “me pegue no colo” etc. O uso desses gestos se desenvolverá lentamente, muitas vezes em conseqüência de imitação de ações dos adultos.

È bom lembrar que os gestos poderão ser usados pelos pais para ajudar a criança a entender e a usar a linguagem falada, ou seja, eles funcionam como um auxílio, um apoio e não como meio de substituir a fala.

Os gestos permitem que a criança se comunique antes de conseguir falar, mas você deve falar sempre. Ajude-a a tentar dar respostas verbais. Os gestos devem ser usados sempre acompanhados de fala e você pode começar a introduzi-los antes de um ano. Os primeiros gestos (sinais) podem ser relacionados às palavras que são mais significantes para uma criança pequena, tais como os membros da família, as coisas relacionadas ao dia-a-dia, como “comer”, “beber”, “dormir” etc.


As primeiras palavras


A partir de situações da fase pré-linguística, dos gestos, aos poucos a criança começa a entender o significado da fala.

Para aprender a falar, a criança tem que perceber todos os sons feitos pelos adultos e o significado de cada palavra. Assim, as palavras que ela ouve mais frequentemente serão as que ela entenderá primeiro. Estas palavras geralmente são nomes de pessoas, brinquedos e objetos que são importantes na sua vida diária.

Nessa fase onde a criança se comunica através de uma palavra, é importante lembrar que no início ela usa a palavra simplesmente para dar nome aos objetos, mas depois passa a usar palavras únicas, querendo transmitir o significado de toda uma sentença.

Nota-se diferença entre as crianças com relação ao número de palavras únicas que elas possuem e quanto ao período de tempo que elas levam para começar a juntar duas palavras.


Juntando duas palavras e formando sentenças


Depois que a criança passa pela fase de se comunicar através de uma única palavra, ela começa a juntar duas palavras. Por exemplo, sapato – nenê, mais – água, caiu – chão etc.; porém é difícil dizer a época em que isso vai ocorrer.

Após essa fase, que é variável de criança para criança, ela começa a usar sentenças maiores, usado três, quatro e mais palavras. È nessa fase o domínio da linguagem vai se tornando mais difícil para a criança com Síndrome de Down. As dificuldades com a construção de sentenças e com uso de regras gramaticais vão aumentando. Geralmente, ela entende muitos tipos se sentenças interrogativas ou negativas, mas não consegue construí-las sozinha.



Ela compreende muito mais do que é capaz de produzir


Algumas pesquisas mostram que a criança pode falar mais fácil e claramente, quando ela imita palavras que acabaram de ser ditas por uma outra pessoa, do que quando ela própria tem que lembrar as palavras para dizer o que quer. Por exemplo, a criança pode conhecer o nome de vários objetos e até ser capaz de dizê-los quando alguém pergunta, mas quando ela precisa se comunicar usando determinado nome dentro da frase, a dificuldade aparece.

É preciso considerar também que a criança apresenta problemas articulatórios, ou seja, falar corretamente palavras é uma dificuldade para a maioria das crianças com Síndrome de Down. Então, falar em sentenças, mesmo curtas, é mais difícil do que usar palavras soltas, já que seu problema articulatório aumenta quando está emitindo sentenças.

Por isso, é importante que você fale devagar, repita as palavras e frases que ela disser errado, para que ela ouça a pronúncia correta.

Depois, estimule a criança a repetir mais lenta e claramente essas palavras e frases, sem forçá-la, sem fazer disso uma tarefa cansativa.



Facilitando a comunicação


Você pode ajudar muito a criança usando o que chamamos de fala descritiva, ou seja, descrevendo o que a criança está fazendo ou olhando naquele momento. Dessa forma, a criança começa a compreender o significado da palavra mais facilmente, pois a situação de aprendizado é concreta e está relacionada a algo real. Faça com que a fala fique centralizada nela, isto é, fale sobre o que ela quer fazer ou está fazendo.

Durante todo o dia você tem muitas oportunidades para estimular a linguagem da criança, depois numa boneca, numa figura de revista, numa fotografia etc. É importante ensinar uma coisa de cada vez e só passar para a seguinte quando a criança já tiver aprendido o que foi ensinado. Nas refeições, ensine o nome dos alimentos, se são duros ou moles, se estão quentes ou frios. Quando estiver vestindo a criança, nomeie as roupas para ela. Por exemplo: “Agora vamos colocar a blusa vermelha”, diga se a roupa é para o frio ou para o calor. È importante ensinar esses conceitos para a criança o mais naturalmente possível, sem cobranças, sem obrigar a criança a repetir tudo o que está sendo falado. A hora do banho, da alimentação, do vestir-se, devem ser momentos agradáveis, tranqüilos, de troca afetiva entre a mãe e a criança e não momentos de cobrança.

Para ensinar nomes de objetos, você pode pegar uma caixa grande e enche-la de objetos comuns, como copo, chave, bola,carrinho etc. e ir aumentando o número de objetos à medida que a criança já conhece, sabe como usar cada um deles e tenta dizer o nome dos anteriores.

Uma atividade muito importante e que oferece muitas oportunidades para que a criança entenda e use linguagem é brincar com ela (de casinha, de carrinho etc), onde a linguagem usada é depois transferida para a vida diária. Você pode usar brinquedos ou os próprios objetos inquebráveis de sua casa e ir dividindo a brincadeira em partes: hora do banho, hora da refeição, hora da limpeza etc.

Procure usar uma linguagem simples, palavras fáceis e curtas no início, depois acrescente verbos (comer, dormir, lavar etc.), palavras mais longas, conceitos como dentro, fora, em cima/embaixo e palavras de uso cotidiano como oi, tchau, mais etc.

A aprendizagem fica facilitada e a criança é capaz de memorizar mais facilmente, quando ela pode ver o objeto ao qual está se referindo. Assim, se for ensinar “molhado”, coloque a mão da criança sobre um objeto molhado e um seco. Sempre que for ensinar adjetivos, ensine-os por contraste, assim: seco/molhado, alto/baixo, forte/fraco, gordo/magro. Não esqueça que a criança precisa ter tido muita experiência com o que está sendo ensinado, para depois ser incentivada a nomear.

Os pais poderão aproveitar as brincadeiras para falarem na primeira pessoa do singular, ou seja, usarem expressões como eu quero, eu comi, eu vou. Geralmente os pais, amigos e professores estão estimando o uso da terceira pessoa do singular ao falarem com a criança: você pode, Pedro comeu tudo, nenê vai e a criança responde “quer” em vez de “quero”, “comeu” em vez de “comi” e “vai” em vez de “vou”.

Mais importante do que a criança repetir palavras e saber nomear vários objetos, é conhecê-los bem, saber para que servem, observar as diferenças que existem entre um e outro. Isso só é conseguido quando a criança tem oportunidade de explorar os objetos, manuseá-los, aprendendo, assim, através de coisas reais e concretas. Por isso é bom levá-la à feira, ao supermercado, jardim zoológico, passeios etc, para que ela possa vivenciar cada uma dessas experiências.

Evite falar com a criança colocando as palavras no diminutivo. Isso prejudica a discriminação e piora a inteligibilidade. As palavras devem ser ditas inteiras à criança e não separadas em sílabas (como, por exemplo, ta-pe-te) achando que isso facilita a compreensão. Ao contrário, isso dificulta a aprendizagem.

É importante não corrigir a fala da criança e sim devolver o modelo correto. Por exemplo: se ela diz “qué chupa lalanza”, você não deve dizer “não é lalanza que se fala, é laranja”. Isso pode intimidar a criança e ela pode passar a não falar determinadas palavras. Então, responda assim: “Ah, você quer chupar laranja? Eu vou pegar a laranja”, para que ela perceba e escute a pronúncia correta da palavra, mesmo que não seja capaz de emitir corretamente. Os pais devem reforçar a criança quanto à pronúncia correta das palavras, quando ela já tem consciência dessa pronúncia.

Quando a criança emprega poucas palavras para expressar uma frase, como por exemplo: “água”, significando “eu quero água” ou “água caiu”, você pode expandir a fala dela de acordo com o significado daquele momento. Se perceber que ela está querendo água, dia “Você quer tomar água?”. Se ela derrubou a água: “A água caiu no chão?”. Fazendo isso você está permitindo que a criança perceba as formas mais complexas da linguagem. Depois, ela aprenderá a juntar outras palavras para formar a sentença.

Procure não subestimar ou valorizar demais a capacidade da criança, utilizando uma linguagem adequada ao seu nível de compreensão. Assim, você poderá lhe proporcionar melhores condições de aproveitar o que é ensinado. Evite completar a frase que a criança irá dizer, antes que ela tente colocar todo seu pensamento em palavras.

Leia histórias infantis, para a criança aumentar seu vocabulário.

Procure ler à noite, antes que ela vá para a cama, pois se ela estiver interessada em outra atividade, a leitura não será estimulante.

Use sempre histórias simples, livros com ilustrações grandes e coloridas e texto pequeno em cada página. Fale sobre a gravura, mostre os detalhes enquanto lê, deixe-a identificar figuras de objetos e animais que ela conhece.

Cante músicas infantis para ela. Se possível, obtenha discos infantis, mas dê somente um de cada vez, para que ela se acostume e se familiarize bastante com cada um.


A discriminação auditiva dos sons da fala


Muitas crianças com Síndrome de Down apresentam trocas na fala, como: b por p, d por t, v por f, g por c. Como esses sons são parecidos, desde cedo é necessário um trabalho de discriminação auditiva. Os pais devem mostrar para a criança que esses sons são diferentes, falando-os em oposição em sílabas e início de palavras.

Por exemplo: pato x bato, tia x dia, faca x vaca. É importante criança discriminar e falar esses sons (b, d, g, v), pois mais tarde essas trocas na fala também aparecerão na escrita, dificultando a alfabetização.

É necessário lembrar que crianças com Síndrome de Down na mesma idade podem estar em níveis diferentes na aquisição da fala. A orientação do fonoaudiólogo é fundamental na escolha dos sons que deverão ser estimulados primeiro. Com esse auxílio os pais não perderão tempo solicitando da criança sons muito difíceis, que ainda não podem ser emitidos por ela. Além disso, os pais também podem ser orientados quanto às variações aceitáveis, de acordo com o desenvolvimento da criança.



A importância da alimentação no desenvolvimento da fala


Os órgãos que usamos para comer são os mesmos que usamos para falar: lábios, língua, dentes, palato, etc. Por isso, a alimentação tem um papel importante no desenvolvimento da fala. Através dela podemos exercitar e estimular a musculatura da boca e da face, que participa da produção dos fonemas(sons) que vão formar as palavras.

Assim, desde quando o bebê suga o seio materno ou a mamadeira (com furo pequeno no bico ortodôntico) os músculos estão sendo exercitados para a fala. O bico ortodôntico é o ideal, pois permite que o aleitamento artificial (mamadeira) fique mais parecido com aleitamento natural (seio) em relação ao formato do bico e força de sucção (figura 1), ou seja, a força que o bebê precisa fazer para sugar o leite. Por isso, não deve-se aumentar o furo do bico para facilitar a sucção – o bebê precisa fazer força para exercitar a musculatura.


É necessário ter cuidado especial com alimentação da criança, não somente com o aspecto nutritivo, como também com o aspecto nutritivo, como também com a consistência dos alimentos. Varie bastante a alimentação quanto à textura, sabor e temperatura. Quando chegar a época de introduzir a papinha (por volta dos seis meses) ao invés de bater os legumes no liquidificador, passe-os por uma peneira fina.

Antes de aparecerem os primeiros dentes, você já deve oferecer pedaços sólidos de alimentos à criança, como bolacha, pão, banana, queijo etc, e colocá-los na mão dela. Quando aparecerem os primeiros dentes, ao invés de dar frutas raspadas, como maçã, por exemplo, dê um pedaço grande da fruta à criança, incentivando-a a morder e mastigar.

Por volta de seis ou oito meses, a sopa deve perder seu aspecto líquido e conter pequenos pedaços de alimentos: a verdura (crua ou cozida) deve ser picada, as raízes e legumes ligeiramente amassados, a carne, desfiada ou moída, o ovo cozido em pequenos pedaços de alimentos do prato com as mãos, se ela assim o desejar.

Ao dar o alimento para a criança, use uma colher e pressione a ponta da língua para baixo e para trás (a colher deve entrar sempre de frente) e faça com que a criança tire o alimento da colher com o lábio superior. A criança deve ficar com a língua dentro da boca, quando a mãe ou ela própria colocar a colher (figura 2). É comum a criança jogar a cabeça para trás quando a mãe dá o alimento. Se isso acontecer, segure firmemente a cabeça da criança, colocando sua mão bem acima da nuca, impedindo o movimento.

A partir dos noves meses, você pode tentar introduzir o canudinho para tomar líquido no copo. Para facilitar, no início coloque pouco líquido, use canudo curto e vire um pouco o copo para o líquido sair mais facilmente. O uso do canudinho para a ingestão de líquido ou mesmo de alimentos mais pastosos (como gelatina, vitamina de frutas) é um bom exercício para a musculatura da boca e face.

Aos poucos, procure ir retirando a mamadeira e introduza o uso de copo. No início, a mãe deve ajudar a criança a usar o copo corretamente (não colocando o copo em cima da língua e sim sobre o lábio inferior) e com o tempo ir diminuindo essa ajuda (figura 3). Sempre que puder use canudo, mesmo que a criança saiba usar o copo.

Por volta de um ano a um ano e meio, deixe a criança usar a colher sozinha, ajudando-a apenas no movimento de pegar o alimento do prato e levá-lo à boca. Ela poderá derrubar os alimentos da colher, mas deixe-a tentar. Diminua a ajuda gradativamente. O prato da criança deve ser de material resistente, de borda alta e deve ficar bem seguro na mesa. Nessa fase, se oferecer chocolate, bala ou banana, deixe a própria criança tirar o papel dos doces e descasar a fruta.

Entretanto, não esqueça que as crianças com Síndrome de Down têm tendência a adquirir peso facilmente. Por isso, não se deve dar-lhes doces em excesso.

Com a primeira dentição completa por volta dos dois anos, a criança deverá comer alimentos mais duros como carne (bife) ou cenoura pouco cozida, para exercitar a mordida e a mastigação. Os pais poderão estimular a lateralização da mastigação, colocando pedaços de alimentos consistentes entre os dentes laterais e estimular a mastigação do lado direito e esquerdo, um de cada vez.

É importante que a criança não engula logo o alimento; brinque com ela de comer salgadinhos fazendo barulho como os dentes laterais por bastante tempo.

Em relação à deglutição, os pais podem ensinar a criança a fechar a boca quando engolir o alimento, sem projetar a língua para fora.

Para a refeição não se tornar cansativa, a mãe deverá incentivá-la a engolir com a boca fechada somente na primeira “colherada” ou “garfada”, depois deixá-la comer livremente. Você poderá no início de refeição espirrar água, suco ou refrigerante com uma bisnaga na boca criança (com a língua dentro da boca e embaixo) e depois pedir para fechar a boca e engolir. As crianças gostam dessa “brincadeira” com a bisnaga, que propicia uma deglutição correta.

É importante para o desenvolvimento da fala e linguagem que a criança participe das refeições com a família. Assim ela tem oportunidade de escutar o que está se conversando e até participar, quando já souber falar. Por isso, use uma linguagem clara e converse de assuntos que a criança conheça e se interesse.


As principais dificuldades da fala


Notou-se que em alguns aspectos do desenvolvimento da fala, a criança com Síndrome de Down é semelhante às outras crianças, atingindo seu potencial um pouco mais tarde.

Geralmente, o aparecimento da fala compreensível ocorre por volta dos dois anos. Por volta dos três anos, a criança começa a combinar as palavras para formar pequenas frases, e mais tarde é capaz de organizar essas frases em trechos maiores. Mesmo quando há um bom domínio da linguagem, ainda persistem dificuldades, quando é necessário um nível de abstração mais elevado do diálogo.

Crianças com Síndrome de Down têm um desenvolvimento variado e é grande a diferença em relação à linguagem. Geralmente esse desenvolvimento é lento.

Muitos processos complicados no cérebro estão envolvidos na habilidade para falar. Se o cérebro não trabalha corretamente, aprender a falar torna-se uma tarefa muito difícil.

Crianças com Síndrome de Down podem ter algumas características que as predispõem às dificuldades na fala:

■ Hipotonia: a flacidez dos músculos faz com que haja um desequilíbrio de força nos músculos da boca e face, ocasionando alterações na arcada dentária, projeção do maxilar inferior e posição inadequada da língua e lábios – com a boca aberta e a língua para fora. A criança respira pela boca, o que acaba alterando a forma do palato (céu da boca). Esses fatores, dentre outros, fazem com que os movimentos fiquem mal coordenados e a articulação dos fonemas fique imprecisa e prejudicada.

■ Suscetibilidade às infecções respiratórias: essas infecções levam a criança a respirar pela boca, aumentando a dificuldade para articular os sons.

■ Pouca memorização de seqüência de movimentos: a dificuldade para aprender seqüência de movimentos faz com que as crianças com Síndrome de Down pronunciem a mesma palavra de vários modos diferentes. Cada vez que dizem uma palavra é como se a estivesse falando pela primeira vez.


BIBLIOGRAFIA


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TASCA, Stela Maura T. “Realilitação Aplicada à Deficiência Mental” Campinas, PUCC,s.d. (Apostila Curso de Fonoaudiologia).

WHITE, Burton L. “Os Três Primeiros Anos de Vida”.Rio de Janeiro, Record, 1975.

E-mail para colaboração: espacoeducarliza@yahoo.com.br

Fonte do texto: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2011/07/sindrome-de-down-estimulacao-e.html#ixzz1XhBCfKso

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Capacitação da Sangari!

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Capacitação da Sangari!: Nossa equipe trabalha com o projeto Cientistas do amanhã. O projeto consiste em apresentar aos alunos Ciências com ênfase em CTC , utilizando kits da empresa Sangari. Os alunos adoram, as aulas são dinâmicas, eles podem ter contato com conceitos científicos desde o ano inicial, facilitando seu aprendizado. Nossos professores gostam do material e sempre marcam presença nas capacitações. Veja a última capacitação de agosto:


E a família, como vai?

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E a família, como vai?:








O mundo está vivendo uma crise global em sua economia desde 2008. Bilhões de dólares foram colocados no mercado a partir dos principais governos e órgãos mundiais reguladores da economia para conter a sangria. A bolha começou a partir dos Estados Unidos e, ainda que no período que vai de 2009 a 2011 tenha aparentemente estancado, continuou viva, como um câncer contido por medicamentos e cirurgias de emergência que aparentemente está sob controle mas que, de repente, volta a mostrar sua cara, causando dor e angústia no paciente.





Por conta desta crise econômica de proporções consideráveis, que depois chegou a Europa, causando um aumento nos níveis do desemprego local em nações como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e França, entre outros, a grande preocupação das pessoas passou a ser a sobrevivência, ou seja, como vamos pagar nossas contas?





É uma dor de cabeça e tanto conseguir manter em dia os pagamentos e, com isso, garantir a estabilidade financeira do próprio lar para a maioria esmagadora dos habitantes do mundo. Apesar da televisão e da mídia em geral propagarem muitas vezes o estilo de vida confortável da classe média alta e dos ricos através de novelas e filmes, por exemplo, prevalece no mundo a classe trabalhadora, assalariada, com rendimentos que lhes permitem viver dignamente (ou não em tantos casos denunciados pelos principais jornais).





E, ao nos darmos conta da questão econômica como vetor que mobiliza bilhões de pessoas, além dos modelos que a mídia impinge a massa quanto a vida como deveria ser, num momento delicado do planeta como o que agora vivemos, em que o mercado especulativo global entrou em crise por conta da ganância desmedida de empresas e investidores, surge a pergunta que dá título a esta reflexão: E a família, como vai?





Afetada por este momento infeliz da economia e influenciada por exemplos que corroem suas bases, a família vive igualmente uma crise. Esta situação, diferentemente das demais, nas quais se configuraram os novos modelos familiares que hoje povoam o planeta, mais diversos e portanto adequados ao padrão global que prega a tolerância, promove um desgaste ainda maior das células mater da sociedade ao propor um ritmo e uma dinâmica que afasta seus membros e promove entre eles até mesmo algumas disputas.





O que quero dizer com isso? Que para garantir mais que a sobrevivência, em busca de manter o seu status social, muitas famílias estão se desfazendo. O conforto para a família virou o mote para justificar a vida acelerada e corrida, de inúmeros compromissos e sacrifícios para pais e filhos, que muita gente leva hoje em dia.





As agendas estão lotadas para que as benesses da modernidade sejam garantidas. Pais, no plural mesmo, já que as mães, integradas ao mercado de trabalho em massa ao longo das últimas décadas, igualmente disputam cabeça a cabeça os reais que o mercado disponibiliza para pagar seus assalariados, trabalham de sol a sol, literalmente. As crianças, de olho no seu próprio amanhã, também estão assoberbadas com tarefas e mais tarefas que lhes são dadas nas escolas e em todas as demais atividades que realizam. Tempo para brincar? Pouco ou quase nada. O adulto do futuro precisa nascer mais cedo...





Tempo para conviver? Com os outros estas oportunidades surgem no trabalho ou na escola, no clube ou no mundo virtual, na igreja ou em outros locais de convivênvia. Nada que seja muito profundo, duradouro, apenas aquilo que é mais superficial. A amizade é um bem valioso que não deveria ser tão esquecido, largado, abandonado e, por incrível que pareça, muita gente tem deixado para trás este imprescindível bem que a humanidade sempre prezou tanto. Costumo dizer que hoje é mais fácil termos contatos do que amigos...










Mas, no que tange a estas linhas, a questão central é a própria família e, neste sentido, a situação está, muitas vezes, até pior que as amizades. O tempo é escasso demais para os filhos e para os cônjuges. Estes são, então, agraciados com bens na forma de presentes e mimos que são dados no intuito de substituir a presença, o carinho e as relações que deveriam estar acontecendo de forma frequente.





Há, certamente, uma série de enganos e desvios que as famílias estão tomando e que se opõe aos próprios interesses e caminhos a serem por elas trilhados. O estímulo a vida familiar não pode surgir da compra e aquisição de benesses que, constituem, é claro, parcela daquilo que deve ser vivido dentro de qualquer instituição, inclusive da família, mas nada pode substituir o que de fato importa e une as pessoas a ponto de levá-las a formar a célula mater da sociedade, ou seja, o amor, o carinho, o companheirismo, a solidariedade...





Se estamos em crise econômica global, é preciso trabalhar muito, não há dúvidas quanto a isso, mas o empenho individual na composição de recursos para manter a família não pode se tornar, por sua vez, o motor de uma crise no seio familiar que desestruture o casal, os filhos e os laços que os unem.





Há muitas crianças e adolescentes que padecem hoje de problemas como ansiedade, depressão, insônia e psiquismos que não eram comuns há 2 ou 3 décadas atrás, quando a vida era mais simples, sem tantos recursos e artifícios tecnológicos (a respeito dos quais também temos que repensar as relações e usos) e certamente sem tantos benefícios materiais a disposição. Não estou com isso querendo voltar no tempo e nem tampouco abandonar as conquistas que atingimos, mas fazer com que pensemos nesta situação buscando focar naquilo que realmente interessa e tem real valor, ou seja, nas famílias.





E a sua família, como vai? Já parou e pensou a respeito? Seus filhos, o que fazem durante o dia? Com quem andam? Perguntar apenas como foi o dia quando todos estão indo dormir ou parados no sofá diante da TV não resolve o problema. Sua participação tem que ser mais intensa. Sua presença tem que ser mais sentida e apreciada. Seus filhos tem que perceber sua preocupação, sua solidariedade, seu compromisso de pai ou mãe nas cobranças e no carinho que eles demandam. Senão, não fica difícil entender porque há tantos filhos doentes...





O mesmo se aplica ao relacionamento do casal. Participar da vida de sua esposa ou de seu marido passa necessariamente pelo apreço, consideração e respeito pela outra pessoa. Igualmente depende do amor, afeto, carinho e desejo que precisam ser constantemente mantidos. O amor floresce e deve ser mantido, como a chama na lareira, abastecido todos os dias com gestos, ações e palavras que tornem o sentimento ainda mais forte. O tempo deve ser aliado do relacionamento do casal, aproximando-o a partir das vitórias conjuntas e das dificuldades inerentes ao caminho de qualquer dupla que se ame.





A família continua sendo imprescindível e assim o será enquanto a humanidade existir, mas devemos prezar por ela e trabalhar para sua manutenção nas crises que surgem ao longo de seu caminho. Para que isso aconteça, nunca deixe de se perguntar: E a família, como está?





Por João Luís de Almeida Machado


Membro da Academia Caçapavense de Letras

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Sabe quando todos riem, mas alguém fica tristedemais para rir também? Isso é bullying e não é brincadeira. Converse com seuspais. Procure seu professor.

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Editorial Nº.: 29

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Editorial Nº.: 29: Nestejornal, você vai ler um ALERTA sobre o bullying. Uma REPORTAGEM MULTIMÍDIAsobre Dependência Química, homenageando o avô do monitor Arthur. Mais uma dicado Novo Acordo e um Fala, Sala de Leitura, indicando um ótimo livro.

ALFABETIZAÇÃO- 9 duvidas respondidas

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ALFABETIZAÇÃO- 9 duvidas respondidas: Inserir todas as crianças de seis anos em um ambiente alfabetizador foi um dos principais objetivos da aprovação do Ensino Fundamental de 9 anos, em fevereiro de 2006. A medida beneficiou crianças que não tinham acesso à Educação Infantil, ficando, muitas vezes, completamente distantes da cultura escrita - o que poderia representar um obstáculo para a sua experiência futura de alfabetização.