domingo, 8 de janeiro de 2012

A culpa não é das chuvas

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A culpa não é das chuvas: A culpa não é das chuvas:

EDITORIAL PUBLICADO NO ESTADÃO DESTE DOMINGO


Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


A destruição, pela terceira vez em quatro anos, de um trecho da rodovia federal que tem servido como dique para conter as águas do Rio Muriaé, no município fluminense de Campos – forçando a remoção de 4 mil pessoas da localidade de Três Vendas -, é mais uma dramática comprovação da péssima qualidade da gestão pública no País. O fato comprova o mau planejamento das obras públicas, a incapacidade do poder público de adotar medidas preventivas contra os efeitos dos fenômenos naturais e ao descaso das autoridades com a situação da população afetada por esses problemas. A culpa não é do mau tempo, como muitas autoridades vêm afirmando, mas delas próprias, em todos os níveis de governo.


O fato de um trecho da rodovia federal BR-356 (Itaperuna-Campos) ter se rompido pela terceira vez consecutiva por causa das enchentes do Rio Muriaé demonstra que seu traçado é incorreto ou que sua construção não é adequada, ou as duas coisas. “As inundações na região do Rio Muriaé são recorrentes e a estrada deveria ter sido projetada para que não sofra rompimento”, disse ao Estado, com lógica cristalina, o engenheiro geotécnico Alberto Sayão, professor da PUC-Rio e ex-presidente da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS). “A estrada não está preparada para cheias e é possível que vá se romper em outros trechos. Deve ser feita uma avaliação para que seja reconstruída em condições adequadas.” Como resumiu o engenheiro, “a culpa não é de São Pedro”.


Em janeiro de 2007, uma pessoa morreu ao cair com seu carro na cratera aberta na BR-356 pelo Rio Muriaé. Em dezembro de 2008, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela operação da rodovia, cortou parte dela para facilitar o escoamento da água. Situado na margem da rodovia oposta ao rio, e em nível mais baixo, o distrito de Três Vendas, a 15 quilômetros do centro de Campos, foi inundado também nessas ocasiões.


Por incapacidade técnica do Dnit ou por outro motivo não conhecido, o trecho destruído foi reconstruído e recebeu diversas outras obras. O superintendente substituto do Dnit, Celso Crespo, disse ao jornal O Globo que cerca de R$ 100 milhões já foram aplicados na BR-356.


“Em 2007, fizemos a contenção do aterro da margem esquerda do Rio Muriaé”, disse o supervisor do Dnit em Campos, Guilherme Fraga Freitas. “Em 2008, a abertura foi feita por máquinas. Depois, ela foi fechada. Nada do que foi feito nos últimos anos foi danificado.”


Agora, o custo estimado para a reconstrução da pista é de R$ 1,5 milhão. Mas, daqui a algum tempo, muito provavelmente, tudo terá de ser refeito, sempre a custos adicionais para os contribuintes e de danos à população, pois nada se disse sobre um projeto de um novo traçado ou de obra resistente às águas do rio para resolver o problema.


A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, foi advertida há três anos sobre a necessidade de remoção dos moradores de Três Vendas para uma área mais alta conhecida como Colina, como informou ao Estado o pesquisador Arthur Soffiati, do Núcleo de Estudos Socioambientais da UFF – mas nada fez.


Na região serrana do Rio de Janeiro, as marcas da tragédia que custou mais de 900 vidas no ano passado ainda são visíveis – o que mostra a omissão do governo. O pior é que a situação em Nova Friburgo sugere o risco de repetição do desastre, sem que as autoridades se mobilizem para evitá-lo.


O governo federal gere mal os poucos recursos destinados à prevenção e combate às enchentes e outros desastres naturais. A destinação privilegiada desses recursos para regiões de interesse político-eleitoral, daqueles que tomam as decisões – como ocorreu na gestão do atual ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, de Pernambuco, e ocorrera na de seu antecessor, Geddel Vieira Lima, da Bahia -, é uma das piores características dessa forma de governar. Outra é a incapacidade do governo petista de aplicar com um mínimo de eficiência os recursos disponíveis. No caso de ações de “prevenção e preparação para desastres”, entre 2004 e 2011, o governo aplicou apenas um quarto dos recursos autorizados, como mostrou a organização não governamental Contas Abertas.

Desafios de matemática

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Desafios de matemática:

matematicaOs desafios são muito bons para praticar matemática, dessa forma a classe estará usando o que aprendeu de forma prática, e dessa forma verão como a matemática se aplica “na vida real”.

É muito importante ter essa experiência porque assim os alunos irão compreender que a matemática está presente em todas as áreas de nossa vida, e só aprendendo-a terão como aproveitar certas oportunidades e também sair-se bem em várias circunstâncias corriqueiras.

Eu tive um excelente professor de matemática no segundo grau, que ao ensinar cada tópico também nos mostrava “para que servia”. Claro que os famosos “problemas” também fazem isso, mas são encarados como “dever” e não como diversão.

Você vai encontrar aqui dezenas de desafios para usar com seus alunos, com vários graus de dificuldade. As revistas de palavras cruzadas (Coquetel) também contém diversos desafios interessantes que encantarão seus alunos.

Para que a atividade fique mais interessante, divida a classe em grupos e dê a cada grupo uma cópia do primeiro desafio. O primeiro grupo que apresentar a resposta correta ganha um ponto, vá seguindo com os desafios de acordo com as possibilidades de seus alunos e com seu tempo disponível. Ao final, dê uma bala ou chocolate a cada membro do grupo vencedor.

Zailda Coirano

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Dia do Leitor (via @cris_guimaraes)

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Dia do Leitor (via @cris_guimaraes): Ler tem que ser divertido, tem que dar prazer a quem está lendo. Ler é lazer.

Existem muitos progressos no que diz respeito à formação de leitores. Mas ainda exibimos vergonhosos 28% de índice de analfabetismo funcional, enquanto somente cerca de 25% da população tem o domínio pleno da língua portuguesa. Já está provado que o simples fato de ir à escola não garante aprendizagem e cultura. É preciso mais.

Ninguém nasce leitor. Um leitor nasce quando pega pela primeira vez um livro para brincar, ou mesmo mordiscar, ainda bebê. Com a familiaridade, com o fácil acesso, com toda a família lendo junto e lendo na frente da criança, dando o exemplo. Com histórias de dragões e princesas antes de dormir, com gibis em quadrinhos e mesmo com a obrigação de ler um livro para prova na escola. Com o incentivo à leitura através de bibliotecas públicas, contação de histórias, encenações de peças baseadas em livros, com professores que despertem em seus alunos a paixão pela leitura, deixando de lado aulas burocráticas, instigando seus alunos a entender, interpretar e produzir textos com qualidade.

bienaldolivrosp.tumblr.com

Em plenas férias escolares, estamos comemorando hoje o Dia do Leitor. Que isso seja um incentivo aos nossos filhos ganharem livros para viajarem sem sair do lugar, para darem asas à imaginação e à criatividade e incluírem o livro em sua rotina de diversões e brincadeiras. Que durante todo o ano eles sejam leitores e, com isso, se tornem cidadãos conscientes, pensantes e formadores de opinião.

Imagem do Google

Capes vai financiar pesquisas e intercâmbio com a Holanda

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/index.html
Capes vai financiar pesquisas e intercâmbio com a Holanda:

iG Brasília

Editais abertos oferecem recursos para pesquisas em conjunto e bolsas para graduação dentro do Ciência sem Fronteiras

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriu dois editais para fomentar pesquisas e bolsas de estudo na Holanda. O primeiro é o programa Branetec, que faz parte do Ciência sem Fronteiras, cujas inscrições podem ser feitas até 20 de março por estudantes de graduação interessados em fazer estudos acadêmicos conjuntos.


Serão aceitas propostas nas áreas de Engenharias; Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Biologia e Geociências; Ciências Biomédicas e da Saúde; Computação e tecnologias da informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Produção Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos materiais; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Biodiversidade e Bioprospecção; Ciências do Mar; Indústria criativa; Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; Formação de Tecnólogos.


O programa seleciona projetos conjuntos de pesquisa em todas as áreas do conhecimento, com especial foco nas áreas de Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências Médicas (Ciências da Saúde), Ciências Agrícolas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Artes, com vistas ao intercâmbio científico entre Instituições de Ensino Superior (IES) do Brasil e da Holanda, visando à formação de recursos humanos de alto nível nos dois países.


O outro programa, chamado de Nuffic, vai financiar propostas de pesquisas na pós-graduação. A proposta dos interessados deverá estar vinculada a um programa de pós-graduação avaliado pela Capes; contemplar a formação e intercâmbio de pós-graduandos e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores vinculados aos referidos programas; ter caráter inovador; prever a publicação conjunta de artigos científicos e ter como meta o desenvolvimento científico e tecnológico dos grupos de pesquisa envolvidos; e ser apresentada por coordenador de equipe, detentor do título de doutor obtido há pelo menos cinco anos.


Além disso, a equipe proponente deverá contar com, no mínimo, dois docentes doutores vinculados a um programa de pós-graduação, além do coordenador. O financiamento poderá ser de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período, mediante pedido de renovação. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 20 de março.


A seleção das propostas consistirá em quatro fases, sendo elas verificação da consistência documental; análise do mérito técnico-científico; priorização das propostas pré-aprovadas e reunião mista entre a Capes e a Organização Neerlandesa para a Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic), ou de seu representante, para decisão final.


Mais informações pelos e-mails nuffic@capes.gov.br e callforproposals@nesobrazil.org.

Convulsão febril

http://www.pediatriabrasil.com.br/
Convulsão febril:




O texto desta postagem foi retirado do site da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Escrito pela Dra. Milena de Paulis, Mestre em Pediatria pela FMUSP, Médica Assistente do Pronto-Socorro do HU-FMUSP e secretária do Depto. Científico de Emergências da SPSP. Vale a pena conferir, principalmente se o seu filho já teve alguma crise convulsiva febril.


Quando o tema é febre em crianças, sempre existe o fantasma da convulsão. É comum ouvirmos frases como: “febre alta dá convulsão”, “não deixo vir a febre para não dar convulsão”, “febre dá convulsão e é perigoso”. Na verdade, essas idéias são equivocadas. Vamos esclarecer algumas informações.


O que é convulsão febril?


Convulsão febrilA convulsão febril é a convulsão que ocorre nas primeiras 24 horas de uma febre em algumas crianças entre os 6 meses de vida e os 6 anos de idade.


Por que acontece a convulsão febril?


Nem toda criança, mesmo com febre alta, vai convulsionar!


Existem fatores genéticos que predispõem para a ocorrência da convulsão febril. As infecções virais, como as gripes e os resfriados, bem como as infecções bacterianas, como infecção de ouvido, sinusite, pneumonia, também são doenças que podem levar à convulsão por apresentarem febre na sua evolução.


A convulsão febril também pode acontecer após a administração de algumas vacinas.


Como reconhecer uma convulsão febril?


Geralmente a criança apresenta por contrações fortes de todo o corpo (braços e pernas) e perda da consciência. Esse tipo de convulsão é chamada de tônico clônica generalizada e, na grande maioria das vezes, a duração é curta.


A convulsão febril é perigosa?


Apesar de ser assustadora, a convulsão febril na grande maioria das vezes é benigna, não traz riscos de vida, não afeta a inteligência e nem deixa sequelas neurológicas. Ocorre no primeiro dia da febre e não vai repetir obrigatoriamente nas febres seguintes.


O que fazer na convulsão febril que ocorre em casa?


• Manter a calma.


• Colocar a criança num local seguro.


• Virar a cabeça ou o corpo da criança de lado para evitar a aspiração da saliva.


• Não segurar a língua nem restringir os movimentos da criança enquanto estiver na convulsão.


• Afrouxar as roupas que estiverem apertadas.


• É preferível esperar que a criança pare de convulsionar para levá-la ao hospital. Em geral essas convulsões não duram mais que alguns minutos.


• Assim que possível, levá-la ao pronto-socorro para avaliação médica.


A convulsão febril pode acontecer de novo?


Na maioria das crianças, não. A chance da convulsão febril acontecer novamente é maior nas crianças que tiveram o seu primeiro episódio no primeiro ano de vida.


A criança com convulsão febril deve tomar remédio anticonvulsivante?


Não é necessária a introdução de medicação anticonvulsivante no primeiro episódio da convulsão febril.


Depois da crise, com qual médico acompanhar?


Não há necessidade da avaliação de um neurologista no primeiro episódio da convulsão febril. O próprio pediatra pode fazer o acompanhamento.


Existe prevenção para a convulsão febril?


Levando-se em consideração os riscos e os benefícios das medicações anticonvulsivantes, não se recomenda, de rotina, o uso contínuo ou intermitente dessas medicações. Os antitérmicos como dipirona, paracetamol ou ibuprofeno, podem ser úteis no alívio dos sintomas causados pela febre, mas não impedem a ocorrência da convulsão.


Quem tem convulsão febril vai ser uma criança convulsiva?


Não, ela tem o mesmo risco de qualquer outra criança, de ter outro tipo de convulsão.



Apesar da convulsão febril ser assustadora, é uma condição, na grande maioria das vezes, benigna que não traz sequelas. Na sua ocorrência, tente manter a calma e procure o serviço de emergência assim que possível.

Fonte: Sociedade de Pediatria de São Paulo / Pediatria Brasil

Última atualização: 08/01/2012.


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Inscrições do Sisu abrem à meia-noite deste sábado

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Inscrições do Sisu abrem à meia-noite deste sábado:

RIO – As inscrições para a primeira seleção do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2012 estarão abertas pelo site oficial do Ministério da Educação (MEC) a partir das 00h deste sábado. Estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, com nota diferente de zero na redação, e que queiram se candidatar às vagas em universidades públicas têm que ter em mãos o número de inscrição e a senha no Enem 2011.

O Ministério da Educação reforça que não é possível participar utilizando número de inscrição e senha cadastrados em outras edições do Enem. O primeiro processo seletivo do Sisu de 2012 selecionará candidatos para ingresso em cursos com vagas para o ano letivo de 2012 nos 1º e 2º semestres.

Pela primeira vez uma mulher é a mais bem colocada no IME

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Pela primeira vez uma mulher é a mais bem colocada no IME:

RIO - A cearense Adriana Nunes Sales Lima, de 19 anos, conseguiu quebrar um tabu que já durava 15 anos: ser a primeira mulher a conquistar a maior pontuação geral (ativa e reserva) no vestibular do Instituto Militar de Engenharia (IME). Só a partir de 1996 as meninas foram aceitas na instituição. Ela, que também foi aprovada para o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, é um exemplo do sucesso que Fortaleza vem alcançando nas seleções mais difíceis do Brasil. No ITA, um terço dos aprovados vieram da cidade. No IME, esse número foi de 28%.

As notas de Adriana são impressionantes. Em matemática, ela ficou com 9, em física, 9,2, e em química, 9,9. Ao contrário da maioria dos estudantes, ela reconhece que sua maior dificuldade é português, em que ficou com 7,9. A rotina para conseguir o resultado expressivo foi bastante puxada.

- Do meu colégio, 17 pessoas foram aprovadas só para o ITA. Durante o último ano, eu estudei de segunda à sexta, de 7h às 22h. No sábado, fazia simulados e depois continuava estudando com amigos. Só no domingo é que descansava um pouco, mas não parava totalmente. Desde o início do ensino médio eu queria os militares. Meu objetivo era engenharia e soube que eram as melhores instituições. Mas realmente não esperava o primeiro lugar - conta Adriana.

O diretor do Colégio Farias Brito, em Fortaleza, onde Adriana estudou, Tales de Sá Cavalcante, diz que a menina sempre teve muito potencial e foi uma ótima aluna. Ele atribui o resultado expressivo dos colégios da capital cearense a intensa competição entre eles por resultados.

- Começamos o investimento na preparação para os militares há uns 15 anos e depois outras escolas também fizeram esse trabalho. Nossa participação é muito expressiva nas olimpíadas escolares, principalmente na área de exatas. Até o ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, me perguntou em uma solenidade qual era o nosso segredo - afirma o diretor.

No ITA, a segunda cidade que mais aprovou alunos foi São José dos Campos, município que é a sede do instituto e tradicionalmente possui altas taxas de aprovação. O custo de vida na cidade mais baixo do que no Rio pesou na escolha de Adriana, que, apesar do primeiro lugar, trocou a Praia Vermelha pelo interior paulista. Apesar do orgulho, a família já sente saudade, que será um pouco amenizada pelos amigos.

No Enem, polêmica na cidade

Contudo, os colégios de Fortaleza não apareceram no noticiário só com boas notícias. O Colégio Christus, um dos mais tradicionais da capital e concorrente do Farias Brito, foi o epicentro do vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011, durante a aplicação de um pré-teste realizado para calibragem do nível de dificuldade. Apesar da escola negar envolvimento, investigações apontam que um professor do colégio esteve envolvido com o crime. Os alunos tanto do colégio quanto do cursinho do Christus tiveram as questões vazadas anuladas.

MEC abre inscrições para mais de cem mil vagas no Sisu

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MEC abre inscrições para mais de cem mil vagas no Sisu:

RIO – As inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2012 foram abertas pelo site oficial do Ministério da Educação (MEC) a Oh deste sábado. Estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e que tiveram nota diferente de zero na redação podem se candidatar às mais de 100 mil vagas oferecidas em universidades públicas. É preciso ter em mãos o número de inscrição e a senha no Enem 2011. O MEC relembra que não é possível participar com dados de outras edições do Enem.

No sistema, o candidato deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outra carreira ou instituição.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro e a segunda no dia 26 do mesmo mês. Após as duas etapas, caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizadas para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

O Rio de Janeiro é o estado que oferece o maior número de vagas: são 14.137 em 15 instituições participantes. Minas Gerais vem em segundo com 11.873 vagas distribuídas no mesmo número de instituições. O Sisu foi criado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009 para unificar o processo de seleção de universidades públicas e permite ao estudante tentar ingressar em diferentes instituições a partir da nota obtida no Enem.

Para 2012, as vagas estão distribuídas em 3.327 cursos de 95 instituições públicas de ensino superior. São 42 universidades federais, 13 instituições estaduais e 39 institutos federais de educação profissional, além da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, administrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). As oportunidades se concentram principalmente no Nordeste e Sudeste, que oferecem respectivamente 34,66% e 33,09% das vagas. Menos de 5% das vagas estão no Norte; 12,88%, no Centro-Oeste e 14,5%, no Sul.Nenhuma instituição do Distrito Federal aderiu a esta edição do Sisu.

Veja a oferta de vagas no Sisu por estado:

Acre– 240 vagas

Alagoas– 5.805 vagas

Amazonas– 2.722 vagas

Amapá– 160 vagas

Bahia– 5.298 vagas

Ceará– 6.158 vagas

Espírito Santo– 850 vagas

Goiás – 1.561 vagas

Maranhão– 3.238 vagas

Minas Gerais– 11.873 vagas

Mato Grosso do Sul– 6.815 vagas

Mato Grosso– 5.609 vagas

Pará– 995 vagas

Paraíba– 3.699 vagas

Pernambuco– 4.564 vagas

Piauí – 7.049 vagas

Paraná– 4.399 vagas

Rio de Janeiro– 14.137 vagas

Rio Grande do Norte– 1.687 vagas

Rondônia– 16 vagas

Roraima– 419 vagas

Rio Grande do Sul – 1.070 vagas

Santa Catarina– 650 vagas

Sergipe – 145 vagas

São Paulo – 9.064 vagas

Tocantins– 701 vagas

CVAS: Clipping: MORADORES DO RIO FAZEM CAMINHADA CONTRA ...

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CVAS: Clipping: MORADORES DO RIO FAZEM CAMINHADA CONTRA ...: Disponível em: ...

Demências frontotemporais

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Demências frontotemporais:

 Em Medicina, o termo demência tem um significado bem diferente daquele entendido pelos leigos, que confundem demência com loucura. Sob o ponto de vista médico, as demências compreendem um número grande de enfermidades incuráveis que apresentam certas características comuns entre si, mas com peculiaridades distintas umas das outras. Prova disso são a doença de Alzheimer, a demência vascular e dos corpúsculos de Lewy, as doenças de Pick, de Huntigton e de Creutzfeldt-Jakob e a demência frontotemporal (DFT), quase todas com etiologia e tratamento específicos.  


A demência frontotemporal, em particular, é uma doença de início insidioso e progressão lenta que, em geral, acomete pessoas acima de 50 anos, mais as  mulheres do que os homens, e cujos sintomas, muitas vezes, não são valorizados pela família. O primeiro sinal é uma crise de depressão tardia, seguida de distúrbios comportamentais, tais como desinibição, negligência com os cuidados pessoais e de higiene, desatenção, agressividade; distúrbios cognitivos (comprometimento da memória), rigidez mental, hiperoralidade, labilidade emocional e alterações da fala.


Como o número de idosos aumenta na maioria dos países, inclusive no Brasil, a demência frontotemporal está se tornando mais frequente. O diagnóstico é predominantemente clínico e leva em conta as alterações de comportamento e de personalidade do idoso.


CARACTERÍSTICAS DA DFT


Drauzio – Quais são as principais características da demência frontotemporal?


Sergio Ricardo Hototian – A demência frontotemporal é uma doença que abrange de 5% a 10% dos casos de síndromes demenciais. A prevalência é maior no sexo feminino, na minha opinião porque as mulheres vivem mais do que os homens.


Assim como a doença de Alzheimer e as demências vasculares, a DFT é uma enfermidade frequente e importante, mas seus sintomas podem passar despercebidos. 


O primeiro sinal da doença é a mudança de comportamento no que se refere à resolução de problemas do dia a dia e a tendência à impulsividade. Começa a chamar a atenção da família a grande dificuldade que a pessoa mais velha demonstra diante de problemas já conhecidos e as formas diferentes de solução que encontra, muitas vezes, na base da força.


Drauzio – Em geral, a DFT atinge pessoas em que faixa de idade?


Sergio Ricardo Hototian – Geralmente, a partir dos 50 anos, e a evolução pode oscilar entre dois e vinte anos. No início, o principal sintoma é a depressão que costuma ser tratada com antidepressivos.


É importante ressaltar que depressões depois dos 50 anos devem levantar a suspeita de processo degenerativo do sistema nervoso, ou seja, de algum tipo de síndrome demencial. Isso não quer dizer que a pessoa recebeu um diagnóstico condenatório nem que terá de permanecer acamada num futuro próximo. Ao contrário, fechar o diagnóstico da síndrome de demência frontotemporal é de extrema importância, porque permite introduzir o tratamento para controlar os sintomas e, na maioria dos casos, ajuda o paciente a levar vida normal.


Drauzio – Você disse que a demência frontotemporal é caracterizada por mudanças de comportamento e por alterações na forma de resolver os problemas do cotidiano. Disse também que as pessoas com a doença tendem a tomar atitudes impulsivas. Você poderia dar um exemplo prático do que acontece com elas?


Sergio Ricardo Hototian – Por exemplo: pacientes com alta escolaridade e que dirigem há muitos anos, de repente, começam a bater o carro com frequência, não conseguem estacionar o veículo numa vaga e se atrapalham até para sair da garagem de casa. Ficam desatentos e se descuidam de observar os sinais de trânsito e os semáforos.


As síndromes frontotemporais geralmente passam despercebidas. Prefiro chamar de síndromes porque grande parte dos sinais e sintomas se instala antes de surgir o distúrbio da memória, que só fica evidente na fase final da doença.


De um outro exemplo você deve se lembrar. Quando começaram a realizar as cirurgias de revascularização cardíaca, as pontes de safena, foram muitos os casos de psicose cardíaca, que nada mais é do que uma crise de comprometimento frontal provocado pela exposição do cérebro a um hipofluxo, a uma pressão bastante baixa durante a operação que demorava muitas horas. Essa lesão imperceptível nos exames era responsável por mudanças no comportamento do paciente.


ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO


Drauzio – Quais são as mudanças de comportamento características do comprometimento frontal?


Sergio Ricardo Hototian – Alterações da atenção, irritabilidade, perda da inibição e do controle social e da crítica sobre determinadas regras, oscilações de humor. As reações de alegria ou tristeza são desproporcionais ao estímulo. Por exemplo, a pessoa fica extremamente triste ao assistir a um filme ou ao tomar conhecimento de uma notícia ruim, enquanto ninguém ao redor atribui importância ao fato.


Nos casos mais graves, a síndrome frontotemporal promove um distúrbio que afeta a convivência ética do paciente, que pode desenvolver uma espécie de sadismo. Nos casos moderados, merece destaque a desatenção, o desleixo, a negligência com os cuidados pessoais e a perda de contato com os limites estabelecidos.


RECONHECIMENTO DOS SINTOMAS


 Drauzio – Imagine uma pessoa de 60, 65 anos que entra num quadro depressivo – depressão é uma doença grave – faz tratamento e evolui com um comportamento um pouco estranho, age de forma inusitada, está mais irritada, distraída e desatenta. Esses são sintomas muito vagos. Como a família pode perceber as alterações que indicam a necessidade de encaminhar essa pessoa para assistência psiquiátrica?


Sergio Ricardo Hototian – Por serem sintomas muito difíceis de observar e considerados normais, inadequadamente normais, para a idade, não é raro as pessoas próximas deixarem de lhes atribuir a devida importância. Acham que, com a idade, o idoso ficou mais irritadiço e quer viver com privacidade. Isso explica ter assumido uma atitude de isolamento, mas todos o consideram absolutamente normal até que começa a acumular lixo em casa com o pretexto de que pode precisar daquelas coisas um dia.


Esse é um sintoma relevante da alteração do lobo frontal conhecida como síndrome de Diógenes, que se manifesta em pessoas acima dos 50 anos, mas há outros. Elas deixam também de se preocupar com o pagamento das contas e abandonam hábitos elementares de higiene e os cuidados pessoais.


O problema é que essas alterações graves de personalidade e comportamento só aparecem quando estão definitivamente instaladas. Por isso, deixo aqui um alerta: pessoa que tem a primeira crise de depressão depois dos 50 anos, fica mais irritada e passa a viver em isolamento, deve ser avaliada por um profissional habilitado.


DIAGNÓSTICO


Drauzio – Como é feito o diagnóstico das demências frontotemporais?


Sergio Ricardo Hototian – Certas características da doença foram descritas por Arnold Pick, em 1892, tendo como referência a história curiosa de um sujeito que levou uma machadada na região frontal do cérebro e chegou andando no hospital. Depois de algum tempo, porém, esse indivíduo desenvolveu uma série de alterações cognitivas e comportamentais associadas à degeneração do lobo frontal.


Atualmente, o diagnóstico clínico é realizado de acordo com os critérios propostos por Lund e Manchester, em 1994, para reconhecer os sintomas da doença, tais como desinibição, impulsividade, negligência com a higiene, dificuldade para resolver problemas, agressividade, depressão, sentimentalismo exagerado.


Segundo esses autores, com a evolução da doença, outros sinais importantes para o diagnóstico se manifestam. Entre eles podemos citar perda do controle dos esfíncteres, mudança de hábitos alimentares, consumo exagerado de tabaco e de álcool. Mesmo as pessoas que nunca beberam ou fumaram passam a fazê-lo de maneira compulsiva. Em geral, o último sintoma que aparece é alteração da memória.


Outra característica importante dessas síndromes é o comprometimento da fala. Aliás, as demências frontotemporais podem ter um perfil rapidamente progressivo quando surgem os distúrbios da fala.


DIFICULDADE DE FALA


Drauzio – Como se manifesta essa dificuldade para falar? A voz fica empastada, o vocabulário empobrece? 


Sergio Ricardo Hototian – Geralmente, aparecem distúrbios como a disartria, ou seja, uma dificuldade na produção dos fonemas, na articulação das vogais principalmente, e a afasia. Os pacientes acabam perdendo a capacidade de usar as palavras para expressar-se, não porque a memória tenha falhado, mas por causa da lesão no cérebro. Com a evolução da doença, podem deixar de falar definitivamente.


Vou dar um exemplo. No decorrer de um ano, uma paciente deu mostras de ter adotado um comportamento estranho e apresentou um distúrbio de fala, sintomas que passaram despercebidos. Quando os familiares notaram que ela começou a coletar e a guardar objetos inadequados, atribuíram o fato a uma mania própria da idade. No entanto, no final desse período, ela caiu em mutismo absoluto. Cinco anos mais tarde, não saiu mais da cama e desenvolveu um quadro tardio de distúrbio da memória. Ao contrário do que acontece com a doença de Alzheimer, porém, os testes neuropsicológicos apenas indicaram um déficit de atenção.


OUTROS SINTOMAS


Drauzio – Isso quer dizer que na doença de Alzheimer os testes neuropsicológicos mostram as alterações cognitivas antes de aparecerem as manifestações clínicas, o que não acontece com as demências frontotemporais.


Sergio Ricardo Hototian – Exatamente. Na demência frontotemporal, o diagnóstico é basicamente clínico, porque os testes neuropsicológicos, em geral, não apresentam alterações além da perda de atenção.


Outra característica da doença é a irritabilidade, que é tolerada ou confundida pela família – “Ah, ela é assim mesmo” – no início. Quando associada, porém, ao uso de álcool ou de outras substâncias de efeito desinibidor, essa irritabilidade pode levar à perda dos parâmetros sociais e gerar atitudes agressivas, aumentando o risco de o paciente envolver-se em questões de ordem médico-legal.


Isso acontece porque é no lobo frontal que se processa a inibição responsável por estabelecer os limites sociais para os atos do dia a dia. Uma pessoa desinibida, com tendência à oralidade (come mais, fuma mais, bebe mais), está mais sujeita a envolver-se em brigas de trânsito, brigas com vizinhos e a desentender-se por assuntos que normalmente não a afetariam.


A tendência dos portadores da síndrome frontotemporal é ficar mais agitados durante as internações hospitalares e muito agressivos quando alguém lhes impõe limites. Ficam bravos, muito além do que seria justificável, quando lhes falam o que não querem ouvir e costumam jogar a culpa dos próprios erros nas costas dos outros. Com frequência, agridem o cuidador e as pessoas próximas, até fisicamente.


Alguns portadores de síndrome frontotemporal grave podem desenvolver sociopatias importantes e demonstram certo sadismo diante do sofrimento alheio.


COMPROMENTIMENTO CEREBRAL


Drauzio – O que acontece no cérebro dessas pessoas que as leva a apresentar quadros de irritabilidade, de déficit de atenção, etc.?


Sergio Ricardo Hototian – Ocorre uma degeneração desproporcional ao envelhecimento. Nós perdemos neurônios desde que nascemos. Isso não quer dizer que o indivíduo idoso esteja condenado a uma vida intelectualmente pobre e comprometida. No entanto, está provado que a atrofia do lobo frontal (a alteração começa sempre por esse lobo e só depois atinge o lobo temporal) provoca uma reação exagerada aos estímulos, em especial diante dos problemas.


Arnold Pick notou as alterações nas placas neuronais, embora não haja nada do ponto de vista anatomopatológico que permita confirmar o diagnóstico de demência frontotemporal.


Drauzio – Não há nenhuma alteração no cérebro que seja característica dessas doenças…


Sergio Ricardo Hototian – Para a doença de Pick, existe, mas as síndromes frontotemporais ultrapassam os pré-requisitos descritos por Arnold Pick. Por isso, é importante levar em consideração o quadro clínico, o comportamento do paciente, a presença de depressão tardia, depois dos 50 anos. Embora os exames de imagem funcionais, principalmente o SPECT e o PET-Scan possam revelar um hipofluxo, ou seja, uma queda na concentração de oxigênio na região frontal do cérebro, o diagnóstico é sempre essencialmente clínico.


FORÇA DE DECISÃO


Drauzio – Você mencionou pessoas que começam a coletar e a guardar objetos inadequados. Recentemente, em São Paulo, houve o caso de uma senhora que acumulou não sei quantas toneladas de lixo em casa. Ela se enquadrava nos quadros de demência frontotemporal?


Sergio Ricardo Hototian – Não dá para afirmar, mas é possível que sim. O impressionante é que ela fez isso ao longo de anos. No início, ninguém desconfiava do que estava acontecendo e foi difícil demovê-la, pois achava que agir daquela forma era perfeitamente correto e normal.


Na verdade, essas pessoas podem ter tamanha força de decisão que chegam a confundir quem com elas interage. Aliás, as síndromes frontais podem deixar a pessoa cada vez mais firme em suas atitudes e crenças, tornando-as cada vez mais isoladas, avessas ao diálogo e mais irritadiças.


Drauzio – Durante muito tempo, acreditou-se que alguns idosos tinham esse perfil, ficavam rabugentos…


Sergio Ricardo Hototian – Não é verdade. Essa alteração é conhecida em países com grande número de idosos, como a França, Suécia e Inglaterra, cuja população vem envelhecendo há cem ou duzentos anos. Ou seja, são países com muitas pessoas idosas e poucos jovens e crianças (no Brasil, o número de idosos vem aumentando há apenas 20 anos).


A experiência desses países foi confirmada pela pesquisa de um grupo inglês, cuja conclusão foi que pacientes idosos, que vivem sozinhos, precisam ser visitados de vez em quando, uma vez que cinco pessoas acima de 65 anos em cada 10 mil correm o risco de desenvolver a síndrome.


É o caso do grego que dormia dentro de um barril e acumulou objetos inúteis ao longo dos anos, pois acreditava que precisaria deles no futuro. De alguma forma, ele tinha a percepção de que podem ocorrer situações na velhice em que se perde a independência.


Portanto, outra característica da doença no lobo frontal é o paciente adquirir uma força maior de decisão, mas perder a crítica, o “insight”. Esse sintoma não aparece na doença de Alzheimer. Ao contrário, pessoas com Alzheimer ficam mais frágeis. Se você lhes pergunta alguma coisa, elas se voltam para o acompanhante em busca de confirmação, porque não têm certeza de suas respostas.


Já os portadores de demência frontotemporal são cheios de certeza. Vi casos de pessoas que não deixavam ninguém entrar no quarto, que era limpo só uma vez por ano, na época do Natal. Uma vez presenciei a retirada de um paciente de um quarto de hotel, onde não permitia que ninguém entrasse. Quando finalmente conseguiram abrir ao aposento, encontraram uma mala com aproximadamente 200 baratas. Ele guardava de tudo ali: restos de comida, objetos inúteis, lixo.


A intensidade da negligência com a higiene e com os cuidados pessoais pode variar de leve a grave. Leve, quando fica limitada à rotina diária da própria pessoa e não perturba quem está por perto; moderada, quando a mudança de comportamento passa a restringir as atividades do dia a dia, e grave, quando as alterações caracterizam um quadro de demência, termo usado no Império Romano há mais de dois mil anos e que nos remete à ideia de loucura irreversível.


EVOLUÇÃO E TRATAMENTO


Drauzio – Em que consiste o tratamento das demências frontotemporais?


Sergio Ricardo Hototian – O tratamento é sintomático. Se o paciente apresentar um quadro depressivo, são indicados medicamentos antidepressivos por tempo limitado e observa-se a reação. Pode-se recorrer, ainda, aos remédios inibidores da acetilcolinesterase, prescritos contra a doença de Alzheimer, que também se mostram eficazes para melhorar o comportamento dos portadores da síndrome, e aos neurolépticos, que ajudam a inibir a agressividade e a impulsividade, mas tudo feito de maneira cuidadosa, muito delicada, com bom-senso, porque esses pacientes respondem mal a doses altas de medicação.


Drauzio – A doença evolui progressivamente, ou pode estabilizar?


Sergio Ricardo Hototian – Geralmente, tratando os sintomas, essas pessoas levam vida normal, desde que acompanhadas. Aumentando os níveis de acetilcolina na fenda sináptica, pode-se evitar que a doença se agrave, ou seja, evitar que os quadros incapacitantes se instalem.


 


 


  


 


Filme Cortina de Fumaça

http://saudementalrj.blogspot.com/
Filme Cortina de Fumaça:
Cortina de Fumaça coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro. Através de entrevistas nacionais e internacionais com médicos, pesquisadores, advogados, líderes, policiais e representantes de movimentos civis, o jornalista Rodrigo Mac Niven traz a nova visão do início do século 21 que rompe o silêncio e questiona o discurso proibicionista. O filme foi produzido, escrito e dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven, numa co-produção entre a J.R. Mac Niven Produções e a TVa2 Produções.
Ficha Técnica:
Roteiro e direção: Rodrigo Mac Niven
Produção: Rodrigo Mac Niven e Paula Xexéo
Realização: COLETIVO Projects
Co-produção: TVa2 Produções e J.R.Mac Niven
País: Brasil
Ano: 2010
Duração: 88 minutos

Exibição no Vimeo autorizada pelo diretor.
Postada no site do NEIP (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos) neip.info

Desastres Naturais

http://cievsrio.wordpress.com/
Desastres Naturais:


Os Desastres Naturais constituem um tema cada vez mais presente no cotidiano. Ainda que à primeira vista o termo nos leve a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os Desastres Naturais também contemplam processos e fenômenos mais localizados, tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão. Frente a isto, tais fenômenos podem ocorrer tanto naturalmente, quanto induzidos pela participação do homem.


Os Desastres Naturais são responsáveis por expressivas perdas e danos, sobretudo de caráter social, econômico e ambiental. Nos últimos anos, estes eventos têm sido recorrentes, gerando impactos cada vez mais intensos nas diversas populações, quer sejam em países ricos, quer sejam em países pobres, o que os cientistas apontam como resultado das mudanças climáticas globais frequentemente detectadas.


Embora a população brasileira esteja livre de alguns fenômenos naturais de grande porte e magnitude, como terremotos e vulcões, são expressivos o registro de acidentes e mesmo de desastres associados principalmente a deslizamentos e inundações no Brasil. Tais fenômenos apresentam grande repercussão, à medida que acarretam inúmeros prejuízos e perdas significativas, sobretudo de vidas humanas.


A ocorrência de enchentes e deslizamentos favorece o aumento da incidência de acidentes como afogamentos, lesões corporais e choques elétricos. Paralelamente, estes fenômenos também representam potenciais riscos à saúde, à medida que expõe a população a inúmeras doenças, a partir do aumento da proliferação de vetores (ratos, mosquitos, moscas e baratas), além do risco de acidentes com animais peçonhentos (aranhas, escorpiões e cobras).


De fato, a maioria das doenças ocorre mediante a ingestão de água contaminada, ou mesmo pelo simples contato com a pele íntegra, além de favorecer a proliferação de vetores de diversas doenças. Dentre os principais agravos recorrentes em situações de enchentes, destacam-se: Leptospirose, Hepatites A e E, Febre Tifóide, Cólera, Esquistossomose e Dengue.


Diante da emergência das inundações durante o verão, época do ano em que as chuvas são mais intensas e recorrentes, o Ministério da Saúde emitiu um alerta à população referente à adoção de medidas básicas voltadas para a prevenção de doenças associadas a enchentes.


Nas regiões atingidas por enchentes, é importante garantir a qualidade da água consumida, a qual deve ser filtrada e fervida, ou tratada com hipoclorito de sódio (2,5%), a partir da mistura desta substância com a água na proporção de duas gotas para cada litro de água. Após 15 minutos em contato com esta substância, a água já está própria para ser consumida.


Outro importante cuidado diz respeito aos reservatórios de água, como caixas-d’água e cisternas, os quais devem ser esvaziados, limpos e desinfetados. Os reservatórios devem ser esvaziados e seu interior limpo com panos, esponjas e escovas, porém não se deve utilizar sabão, detergente ou outro produto de limpeza.


O cuidado com os alimentos também merece destaque em situações de enchente, uma vez que podem ser contaminados a partir do contato com a água infectada. Frutas, legumes e verduras devem ser selecionados e higienizados com uma solução de hipoclorito de sódio na proporção de duas colheres de sopa da substância para cada litro de água, durante 10 minutos. Maiores informações podem ser obtidas no próprio portal do Ministério da Saúde, acessando o link abaixo:


http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=12142


Até sexta-feira que vem,

Equipe CIEVS RIO



Inscrições para as creches da PCRJ começam na segunda-feira.

http://cmzuzuangel.blogspot.com/
Inscrições para as creches da PCRJ começam na segunda-feira.:
DIAS 09 a 16 de janeiro de 2012 – NAS CRECHES PÚBLICAS MUNICIPAIS, UNIDADES ESCOLARES E ESPAÇOS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL - EDI

Inscrição dos candidatos para as classes de Educação Infantil, modalidade creche, inclusive crianças com deficiência, de acordo com os critérios estabelecidos pela Portaria/E/SUBE/CED nº 08, de 14 de outubro de 2011.

DIAS 18 e 19 de janeiro de 2012 – NAS COORDENADORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO

Sorteio público dos candidatos às classes de Educação Infantil, modalidade creche.

DIAS 30 e 31 de janeiro de 2012 – NAS CRECHES PÚBLICAS MUNICIPAIS, UNIDADES ESCOLARES E ESPAÇOS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL - EDI

Matrícula dos candidatos selecionados, por intermédio de sorteio público, para as classes de Educação Infantil, modalidade creche, inclusive crianças com deficiência, obedecendo aos critérios estabelecidos pela Portaria/E/SUBE/CED nº 08, de 14 de outubro de 2011.