terça-feira, 9 de outubro de 2012

“Professores devem reaprender a aprender”

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“Professores devem reaprender a aprender”:
O professor americano Will Richardson percebeu, em sua rotina de sala de aula, que havia alguma coisa mudando naquele espaço de aprendizagem. O ano era 2001 e ele dava aula de inglês para o ensino médio em escolas norte-americanas. Nessa década que se passou, as tecnologias foram entrando no universo educacional, ele começou a escrever sobre o assunto e, entre idas e vindas de conversas com professores pelo país, sua suspeita só se confirmou: essa aflição não era só sua. Foi aí que percebeu que o primeiro passo para os professores se adequarem aos novos formatos de educação era fazer com que eles reaprendessem a aprender e, para isso, era fundamental que eles se organizassem em redes.
“Esse é um dos desafios mais interessantes que temos hoje: como é que ajudamos os professores a entender o que está acontecendo fora das escolas e os deixamos aptos para preparar as crianças para essa realidade?”, pergunta o especialista, que já tem uma dica de qual seja a resposta. “Os professores têm que construir suas próprias redes e se tornar responsáveis pelo seu aprendizado, assim como se espera que os alunos façam”, afirma Richardson, que há seis anos vêm capacitando professores por meio do programa Powerful Learning Practice.

crédito Andrea Danti / Fotolia.com

Na capacitação que dá para os professores, Richardson reúne professores em comunidades virtuais e em algumas atividades presenciais ao longo do ano letivo. Ele procura fazer desse ambiente virtual um espaço compreensivo em que os professores possam compartilhar experiências, ansiedades e expectativas e, de quebra, se apropriar das funcionalidades da internet. “Tentamos fazer com que os professores se sintam confortáveis com o ambiente on-line, dividam seus medos, sejam transparentes, conversem. Mas leva tempo”, afirma o especialista, que procura usar o canal que criou para mostrar exemplos do que é possível fazer e falar sobre a educação do século 21. O programa, diz ele, tem sido procurado por escolas públicas e particulares, que inscrevem parte do seu corpo docente para participar da capacitação. As atividades são compartilhadas em um blog e parte das discussões que esses educadores promovem podem ser acessadas pelo site.
Preparar os professores para uma nova realidade de educação, em que há muito mais conhecimento disponível na palma da mão em um smartphone do que nas bibliotecas de muitas escolas, é apenas parte da solução. Richardson diz que a própria escola precisa mudar radicalmente. Tanto defende que lançou, no mês passado, o livro Why School?, (Por que Escola?, em livre tradução), cuja versão digital em inglês está disponível na Amazon por US$ 2,99. “Não é que não queiramos a escola. Não queremos essa escola. Tudo precisa ser repensado: currículo, design, infraestrutura”, diz ele.
“Não acho que possamos fazer como fazemos hoje, quando os alunos ficam trancados 45 minutos em uma sala, depois têm outra aula de 45 minutos. Temos que dar uma bagunçada nisso.”
O argumento de Richardson é que entregar o conhecimento pronto, encaixotado, hoje não faz mais sentido. O que se espera é que o currículo seja reflexivo, baseado muito mais em perguntas que não necessariamente se sabe a resposta – “porque é isso que elas vão encontrar na vida”. “As crianças demandam diferentes tipos de aprendizado, diferentes tipo de alfabetizações”, diz o educador, que ressalta a importância de que os alunos recebam uma espécie de alfabetização em rede (livre tradução para network literacy), em que aprendam segurança na web, como e onde pesquisar, o que se pode ou não fazer em ambiente virtual.
Quanto à estrutura das escolas, Richardson diz que o ideal é que os espaços fossem redesenhados porque sala de aula, quadro negro e carteira já não fazem mais sentido. “É preciso ter muito mais espaços colaborativos de trabalho, acesso a materiais multimídia. Não acho que possamos fazer como fazemos hoje, quando os alunos ficam trancados 45 minutos em uma sala, depois têm outra aula de 45 minutos. Temos que dar uma bagunçada nisso.”
Richardson vai estar em São Paulo entre 19 e 21 janeiro, compartilhando suas ideias no evento Innovate 2013 – Reimaginating School, promovido pela Graded, escola americana de São Paulo. Segundo a organização, a intenção do encontro, que vai reunir profissionais do Brasil e dos EUA, é debater sobre a escola que mais bem serve e inspira os estudantes de hoje. As inscrições estão abertas e os valores já podem ser consultados.

Concurso premia vídeos sobre participação social

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Concurso premia vídeos sobre participação social:
“O que é participação social para você?” é a pergunta que precisa ser respondida no Concurso Cultural Educonex@o 2012, promovido pela NET Educação. Estudantes com idades entre 14 e 19 anos, vinculados a instituições de ensino (escolas, ONGs, fundações e institutos), podem participar com a produção de um vídeo curtos, de 1 a 2 minutos.
Os vídeos devem ser produzidos por grupos de dois a cinco alunos e enviados até 5 de novembro pelo site do concurso. Entre 19 e 30 de novembro, uma comissão julgadora e o público da internet escolherão os três melhores vídeos. Cada membro da equipe ganhadora será premiado com uma câmera fotográfica com recurso de filmagem e a instituição de ensino receberá um equipamento de datashow.
crédito Potzuyoko / Flickr
Segundo a organização do prêmio, um de seus objetivos é reconhecer e divulgar o uso das tecnologias na educação. Mas não para por aí. Para Daniely Gomiero, gerente de comunicação interna e responsabilidade social da NET, “a ideia é incentivar a expressão audiovisual construída de forma colaborativa e, com a produção final do projeto, teremos conteúdos de interesse comum a professores e alunos na web”.
Mais informações, regulamento e um vídeo introdutório podem ser acessados no portal da NET Educação.

SAÚDE PRESENTE NA ESCOLA MONTE CASTELO - ATIVIDADES NAS ESCOLAS

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ATIVIDADES NAS ESCOLAS:
ATIVIDADE NA ESCOLA MUNICIPAL MONTE CASTELO







Coordenador da Saúde da Família mostra a importância do compromisso com a população

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Coordenador da Saúde da Família mostra a importância do compromisso com a população:
A atuação das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) ocorre principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas residências e na mobilização da comunidade. Uma das finalidades é estabelecer vínculos de compromisso e de corresponsabilidade com a população e, assim, intervir em situações que ultrapassam o setor saúde e que têm efeitos determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos. Coordenada pelo enfermeiro Luiz Fabiano Chaves Barbosa, a equipe responsável pelo acompanhamento de cerca de quatro mil moradores das Quadras 115, 116, 311 e 511 do Recanto das Emas (DF) mostra que trabalho da ESF não é apenas centrado em doenças.
Recentemente um caso chamou a atenção do grupo formado também por um médico de família, dois técnicos de enfermagem, um dentista e cinco agentes comunitários. Uma mulher de 23 anos passou mal e foi atendida pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Lá foi constatado que o mal estar era, na realidade, fome, e que ela está grávida. Por este motivo, a paciente foi encaminhada para o ESF para ter acompanhamento pré-natal. “Até então ela não tinha feito nenhum atendimento. Nossa equipe a encaminhou para exames. Chamamos a família para avaliar a relação com a paciente, na tentativa de garantir um futuro melhor para a criança, já que ela tem transtorno psicótico e, por isto, depende das irmãs. Elas nos contaram sobre as dificuldades de cuidar da paciente, pois ela necessita que alguém esteja sempre vigiando. Ela escapa nos horários que as irmãs saem para trabalhar”, conta o coordenador.
Como a paciente não é assídua às consultas, um agente comunitário da ESF se prontificou a ir buscá-la em casa. “Os agentes comunitários são nosso elo com a comunidade. São eles que distinguem as áreas mais vulneráveis, as famílias que necessitam de maior atenção, conhecem bem a realidade social, econômica, psicológica e familiar dos pacientes”, observa Luiz Fabiano. A equipe entrou em contato com a unidade móvel da Saúde da Mulher para conseguir uma vaga e ela fez diversos exames. O trabalho da equipe não parou por aí. “Soubemos que após a morte da mãe da paciente, ninguém da família sabia onde estavam os documentos dela. Providenciamos a carteira de identidade e outros documentos e uma assistente social foi acionada para cadastrá-la Programa Bolsa Família (PBF), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)”, recorda Luiz Fabiano.
Brasiliense, formado há oito anos em enfermagem, Luiz Fabiano Chaves Barbosa conta que, como o objetivo da ESF é atender desde o nascimento até a terceira idade, o trabalho é muito dinâmico e exige que a equipe tenha conhecimento sobre todas as faixas etárias. “Outra particularidade da ESF é a interdisciplinaridade. Todos os profissionais se reúnem para semanalmente discutir os casos dos pacientes baseados em sua competência. Todos tem voz ativa, desde assuntos administrativos até assistenciais. É uma das principais características das equipes da ESF: estamos abertos para multiplicar, mudar a conduta”, elogia.
Diretrizes – As equipes de Saúde da Família atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde da comunidade. A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A expansão e a qualificação da Atenção Básica à Saúde, organizadas pela estratégia Saúde da Família, compõem parte do conjunto de prioridades políticas apresentadas pelo Ministério da Saúde e aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente

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É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente:
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Nesta manhã tenho um encontro muito especial com blogueiros no lançamento da campanha “É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente“, que já está em andamento nas redes sociais com papos usando a hashtag #semtrabalhoinfantil.
É o lançamento oficial esta campanha da Fundação Telefônica realizada em conjunto com o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho). O evento terá as presenças da presidente da Fundação Telefônica Vivo, Françoise Trapenard; de Maurício de Sousa, que elaborou gibi especial da Turma da Mônica sobre a temática; e de Wellington Nogueira, fundador da ONG Doutores da Alegria, que gravou vídeo em apoio ao tema.
A campanha foi planejada para que os formadores de opinião em mídia social tenham muito espaço e suas opiniões sejam destacadas nos fóruns, hangouts e em seus posts sobre o tema. A ideia que tivemos (tenho orgulho de contar que participei da composição do todo e muito especialmente da estratégia em novas mídias) é a de reunir de forma democrática e colaborativa os usuários de redes sociais sensíveis à causa e estimular espaços nos quais suas opiniões, contribuições, críticas e ideias possam ser conhecidas e repercutidas, de forma a criarmos juntos diariamente um movimento forte de conscientização da urgência da erradicação do trabalho infantil e adolescente.
A Rede Promenino da Fundação Telefônica já tem espaços excelentes nós quais os especialistas nas áreas jurídica, educacional e social atuam, é o site promenino.org.br. Este espaço continua como um grande hub na web para buscarmos informações seguras e precisas sobre o tema. E neste movimento convida os cidadãos comuns, como eu e você, a atuar ativamente na erradicação do trabalho infantil e adolescente, o Promenino surge reformulado, com mais espaço para que possamos nos unir.
E isso é só o começo.
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Na semana que segue ao dia das crianças faremos uma blogagem coletiva para reunir informações sobre a realidade e a legislação atual, além de indicar onde e como denunciar casos de trabalho infantil e adolescente, reduzindo o estigma de que trabalho enobrece e de que ajudar em casa, num conceito colaborativo de família, pode ser considerado trabalho infantil.
Seria uma alegria transformarmos este lançamento numa chance real para nos reunirmos e passarmos a atuar também na erradicação do trabalho infantil no Brasil (e no mundo).
Conto com vocês na blogagem coletiva da próxima semana?


Blogagem coletiva É da nossa conta!
Data inicial: 16/10
Mais informações:
Fan Page Pró-Menino: http://www.facebook.com/redepromenino
Twitter: @promenino
Site: promenino.org.br

Professores e o déficit de atenção

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Professores e o déficit de atenção:
Os professores passam longas horas do dia com as crianças na sala de aula, e por isso muitas vezes são os primeiros a perceberem nelas os sintomas de TDAH. Consequentemente, seu papel é importantíssimo na orientação que deve ser dada aos pais, mas não significa que eles estão aptos a fazerem diagnósticos.
Para a psicóloga Roseli Caldas, da Abrapee (Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional), a suspeita que muitos professores têm de que seus alunos possuem TDAH pode ser infundada, já que em uma “sociedade hiperativa” como a atual, as crianças têm inúmeros estímulos ao mesmo tempo, o que pode distrai-las. Além disso, a desatenção constantemente se dá em função de aulas enfadonhas, pouco estimulantes, distanciadas da realidade e sem atender às necessidades reais da criança .
“As atividades propostas às crianças devem fazer sentido para elas, o que irá possibilitar maior chance de motivação, atenção e interesse. É preciso conhecer e buscar compreender quais as razões da aparente desatenção. Sempre estamos focando nossa atenção em algo. Se não é na aula, é preciso identificar em que a criança está escolhendo manter a atenção e por quê”, afirma a psicóloga.
Outra questão recorrente é que muitos pais são excessivamente permissivos, têm dificuldade de estabelecer regras e limites sociais, e seus filhos acabam facilmente “confundidos” com portadores de TDAH. “Isso é quase um álibi, uma vez que parece mais aceitável socialmente que o filho seja portador de TDAH do que tido por ‘mal educado’”, afirma Caldas.
A psicóloga sugere algumas alternativas para quem precisa trabalhar com grupos grandes de crianças:
* Aproveitar as crianças que aprendem com mais rapidez para que auxiliem seus colegas. É o conceito de “pares mais hábeis”, utilizado pelo psicólogo russo Lev Vigotski, representante da Psicologia Histórico-cultural e que tem sido muito relevante para a compreensão dos fenômenos educacionais pela psicologia escolar contemporânea;
* Utilizar diferentes técnicas e metodologias. Há os que aprendem melhor ouvindo, os que precisam manipular, os que gostam de falar enquanto aprendem;
* Estabelecimento regras de convivência em conjunto com as crianças. A participação na criação das regras é fundamental para o cumprimento e adesão às normas. Limites, organização e boas relações são fundamentais para que os processos de ensino e aprendizagem se deem de modo eficaz;
* Vínculos afetivos entre educadores e educandos. Este é, muitas vezes, o caminho para se conseguir a aproximação das crianças e seu envolvimento com o conhecimento. Um professor rude, sem paciência, sem senso de humor terá mais dificuldade para manter a atenção de seus alunos. O “tom” do que se desenvolverá precisa ser dado pelo professor, afinal, ele é o responsável pela educação. Entretanto, a participação e aproximação dos alunos devem fazer parte do cotidiano escolar.

Calendário para realização da pré - matrícula e matrícula nas Unidades Escolares, nos Espaços de Desenvolvimento Infantil e nas Creches da Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino.

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Calendário para realização da pré - matrícula e matrícula nas Unidades Escolares, nos Espaços de Desenvolvimento Infantil e nas Creches da Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino.:
terça-feira, 9 de outubro de 2012 4:21


Secretaria Municipal de Educação
Ato da Secretária
 DIÁRIO OFICIAL  de 9 de outubro de 2012
RESOLUÇÃO SME Nº 1204, DE 05 DE OUTUBRO DE 2012
Dispõe sobre o calendário para realização da pré - matrícula e matrícula nas Unidades Escolares, nos Espaços de Desenvolvimento Infantil e nas Creches da Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino.
A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhes são conferidas pela legislação em vigor,
RESOLVE
Art. 1.º As pré-matrículas e matrículas para a Educação Infantil – modalidade Pré - escola, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, para o ano de 2013, serão realizadas no período de 23 de outubro a 25 de novembro de 2012, pela Internet, no endereço eletrônico matriculadigital.rioeduca.rio.gov.br
§ 1º As pré-matrículas e matrículas para a Educação Especial, para o ano de 2013, serão realizadas no período de 09 a 19 de outubro de 2012;
§ 2º Os candidatos aos Ginásios Experimentais e aos Ginásios Experimentais Olímpicos deverão registrar estas Unidades como 1ª opção;
§ 3º Nas situações em que o candidato tiver uma defasagem de série / idade superior a 2 anos, o sistema informará a data e local onde ele deverá comparecer a fim de ser avaliado;
§ 4º Nas situações em que o candidato for portador de deficiência, o sistema informará a data na qual ele deverá comparecer a E/CRE a fim de ser avaliado, pela equipe do Instituto Helena Antipoff.
§ 5º Nas situações em que as solicitações de matrícula forem confirmadas, os pais ou responsáveis legais deverão apresentar na Unidade Escolar a documentação necessária à efetivação da matrícula;
I – no período de 17 a 19 de dezembro de 2012 – para os candidatos a pré – escola e 1º e 2º ano do Ensino Fundamental;
II – no período de 07 a 11 de janeiro de 2013 – para os candidatos ao Ensino Fundamental do 3º ao 9º ano, e Educação de Jovens e Adultos;
§ 6º Nas situações em que as solicitações de matrícula não forem confirmadas ou não tiver sido realizado o procedimento de pré-matrícula, os pais ou responsáveis legais, por candidatos ao Pré / 9º ano / PEJA, deverão participar do 2º momento de matrícula, no período de 18 a 25 de janeiro de 2013, através do site www.matriculadigital.rioeduca.rio.gov.br
Art. 2.º A renovação da matrícula para o ano de 2012 nas Unidades Escolares, nos Espaços de Desenvolvimento Infantil e nas Creches da Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino será realizada em diversos momentos, obedecendo ao seguinte calendário:
I – no período de 16 a 19 de outubro de 2012 – renovação automática dos alunos da Educação Infantil – modalidades Creche e Pré – escola e do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, que já estudam na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino;
II – no período de 29 a 30 de outubro de 2012 – matrícula das crianças oriundas das Creches Conveniadas para a Educação Infantil – modalidade Pré - Escola;
III – no dia 21 de dezembro de 2012 – renovação automática dos alunos do 3º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Educação Especial e da Educação de Jovens e Adultos, que já estudam na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino;
Art. 3º As matrículas para a Educação Infantil – modalidade Creche, para o ano de 2013, serão realizadas em 3 momentos:
I – no período de 19 a 23 de novembro de 2012 – inscrição dos candidatos para as classes de Educação Infantil, modalidade Creche (6 meses a 3 anos e 11 meses), inclusive crianças com deficiência;
II – no período de 28 e 29 de novembro de 2012 – Sorteio Público dos candidatos às classes de Educação Infantil, modalidade Creche;
III – no período de 30 de novembro a 04 de dezembro de 2012 – efetivação da matrícula dos candidatos às classes de Educação Infantil, modalidade Creche.
Art. 4.º A Coordenadoria de Educação e a Coordenadoria de Planejamento da Secretaria Municipal de Educação deverão baixar, em Portarias, as normas complementares à presente Resolução.
Art. 5.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2012
CLAUDIA COSTIN

DIVULGANDO - Vídeos sobre África - produção do aluno OZIEL OLIVEIRA

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Vídeos sobre África: O aluno Oziel Oliveira produziu três vídeos sobre o tema África. 
A seguir o relato sobre cada um deles:

Pessoas da África  
"O que me inspirou em fazer desse o tema do vídeo foi a idéia de juntar várias fotos de pessoas africanas para mostrar como elas se vestem, como se comportam. Inclusive, no início do vídeo, eu cito algumas pessoas importantes para a África."
Música: Filip Le Frick – Diamonds
Link:


Paisagens Africanas
"Nesse vídeo, eu queria mostrar que na África não existe apenas doenças, pobreza e miséria. Lá também há pontos turísticos, praias, cidades  e pessoas vivendo com qualidade de vida."
Música: " Peter Tosh - Mama África

Grafismos Africanos
"Nesse vídeo eu quis expor as variadas estampas africanas, formatos e grafismos dos tecidos utilizados pelo povo."
Música: " Akon - Oh África

"Por fim, o que me motivou mais a fazer esses vídeos sobre a África foi a professora Luciana de Artes. Também percebi que minha escola estava falando sobre a África e, para ficar um pouco melhor, resolvi fazer os vídeos. E também queria agradecer muito à professora Luciana por ter confiado em mim nessa tarefa importante."

Matrículas em escolas do município para alunos especiais começam nesta terça-feira

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Matrículas em escolas do município para alunos especiais começam nesta terça-feira:
RIO - Pais de alunos com necessidades especiais que pretendem inscrever seus filhos na rede municipal de ensino do Rio ou trocá-los de colégio já podem matriculá-los. As vagas estarão disponíveis a partir desta terça-feira até o dia 19 deste mês. Os interessados devem preencher um cadastro na internet, no endereço eletrônico matriculadigital.rioeduca.rio.gov.br. Alunos com deficiências que já estudam nas escolas municipais terão a matrícula renovada automaticamente.
Os pais podem optar por inscrever as crianças numa das dez escolas especiais da prefeitura, em classes especiais das escolas regulares ou nas turmas regulares dos colégios da rede.
Para os alunos com deficiência auditiva, o próximo ano letivo terá novidades. O projeto Escolas-Piloto de Educação Bilíngue está sendo expandido. O programa já foi implantado em 19 unidades, e duas outras escolas municipais também farão parte do projeto em 2013. Esses colégios reúnem alunos regulares e surdos. Profissionais com conhecimento da língua brasileira de sinais (Libras) fazem com que os estudantes com surdez consigam acompanhar as aulas juntamente com os demais alunos.
— Passamos a colocar tradutor e intérprete de Libras na salas, mas isso não é suficiente. O aluno tem o direito de brincar. Decidimos ensinar às crianças das escolas como usar Libras. Assim, o aluno com surdez passa não só a ter o direito de aprender, como também de ter uma infância saudável e de brincar com os colegas — diz a secretaria municipal de Educação, Claudia Costin.
Os pais que não tiverem acesso à rede mundial de computadores poderão dirigir-se a uma das centrais de atendimento com internet colocadas à disposição do público em 60 unidades da rede municipal. As centrais funcionarão das 8h às 17h. Ao preencher o cadastro, os pais deverão informar no máximo cinco escolas em que gostariam de matricular seus filhos. É preciso ter em mãos o endereço completo para correspondência. Ao finalizar a inscrição, o responsável receberá um aviso informando aonde o aluno deverá comparecer para avaliação com a área especializada em educação especial da prefeitura. Caso o estudante matriculado tenha algum laudo médico, é importante que os pais levem o documento para a avaliação.

A pior injustiça

Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
De todas as formas de injustiça, a pior é contra aqueles que não têm como se defender, como as crianças. Por isso, no diagnóstico norteador da construção do Brasil Sem Miséria, a constatação que mais preocupou a presidente Dilma Rousseff foi a de que 40% dos extremamente pobres tinham menos de 14 anos. Os mais vulneráveis entre eles têm de 0 a 6 anos, fase crucial do desenvolvimento físico e intelectual, que passa rápido e influencia o resto de suas vidas.

Daí o sentido de urgência que levou a presidente a lançar, em maio, o Brasil Carinhoso, incorporando o melhor da tecnologia social em prol do desenvolvimento infantil, numa perspectiva de atenção integral que envolve aspectos ligados à renda, saúde e educação.

O Brasil Carinhoso começou a ser pago em junho às famílias extremamente pobres do Bolsa Família com pelo menos um filho de até 6 anos. O benefício completa a renda para que todos os membros da família recebam no mínimo R$ 70 por mês. Com isso, 2,8 milhões de crianças de 0 a 6 anos saíram da miséria, e com elas seus pais e irmãos, totalizando 8,7 milhões de brasileiros - porque a família é fundamental e sem seu amparo as crianças continuariam vulneráveis.

Na área da saúde, trata os males que mais prejudicam o desenvolvimento infantil: o Ministério da Saúde já distribuiu 2,2 milhões de doses de sulfato ferroso para tratamento de anemia e 2,7 milhões de crianças receberam megadoses de vitamina A.

O Ministério da Educação está estimulando o acesso à creche, com abertura de vagas pelas prefeituras e melhora no atendimento. O repasse de recursos do Fundeb para novas turmas está sendo antecipado e há repasse adicional de 50% do valor do Fundo para matrículas de crianças do Bolsa Família. Somando-se a essas medidas o aumento de 66% no valor repassado para alimentação escolar, temos um quadro de crianças bem alimentadas, saudáveis e estimuladas. Tudo isso leva a refletir sobre análises que advogam por uma linha de desenvolvimento social focada em inserção produtiva e no mercado, desprezando o fato de que 40% dos extremamente pobres são crianças e adolescentes que têm direito a estudar e se divertir.

Para os adultos vale falar em inclusão produtiva, pela via do emprego formal, do microempreendedorismo e da economia solidária. Com mais de 231 mil alunos matriculados em cursos profissionalizantes gratuitos, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego é o carro-chefe dessa estratégia no meio urbano.

Mas é só na combinação virtuosa entre inclusão produtiva, garantia de renda e acesso a serviços que estamos obtendo, desde o governo Lula, a redução acelerada de pobreza e desigualdade que o país precisa. Com o Brasil Carinhoso, todos esses esforços são potencializados. É nele que o Brasil Sem Miséria encontra sua expressão mais transformadora, capaz de interromper o ciclo perverso de reprodução da pobreza e permitir às nossas crianças sonhar e crescer junto com este novo país de oportunidades.

Artigo publicado no Jornal O Globo (RJ), em 8 de outubro de 2012