sexta-feira, 22 de março de 2013

Portal do Cidadão: adquira o Cartão SUS e acesse o prontuário eletrônico

 http://www.blog.saude.gov.br/
 
O Portal de Saúde do Cidadão, lançado em fevereiro deste ano, além de ser um passo importante do processo de informatização do Sistema Único de Saúde (SUS), veio para trazer facilidades aos pacientes e profissionais da área. O site reúne os dados cadastrais do usuário, possibilitando que ele acesse e coloque informações sobre internações, cirurgias, atendimentos ambulatoriais de média e alta complexidade da rede. O usuário também pode acrescentar dados relevantes relacionados a doenças crônicas, medicamentos de uso diário ou alergias.
Tudo isso pode ser de uso exclusivo do paciente, como um prontuário eletrônico, ou pode ser acessado por um ou mais médicos responsáveis pelo acompanhamento e cadastro das informações de saúde do paciente. Para isso, basta o usuário efetuar a autorização no próprio site. A ferramenta também permite a busca pelo hospital mais próximo através da pesquisa por geo-referenciamento das unidades de saúde de todo o Brasil. Além de ter acesso à lista dos estabelecimentos e dos medicamentos do Farmácia Popular.
Como acessar – Como este é um serviço novo, oferecido pelo Ministério da Saúde, o Blog da Saúde preparou um passo-a-passo para os usuários do SUS acessarem e se cadastrarem com facilidade no Portal de Saúde do Cidadão. O cadastro no site só pode ser realizado com o número do Cartão Nacional de Saúde. Porém, muitos pacientes não possuem ou não sabem se têm o cartão. Por isso, o Portal de Saúde do Cidadão também criou itens para consulta ao número do cartão, através do nome ou do número do CPF.

FIQUE SABENDO - Hemofilia: O que é preciso saber sobre a doença?

 http://www.blogdasaude.com.br/
Hemofilia: O que é preciso saber sobre a doença?:
Você já ouviu falar em Hemofilia? É uma doença genética que passa de mãe para filho, e é mais comum entre os homens. Entre os principais sintomas estão dores fortes, aumento da temperatura nas articulações e restrição de alguns movimentos.
A maior luta das organizações de hemofílicos é para que haja melhorias no atendimento a saúde desses pacientes. “É um atendimento que precisa ser específico para o hemofílico, um atendimento de equipe multidisciplinar, no caso de odontologia, por exemplo, se o hemofílico vai em uma clínica que não seja especializada na doença o  dentista se recusa a atender. A sociedade tem um papel essencial de buscar os direitos dos hemofílicos junto ao poder publico, principalmente o de atendimento médico de boa qualidade”, defende Elias Marques, presidente da Sociedade de Hemofílicos da Paraíba.
Recentemente foi divulgado um novo medicamento de alta tecnologia para o controle de sangramentos dos pacientes que sofrem da doença. Ele estará disponível em até seis meses, gratuitamente, nos hemocentros do Brasil. A notícia foi anunciada pelo Ministério da Saúde. Para saber mais sobre o medicamente leia a matéria feita pelo Blog da Saúde, clicando aqui.
Para saber mais sobre a Hemofilia, e tirar algumas dúvidas, conversamos com o Dr. Luís Fernando Pracchia, hematologista do Hospital São Camilo de São Paulo. Confira abaixo:
O que é a hemofilia?
R: A hemofilia é uma doença congênita e hereditária na qual os pacientes apresentam deficiência de proteínas responsáveis pela coagulação do sangue.
 Como identificar a doença?
R: Clinicamente a doença se manifesta pelo risco aumentado de sangramentos, seja após trauma ou de forma espontânea. Usualmente os sangramentos acontecem a partir dos dois anos de idade e podem ocorrer principalmente na pele, nas mucosas e nas articulações.
Há mais de um tipo da doença?
R: Existem duas formas de hemofilia congênita:
Hemofilia tipo A: Ocorre diminuição ou ausência do Fator VIII da coagulação;
Hemofilia tipo B: Onde ocorre diminuição ou ausência do Fator IX da coagulação.
Devido ao gene responsável pela produção dos Fatores VIII e IX estar localizado no cromossomo X, os dois tipos de Hemofilia são muito mais frequentes em homens (que possuem apenas 1 cromossomo X) e extremamente rara nas mulheres (que possuem dois cromossomos X, já que para desenvolver a doença é preciso ter os dois cromossomos alterados).
 Como é feito o diagnóstico?
R: O diagnóstico é feito em pacientes que apresentam quadro de sangramentos espontâneos na infância e é confirmado pela dosagem sanguínea dos Fatores VIII e IX. A presença de um familiar afetado pela doença também auxilia no diagnóstico, visto que a doença é genética e hereditária.
A doença pode se manifestar em graus diferentes?
R: A hemofilia pode ser classificada em leve, moderada ou grave. Essa classificação tem relação com a quantidade dos fatores no sangue (pequena deficiência na hemofilia leve, e ausência de fator na hemofilia grave) e tem também relação com os sintomas da doença, pouco ou nenhum sangramento na hemofilia leve, e sangramentos mais graves e frequentes nas formas graves.
 Como é feito o tratamento da hemofilia hoje?
 R: O tratamento hoje em dia é baseado na reposição do fator de coagulação que está em falta no sangue, por meio de medicamentos específicos compostos de Fator VIII (para hemofilia A) ou Fator IX (para a Hemofilia B).
 O corpo pode reagir mal a esse tratamento?
 R: Atualmente os concentrados de Fatores são produtos altamente purificados e tratados para eliminação de partículas virais, portanto o risco de alergias ao produto ou o risco de contaminação com infecções é extremamente baixo.
Há indicações de atividades específicas na rotina do hemofílico?
R: Para os hemofílicos leves deve se estimular uma rotina de vida normal, evitando apenas atividades de alto impacto ou risco de trauma. Já os hemofílicos graves podem ter mais restrições a atividades físicas esportivas ou traumáticas. É fundamental uma equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiras, fisioterapeutas e psicólogos para um correto planejamento terapêutico e suporte dos pacientes e familiares não afetados.
Ainda é possível pegar AIDS ou hepatite C durante o tratamento?
R: Atualmente os concentrados de fatores são altamente purificados ou fabricados através de biologia molecular, não apresentando mais risco de contaminação com vírus HIV ou vírus da hepatite B ou C.
O Ministério da Saúde ampliou o tratamento para portadores da forma grave de hemofilia. Atualmente, mais de 10 mil hemofílicos são acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Cardápios a Serem Praticados nas Unidades Escolares – Semana de 25 a 31/03/2013

 http://crhsmerjecoando.blogspot.com/
Cardápios a Serem Praticados nas Unidades Escolares – Semana de 25 a 31/03/2013:

Aviso E/SUBG/CIN de 21/03/2013 (D.O. Rio nº 06 de 22/03/2013 – p. 70 a 76).
O Coordenador da Coordenadoria de Infraestrutura em atendimento ao Decreto nº 30.863 de 02/07/2009 divulga os cardápios do Programa de Alimentação Escolar a serem praticados na semana de 25 a 31/03/2013.
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Alimentação Escolar (PAE), atende aos alunos matriculados na rede municipal de ensino, escolas e creches, com cardápios elaborados por nutricionistas, tendo o objetivo de garantir às crianças o acesso a uma alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura e que promovam a formação de hábitos alimentares saudáveis, levando em consideração o tempo de permanência do aluno na unidade e a faixa etária nas creches.
O planejamento dos cardápios é composto por quatro semanas (semana A, semana B, semana C e semana D) de acordo com o tipo de refeição a ser fornecida. Os cardápios são os mesmos para toda a rede municipal de ensino e a sua execução ocorre de forma alternada, ou seja, as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) utilizam semanas diferentes, conforme anexos.
(Publicado no Ecoando n.º 27 - 2013)

Prevenção e tratamento: saiba como diferenciar sobrepeso e obesidade

 http://www.blog.saude.gov.br/

Foto: Mike Kemp/Tetra Images/Corbis
Mais do que um problema com a aparência física, o sobrepeso e a obesidade causam desde uma série de problemas médicos até incômodos sociais e emocionais. “A obesidade é uma epidemia mundial de causa multifatorial resultante da interação de fatores genéticos mas, sobretudo, ambientais, que causa impactos na qualidade de vida. Já o sobrepeso é um alerta de que o indivíduo está a um passo de se tornar obeso”, esclarece Loraine de Moura Ferraz, nutricionista do Serviço de Assistência e Tratamento da Obesidade Mórbida (SATOM) do Hospital Federal do Andaraí (HFA), vinculado ao Ministério da Saúde.
A especialista explica que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o excesso de peso baseando-se no índice de massa corporal (IMC). O cálculo é feito dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado. Esta fórmula possibilita diagnosticar se uma pessoa tem um peso normal (IMC de 20 a 25), se está com sobrepeso ou excesso de peso (IMC de 25 a 30) ou ainda, se está obesa (IMC superior a 30).
Ela explica que a gravidade da obesidade é dividida em grau I (moderado excesso de peso) quando o IMC situa-se entre 30 e 34,9; grau II (obesidade leve ou moderada) com IMC entre 35 e 39,9 e, por fim, grau III (obesidade mórbida) na qual IMC ultrapassa 40.
“É importante que paciente e profissional da Saúde fiquem atentos para que os cuidados comecem antes do sobrepeso se tornar obesidade. Os problemas com a saúde, como aumento da pressão arterial, diabetes, artrites, dislipidemias, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e gastrointestinais, já começam nesta fase”, observa Loraine.
De acordo com a nutricionista do HFA, a maioria dos casos de excesso de peso ocorre quando se associa o abuso da ingestão calórica ao sedentarismo. “São hábitos que começam errado desde a infância. Parece genético porque a família toda está acima do peso, no entanto, é causado pelo mau hábito familiar, como ingestão em excesso de fast food, açúcares e pouco exercício físico”, observa Loraine.
Ela indica a promoção de bons hábitos alimentares desde a infância, com base no Guia Dez Passos para uma Alimentação Saudável. “É importante consumir diariamente porções do grupo de cereais, tubérculos, legumes, verduras e frutas e evitar comidas gordurosas, açúcar e sal em excesso”, frisa. E diminuir o tempo que crianças ficam em frente à TV e ao computador e estimular brincadeiras que gastem energia, como pular corda e jogar bola.
Se a pessoa já está com o IMC acima de 25, o que indica sobrepeso, ela lembra que é importante a conscientização da equipe de saúde sobre a importância da assistência multidisciplinar, buscando a melhora física, psíquica e social, para garantir a qualidade da assistência oferecida. “É essencial fazer dieta acompanhada com profissional qualificado e, após avaliação cardiológica, praticar atividade física para ajudar na perda de peso. Além disso, o endocrinologista deve ser procurado quando a pessoa tem problema hormonal como diabetes e hipotireoidismo”, explica Loraine.
Ela ressalta que sobrepeso e obesidade também causam problema social. “A pessoa não encontra roupa adequada, não consegue passar em roleta giratória ou ao menos encontrar cadeira apropriada em cinema, teatro ou avião. Isto acaba levando a pessoa ao isolamento”, frisa Loraine.
Linha de Cuidado - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou na terça-feira (19) portaria que cria a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). A nova linha define como será o cuidado, desde a orientação e apoio à mudança de hábitos até os critérios rigorosos para a realização da cirurgia bariátrica, último recurso para atingir a perda de peso.
A pessoa com sobrepeso (IMC igual ou superior a 25) poderá ser encaminhada a um pólo da Academia da Saúde para realização de atividades físicas e a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para receber orientações para uma alimentação saudável e balanceada. Toda a evolução do tratamento será acompanhada por uma das 37 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), presentes em todos os municípios brasileiros.
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

Síndrome de Down não é doença

http://drauziovarella.com.br/
down
Preconceito e falta de informação ainda são comuns quando o assunto é Síndrome de Down (SD). O erro mais frequente, de acordo com o geneticista Juan Llerena Junior, chefe da Divisão de Genética Médica do Instituto Fernandes Figueira (IFF), unidade da Fiocruz, é achar que a síndrome é doença. “O fato de uma pessoa nascer com um cromossomo 21 a mais não a torna doente. Essa alteração a faz nascer com excesso de material genético em todas as células do corpo, o que significa 329 genes a mais por célula. Esse excesso de material acaba conferindo algumas características peculiares a quem têm a síndrome, como déficit intelectual. Além disso, o bebê é mais ‘molinho’, seus olhos são um pouco mais puxados e eles são mais desajeitados para mamar. Mas dizer que essas características o tornam doente? Claro que não!”, explica o geneticista.
“Como possuímos uma carga genética que vem dos nossos pais, elas [pessoas com a síndrome] também têm características físicas que as tornam parecidas com seus familiares”, completa.
O Brasil tem hoje cerca de 300 mil pessoas com SD, segundo a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.  Muitos estão inseridos no mercado de trabalho, estudam, namoram e alguns até são atores de cinema, como Ariel Goldenberg, que estreou recentemente no longa “Colegas”, que tem direção de Marcelo Galvão e aborda de forma poética as coisas simples da vida, na visão de três jovens com a síndrome.
No Brasil, ainda de acordo com o geneticista, a cada 600 crianças nascidas, uma tem SD. “É bastante comum e independe da raça, cor ou etnia. O que vale destacar é que mulheres acima dos 36 anos têm mais risco de ter um bebê com a síndrome”, explica Junior.
Isso ocorre porque na medida em que a mulher envelhece, seus óvulos também envelhecem, o que  torna sua fertilização por espermatozoides mais difícil.  Mesmo quando acontece a fertilização, o risco de a gravidez não seguir adiante e de os óvulos carregarem alterações cromossômicas é maior.
Por causa dos avanços da medicina, a expectativa de vida do indivíduo com Down aumentou muito nos últimos anos. Para se ter uma ideia, enquanto em 1947 a expectativa de vida ficava entre 12 e 15 anos, em 1989 ela subiu para 50 anos. Atualmente, é cada vez mais comum pessoas com SD chegarem aos 60, 70 anos.
É importante lembrar, contudo, que o acompanhamento médico é fundamental, já que de acordo com o Instinto Nacional de Cardiologia cerca de 45% das pessoas com Síndrome de Down nascem com cardiopatias que podem causar insuficiência cardíaca, desnutrição pela própria cardiopatia, entre outros problemas que podem ser evitados com intervenção precoce.

FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DE SAÚDE NA SEMANA SANTA

 http://cvasrio.blogspot.com/
Durante o feriado da Semana Santa (28 a 31 de março), os hospitais de emergência e unidades 24 horas da Secretaria Municipal de Saúde do Rio funcionarão ininterruptamente. 

As unidades primárias de saúde (clínicas da família, centros municipais de saúde e policlínicas) funcionarão até as 12h na quinta, dia 28 de abril. Na sexta-feira, dia 29, e sábado, dia 30, não haverá funcionamento. Mais informações podem ser obtidas pela Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

Unidades que funcionarão 24 horas
  • Hospital Municipal Souza Aguiar – Centro
  • Hospital Municipal Miguel Couto – Gávea
  • Hospital Municipal Salgado Filho – Méier
  • Hospital Municipal Lourenço Jorge – Barra da Tijuca
  • Hospital Municipal Pedro II – Santa Cruz
  • Hospital Municipal Evandro Freire – Ilha do Governador
  • Hospital Municipal Rocha Maia - Botafogo
  • Hospital Municipal Paulino Werneck – Ilha do Governador
  • Hospital Municipal Francisco da Silva Telles – Irajá
  • Hospital Municipal Jurandir Manfredini – Jacarepaguá
  • Hospital Maternidade Fernando Magalhães – São Cristóvão
  • Hospital Maternidade Carmela Dutra – Lins de Vasconcelos
  • Hospital Maternidade Herculano Pinheiro – Madureira
  • Hospital Maternidade Alexander Fleming – Marechal Hermes
  • Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque – Centro
  • Hospital da Mulher Mariska Ribeiro – Bangu
  • Serviço de emergência da Policlínica Rodolpho Rocco – Del Castilho
  • Serviço de emergência da Policlínica César Pernetta – Méier
  • Instituto Municipal Philippe Pinel – Botafogo
  • UIS Arthur Villaboim – Paquetá
  • UPA de Vila Kennedy
  • UPA da Rocinha
  • UPA do Complexo do Alemão
  • UPA de Manguinhos
  • UPA da Cidade de Deus
  • UPA de Santa Cruz / João XXIII
  • UPA do Engenho de Dentro
  • UPA de Madureira
  • UPA de Costa Barros
  • UPA de Senador Camará
  • UPA Sepetiba
  • UPA Paciência
  • UPA Magalhães Bastos
  • UPA Rocha Miranda
  • Coordenação de Emergência Regional: Centro
  • Coordenação de Emergência Regional: Leblon
  • Coordenação de Emergência Regional: Barra


Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 22 mar. 2013 (edição de 22 mar. 2013) 

ATENÇÃO - Cuidados ao fazer tatuagens e piercing

 http://br.blog.consultaclick.com/
Cuidados ao fazer tatuagens e piercing:

Olá, fique de olho em mais uma dica diária de Saúde e Bem Estar!
Fazer tatuagens e piercings pelo corpo está se difundindo cada vez mais, e, inclusive por pessoas mais jovens. Como é algo que se popularizou, é importante saber de todos os riscos envolvidos nestes procedimentos para evitar problemas como a transmissão de doenças sérias —hepatite C e AIDS. A decisão de fazer uma tatuagem deve ser bem pensada, [...]

O post Cuidados ao fazer tatuagens e piercing apareceu primeiro em Portal ConsultaClick.com.br.

Síndrome de Down: pediatra do HFSE fala da importância de atendimento igualitário

 http://www.blog.saude.gov.br/
 
Mães e pais de crianças com Síndrome de Down costumam reclamar do tratamento diferente que seus filhos recebem. É o caso de outros pais que cedem a vez de seus próprios filhos em consultórios médicos. Uma dessas mães, cuja filha de 4 anos é paciente no Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), no Rio de Janeiro, fica chateada quando lhe dizem que a menina é “carinhosa”. A reação vem de pronto: “Minha filha não é carinhosa. Ela é vaidosa, é ciumenta, tem todos os defeitos de todo mundo”.
A história, contada pelo pediatra Rodrigo Cardeal, que atende no ambulatório do HFSE, aponta para dois aspectos relacionados a esse distúrbio genético: se o preconceito e o estigma ainda representam um desafio para parte da sociedade, pais e médicos já conquistaram uma compreensão mais ampla sobre a síndrome e seus portadores, que merece ser comemorada neste 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down.
“Nossa experiência demonstra que os pais querem um tratamento convencional. No HFSE, não temos um ambulatório específico. Os portadores são atendidos na Pediatria, na Endocrinologia, na Hematologia, na Cardiologia e na Cardiologia Pediátrica”, relata Rodrigo.
 
Diretrizes – Para qualificar e humanizar o atendimento, promovendo autonomia e protagonismo dos sujeitos nas práticas de saúde, o Ministério da Saúde lançou, em 2012, as “Diretrizes de Atenção à Pessoa Portadora da Síndrome de Down”. O documento aborda as patologias que têm maior prevalência e os principais cuidados para garantir o desenvolvimento saudável e recomenda que sejam utilizados os pressupostos teóricos da clínica ampliada, da integralidade e do cuidado compartilhado, que envolve a família. Foi também publicada, em parceria com portadores e a eles dirigida, a cartilha “Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down”, estimadas em 300 mil, no Brasil.
Na ocasião, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de “mobilizar esforços para romper qualquer limite que a sociedade impõe ao portador de necessidades especiais”.
Evento genético causado pela presença de uma terceira cópia de um cromossomo, a Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 foi descrita pelo médico britânico John Down no século XIX.
Foi atribuída por ele, com base nas teorias racistas do período, a uma degeneração causada pela tuberculose paterna ou materna que tornava filhos de europeus parecidos com mongóis – daí o termo pejorativo e banido da ciência “mongolismo”. O tom racista – a causa genética só foi descoberta em 1958, pelo pediatra francês Jérome Lejeune – não impediu que o cientista britânico recomendasse treinamento, apontando os resultados positivos dessa iniciativa.
“Desde que estimulados, são frequentes os parâmetros normais de cognição, neurológicos e de fala”, confirma o doutor Rodrigo. “Há características próprias, com algumas distinções, nada muito relevante: compreensão praticamente intacta e uma boa comunicação”.
Colegas – Uma comunicação boa e até ótima, poderia dizer o astro de Hollywood Sean Penn. É que o colega brasileiro muito menos famoso Ariel Goldenberg, portador de Down e protagonista do filme “Colegas”, promoveu uma campanha para trazer ao Brasil aquele que se tornou seu ídolo, depois de representar um portador de deficiência mental no filme “Uma lição de amor”. Em vídeo na internet que chegou a ser o sexto mais visto no mundo, Ariel pedia a Sean que viesse assistir à estreia do longa brasileiro. O estrelado não apareceu, mas recebeu Ariel e sua mulher Rita Pokk, também Down e atriz de “Colegas”, na sua casa em Los Angeles (EUA). Tudo isso em pouco mais de um mês, numa demonstração de grande capacidade de comunicação.
A conquista de espaços antes praticamente vedados aos portadores da Trissomia 21 – como o da escola e o do trabalho – certamente tem a contribuição de pais que assumiram publicamente o distúrbio dos filhos, como é o caso notório do ex-jogador Romário. O pediatra Rodrigo Cardeal considera que manifestações como a do craque e de entidades organizadas da sociedade civil facilitam, de fato, o enfrentamento do preconceito pela sociedade.
Já no caso dos médicos, ele afirma, além do conhecimento científico, a frequência de atendimento ajuda a lidar com o estigma. “O gerenciador do cuidado com o portador de Down é o geneticista. Mas como há escassez desses profissionais , o pediatra acaba tendo uma atuação constante junto ao portador, inclusive por uma questão logística”, explica.
O ideal, complementa Rodrigo, é que o portador de SD seja atendido em hospital terciário, pela ocorrência maior de uma série de doenças e problemas de saúde: no coração, no sistema digestivo, nos olhos e ouvidos, nas articulações, no sistema nervoso, além de menor imunidade.
E é mesmo tudo isso que eles encontram no Hospital Federal dos Servidores do Estado, segundo Rodrigo Cardeal. “As portas abertas e uma equipe multidisciplinar” voltada aos portadores desse que é o distúrbio genético mais comum, e não doença crônica, presente em todas as raças e classes sociais.
Fonte: Flavio Lenz – ASCOM/HFSE

FIQUE SABENDO - Dois novos hospitais farão transplantes de rim e fígado no Rio

 http://www.blog.saude.gov.br/
 
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (21), a habilitação do serviço de transplante no Hospital São Francisco de Assis para a realização de transplantes renais e hepáticos e adiantou o credenciamento do Hospital Estadual da Criança para a próxima semana. Ambos hospitais são gerenciados pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio e podem realizar as cirurgias.
O Hospital São Francisco de Assis tem capacidade para fazer – anualmente – até 200 transplantes de rim e 100 de fígado.  E o Hospital Estadual da Criança poderá ser habilitado a realizar transplante de medula óssea, além de rim e fígado.
Com a habilitação desses dois hospitais, o Estado do Rio de Janeiro passará a contar com 20 hospitais credenciados para a oferta de transplantes renais e hepáticos.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “é muito importante termos mais serviços credenciados para atender a população. Assim, os transplantes de fígado e de rim devem ser normalizados”, afirma. O ministro Padilha disse ainda que, a partir de abril, o Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, voltará a realizar transplantes de rim e fígado, suspensos devido à falta de médicos. O Ministério da Saúde tem tomado medidas emergenciais para recompor as equipes transplantadoras do Hospital Federal de Bonsucesso.
ATENDIMENTO – Em 2012, o estado do Rio de Janeiro realizou 992 transplantes, 34% a mais do que em 2011. No ano passado, foram feitos no estado 350 transplantes de rim, um crescimento de 44% em relação a 2011 (243 cirurgias). Também houve aumento no número de transplantes de fígado. O estado realizou 146 procedimentos em 2012, 80% a mais que em 2011 (81 cirurgias).
O valor repassado ao estado em 2012 para transplantes foi de R$ 35,2 milhões, sendo R$ 11,8 para transplantes renais e R$ 9,5 milhões para transplantes hepáticos.
Neyfla Garcia / Agência Saúde

Consumo exagerado de sódio contribui com a obesidade e outras doenças

 http://www.blog.saude.gov.br/

Foto: Ocean/Corbis
A estudante Thaís de Souza da Silva (23) está acima do peso porque não mantinha hábitos de vida saudáveis. “Comia muito fast food – pelo menos três vezes por semana. Também comia muita fritura, gordura e doces”, conta. Estes são alguns dos alimentos ricos em sódio, substância que, quando ingerida em excesso, auxilia no desenvolvimento da obesidade.
O Ministério da Saúde também quer que a população brasileira consuma menos sódio. Além de não incentivar o uso exagerado de sal no preparo dos alimentos, o órgão também firmou um contrato com a Associação Brasileira das Indústrias Alimentares (ABIA) para reduzir o teor de sódio em alimentos processados no Brasil. A expectativa é retirar, até 2020, mais de 20 mil toneladas de sódio do mercado brasileiro. O termo de compromisso prevê a redução da substância em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais, macarrões instantâneos, bisnagas, pão de forma, pão francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita/palha, biscoitos e maionese.
O sódio regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão. O coordenador substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, destaca que substituir temperos e observar as embalagens dos alimentos industrializados são maneiras práticas de diminuir o consumo de sódio. “A primeira etapa é o uso racional do sal de cozinha, tanto no preparo, quanto no consumo, buscando se possível até substitutos, outros temperos, para diminuir o uso desse sal. E, além disso, no caso dos alimentos processados, sempre comparando embalagens. Na rotulagem nutricional vai se ver porque tem uma grande variedade para a mesma categoria entre teores de sódio.”, explica.
Há um mês Thaís procurou ajuda no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para combater à obesidade. “O tratamento do NASF se baseia na alimentação saudável. Então a nutricionista montou um plano que muda os hábitos alimentares e incentiva a prática de exercícios físicos”, destaca a estudante. Ela também conta que eliminou o fast food de sua vida e que já diminuiu bastante o consumo de doces.
Dados do Ministério da Saúde revelam que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta, anualmente, R$ 488 milhões com o tratamento de doenças associadas à obesidade. Os números integram pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), que analisou dados de internação e de atendimento de média e alta complexidade relacionados ao tratamento da obesidade e de outras 26 doenças relacionadas ao problema. “Este é o momento de o Brasil agir em todas as áreas, prevenção e tratamento, atuando com todas as faixas etárias e classes sociais, com um esforço pra quem tem obesidade grave”, ressalta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Recomendação – A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o ideal é não ultrapassar o limite de consumo de 2 gramas de sódio por dia, o equivalente a 5 gramas de sal. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam, no entanto, que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários, valor além do dobro do recomendado.
O termo de compromisso estabelece o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias.
Qualidade de Vida – Além de combater à obesidade, a redução do sódio da alimentação evita o desenvolvimento de hipertensão arterial, uma das Doenças Crônicas Não Transmissíveis combatidas pelo Ministério da Saúde.
Números da OMS indicam que há cerca de 600 milhões de hipertensos no mundo. A doença atinge, em média, 25% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e, surpreendentemente, a 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil.
Blog da Saúde, com informações da Agência Saúde

PENSE NISSO - Dia Mundial da Água

 http://www.blogdasaude.com.br/

Dicas para evitar o refluxo gástrico

 http://www.blogdasaude.com.br/
Com certeza você já ouviu algum amigo ou alguém da sua família reclamar de “refluxo”. Esta é uma doença que pode ser considerada efeito da epidemia de obesidade no mundo, pois a alimentação e o estilo de vida são as principais causas do seu desenvolvimento. Isto não significa que somente pessoas obesas têm refluxo, mas os riscos de se ter aumenta com o fator sobrepeso.
Mudanças no estilo de vida
Se você tem a Doença do Refluxo Gastroesofágico sabe que as principais recomendações para evitá-la estão associadas basicamente à alimentação. Para prevenir, o gastroenterologista Silvio Gabor recomenda evitar alimentos e bebidas que possam desencadear seus sintomas. Para muitas pessoas, eles incluem:
  • Álcool
  • Cafeína
  • Bebidas gasosas
  • Chocolate
  • Frutas e sucos cítricos
  • Tomates
  • Molhos de tomate
  • Alimentos picantes ou gordurosos
  • Produtos derivados de leite integral
  • Menta
  • Hortelã
Se outros alimentos causarem azia com regularidade, evite consumi-los também. Além disso, tente fazer as seguintes mudanças em seus hábitos:
  • Evite se curvar ou exercitar logo após comer;
  • Evite roupas ou cintos que ficam apertados ao redor da cintura;
  • Não se deite com estômago cheio. Por exemplo, evite comer de 2 a 3 horas antes de dormir;
  • Não fume;
  • Faça refeições menores e procure comer algo leve entre as refeições. Não fique mais que 3 horas com o  “estômago vazio”;
  • Perca peso se você estiver com excesso;
  • Reduza o estresse.
Cama
Durma com a cabeceira da cama elevada 30º em relação aos seus pés (algo em torno de 15 centímetros). Faça isso inclinando toda a cama não apenas os travesseiros. O ideal é manter o corpo inclinado como um todo. A “dobra” na barriga formada pela cunha ou pelos travesseiros dificulta mecanicamente o esvaziamento gástrico.