sábado, 4 de fevereiro de 2012

Escolas têm até 12 de março para participar do censo 2011

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Escolas têm até 12 de março para participar do censo 2011:

Brasília – As escolas de educação básica de todo o país devem participar da segunda etapa do Censo Escolar 2011. O prazo começou ontem (1º) e vai até 12 de março. O objetivo é coletar informações sobre o rendimento do aluno no final do ano letivo.


Para participar, as escolas precisam acessar o sistema Educacenso no endereço: http://educacenso.inep.gov.br, clicar na opção Situação do Aluno e preencher os dados solicitados. A senha para informar a situação é a mesma utilizada na matrícula inicial.


A partir de 19 de março, os dados preliminares sobre a situação de cada estudante estarão disponíveis para conferência dos gestores municipais e estaduais de educação. O prazo para retificação dos dados vai até 2 de abril. A previsão é que os dados finais sejam divulgados na segunda quinzena de abril.


As escolas que não preencherem os dados podem ficar de fora das estatísticas oficiais que servem de base para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).


(Agência Brasil)

São Paulo recebe o maior evento de tecnologia e inovação do Brasil

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São Paulo recebe o maior evento de tecnologia e inovação do Brasil:

A tecnologia em foco: o principal evento brasileiro da área acontece a partir da próxima segunda-feira (6/2), até domingo (12/2), em São Paulo. É a Campus Party, série de encontros, palestras, oficinas e workshops que reúne interessados em debater e conhecer os novos rumos da era digital. Uma plataforma disponível no site oficial – a Campus Live – transmitirá as principais atividades em tempo real.


Em sua quinta edição nacional, o evento espera receber 200 mil pessoas. Cinco mil participantes permanecerão acampados em período integral no próprio evento. As vagas já estão esgotadas.


Com conexão de ponta – a banda larga disponibilizada é ultrarrápida, embora não haja a possibilidade de acesso sem fio –, o evento conta também com duas áreas distintas. A primeira, de acesso restrito, possui uma arena onde acontecem os debates e uma seção de lazer com apresentação das principais novidades e inovações em produtos voltados ao entretenimento digital. A segunda área expositiva é de visitação gratuita e conta com apresentações de tendências tecnológicas em diversas áreas.


A programação conta com vários destaques. Entre eles, o professor e pesquisador de Tecnologia Educacional da Newcastle University, da Inglaterra, e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Sugata Mitra; o engenheiro de telecomunicações Andreu Veà, estudioso dos impactos da internet – autor da primeira tese de doutorado centrada no tema; e ainda com o diretor  gerente da Wikipédia Kul Wadhwa – fala bastante propícia em tempos de queda-de-braço a respeito da liberdade, censura e os limites da rede.


De caráter multidisciplinar, a Campus Party está organizada em torno de quatro eixos temáticos principais: Ciência, Cultura Digital, Entretenimento Digital e Inovação.  Em cada um deles, o visitante encontra um conjunto de atividades relacionadas a partir de diferentes tópicos de interesse, como “Mídias Sociais”, “Software Livre” ou “Robótica”.


Para além dos geeks e nerds – ou seja, os aficcionados pela internet – a Campus Party também contempla outros interesses. É o caso, por exemplo, das palestras do EducaParty, plataforma educativa em parceria com a Telefônica, com espaço para debates em torno do uso das novas tecnologias nos processos de ensino-aprendizagem e educação.


Dicas


“A parte externa, gratuita, é uma delícia de se visitar entre pais e filhos", Liliane Ferrari.


O Portal Aprendiz entrevistou a jornalista, blogueira e ativista digital, Liliane Ferrari, e pediu dicas para quem pretende participar do evento. “A parte externa, gratuita, é uma delícia de se visitar entre pais e filhos. Lá sempre tem uma série de novidades de robótica, ou de interatividade, com uma série de projetos legais”, afirma Ferrari.


Um dado interessante destacado pela blogueira é que, ao contrário do que normalmente se conclui sobre internautas, as pessoas conectadas costumam valorizar mais os compromissos presenciais.  “Com meus amigos conectados tudo vira motivo para encontro, ora para discutir blogs de moda, ora para falar dos blogs de arte ou de blogs de negócios, etc. É um fato: encontro mais meus amigos conectados do que os desconectados.”


A própria Campus Party, relembra Liliane, é uma oportunidade para se confraternizar. “É quando pessoas que estão mergulhadas nesse universo de redes sociais, desenvolvimento e programação podem interagir e trocar informações pra valer”. Outros pontos de destaque, segundo ela, são tanto a oferta maciça de banda larga, quanto o pool de palestrantes reunidos num mesmo local.


A convite do Portal Aprendiz, Liliane Ferrari indicou dois debates do evento. O primeiro é o dos rappers Emicida e MV Bill com participação da diva do tecnobrega do Pará, Gaby Amarantos. “São artistas que usam bastante as redes sociais virtuais para divulgar seus trabalhos, além da oportunidade de pensarmos sobre a distribuição e o consumo musical hoje”, ressalta. O outro é sobre estratégias para desenvolvimento de softwares livres a partir do exemplo mexicano. “Paga-se uma fortuna de licença quando se pode usar um totalmente colaborativo, com menos bug e mais inclusivo”.


Confira a seguir mais informações a respeito das palestras:


Mesa Redonda: Da periferia para o mundo: os novos astros nascidos nas redes sociais

Quando: terça, 7 de fevereiro, 20h15 – 21h45

Onde: Palco de Música

Participantes: Emicida, MV Bill, Gaby Amarantos.

Descrição: As redes sociais tornaram-se o grande meio de divulgação da música e alavancaram a carreira de jovens de baixa renda no Brasil. Sem noções de marketing, mas com a ajuda da tecnologia, estes artistas conseguem difundir e monetizar seu trabalho sem o apoio de gravadoras ou selos.


Painel: Governo e Software Livre

Quando: terça, 7 de fevereiro, 11h– 12h30

Onde: Palco Software Livre

Participantes: Manuel Haro, Marquez Cezar Pierin, Corinto Meffe, Carlos Castro. Mediador Marlon Feijó Dutra.

Descrição: Exposição comparativa entre o Projeto de Software Livre desenvolvido pelo governo mexicano, governo espanhol, e o modelo aplicado pelo governo brasileiro em instituições de educação e empresas. Serão abordadas as estratégias tecnológicas e de desenvolvimento do projeto, que traz vantagens para estudantes e empresários.


(Com informações do UOL Tecnologia e do site oficial da Campus Party Brasil.)

Educação: programação discutirá os desafios frente às novas tecnologias

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Educação: programação discutirá os desafios frente às novas tecnologias:

Uma das principais novidades da Campus Party/2012 é o espaço Educaparty. Nele o visitante encontrará atividades especiais focadas no compartilhamento de experiências profissionais entre educadores que utilizam a web como ferramenta de aprendizagem. O momento é mais do que propício: a inserção pedagógica dos tablets e o seu uso na sala de aula é pauta do debate na educação escolar brasileira neste começo de ano letivo.


Na ocasião, uma série de educadores, especialistas, pesquisadores, gestores e universitários subirão ao palco para debaterem as novas possibilidades de ensino e aprendizagem mediante as novas plataformas digitais.


Como aproveitar as possibilidades deixadas pelas traquitanas tecnológicas nos percursos de ensino e aprendizagem dentro ou fora da sala de aula é o principal assunto das atividades da área. Entre os debates, destaques como “Ética Digital e o Uso Responsável da Web”, (9/2 – 14h), sobre a corresponsabilidade entre pais, educadores e alunos em sua participação virtual, ou “Celulares na Educação” (9/2 – 17h), sobre as práticas educativas proporcionadas pelo aparelho de comunicação móvel.


O espaço também contará com oficinas como “Mapas Digitais e Novas Formas de Representação do Espaço”, (8 e 9/2, 17h), ou a de “Recursos Educacionais Abertos: Como Usar, Criar e Compartilhar”, (9/2, 17h). Além disso, a programação da Campus Party conta com outros debates que tratam de temas educativos, ainda que fora do espaço Educaparty, como é o caso da palestra “A Leitura e o Livro na Web”, (7/2, 21h45), no Palco Ações Especiais.


A Educaparty é uma parceria da Telefônica com a Campus Party. A programação completa dos debates, oficinas e demais atividades recomendadas para educadores e interessados está disponível no site de educação da Fundação Telefônica, o Educarede.

Herpes-zóster

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Herpes-zóster:

Herpes é uma doença identificada, na maior parte das vezes, pelas vesículas que aparecem nos lábios e que algumas pessoas chamam inadequadamente de febre intestinal. Essa lesão caracteriza o herpes simples que pode acometer também os genitais.

No herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, as pequenas vesículas que se formam na pele acompanham o trajeto das raízes nervosas (imagem 1) numa faixa que pega sempre um lado só do corpo.

Causada pelo vírus da catapora, a enfermidade fez a fama de muitos benzedores que passavam um traço dividindo o corpo da pessoa infectada em duas metades e preconizavam – “Daqui não vai passar”.  E nunca passava mesmo, porque a doença afetava apenas o nervo que vinha pelo lado direito, por exemplo. Do lado oposto, o nervo era outro, vinha da esquerda e não estava comprometido.


AGENTE ETIOLÓGICO


Drauzio – Qual é o agente etiológico, isto é, o germe responsável pela doença herpes-zóster?


Ésper Kallás – O agente causador do herpes-zóster é um vírus chamado Varicela-zoster e que não deve ser confundido com o vírus do herpes simples que causa lesões na boca e nos genitais.

O Varicela-zoster é o agente de duas doenças: da catapora e do herpes-zoster. A catapora ou varicela é transmitida de pessoa para pessoa, acomete principalmente crianças em idade escolar e provoca lesões no corpo todo, braços, pernas, rosto, tronco e, às vezes, até dentro da boca (imagem 2). São lesões em forma de vesícula, isto é, pequenas bolhas cheias de líquido, cercadas por uma área avermelhada característica de inflamação. Depois, essas bolinhas d’água criam casquinhas chamadas crostas (imagem 4) que secam e caem, deixando uma pequena cicatriz que desaparece com o tempo. Na esmagadora maioria dos casos, a doença evolui para cura espontânea. Embora seja incomum, a varicela pode ocorrer em pessoas de mais idade, como é o caso da senhora que aparece na imagem 3.

O herpes-zóster é outro tipo de doença causada pelo mesmo vírus que fica incubado num nervo depois que provocou catapora. Cerca de 20% das pessoas podem ter herpes-zóster em algum momento da vida.


      


CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES


Drauzio – Quer dizer que o vírus da varicela, que persiste por anos, pode reaparecer sob nova apresentação? 


Ésper Kallás – Embora seja causado pelo mesmo vírus que a varicela, o herpes-zóster não é transmitido de pessoa para pessoa. O vírus fica incubado no nervo e, por alguma razão que não conhecemos ainda, caminha por ele e provoca lesões parecidas com as da catapora. A imagem 5 mostra as vesículas num nervo que saiu da coluna e foi até a metade do corpo e a imagem 6, as lesões localizadas entre o tórax e o abdômen do paciente.

O herpes-zóster pode causar lesões discretas ou mais numerosas. Nesse caso, as bolhas se misturam umas com as outras formando o que se chama de confluência. Na imagem 7, pode-se ver uma lesão que acompanha o nervo que vai para o braço e chega quase até o punho.


 


Drauzio – Como seguem a raiz nervosa, essas lesões podem aparecer em qualquer lugar do corpo, mas sempre em apenas um dos lados…


Ésper Kallás – Uma das principais características do herpes-zóster ou cobreiro é que a lesão não ultrapassa a metade do corpo, ou seja, a linha média que divide o corpo em duas partes: o lado direito e a lado esquerdo.


Drauzio – Quando o herpes-zóster acomete a face (imagem 8), quais as características mais importantes e as complicações mais frequentes?


Ésper Kallás – O herpes-zóster pode caminhar pelo nervo que vai para a face. Em regiões como o tórax ou a perna, a conduta seria esperar que as feridas desaparecessem depois de sete dias. Na face, a situação é diferente. Ele pode acometer os nervos que vão para o olho a causar ceratite, uma inflamação da córnea (membrana transparente que recobre o olho), o que pode causar problemas de visão. Herpes-zóster na região da face, além do tratamento convencional, requer cuidados especiais também do oftalmologista.


SINTOMAS E TRANSMISSÃO DA DOENÇA


Drauzio – Quais são os principais sintomas do herpes-zóster?


Ésper Kallás – Os primeiros sintomas são um pouco de formigamento e dor no lugar onde vão aparecer as lesões e, em alguns casos, febre baixa no primeiro dia. Depois, começa a aparecer vermelhidão no local afetado e só então eclodem as bolinhas com água, ou seja, as vesículas contendo o vírus.


Drauzio – Quantos dias leva entre o aparecimento das primeiras alterações de sensibilidade e o aparecimento das lesões?


Ésoer Kallás – De um a dois dias. Uma vez instaladas as lesões, se a pessoa gozar de boa saúde, em sete dias mais ou menos todas terão criado crosta e a doença praticamente terá chegado ao fim.

Como no herpes-zóster a lesão é localizada, não há transmissão respiratória, mas a doença pode ser transmitida através do contato, porque o vírus está ativo dentro das lesões vesiculares. Portanto, quem tem criança vivendo na mesma casa não precisa ter medo de transmitir o vírus apenas por conviver no mesmo ambiente com a pessoa infectada.


Drauzio – Quer dizer que o vírus incubado corre por dentro do nervo, chega até a pele e está presente nas vesículas que se formaram?


Ésper Kallás – Está presente. Aliás, essa capacidade de correr pelo nervo pode causar inflamação intensa e dor muito forte nesse local. Essa é outra característica do herpes-zóster.


Drauzio – Que cuidados a pessoa com lesões herpéticas deve tomar em relação aos contatuantes?


Ésper Kallás - O mais importante é tomar cuidado com a manipulação da ferida. A pessoa deve lavar as mãos com água e sabão antes e depois de lidar com a lesão e, se por acaso notar que as bolinhas estão estourando, deve cobrir a região para não deixar que o líquido contendo vírus vaze, o que facilitaria a contaminação de outras pessoas.


Drauzio – Nesse caso, separar toalhas e objetos pessoais que entram em contato com a lesão é muito importante.


Ésper Kallás - É importante. Além disso, outra medida que se aconselha é usar substâncias como água boricada ou permanganato de potássio para impedir que bactérias se alojem sobre as bolinhas e causem infecção.


NEVRALGIA


Drauzio – Fale sobre a dor no herpes-zóster.


Ésper Kallás – Como o herpes-zóster caminha por um nervo responsável pelas sensações da região onde se situa, sua inflamação pode provocar uma dor intensa chamada nevralgia exatamente no local em que a lesão apareceu.

Em crianças e jovens, a dor pode ser mais fraca ou até inexistente. O problema é quando ela acomete pessoas de idade mais avançada, porque a inflamação do nervo pode ser de tal magnitude que provoca uma nevralgia que persiste por muito tempo – em média mais de cem dias – e exige a prescrição de remédios potentes para tirar a dor. Há, ainda, um porcentual pequeno de pessoas que manifesta dor permanente depois da crise de herpes.

Em termos de tratamento, a primeira coisa a fazer para controlar a dor é dar remédios contra o herpes-zóster o mais cedo possível. A segunda é tratar as pessoas que apresentam nevralgia por tempo prolongado com medicamentos para esse tipo específico de dor causado pela inflamação do nervo.


HERPES-ZÓSTER E AIDS


Drauzio – Fale um pouquinho sobre a relação entre herpes-zóster e imunodepressão, especificamente a dos pacientes com AIDS que apresentam herpes-zóster.


Ésper Kallás – O herpes-zóster só se manifesta em aproximadamente 20% das pessoas durante a vida inteira e não sabemos exatamente por que isso acontece. Aparentemente existe equilíbrio entre o vírus que fica incubado e o sistema de defesa do organismo, o sistema imunológico. Se essa defesa baixa um pouco, o vírus tem facilitadas as condições para causar o cobreiro.

Pessoas com sistema imunológico muito rebaixado estão mais predispostas a manifestar herpes-zóster. Portadores de HIV com deficiência do sistema imunológico instalada, indivíduos com alguns tipos de câncer ou que tomam remédios imunodepressores estão mais sujeitos ao aparecimento da doença que pode ter duração prolongada e, às vezes, extrapolar a região do nervo e distribuir-se por outras áreas do corpo. Nesse caso, a doença não está mais localizada, requer cuidados redobrados e tratamento muito mais agressivo.


Drauzio – Os casos em que a doença se dissemina pelo corpo, embora muito graves, são raros e, para que se instalem, o sistema imunológico precisa estar muito debilitado.


Ésper Kallás – É verdade. Mas, como são graves e requerem cuidados especiais e os antivirais precisam ser ministrados por via intravenosa para se ter certeza de que a quantidade de medicamento é suficiente para conter o avanço da doença.


PRENÚNCIO DE OUTRAS DOENÇAS


Drauzio – Vamos pensar na pessoa normal que de repente começa a sentir uma sensação esquisita, um pouco de dor e dois dias depois vê eclodir as lesões do herpes-zóster sem que nenhuma enfermidade de base justifique esse aparecimento. Alguns médicos defendem que esses casos precisam ser investigados, porque podem ser sinal de uma infecção oportunista denunciando a presença de que alguma coisa mais grave está ocorrendo no organismo. Há justificativa científica para essa conduta?


Ésper Kallás – Por muitas décadas, a classe médica esteve preocupada com esse problema e foram feitos vários trabalhos envolvendo centenas de pessoas com herpes-zóster para verificar se sua presença era sinal de outras doenças como a deficiência imunológica ou algum tipo de câncer, por exemplo. No entanto, como todas essas pesquisas não foram capazes de estabelecer relação entre o herpes-zóster e o prenúncio de doenças mais graves, a investigação foi abandonada. Assim, pessoas com herpes-zóster não precisam ficar preocupadas com a possibilidade de estarem imunologicamente deprimidas.


 Drauzio – Nós já mencionamos que são mais susceptíveis de apresentar herpes-zóster as pessoas com AIDS ou fazendo tratamentos que debilitam muito a imunidade.  Diabéticos também estão mais sujeitos a desenvolver a doença?


Ésper Kallás – Não. Sabe-se que a principal causa do herpes-zóster é a depressão imunológica, mas não se conseguiu estabelecer correlação entre seu aparecimento mais freqüente e outras enfermidades.


USO DE ANTIVIRAIS


Drauzio – Hoje, existem antivirais potentes para o tratamento do herpes-zóster. Quando devem ser prescritos?


Ésper Kallás – O herpes-zóster tem uma história de resolução natural. Mesmo que nada seja feito, provavelmente em sete dias a pessoa estará curada. A grande vantagem do tratamento precoce está em diminuir a possibilidade de instalação da nevralgia, da dor intensa, especialmente nas pessoas acima de 40 anos.

Portanto, assim que se nota o aparecimento das primeiras vesículas, o indicado é introduzir a medicação, na maior parte das vezes por via oral. Hoje, existem vários medicamentos diferentes que cumprem essa função. O primeiro a aparecer foi o aciclovir que pode ser tomado na forma de comprimidos. O único inconveniente desse remédio é que precisa ser tomado de quatro em quatro horas, enquanto outros antivirais podem ser tomados duas ou três vezes por dia apenas. Isso facilita a adesão ao tratamento que deve ser mantido pelo período curto de cinco dias.


Drauzio – Alguns casos exigem tratamento mais prolongado?


Ésper Kallás – Exigem tratamento um pouco mais prolongado as pessoas com sistema imunológico muito debilitado ou com herpes-zóster mais agressivo e persistente.


Drauzio – Você disse que os primeiros sintomas são formigamento e dor. Depois aparecem as vesículas com líquido em seu interior, que criam uma crosta e caem encerrando o episódio de herpes –zóster. Você disse também que o tratamento deve ser instituído o mais rapidamente possível. Há momentos em que não adianta mais tratar?


Ésper Kallás – Quando as vesículas já criaram casquinhas, ou crostas, é sinal de que o vírus não está mais lá e que o sistema de defesa deu conta de debelar a infecção. Nesse caso, não vale mais a pena tratar, porque já se perdeu a oportunidade de aproveitar os benefícios do uso do antiviral.


Drauzio – Depois que as crostas se formaram, o vírus saiu da pele, mas não desapareceu do organismo. Ele volta para dentro da raiz nervosa e as células imunocompetentes, os anticorpos, não conseguem atingi-lo. Isso indica que o herpes-zóster pode recidivar?


Ésper Kallás – Pode, mas é muito incomum. As recidivas só ocorrem em aproximadamente 4% das pessoas que gozam de boas condições de saúde. Portanto, quem já teve um episódio de herpes-zóster dificilmente terá outro.


VACINAS


Drauzio – Existe vacina contra o vírus Varicela-zóster?


Ésper Kallás – Existe uma vacina contra esse vírus, mas só tem eficácia comprovada na prevenção da catapora em crianças. Ministrada em dose única a partir de um ano de idade, garante de 90% a 100% de proteção, segundo todos os estudos realizados. No Brasil, infelizmente, ela ainda não consta do sistema gratuito de vacinação.


Drauzio – Mas especificamente contra o herpes-zóster existe vacina?


Ésper Kallás – Vacina específica contra herpes ainda não existe, mas é possível que a vacina contra a catapora também previna episódios de herpes-zóster. No entanto, essa hipótese demanda tempo para ser comprovada, uma vez que a vacina é relativamente recente.


Drauzio – Vale a pena vacinar contra catapora pessoas que vão fazer tratamento agressivo contra o câncer ou transplante de órgãos?


Ésper Kallás – O primeiro passo é saber se a pessoa teve ou não varicela ou catapora. Se teve, não adianta vacinar, porque já entrou em contato com o vírus. Caso contrário, vale a pena fazer a vacina.

A vacinação também é indicada para crianças com certos tipos de leucemia e de linfomas e que não entraram na faixa etária de maior exposição ao vírus Varicela zoster. Para as pessoas de mais idade, como o vírus é muito comum e facilmente transmissível, a maioria já entrou em contato com ele e a vacina contra catapora não trará benefício algum.

A educação: um direito de todos e todas

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A educação: um direito de todos e todas: Restabelecendo o lugar dos sujeitos nas análises sobre a educação   O debate sobre a educação, como ferramenta básica de socialização e de inclusão social, atravessa diferentes contextos históricos. Desde a criação dos estados nacionais na América Latina, quando a … Continuar lendo

III – ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEGRAL

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III – ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEGRAL:  

III – ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEGRAL
CASA DA ALFABETIZAÇÃO
     
 
DISCIPLINAS
1º Ano
2º Ano
3º Ano
     
Base Nacional
Língua Portuguesa
+
+
+
     
 
Matemática
+
+
+
     
 
Arte (Teatro ou Artes Visuais)
2
2
2
     
 
Educação Física
3
3
3
     
Parte Diversificada
Língua Estrangeira:
1
1
1
     
 
- Inglês
        
 
Sala de Leitura
1
1
1
     
 
Estudo Dirigido
+
+
+
     
TOTAL DE TEMPOS SEMANAL
35
35
35
     

Reforço Escolar
(+)
(+)
(+)
     

Outros Compontentes
(+)
(+)
(+)
     
             

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE TEMPO INTEGRAL
PRIMÁRIO
     
 
DISCIPLINAS
4º Ano
5º Ano
6º Exp*
     
Base Nacional
Língua Portuguesa
+
+
+
     
 
Matemática
+
+
+
     
 
Ciências
+
+
+
     
 
Geografia
+
+
+
     
 
História
+
+
+
     
 
Arte:

 

     
 
- Teatro
2
2
-
     
 
- Artes Visuais
        
 
- Música
-
-
2
     
 
Educação Física
3
3
3
     
Parte Diversificada
Língua Estrangeira:
1
1
2
     
 
- Inglês
        
 
Sala de Leitura
1
1
-
     
 
Estudo Dirigido
+
+
+
     
 
Ensino Religioso
1
1
-
     
TOTAL DE TEMPOS SEMANAL
35
35
35
     

Reforço Escolar
(+)
(+)
(+)
     

Outros Compontentes
(+)
(+)
(+)
   

NOVIDADES DO PROGRAMA CIENTISTAS DO AMANHÃ

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NOVIDADES DO PROGRAMA CIENTISTAS DO AMANHÃ:

COMUNICADO IMPORTANTE

NOVIDADES DO PROGRAMA CIENTISTAS DO AMANHÃ


Mudança na sequencia de algumas Unidades

Para melhor adequar a grade curricular do Programa às demandas dos professores, representantes da E/SUBE/CED, da Sangari, e um grupo de 10 professores convidados analisaram a sequencia das Unidades e decidiram realizar algumas inversões.
A partir de 2012, a nova grade curricular de Ciências para as escolas do Programa ficará assim:
Grade Curricular Cientistas do Amanhã para 2012/2013
Ano
Unidades – Módulo I
Unidades – Módulo II
Unidades – Módulo III
1º ano
Animais
Água
Luz, Cores e Sombras
2º ano
Seres Vivos
Ar
Vida das Plantas
3º ano
Ciclos de Vida
Transformações
Solo
4º ano
Tempo e Clima
Rochas e Minerais
Corpo Humano
5º ano
Ecossistemas
Vida dos Animais
Terra, Sol e Lua
6º ano
Água, Solo e Rochas
Energia e Matéria nos Ecossistemas
Universo
7º ano
Diversidade das Plantas
Diversidade dos Animais
Mundo Microscópico
8º ano
Composição dos Alimentos
Nutrição e Locomoção no Organismo Humano
Regulação e Reprodução no Organismo Humano
9º ano
Materiais e suas Propriedades
Reações Químicas
Mecânica
*As linhas dos anos que tiveram inversão de Unidades estão grifadas.
DICA: o material das unidades realizadas no Módulo III de 2011 que se repetirão no Módulo I de 2012 podem permanecer organizados no armário já para o ano que vem!

Entrega do Material do Módulo I de 2012 em novembro de 2011

Os materiais do Módulo I de 2012 serão entregues nas escolas de 07 a 11 de novembro de 2011.
Como os materiais chegarão com bastante antecedência, pedimos que a equipe gestora:
1) faça apenas a conferência da quantidade de volumes, conforme informação da Carta de Entrega, até 7 dias após a entrega. Se notar a falta de alguma caixa, por favor, entre em contato com a Central de Atendimento da Sangari (0300-789-2038 ou cientistasdoamanha@sangari.com);
2) guarde as caixas lacradas em local seguro;
3) abra as caixas e realize a conferência dos itens apenas no início do ano letivo de 2012. As escolas terão até 30 dias após a formação dos professores (em data a ser definida) para comunicar à Central de Atendimento problemas com os materiais dos kits. Após essa data, qualquer solicitação de envio ou reposição deverá ser realizada por meio de Ficha de Ocorrência.

Mudança na quantidade de material por kit

Para facilitar a produção dos kits e a conferência e organização dos materiais nas escolas, a partir de agora todos os kits de um mesmo ano escolar serão entregues com o mesmo tamanho, independentemente do número exato de alunos por turma. Os kits serão montados de acordo com a média de alunos por turma de todas as escolas do Programa, por ano escolar.
A partir do Módulo I de 2012, os kits terão os seguintes tamanhos:
· 1º, 2º e 3º anos: kits para 28 alunos
· 4º ano: kits para 32 alunos
· 5º ao 9º anos: kits para 36 alunos
Se necessário, solicitamos aos professores que realizem os experimentos com grupos de 5 alunos, ao invés de 4. Desse modo, a quantidade do kit deverá ser suficiente para a realização das atividades em todas as turmas.
Os livros dos alunos serão entregues novamente, para o número total de alunos de cada turma, no 4º ano de uso da Unidade, da mesma forma que os demais livros do PNLD. Por isso, em 2012 serão entregues apenas os livros das Unidades que tiveram início em 2009. Para o módulo I, serão enviados em novembro livros das Unidades Tempo e Clima (4º ano) e Diversidade das Plantas (7º ano) na mesma quantidade de alunos pré-determinada para o kit. Caso a turma tenha mais alunos que o previsto para o kit padrão, o ajuste será feito no inicio de 2012, com base na primeira lista de movimentação de matrículas disponibilizada pela SME à Sangari.
Ressaltamos que os materiais não consumíveis, enviados às escolas em 2009 e 2010, não serão entregues novamente em 2012, pois eles tem vida útil de 5 anos.