sábado, 12 de fevereiro de 2011

CIEP OSWALD DE ANDRADE

Oswald com arte em toda parte

"Durante a última semana, preparamos, no CIEP Oswald de Andrade (6ª CRE), a culminância do projeto 2010: "Oswald com arte em toda parte", no qual trabalhamos artes plásticas , com ênfase na pintura. As turmas do 2º ano estudaram sobre a vida e a obra da pintora Djanira, fazendo releituras de seus quadros. Além disso, deram asas à criatividade, produzindo suas próprias obras de arte.

    Olha só que lindo a turma 1202 produzindo suas pinturas!!! Todos tão concentrados!"

(Depoimento da professora Nanci Correntes)

ESCOLA MUNICIPAL CLÁUDIO GANNS - Jornal CG

CIEP GLAUBER ROCHA

Leni Neves Bandeira no CIEP ADÃO

Álcool mata mais que Aids, tuberculose e violência, diz OMS

 FONTE: O GLOBO
GENEBRA - O abuso de álcool mata 2,5 milhões de pessoas por ano, mais do que a Aids, a tuberculose ou a violência, informou nesta sexta-feira relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), que urgiu os governos a tomar medidas para conter seu avanço. Segundo a OMS, a elevação da renda está fazendo crescer o consumo de álcool em países da Ásia e África, enquanto várias nações desenvolvidas e emergentes, como o Brasil, veem aumentar os casos de bebedeiras excessivas, o chamado "binge drinking".
Apesar disso, alerta a organização, as políticas de controle do consumo continuam a ser consideradas de baixa prioridade pelos governos, mesmo diante do fato de cerca de 4% das mortes no mundo estarem relacionadas ao álcool, seja como fator em acidentes de trânsito ou tendo como consequência o desenvolvimento de câncer, doenças cardiovasculares e cirrose. Isso sem contar os prejuízos econômicos causados pelo absenteísmo e o custo para tratamento dos doentes.
De acordo com o relatório, a cerveja é a bebida preferida no Brasil (54% do total de álcool puro consumido), seguida pelos destilados (40%) e os vinhos (5%), com o 1% restante vindo de outros produtos que têm como base arroz (saquê) e frutas (cidras etc). Em média, o brasileiro com mais de 15 anos bebe 9,2 litros de álcool puro por ano e o consumo da substância está ligado à morte de 7,29% dos homens e 1,41% das mulheres acima desta idade.
No mundo todo, os homens também são as principais vítimas do álcool, que responde por 6,2% das mortes, contra 1,1% entre as mulheres, destaca a OMS. Só na Rússia e países vizinhos um em cada cinco homens morre de causas relacionadas ao álcool. E os jovens são outro grupo sob forte risco, sendo o álcool responsável por uma em cada dez mortes de pessoas entre 15 e 29 anos, num total de 320 mil anuais. "O abuso do álcool é especialmente fatal para os grupos mais jovens e principal fator de risco de morte entre os homens com 15 a 59 anos de idade", diz a publicação.
- O álcool é um assassino e não faz nada bem do ponto de vista da saúde pública - comentou Melvin Freeman, funcionário do Ministério da Saúde da África do Sul e um dos colaboradores para a confecção do relatório.
Segundo a OMS, as taxas de consumo de álcool variam muito, sendo mais altas nos países desenvolvidos e menores no norte da África, na África subsaariana e no sudeste da Ásia, onde as grandes populações muçulmanas se abstêm de seu uso. Na França e outros países europeus com alto consumo, no entanto, os episódios de bebedeiras excessivas são mais raros, sugerindo um padrão mais regular e moderado em seu consumo, já relacionado com menores riscos de doenças cardiovasculares e de derrames. "Mas o efeito benéfico de proteção do coração desaparece em ocasiões de abuso", avisa a organização.
De acordo com o relatório, as bebedeiras excessivas, que frequentemente levam a um comportamento de risco, agora são prevalentes em países como o Brasil, Casaquistão, México, Rússia, África do Sul e Ucrânia. No Brasil, 32,4% dos homens e 10,1% das mulheres relataram terem feito isso pelo menos uma vez por semana em 2003. "No mundo todo, cerca de 11% dos bebedores têm um episódio semanal de abuso, com os homens prevalecendo sobre as mulheres numa proporção de quatro para uma", acrescenta a organização.
Para a OMS, a elevação dos impostos sobre as bebidas alcoólicas é a melhor maneira de conter o abuso, principalmente entre os jovens. Outras medidas efetivas seriam o estrito cumprimento de regulamentos relativos à idade mínima para o consumo e à mistura de álcool e direção, somados a limitações para a publicidade e patrocínio de eventos pelos fabricantes.

COMPROMETIMENTO

Chuvas, chamas e luz

As dores não têm escala de medição. Mas algumas são mais profundas, outras mais extensas.
Nada pode ser comparado em profundidade à dor de recuperar o corpo sem vida de um filho soterrado. A extensão desta dor se amplia quando o número de mortos chega a centenas de corpos em uma mesma cidade, como vimos nestas últimas semanas na região montanhosa do Rio de Janeiro.
É de outra escala, mas também forte, a dor daqueles que, nestes últimos dias, viram seus sonhos de alegria incinerados pelas chamas.
Muito diferente é a dor, sem choros, mas extensa socialmente, daqueles que percebem a tragédia, nestes mesmos dias, da volta às aulas nas escolas do Brasil. As crianças voltam até com alegria pelo reencontro de amigos, pela algazarra da convivência. Mas, olhando com mais cuidado, percebe-se que neste imenso movimento de quase 53 milhões de alunos, outros 50 milhões de pais, dois milhões de professores, em cerca de 200 mil escolas, há um processo de soterramento e de incineração do futuro.
Ao longo da nossa história, nossas crianças têm sido matriculadas em escolas defasadas das exigências educacionais necessárias para o século XXI. Em conseqüência deste passado, apesar de esforços recentes, em pleno século XXI, cerca de 3% do total de nossas crianças não ingressarão na escola este ano. Parece pouco e muitos comemoram a diminuição desta exclusão em relação às últimas duas décadas, mas esquecem que esta pequena percentagem significa cerca de dois milhões de crianças.
Dos que se matricularão e voltarão à escola nesta semana, a maior parte ainda não a freqüentará todos os dias ou não assistirá todas as aulas, ou não permanecerá na escola todos os anos da infância e da adolescência.
Dentre os que superarem todas estas falhas, poucos adquirirão o conhecimento necessário para enfrentar os desafios do futuro. Não aprenderão a deslumbrar-se com a beleza das artes, não adquirirão a capacidade de indignar-se com as injustiças, nem o compromisso de lutar por um Brasil melhor; nem a sensibilidade cidadã para uma convivência social mais respeitosa e democrática; nem o conhecimento científico necessário para a construção de uma sociedade mais eficiente, sintonizada com a modernidade do mundo.
Nas atuais condições, não mais de 20% terminarão um ensino médio de qualidade satisfatória. O que agrava ainda mais a situação é o fato de que o conhecimento se distribuirá de forma desigual, fazendo da escola o berço da desigualdade, no lugar da escada para a igualdade.
A continuidade deste passado histórico representará uma forma de soterramento do saber, de incineração de cérebros. Hoje não sentimos a dor desta perda, porque banalizamos e nos acostumamos com a tragédia que acontece de forma indolor, sem chuvas, sem chamas, sem choros.
Mas amanhã, se continuarmos no ritmo do passado, estaremos amarrados a viver em um país com todas as conseqüências do descaso com a educação; com desigualdade, violência, pobreza, uma economia atrasada, mesmo que potente, e até insegurança nas encostas dos morros e nos barracões das escolas de samba.
Com sua repetição secular, a tragédia da deseducação deixa de ser sentida, perdemos consciência dela. Mas quem mergulha no futuro com sentimento patriótico, olhando o que ocorre ao redor, no mundo por vir, sente que falta fazer hoje uma revolução na educação, para assim, construirmos o amanhã.
Para os que têm esta consciência, a dor histórica não tem a profundidade da perda de entes queridos, mas é grande pela extensão de suas conseqüências: o risco da Nação ter seu futuro comprometido.
Felizmente, desperta no Brasil a dor e o sentimento com este risco. Diversas organizações lutam pela necessidade de mudanças na educação. Mas, sobretudo, a fala da presidenta Dilma em seu primeiro pronunciamento em cadeia nacional traz esperança.
Pela primeira vez em nossa história, um governante nacional escolhe esta data e este tema para falar à Nação, ao invés de outros temas considerados mais importantes. Sobretudo, pela primeira vez ouve-se de um Chefe de Estado a idéia de que "País rico é país sem pobreza", e o caminho para esse progresso é a educação.
Como a presidenta solicitou, cabe a nós alertarmos, sugerirmos, apoiarmos e cobrarmos tudo que é preciso fazer para realizar a Revolução na Educação que o Brasil precisa e pode fazer. A presidenta mostrou uma luz. Compromete-se com ações e convoca o país, cada cidadã e cidadão a cumprir sua parte na luta por uma revolução na Educação.

Cristovam Buarque é Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo

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DESTAQUES DA SEMANA

  Mais uma semana e apresentamos a vocês os poster mais visitados; se você não teve oportunidade, visite agora, e tem muito mais.