quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Hábitos saudáveis são fundamentais para prevenir infarto em mulheres

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Foto: Corbis Images
Cada vez mais comum, o infarto acomete mulheres em todo o mundo. Os principais motivos estão relacionados ao estilo de vida inadequado. E, na maioria das vezes, os sintomas são diferentes dos sintomas típicos do homem.
De acordo com o cardiologista do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), vinculado ao Ministério da Saúde, e presidente da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Justo Antero Leivas, no Brasil, a cada três mortes em mulheres, uma está relacionada ao infarto. “As mulheres podem apresentar falta de ar e buscam a emergência achando que pode ser outra coisa, mas quando é atendida recebe o diagnóstico de infarto”, explica.
De acordo com Leivas, o atendimento precoce é fundamental e as mulheres não devem esperar o aparecimento de qualquer sintoma, como dores no peito, falta de ar e náuseas. “O sucesso do tratamento do infarto está relacionado a isso, ou seja, reabrir a artéria que está obstruída. Uma frase que usamos na medicina: tempo é miocárdio, tempo é músculo. Isso significa que na medida que perdemos na atitude, perderemos uma quantidade do músculo do coração para fazer a sua função”, ressalta o cardiologista. Caso a mulher tenha algum sintoma, ela deve pedir ajuda às pessoas próximas e ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – pelo número 192 – para o profissional de saúde avaliar o caso e realizar os primeiros procedimentos.
Mito na Internet – Circula na Internet um boato dizendo que se a pessoa tomar dois copos de água antes do repouso à noite reduz a incidência de infarto. O cardiologista Leivas afirma que não é verdade. “A hidratação é recomendada, mas o fato de ingerir água antes de deitar não muda o curso de uma doença cardiovascular”, desvenda.
Com a idade avançada, a mulher perde um pouco o fator de proteção dos hormônios e a incidência do infarto é maior quando ela entra na fase da menopausa. O cardiologista destaca que atualmente há uma antecipação devido aos maus hábitos. “Os infartos costumavam ocorrer em uma fase adiantada da vida, mas isso está se antecipando no mundo, pois hoje em dia, as mulheres fumam mais, não praticam atividades físicas e se alimentam mal. Hábitos que levam à obesidade, diabetes e hipertensão – doenças mais propensas a levar ao infarto”, afirma.
O stress, segundo ele, também é um dos fatores que contribuem para aumentar a incidência de casos, pois tem muita ligação com o sistema cardiovascular. A recomendação é que as pessoas dediquem parte do seu tempo a momentos de descontração e lazer. “A questão que se discute hoje é mobilizar a população de que o infarto pode ocorrer em qualquer pessoa. A única maneira é mudar os hábitos do cotidiano e o item principal é a prevenção”, conclui Justo Leivas.

CONVITE - Tirando a Droga de Cena

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Tirando a Droga de Cena:

Calendário de matrículas na Rede Estadual–Ensino Médio

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Calendário de matrículas na Rede Estadual–Ensino Médio:
MATRÍCULA PARA O ENSINO MÉDIO NA REDE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO
Prezados Alunos(as),
Informamos que a pré-matrícula para o Ensino Médio na Rede Estadual do Rio de Janeiro estará aberta até o dia 30 de novembro.
Acesse o endereço eletrônico:



http://www.matriculafacil.rj.gov.br/

Você poderá fazer a pré-matrícula para cursar o 1° ano do Ensino Médio em várias opções:
Para o  Ensino Médio Regular, para o 1° ano do Ensino Médio Normal (Formação de Professores), para o 1° ano do Ensino Médio Inovador ou para o Módulo I da Nova EJA-Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio Presencial.

Não deixe de fazer a pré-matrícula e acompanhar o processo até concluir a matrícula.

A hora é de seguir em frente nos seus estudos!
PROCURE O SEU PROFESSOR DO CREJA PARA AJUDÁ-LO A FAZER A SUA PRÉ-MATRÍCULA!

FIQUE SABENDO - Jornal do Brasil - País - Educadora diz que pais devem denunciar escolas que não aceitam alunos especiais

Jornal do Brasil - País - Educadora diz que pais devem denunciar escolas que não aceitam alunos especiais

ATENÇÃO !!!Acesso e qualidade: Saúde premia equipes de Atenção Básica

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O Ministério da Saúde vai premiar, pela primeira vez, o alto padrão de qualidade das Equipes de Atenção Básica (EAB) que integram a política Saúde Mais Perto de Você. A lista das equipes que foram avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) consta da Portaria 2.626. Em todo o país, serão repassados quase R$ 75 milhões referentes à certificação de 15.095 equipes de 3.532 municípios. Desde o ano passado, o Ministério da Saúde já repassou para o PMAQ R$ 534 milhões.
“É a primeira vez que o Ministério da Saúde está repassando recursos com base na qualidade do atendimento na Atenção Básica. Agora, passamos a ter um padrão de qualidade nacional”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Também pela primeira vez, o Ministério da Saúde ouviu, pessoalmente, a opinião dos usuários sobre o atendimento prestado por Equipes de Atenção Básica. Foram entrevistados 55.951 mil usuários.
Incentivos – Atualmente, cada equipe recebe do governo federal de R$ 7,1 mil a R$ 10,6 mil por mês, conforme critérios socioeconômicos e demográficos, acrescidos ainda recursos para as equipes com Agentes Comunitários de Saúde e profissionais de Saúde Bucal. Equipes consideradas insatisfatórias, que não cumpriram o mínimo necessário do padrão de qualidade, não receberão recursos. Porém, poderão se inscrever novamente para uma nova avaliação, que acontece em março de 2013.
No mesmo período, será possível ampliar a adesão para 100% das Equipes de Saúde da Família, o que representa um universo de aproximadamente 33 mil equipes. Será possível também a adesão, ao PMAQ,de Equipes de apoio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), de Centro de especialidades Odontológicas (CEO) e dos Consultórios na Rua.
As equipes avaliadas são compostas por médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem, além de agentes comunitários de saúde. Há equipes que também oferecem assistência odontológica e são formadas por dentistas, auxiliar de consultório dentário e/ou técnico em saúde bucal.
Qualificação – Esses resultados correspondem à última fase de avaliação do PMAQ, que consiste no repasse dos recursos e no recredenciamento automático das equipes no programa, com adoção de novos padrões e indicadores de qualidade. O objetivo é garantir um alto nível de atendimento por meio de um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde.
No próximo mês, serão finalizadas as análises dos dados de todas as equipes participantes. “A expectativa éque a divulgação dos resultados específicos possa dar subsídios às equipes para o reconhecimento dos esforços já empreendidos e para a implantação das melhorias”, explica o coordenador de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
UBS – O Ministério da Saúde também está investindo na qualidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde as equipes de Atenção Básica atendem a população. O Programa de Requalificação das UBS (RequalificaUBS) prevê desde a adaptação da estrutura física das unidades até o trabalho das equipes de saúde.
O programa tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, além de modernizar e qualificar o atendimento à população. Prevê, ainda, a construção de novas UBS, além da ampliação e reforma das unidades já existentes. Atualmente, existem mais de 38 mil Unidades Básicas de Saúde no país.
O Programa – O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) é um dos componentes da Estratégia “Saúde Mais Perto de Você” e tem o objetivo de estabelecer um padrão de qualidade na assistência básica ao estimular a instituição de processos que assegurem maior acesso e qualidade aos serviços ofertados pelas Equipes de Atenção Básica (EAB).

SAÚDE PRESENTE NO CIEP DR. ADÃO PEREIRA NUNES

A CLÍNICA DA FAMÍLIA EDMA VALADÃO fez um trabalho bem bacana no CIEP DR. ADÃO, juntamente com a TES Geysa do NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.
O debate, a conversa foi sobre DST, mas conversamos sobre tudo, dúvidas, certezas, cuidados; tudo que os alunos queriam saber.
Eles amaram e nós adoramos, afinal informação é Saúde e pode salvar vidas!!




PSE - SAÚDE NA ESCOLA

FIQUE SABENDO - Saiba como escolher o colchão e o travesseiro correto para garantir uma boa noite sono

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Saiba como escolher o colchão e o travesseiro correto para garantir uma boa noite sono:

Foto: Barry Austin/Corbis
Dormir bem é fundamental para realizar as atividades do dia a dia. Para garantir um sono tranquilo e reparador é importante escolher corretamente o travesseiro e o colchão. Dores no pescoço e na coluna ao acordar podem indicar que uma dessas opções, ou ambas, estão erradas.
De acordo com a fisioterapeuta da Área de Desenvolvimento da Saúde Laboral (Adesal) do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), vinculado ao Ministério da Saúde, Cristiane Nunes Guimarães, para comprar o colchão certo a dica é bastante simples: entrar na loja, deitar e optar pelo que sentir-se mais confortável, deixando a coluna alinhada e os músculos relaxados.
“O corpo deve afundar nas devidas proporções. Um colchão muito rígido é ruim, pois não se ajusta ao contorno do corpo. E o muito macio, não sustenta as regiões mais pesadas do corpo, como quadril, ombros e coxas. Estes afundam, o que causa desalinhamento da coluna vertebral”, explica a especialista. Um colchão ruim também pode causar contrações musculares fortes, irritabilidade, má circulação e formigamento.
A mesma ideia vale para o travesseiro. “Se optar por um modelo muito fofo a cabeça tende a ficar mais baixa e o modelo rígido demais tenciona a musculatura do pescoço. O ideal é escolher o travesseiro firme”, ensina Cristiane Guimarães. O travesseiro deve dar apoio à cabeça e à região cervical, não aos ombros.
Na verdade, o correto é dormir com dois. “A posição ideal é deitar de lado, as pernas dobradas, com um travesseiro debaixo da cabeça e outro entre as pernas. Neste caso, o travesseiro deve suprir a altura ombro cabeça”, diz a fisioterapeuta do Into. Para quem dorme de barriga para cima, Cristiane Guimarães aconselha usar um travesseiro um pouco mais fino embaixo da cabeça para preservar a curvatura cervical, e um embaixo dos joelhos, para alinhar a curvatura lombar.
Não é recomendado dormir de barriga para baixo. “É a pior postura, pois faz torção na cervical e aumento da curvatura da lombar. Mas se a pessoa não consegue dormir em outra postura, é recomendado que coloque um travesseiro sob a barriga para diminuir a curvatura lombar”, observa a fisioterapeuta.
Ela frisa que o ideal é trocar o colchão a cada dez anos e os travesseiros, a cada dois. “Eles vão cedendo com o tempo”, justifica. Cristiane Guimarães acrescenta que é necessário ficar atento ao posicionamento do corpo durante o dia, a forma como senta no trabalho, no carro, e se carrega bolsas pesadas. “Estas atitudes, além de sedentarismo e estresse também levam a dores corporais”, concluí a especialista.
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

CÂNCER INFANTIL - Papel da família é fundamental no tratamento do câncer infantil

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Papel da família é fundamental no tratamento do câncer infantil:

Em meados da década de 1960, o câncer ainda era considerado uma doença de adultos. Não acometia as crianças. Ouvir dizer que uma garota ou garoto estava com a doença era motivo de surpresa e comoção geral, e o diagnóstico era encarado como uma sentença de morte.
Não se tinha muito conhecimento sobre a doença nos mais jovens, especialmente a respeito da sua evolução. As crianças acabavam por receber o mesmo tratamento dos adultos, embora o câncer infantil tenha características biológicas e orgânicas completamente diferentes. Na fase adulta, o surgimento da doença está relacionado muitas vezes a fatores ambientais, como acontece com fumo e câncer de pulmão, sol e câncer de pele. Nas crianças, pelo pouco tempo de vida, geralmente não há esse tipo de conexão, o que dificulta ou mesmo impede a prevenção.
O oncopediatra Sérgio Petrilli, superintendente do Graac (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), explica que os tumores pediátricos afetam geralmente as células do sistema sanguíneo, por isso as neoplasias mais incidentes nas crianças são as leucemias (câncer dos glóbulos brancos), os linfomas (do sistema linfático) e os tumores cerebrais, seguidas por neuroblastoma (das células do sistema periférico), tumor renal (em especial o de Wilms), ósseo, germinativo (nas gônadas) e câncer de retina.  “Nas crianças, a doença tem evolução mais rápida, porque as células cancerígenas se dividem mais depressa, diferentemente dos adultos, que têm células mais maduras que evoluem lentamente”, explica Petrilli.
Por se dividirem mais rapidamente, o tratamento do câncer da criança deve ser mais intensivo, com várias doses de medicação em intervalos curtos. A alta toxicidade causa efeitos colaterais que devem ser acompanhados de perto. “Os quimioterápicos acabam abaixando a quantidade de glóbulos brancos e vermelhos, por isso é importante manter o tratamento de suporte (transfusão de glóbulos e plaquetas) para impedir que isso a deixe debilitada e propensa a novos problemas de saúde”, afirma o oncopediatra. Em contrapartida, os resultados da quimioterapia são mais efetivos nas crianças que nos adultos.
Percepções da criança durante o tratamento
As crianças percebem que está acontecendo algo de errado com ela, notam que seu corpo não está como antes e sentem as reações aos medicamentos, que as deixam mais debilitada. Por isso, a psiconcologista Maria Letícia Rotta, coordenadora do setor de psicologia da AACC (Associação de Apoio à Criança com Câncer), orienta que é essencial os pais serem sinceros com os filhos e explicarem, com linguagem simples, o que realmente está acontecendo. “A criança precisa ser ativa no processo do seu próprio tratamento. Ela tem que entender o que esta acontecendo e que é importante tomar os remédios, para que assim consiga seguir as orientações e combater a doença.”
Não se deve omitir nenhum detalhe: é preciso afirmar que o remédio é ruim, que o cabelo vai cair e que haverá alguns desconfortos como náuseas, feridas na boca, diarreia, infecção e anemia, mas que isso fará com que a saúde dela melhore. “Alguns assuntos serão mais difíceis de ser abordados, como por exemplo a morte. Geralmente, esperamos a criança trazer o assunto à tona. Ela vai acabar falando sobre algo, já que percebe que alguns amiguinhos deixaram de frequentar o hospital. Nesse momento, é importante explicar o que aconteceu, deixando claro que, apesar de os riscos existirem, eles diminuem quando o tratamento é feito da maneira correta.”
O maior medo das crianças, entretanto, não costuma ser a morte. “O maior temor é em relação à picada para tomar o soro”, comenta Sérgio Petrilli. Mas como têm mais facilidade para se adaptar a novas situações, elas logo perdem esse receio e se acostumam. “Com o tempo, muitas vezes elas passam a gostar de vir ao hospital para poder brincar com os amigos. Isso ajuda bastante na aceitação e aderência ao tratamento”, afirma o oncopediatra.
Pais e irmãos
Como o papel dos pais é de extrema importância no tratamento das crianças, é preciso que eles também façam acompanhamento psicológico, já que alguns passam por um longo processo de aceitação e demoram para acreditar no que está acontecendo. “Alguns pais pedem para não contarmos para a criança a respeito da doença. Procuramos tirar essas resistências. A partir do momento em que a criança entende a doença dela, a aderência ao tratamento é muito maior”, relata Petrilli.
Em geral, os centros de atendimento à criança com câncer oferecem terapias psicológicas para toda a família. Além de ser fundamental para o apoio emocional, os pais aprendem a lidar com outras situações que não se referem diretamente à criança doente. Por exemplo, a relação com os irmãos. “Esse é um assunto bem delicado. Quando há uma criança com câncer em casa, temos uma família que precisa de cuidados. Como há um elo mais frágil, que precisa de cuidados médicos, algumas vezes o irmão ou irmã não recebe mais a mesma atenção dos pais e acaba se sentindo isolado, o que gera ciúme. É muito comum o irmão adotar uma postura mais agressiva e ir mal na escola para conseguir de volta toda a atenção dos pais”, explica a psiconcologista Maria Letícia Rotta.
O ideal é incluir a outra criança no tratamento do paciente, explicar o que está acontecendo, que o irmão precisa de mais cuidado naquele momento. “Distribua funções para todos os membros da família. Diga ao irmão que ele está encarregado de ajudar o outro. Inclua-o nas visitas ao hospital e, se possível, leve-o para brincar com as crianças dos centros de apoio”, sugere Rotta.
Os pais devem cuidar, mas não adotar um perfil diferente no trato com o filho doente. Isso ajuda a evitar problemas de ciúme nos irmãos e ainda auxilia no tratamento da própria criança. “A pior coisa que existe para criança e para o tratamento é o sentimento de comiseração”, enfatiza Petrilli.  “Quando os pais ficam bajulando o paciente, eles passam a tratá-lo como frágil e ‘coitadinho’ demais, sem dar esperança para uma possível cura. Sem contar que a criança acaba ficando mais dengosa e manhosa”, completa.
O importante é deixar a criança com a rotina mais próxima possível do normal e sem isentá-la de broncas e limites. “Muitas vezes ela vai pedir para faltar a uma atividade por estar debilitada. Não há problema nenhum em conceder o pedido, mas deixe claro que ela precisará repor isso mais para frente. À medida que você cuida e coloca limites ao mesmo tempo, vai mostrando que ela vai ficar boa. A criança percebe que tem um futuro e que vai conseguir levar uma vida normal em pouco tempo”, explica a psiconcologista.