quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

IDÉIAS - Atividades para a creche: desafios corporais

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Atividades para a creche: desafios corporais: Depois que aprendem a andar, os pequenos precisam ser instigados a
correr, pular, saltar - tudo sob a orientação cuidadosa do educador. A
proposta desta atividade permanente é mostrar como montar circuitos
variados, dentro e fora da sala de atividades, para trabalhar desafios
corporais com os bebês. De quebra, esse aprendizado contribuirá para
desenvolver um estilo de vida

BE Irajá reinicia suas atividades com os novos gestores de projeto

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Com as mudanças relativas a gestão do projeto do Bairro Educador de Irajá (redução do número de unidades escolares por gestor de projeto e entrada de novos gestores), a reunião com a coordenadora pedagógica Gisele Cardoso, no dia 26 de fevereiro de 2013, marcou o reinício das atividades do Projeto BE no CIEP Doutor Adão Pereira Nunes. Participaram do encontro o gestor de núcleo Adriano de Araujo, o gestor de projetos de Irajá e Pavuna, Diogo Dutra e a gestora de projetos de Irajá, Fernanda Souza.

O encontro teve como finalidade a apresentação da nova gestora de núcleo do Bairro Educador de Irajá, Fernanda Souza e Diogo Dutra à Diretora Ademilda Maria, à Coordenadora Pedagógica Gisele Cardoso e aos demais funcionários e alunos da unidade escolar.
Novos gestores de projetos, com a coordenadora pedagógica e os alunos monitores.

Um dos destaques do encontro foi a participação de dois estudantes, que são monitores da escola e que acompanharão o Projeto Bairro Educador. Caberá a eles apoiarem a coordenadora pedagógica, de acordo com perspectiva da unidade escolar, que é a de incentivar o protagonismo e a participação dos estudantes na vida e organização do ambiente escolar.

Outro tema importante do encontro foi o início do planejamento das atividades que serão realizadas pelo BE em parceria com o CIEP. A coordenadora pedagógica apresentou para a equipe o projeto pedagógico anual (PPA) que servirá de fundamento para o início das atividades. Este PPA está centralizado na temática da diversidade das culturas mundiais, tendo como subtemas: Cultura Greco-Romana; Cultura Oriental, com ênfase na Cultura Chinesa; Cultura Pré-colombiana e Cultura Africana.

A Coordenadora Pedagógica Gisele Cardoso falou sobre a parceria com o Bairro Educador: “Eu considero o Projeto Bairro Educador como um ótimo parceiro, pois promove um trabalho conjunto com base em interesses da comunidade. Sendo um apoio no planejamento das ações do CIEP Dr. Adão Pereira Nunes”, disse.

A coordenadora já sugeriu possíveis atividades, como a visita ao novo Museu de Arte do Rio, a Nave do Conhecimento e a Biblioteca de Irajá, entre outros.
Equipe reunida com a Coordenadora Pedagógica e com dentista do PSE
Por fim, a reunião também contou com a participação do Dentista Guimarães, do Programa de Saúde da Família (PSE), que apresentou um projeto intitulado Olimpíadas da Saúde, Esporte e Cultura. A Equipe do projeto Bairro Educador conheceu a proposta das atividades e ficou sinalizada uma reunião para tratar especificamente deste projeto.

O Projeto Bairro Educador aproveita para agradecer a acolhida da Diretora do CIEP Doutor Adão Pereira Nunes, Ademilda Maria, a receptividade da coordenadora pedagógica, Gisele Cordeiro, e do corpo docente.
Por Fernanda Souza – Gestora de Projeto do Bairro Educador de Irajá.

BROMIDROSE | Mau odor nas axilas

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BROMIDROSE | Mau odor nas axilas: O mau odor corporal é chamado em medicina de bromidrose (do grego bromos = mau cheiro; hidros = suor). Popularmente conhecido como cê-cê, a bromidrose é um fenômeno relativamente comum nos homens após a puberdade. Sua origem costuma ser o suor das axilas.

Neste artigo iremos abordar os seguintes pontos sobre o mau odor nas axilas:
  • Como surge o mau cheiro.
  • Fatores que favorecem o aparecimento do mau odor corporal.
  • Como tratar o mau cheiro nas axilas.
Abordamos o mau odor dos pés, conhecido como chulé, em um texto à parte, que pode ser acessado neste link: COMO ACABAR COM O CHULÉ.

Como surge o odor nas axilas (bromidrose)


O mau cheiro do nosso corpo, principalmente das axilas, tem origem no suor. Mas se suamos no corpo inteiro, por que o suor das axilas apresenta mais odor que do resto do corpo? Bom, vamos explicar este mecanismo com calma.

O nosso suor é um líquido naturalmente sem odor produzido pelas glândulas sudoríparas, localizadas na pele. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas: écrinas e apócrinas.

A glândulas écrinas são as mais comuns e estão distribuídas por toda a superfície da pele. O suor produzido por essas glândulas é composto por 99% de água e 1% de sais minerais, como cloreto de sódio (sal) e ureia. A principal função das glândulas écrinas é controlar a temperatura do nosso corpo, por isso, transpiramos toda vez que está muito quente ou quando fazemos exercícios. O suor das glândulas écrinas serve para esfriar o nosso corpo, ajudando-o a se manter entre 36ºCe 37ºC.

Mau cheiro nas axilasAs glândulas apócrinas, por sua vez, só estão presentes em algumas partes do corpo, como nas axilas, virilhas, região ao redor dos mamilos e do ânus. As glândulas apócrinas surgem entre os 8 e 14 anos de idade e produzem um tipo de suor completamente diferente, mais oleoso, que não evapora e não tem função de controlar a temperatura do corpo.

Tanto as glândulas écrinas quanto as apócrinas produzem um suor inicialmente sem odor. Porém, devido à ação de bactérias presentes na pele, como a espécie Corynebacterium, as gorduras presentes no suor das glândulas apócrinas são digeridas e transformadas em ácidos voláteis, que apresentam odor forte e desagradável.

Fatores que favorecem o aparecimento do mau odor corporal


Todo mundo tem glândulas apócrinas e apresenta algum grau de odor nas axilas e nas virilhas. Algumas pessoas, porém, apresentam um mau odor corporal acima da média, difícil de ser controlado. Homens e jovens pós-puberais são o grupo com maior incidência de bromidrose. Estudos mostram que as pessoas com mau cheiro corporal são aquelas que apresentam um maior número de glândulas apócrinas. Nestes indivíduos, as glândulas também costumam ser maiores do que nas pessoas que não apresentam relevante mau cheiro nas axilas.

Além dos fatores genéticos, que determinam as caraterísticas das glândulas apócrinas, há também outras condições que podem contribuir para o mau cheiro corporal:

- O tipo e a quantidade de bactérias presentes na pele.
- Excesso de suor.
- Má higiene pessoal.
- Obesidade (leia: OBESIDADE | Síndrome metabólica).
- Diabetes mellitus (leia: SINTOMAS DO DIABETES).
- Micose nas axilas.
- Ingestão excessiva de alguns alimentos, como cebola, curry, alho e pimenta.
- Ingestão excessiva de álcool (leia: ALCOOLISMO | Quando a bebida se torna um problema).
- Antibióticos, como a penicilina.

Como tratar o mau cheiro nas axilas


Existem diversas modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do odor corporal. O tratamento escolhido deve considerar a causa do mau odor e o grau de comprometimento na qualidade de vida do paciente.

Em geral, o tratamento objetiva dois alvos: controlar a quantidade de suor e reduzir o número de bactérias na pele.

Algumas opções simples para aliviar o mau cheiro das axilas:

- Lavar as axilas pelo menos 2 vezes por dia com sabão antibacteriano.
- Usar desodorante antiperspirante para diminuir o suor nas axilas.
- Não repetir roupas, pois o suor seco é causa frequente de mau odor.
- Raspar os pelos da axila para retirar bactérias e suor seco que ficam aderidos aos mesmos.
- Atenção à dieta.
- Tratar problemas na pele que possam estar perpetuando o cheiro, como micoses.

Se o paciente apresentar hiperidrose (suor excessivo), o tratamento desta condição é necessário para controlar o mau cheiro. Opções incluem iontoforese, uso de toxina botulínica (leia: BOTOX | Aplicações terapêuticas e cosméticas) e até cirurgia para remoção das glândulas sudoríparas. Explicamos as causas e os tratamentos da hiperidrose neste artigo: HIPERIDROSE | Suor em excesso.

Outras opções de tratamento para o mau cheiro das axilas incluem:

- Remoção definitiva dos pelos das axilas.
- Uso de antibióticos tópicos nas axilas, como clindamicina ou eritromicina.
- Lipossucção para remoção das glândulas apócrinas da axila.
- Tratamento a Laser das glândulas apócrinas.

Hanseníase: cura está associada ao diagnóstico e tratamento precoces

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Diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e cura da hanseníase. Ciente disso, o Ministério da Saúde irá ao encontro de mais de 9,2 milhões de estudantes, de 5 a 14 anos, de escolas públicas, localizadas em municípios com alta carga da doença para avaliar e aumentar o diagnóstico precoce de hanseníase em 800 municípios brasileiros. Para isso, agentes comunitários e profissionais do Programa Saúde da Família foram convocados a visitar regiões de maior incidência de hanseníase em busca de sinais e sintomas da doença.
A campanha “Hanseníase e Verminoses tem cura. É hora de prevenir e tratar”, também deixará os profissionais atentos aos estudantes que já foram diagnosticados pela doença para garantir o acesso ao tratamento e à cura. Os casos suspeitos serão encaminhados à Rede de Atenção Básica de Saúde para confirmação do diagnóstico e início imediato do tratamento.
O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Arthur Custódio, reconhece essa ação como um passo fundamental para a disseminação da informação e fim do preconceito. “Essa sensibilização dos alunos é muito importante para a divulgação dos sinais e sintomas. Muitos alunos vão levar informação para suas casas sobre a hanseníase e estimular que os pais e familiares façam o teste. Essa iniciativa é muito importante também para que através da educação a gente diminua o preconceito e ajude a fazer o reconhecimento”, analisa.
Os principais sinais e sintomas da hanseníase são manchas na pele, diminuição ou perda de sensibilidade. As seqüelas mais comuns são atrofias nas mãos e nos pés, além de infecções graves que levam a amputação ou a perda da visão. Mas todos esses problemas podem ser evitados se o diagnóstico e o tratamento forem feitos no início.
Tratamento – O tratamento é feito com uso de medicamentos, que são doados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e distribuídos gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, dura de seis meses a um ano. Também é necessária avaliação mensal feitas nas UBS. Os casos graves podem ser encaminhados para internação hospitalar.
Contágio – A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica causada por um microorganismo que atinge, principalmente, a pele e os nervos das mãos e dos pés. A doença tem um passado de forte discriminação e um triste histórico de isolamento dos seus doentes. Porém, há alguns anos já se sabe que o índice de contágio é baixo e que a informação e o diagnóstico precoce são essenciais.
“A transmissão da hanseníase acontece através da respiração. A pessoa doente, sem tratamento, pode passar para alguém que não tenha proteção no organismo. Mas o contagio não é fácil e o medicamento corta a cadeia de transmissão. Tem tratamento, tem cura”, explica o coordenador.
Academia de Saúde e ex-colônias – A instalação de Academias da Saúde em municípios onde se localizam ex-colônias de hanseníase é uma das iniciativas do Ministério da Saúde para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. As prefeituras de 30 cidades onde existem essas colônias terão prioridade nos pedidos de construção de novos polos do programa, o que corresponderá a um investimento de R$ 4,4 milhões. Nas áreas de ex-colônia também serão verificadas as ações de saúde como a disponibilidade de transporte que viabilize o atendimento e a gestão dos casos mais graves que precisem de atendimento em outros pontos da Rede de Atenção Básica.
“As academias da saúde, além de auxiliar nos processos de melhoria de qualidade de vida para as pessoas com hanseníase, avançam também na compensação desses antigos hospitais colônias que hoje são verdadeiras comunidades”, comenta Arthur.
Verminose – A iniciativa também pretende reduzir a carga das verminoses (parasitas intestinais conhecidos como lombrigas, que causam anemia, dor abdominal e diarreia). Estes parasitas podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança. O tratamento será realizado pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Esta ação também prevê a distribuição de 10 milhões de cartilhas para orientação de professores e estudantes.
  • Para mais informações ligue no Telehansen – 0800 026 2001
Camilla Terra / Blog da Saúde

Identificar sintomas iniciais do AVC é decisivo para o tratamento

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Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS
Um diagnóstico rápido e preciso é determinante para a cura e tratamento de diversas doenças. O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é um dos problemas cujas consequências podem ser amenizadas se tratado em tempo hábil. Saber identificar os sintomas iniciais e acionar prontamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo telefone 192 pode salvar a vida ou evitar sequelas graves ao paciente.
O AVC é uma alteração vascular no cérebro que causa um defeito neurológico na área afetada ou em todo o órgão. Segundo o coordenador do serviço de neurologia do Hospital Conceição, do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), vinculado ao Ministério da Saúde, Rodrigo Targa, o AVC pode ter diversas causas. “Os dois grandes grupos de AVC são os isquêmicos e os hemorrágicos. Pode-se ter obstruções de artérias, que são as isquemias cerebrais, ou a ruptura de uma artéria, as hemorragias. Existem as causas congênitas, quando por exemplo, alguém que nasce com uma malformação vascular, mas isso é mais raro”, explica.
Segundo o especialista, doenças como hipertensão, diabetes, tabagismo, ou alterações no colesterol e na taxa de lipídios que aceleram o envelhecimento vascular, causam uma doença chamada aterosclerose, que é o deposito de gorduras nas artérias e aumenta as chances da pessoa ter obstruções ou ruptura de vasos sanguíneos e, portanto, as chances de se ter um AVC.
É importante estar atento aos primeiros sinais do problema. Os sintomas apontam qual área do cérebro foi afetada. Quando são do hemisfério esquerdo do cérebro, se tem alterações de força, sensibilidade e perda de visão do lado direito do corpo, e ainda problemas na linguagem e na fala. Isquemias ou hemorragias no lado direito do cérebro são percebidas no lado esquerdo do corpo, também com alterações na visão, na sensibilidade e na força, mas sem alterações na linguagem. AVC na parte de trás do cérebro provoca alterações do equilíbrio e da capacidade de se manter em pé, da movimentação do rosto e do movimento ocular.
“Além disso, existem sintomas não tão específicos, como dor de cabeça forte e súbita, principalmente se acompanhada de alguns sintomas anteriores. Qualquer defeito do sistema nervoso de início agudo deve-se suspeitar de um AVC”, recomenda Rodrigo. “O tempo é determinante, quanto antes se confirmar ou não essa impressão, melhor para o paciente. O ideal, portanto, é que se chame um serviço de emergência como o SAMU, onde serão tomadas as medidas iniciais como verificação da pressão, da glicose, avaliar a respiração e outras para manter a vida, além do encaminhamento para um centro hospitalar com disponibilidade para o tratamento”, completa.
Investindo no atendimento rápido – As sequelas do AVC podem ser a perda da função neurológica afetada pelo evento, como a paralisação de membros, perda da visão, incapacidade de comunicação e autonomia, além do risco de morte. Para diminuir ao máximo essas graves consequências e melhorar o tempo de atendimento e diagnóstico dessa e de outras doenças, a Rede Saúde Toda Hora reorganiza a atenção às urgências e emergências no SUS. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do SAMU, que prepara o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. Segundo Rodrigo, acelerar o atendimento médico especializado em AVC aumentam as chances de recuperação do paciente. “Com um atendimento rápido e tratamento certo, o número de pessoas alcançadas por essa recuperação significativa sem grandes sequelas é bem maior que senão houvesse esse tratamento.”
Fonte: Fabiana Conte/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

FIQUE SABENDO - Síndrome do Pânico: um curto-circuito psíquico

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O coração dispara, o suor é abundante e a sensação de falta de ar aumenta. Medo e desespero tomam conta rapidamente e a morte parece estar ao lado. Essas reações física e emocional caracterizam o Transtorno (ou Síndrome) do Pânico. Diferente de uma reação qualquer de medo ou ansiedade, o quadro mais marcante nesse caso é a frequência e a intensidade das crises, que são repentinas e repetidas.
“As crises acontecem sem motivo aparente, tornando a pessoa como uma espécie de refém de si mesmo e de seus pensamentos. São vários ataques no período de semanas ou meses”, explica a psicóloga Sandra Aurea Hamzeh.
A causa do transtorno ainda é desconhecida. Alguns estudos indicam que, apesar da genética ser preponderante nesses quadros, em geral, a crise ocorre sem que haja nenhum histórico familiar. Segundo Sandra, os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30. “Não temos como determinar causas específicas, elas são definidas individualmente de forma que o paciente encontre o significado e o sentido do seu pedido de socorro psicológico”, diz.
  • Sintomas Físicos: aceleração do batimento cardíaco, suor abundante nas mãos ou pés, tonturas, sensação de desmaio e dificuldade de respirar.
  • Sintomas Psicológicos: medo de morrer, medo de enlouquecer, medo de perder o controle sobre si, sensação de estar fora da realidade, entre outros.
“No caso da minha experiência clínica, percebo o transtorno como uma espécie de “curto-circuito” psíquico geralmente impulsionado por conteúdos emocionais que não foram resolvidos pela pessoa e a mesma reprimiu o máximo que lhe foi possível” – Sandra Aurea Hamzeh.

Muito medo de morrer

A psicóloga explica que o ataque de pânico se configura por uma ansiedade muito intensa, associada ao medo de algo ruim acontecer repentinamente, mesmo sem a presença de um estímulo que justifique essa ameaça de morte. Os sintomas são, inclusive, fisiológicos: a sensação de sufocamento, taquicardia, sudorese e desmaio desenham um cenário propício para a crença na morte durante o período de crise.

Transtorno do Pânico pode ser confundido com outras crises

Crises provocadas por uso de estimulantes – Há substâncias que podem gerar reações de pânico, ou mesmo crises de abstinência que podem provocar o quadro, e nesse caso não se pode dar esse diagnóstico.
Fobia social – Diferente do Transtorno do Pânico, que tem como característica crises recorrentes e sem um motivo aparente, a fobia social tem uma queixa bem definida que é a dificuldade, ou melhor, o sofrimento da pessoa quando exposta à observação de terceiros ao desempenhar tarefas como falar, comer, dirigir e escrever, ao ponto de impedir e prejudicar a pessoa de realizar tais tarefas. Portanto, a fobia social precisa desse estímulo definido para desencadear o ataque de ansiedade, diferente do transtorno do pânico em que os estímulos são considerados inespecíficos e indefinidos. Outra diferença, sublinha a psicóloga, é na manifestação dos quadros: a fobia social começa de forma muito discreta, dificilmente os pacientes apontam uma data ou evento a partir de quando começou, ao contrário do Transtorno do Pânico.
“A eficácia do tratamento ocorre pelo diagnóstico correto desses quadros. Sempre muito importante a avaliação médica concomitante à avaliação psicológica para descartar doenças clínicas, ao exemplo do hipertireoidismo, hipotireoidismo, doenças cardíacas, alguns tipos de convulsão, entre outros onde os sintomas se assemelham ao transtorno de pânico e podem confundir o diagnóstico” Sandra Aurea Hamzeh.

Tratamento e cura

O tratamento do transtorno é realizado com a combinação de medicações e psicoterapia. As medicações mais utilizadas são os antidepressivos e ansiolíticos para o bloqueio das crises intermitentes.
Já a psicoterapia, relata Sandra, terá a função de aumentar a compreensão do paciente sobre seus limites e motivos que o levaram às crises, o resgate de sua autonomia, o controle sobre sua vida e pensamentos, e assim a consolidação de sua cura. 
“Tudo que deixamos debaixo do “tapete” para esconder de si, uma hora aparece como certa assombração, e o trabalho psicoterapêutico terá a função de desmistificar essas emoções, absorvendo os medos e aos poucos estruturando essas memórias emocionais reprimidas ajudando o paciente admitir para si suas inseguranças e principalmente compreendendo porque teve a necessidade de reprimi-la a esse ponto” – Sandra Aurea Hamzeh.
Procure um psiquiatra ou psicólogo, pois, assim, terá os encaminhamentos necessários para fazer o diagnóstico mais completo possível. A liberdade e felicidade estão ao alcance de todos.

Ministério da Saúde examinará 9,2 milhões de estudantes para diagnóstico de hanseníase

 agenciabrasil.ebc.com.b

27/02/2013 - 23h51

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Ministério da Saúde desenvolverá, entre os dias 18 e 22 de março, campanha para detecção precoce de hanseníase em mais de 9,2 milhões de estudantes de escolas públicas, em cerca de 800 municípios do país. As ações serão executadas por equipes de agentes comunitários e profissionais do Programa Saúde da Família (PSF).
A medida foi anunciada hoje (27) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Encontro Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Participaram da abertura do encontro a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que foi um dos homenageados, por ter promovido, quando presidente, ações de combate à doença e reparação aos antigos pacientes que viviam isolados em colônias.
Serão priorizados estudantes de 5 a 14 anos, em municípios com alto índice da doença, que antigamente era conhecida como lepra. Também haverá exames para identificar verminoses. Os profissionais de saúde vão verificar se os jovens que já foram diagnosticados com hanseníase estão recebendo tratamento médico adequado.
Durante o encontro do Mohan, Padilha assinou portaria destinando R$ 1,6 milhão para equipar dez centros de Prevenção de Incapacidade e Reabilitação. Também haverá repasse de verbas, na ordem de R$ 4,4 milhões, para construção de academias da Saúde em municípios que abrigam ex-colônias de hanseníase, com objetivo de proporcionar espaços dedicados ao aprimoramento físico, em 30 municípios que têm prioridade nos pedidos de construção de novos polos do programa.
Apesar da diminuição do número de casos da doença no país, em 2011 foram identificados 33.955 doentes, representando uma queda de 25,9% em uma década, comparado a 45.874 casos em 2001. Atualmente, a hanseníase está mais presente em sete estados (Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, Rondônia, Goiás e Mato Grosso do Sul), que têm coeficiente de prevalência [pacientes em tratamento] acima de três casos para 10 mil habitantes, o dobro na média nacional, de 1,54 caso por 10 mil habitantes.
A hanseníase é transmitida quando se tem um contato muito próximo com o doente. Dificilmente é transmitida em um ônibus ou local público, por exemplo. A doença tem cura e o Sistema Público de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento. O uso de remédios interrompe a transmissão da doença em 48 horas.
Até a década de 1980, a legislação recomendava o isolamento compulsório dos pacientes em colônias, chamadas de leprosários, e obrigava a entrega dos bebês de pais com hanseníase para adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Em 1986, as colônias foram transformadas em hospitais gerais, com a abertura dos portões e a derrubada dos muros.
Em 2007, a Lei 11.520, aprovada durante o governo Lula, garantiu pensão vitalícia de R$ 750, fornecimento de próteses e cirurgias pelo SUS aos pacientes. Lula disse que acredita na erradicação da doença no país. “Eu acho que a presidenta Dilma [Rousseff] tem todo interesse em fazer com que, até 2015, a gente não tenha mais hanseníase no Brasil. Eu estou convencido que, quando um governo tem vontade, como tem a presidenta Dilma, a gente pode chegar em 2015 e anunciar que finalmente acabou a hanseníase no país”, disse. Lula recebeu o Prêmio Bacurau, pelas suas contribuições para garantir os direitos humanos aos atingidos pela doença.
Edição: Aécio Amado
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil

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“Na América Latina, existem 14 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, em situação de trabalho infantil, o que representa cerca de 10% do total de crianças nessa faixa etária (141 milhões). Destes, 9,4 milhões realizam trabalhos perigosos, que ameaçam sua integridade física e psicológica. Erradicar o trabalho infantil é um compromisso internacional, partilhado por governos, organizações sociais, professores, pesquisadores, empresas, famílias e membros da comunidade em geral.”
Nesta semana andei vendo excertos da novela Salve Jorge e revivendo parte dos debates e das reflexões sobre o trabalho que ainda temos que incentivar sobre o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Eis que recebo notificação de que no dia 25/02 começou a etapa virtual do IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, que culminará com a realização de um encontro, no dia 21/03/2012, no México, e que traz um texto de Mónica Salazar, Coordenadora do Grupo Contra o Tráfico de Pessoas, sobre o Tráfico para fins de exploração laboral em contextos de migração, e um vídeo com uma entrevista concedida por Silvano Cantú, consultor da OIT, sobre Estratégias e Planos Nacionais para a prevenção e erradicação do trabalho infantil.
Vale conferir as atividades dos outros dois eixos temáticos do encontro: um texto de Diana Karen González, da Direção de Educação Indígena da SEP, acerca de Políticas educativas para a eliminação do trabalho infantil em povos indígenas, e um vídeo de Florencia Nesis, Consultora da OIT, sobre Modelos de intervenção para a prevenção e erradicação do trabalho infantil.
Participe, debata, contribua: cadastre-se. Ajude-nos a avançar na luta contra o trabalho infantil.
O IV Encontro Internacional contra o Trabalho Infantil, denominado “Aportes para a eliminação do trabalho infantil na América Latina. Um caminho rumo a Conferência Mundial 2013” nasceu com o intuito de identificar, analisar e compartilhar estudos, práticas e experiências bem-sucedidas na prevenção e erradicação ao trabalho infantil na América Latina e acontece em quatro etapas, sendo que cada uma delas conta com um encontro presencial, acompanhado por etapas virtuais de discussão, culminando com o evento em agosto de 2013, no qual serão abordados temas relativos ao Cone Sul no quarto e último encontro sub-regional que ocorrerá no Brasil, com a participação de Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
E sim, você e eu podemos participar como cidadãos. Quem se engaja são os comumente relacionados à luta por esta causa e citados no Roteiro para Eliminação das Piores Formas de Trabalho Infantil estabelecido na II Conferência Global de Haia em 2010 – instituições governamentais, interlocutores sociais, ONG e organismos internacionais e regionais – mas creio que o tema é pertinente para todos.
Afinal, todos desejamos alcançar os objetivos abaixo, concordam?
- Tráfico para fins de exploração laboral em contextos de migração. A discussão estará centrada em distintos aspectos como o perfil das vítimas, as modalidades de cooptação, os setores mais atingidos, os vácuos legislativos e institucionais e o papel dos empregadores e dos trabalhadores, bem como as respostas institucionais.
- Políticas educativas para eliminar o trabalho infantil em populações indígenas. Busca-se analisar o impacto das políticas educativas em populações indígenas tanto no que se refere à cobertura básica, retenção e rendimento escolar como na redução do trabalho infantil.
- Estratégias e Planos nacionais para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. Busca responder questões sobre a oportunidade de elaborar um plano específico para a PETI no México, sua relação com outros planos federais, estatais e municipais, modelos de referência, setores, atores que devem participar.
- Modelos de intervenção para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. Neste eixo serão discutidos modelos de intervenção muito diversos contemplados na Hoja de Ruta, prestando-se especial atenção a modelos de intervenção em setores com alta incidência de trabalho infantil e cujos resultados tenham sido positivos.
Como apoiar e participar?
- Qualquer pessoa pode se inscrever e participar das atividades da segunda fase da etapa virtual do IV Encontro – Panamá.
- Todos os participantes que tiverem presença mínima de 50% na plataforma do encontro receberão uma Declaração de Participação. Ela poderá ser baixada por meio do perfil no prazo de 45 dias após o término das atividades virtuais.
- De 25/02 a 30/03/2013 será possível participar das atividades (textos, vídeos e chats) sobre os quatro eixos temáticos que serão abordados no Encontro, tendo como objetivo contribuir para a Conferência Mundial de 2013 no Brasil.

Pesquisa mostra importância de HQs no aprendizado sobre saúde

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As histórias em quadrinhos são muito eficazes no aprendizado das crianças sobre questões de saúde. A conclusão é da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp, que realizou um estudo para avaliar o potencial deste método no esclarecimento e informação de jovens sobre os distúrbios do sono. Segundo a autora da tese Eleida Camargo, que é designer e doutora em ciências, apesar de a pesquisa ter sido feita sobre um tema específico, é bem provável que seus resultados possam também valer para outros assuntos da área da saúde. “Escolhemos os distúrbios do sono, mas poderíamos ter feito sobre diabetes, hipertensão, etc. Por aproximação, podemos dizer que essa técnica funcionaria para outras áreas”, esclarece.

O objetivo do estudo era elaborar histórias em quadrinhos sobre os distúrbios do sono mais comuns e testar o quanto elas poderiam informar corretamente as crianças. Foram considerados 548 alunos de 6 a 10 anos de escolas públicas e privadas. Em primeiro lugar, foi feito um levantamento dos prontuários médicos do Ambulatório de Neurosono da Unifesp para que fossem identificados os principais distúrbios de sono e o nível de informação que os pacientes tinham sobre as doenças. Baseado nisso, foram eleitos quatro problemas principais, que se revelaram prevalentes e/ou pouco conhecidos dos pacientes: ronco, higiene do sono (que são as medidas que levam a um sono tranquilo e saudável), apneia obstrutiva do sono e síndrome das pernas inquietas. “A partir disso, desenvolvemos personagens para as histórias. Nos preocupamos em aplicar características inerentes às crianças que têm esses distúrbios. Por exemplo, a personagem que tem apneia obstrutiva é pequena, porque essa é uma das consequências do problema, a criança não cresce como deveria”, explica a autora. Por fim, de três historinhas desenvolvidas pelo estudo, uma foi testada nos escolares.

O método consistiu em visitar as crianças nas escolas e entregar a elas um questionário com três questões relacionadas ao ronco e higiene do sono. Em seguida, os alunos leram uma história em quadrinhos sobre o tema e, na sequência, responderam novamente ao mesmo questionário. As respostas dadas antes e depois da leitura foram então comparadas, e observou-se que:
- Em relação ao hábito de tomar leite morno antes de dormir, que é uma conduta indicada para o sono saudável, 66,8% das crianças considerava que a prática é saudável antes de ler a história. Após a leitura, esse número cresceu para 84,5%.
- Quanto ao ronco, 57,9% achava, antes da leitura, que o hábito é normal e, após, apenas 37,3% fizeram essa afirmação.
- 39,6% das crianças acreditava que o ronco poderia ser um sintoma, ou seja, sinal de que algo está errado na saúde. Depois de ler a história em quadrinhos, esse percentual cresceu para 61,4%.
- Antes da leitura, 42,1% considerou que todo mundo ronca, e 23,4% disseram que roncar não é educado. Depois dela, somente 25,6% assinalou que todos roncam, e 19% considerou a prática como falta de educação.
- Não foram identificadas distinções entre gênero e condição socioeconômica no que diz respeito à compreensão do conteúdo dos quadrinhos.

“Constatou-se que houve diferença significante entre as respostas corretas, antes e depois da leitura, o que pode indicar a eficácia dessa ação de educação em saúde”, afirma Eleida.
Quadrinhos: mais eficazes que leitura?

“Na área de educação e saúde, é muito mais eficaz a comunicação que considera o público. Muito do material é desenvolvido em forma de panfletos por médicos e profissionais da área de saúde em geral, que não são comunicadores. Por isso, há um predomínio da visão do especialista sobre o repertório do paciente. No caso dos pacientes pediátricos, a história em quadrinhos tende a ter eficácia superior a uma estratégia tradicional de leitura do texto, pois ela é muito mais sedutora para este público”, argumenta Eleida, que defende a adoção deste recurso na educação infantil. “Eu indico não só o uso dos quadrinhos, mas também de outras estratégias lúdicas, como contador de histórias e brinquedos. Toda estratégia multissensorial tende a ser mais eficaz do que apenas um apelo. Os quadrinhos envolvem percepção visual e o texto em si, e, independente do tema que tratam, essa relação de imagem e texto ajuda muito na compreensão do conteúdo e estimula a criança a ler mais”, discorre.

Segundo a especialista, apesar da pouca pesquisa na área, a importância das histórias em quadrinhos no aprendizado infantil já é bastante reconhecida pelo poder público. Ela diz que há anos existe um incentivo do Governo Federal para que se aumente o acervo de histórias em quadrinhos em bibliotecas públicas, bem como um reconhecimento dos próprios professores, que usam a técnica em sala de aula.

Mais sobre os distúrbios do sono
A pesquisadora enfatiza que é importante conhecer os sinais dos distúrbios para que o diagnóstico seja feito de modo rápido e preciso. “A apneia obstrutiva é considerada um distúrbio do sono grave e traz muitas consequências, especialmente para a criança. Se isso persiste, essas deformidades são irreversíveis. O tratamento na fase adulta, muitas vezes, só pode ser cirúrgico”, alerta a especialista, advertindo que a operação é de grandes proporções, uma vez que interfere diretamente na ossatura da boca. “É fundamental ampliar as possibilidades de tratamentos menos invasivos e mais eficazes, principalmente na fase escolar, entre os 6 e 10 anos de idade”, diz Eleida, referindo-se também aos tratamentos medicamentosos.

Higiene do sono: as indicações para
 se ter um sono saudável incluem não fazer exercícios físicos ou ingerir cafeína (presente no café, chá, chocolate, guaraná, entre outros) por, pelo menos, duas horas antes de dormir, não comer muito antes do sono, beber leite morno (sem chocolate) antes de ir para a cama e diminuir a luminosidade do quarto.
  
Apneia obstrutiva: são pequenas paradas respiratórias que acontecem durante toda a noite sem que a pessoa perceba. Dentre os prejuízos estão irritabilidade pela manhã, no caso das crianças, e sonolência, no caso dos adultos, dificuldade de memorização, déficit cognitivo e consequente piora no aproveitamento escolar, crescimento não adequado, uma vez que o hormônio do crescimento não é liberado plenamente quando não se chega ao estado de sono profundo, e deformidades craniofaciais, que trazem prejuízos fonoaudiólogos e ortodônticos.

Síndrome das pernas inquietas: é a necessidade de movimentar as pernas causada por uma sensação de formigamento, agulhada ou dor incômoda no momento de repouso. Nos adultos, é mais comum na hora de dormir, o que obriga o paciente a levantar e fazer caminhadas até que a dor passe (por isso, pode ser confundida com insônia). Nas crianças, geralmente se manifesta pela manhã, e, no caso do aluno que estuda neste horário, não raro é confundida com hiperatividade, uma vez que ele não consegue ficar sentada durante a aula.

O problema pode ser hereditário ou estar ligado à falta de ferro no sangue – tanto que é comum nas mulheres grávidas e em período menstrual, situações em que há uma redução deste componente no organismo. Justamente por ser frequentemente confundida com outros problemas, a condição tem de ser investigada junto a um especialista para que o tratamento seja adequado.

VIVENDO E APRENDENDO - Câncer: entenda mais sobre a doença

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Christine Battistini
Christine Battistini teve câncer de mama e percebeu que falta informação e apoio aos pacientes. Para reverter e ajudar outras pessoas com a mesma dificuldade, fundou o Instituto Espaço de Vida.
O site conta com a participação de uma equipe multidisciplinar de médicos que orientam os pacientes, tiram dúvidas sobre medicamentos, exercícios e alimentação específica para cada patologia.
Câncer: definições das categorias
  • Carcinomas: originados nas células epiteliais ou glandulares. São os mais comuns entre todos os tipos, como o câncer de mama, de pulmão, de bexiga, de próstata, de pele, de estômago, de ovário e de pâncreas, entre outros. Podem sofrer metástase para outros tecidos e órgãos. 
  • Sarcomas: originam-se em ossos, cartilagens, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou tecidos moles. É mais frequente em crianças e adolescentes e os mais comuns são o sarcoma de Kaposi, que atinge o tecido que reveste os vasos linfáticos; sarcoma de Ewing, atenuante no osso;  osteosarcoma, o mais comum câncer primário de osso, e o liposarcoma, que afeta os tecidos profundos das extremidades do retroperitônio.
  • Leucemias: é o câncer na medula óssea. As mais comuns são: leucemia linfoide aguda ou linfoblástica, leucemia mieloide crônica e leucemia linfocítica crônica.
  • Linfomas: Os linfomas mais comuns são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin, ambos são tumores malignos do sistema linfático.
  • Mieloma: é um grupo de doenças caracterizado pela proliferação descontrolada de células plasmáticas, principalmente na medula óssea.
  • Tumores do sistema nervoso central: esses acometem o cérebro. Os mais comuns são os meningiomas, desencadeados por meningites; meduloblastomas, que afetam o cerebelo, e os astrocitomas, que se desenvolvem nos astrócitos.
O Blog da Saúde apoia o Instituto Espaço de Vida.

FAÇA DIFERENÇA - Empenho da população faz a diferença na redução de casos de dengue

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Foto: Agência Brasil
De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), anunciado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (25), o número de casos de dengue no Brasil no começo de 2013 quase triplicou em relação ao mesmo período de 2012. Apesar de os casos graves terem diminuído 44% e o número de mortes reduzido em 20%, a elevação na quantidade de casos de dengue se deve a circulação de um novo tipo da doença, o DEN 4. Um dos quatro tipos de dengue existentes no país e, segundo o levantamento, responsável por mais de 52% das amostras verificadas nos casos confirmados da doença.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o DEN 4 foi identificado no Brasil no final de 2010 e é muito parecido com os outros tipos. “Toda vez que a gente tem um novo sorotipo chegando a estados onde ele nunca circulou, ele encontra todo mundo suscetível. Os outros sorotipos a gente tinha praticamente em todos os estados do Brasil tendo epidemia, como aconteceu em 2010 com a recirculação do DEN 1 que chegou a um milhão de casos. Agora o DEN 4 encontra todo mundo suscetível, porque ninguém teve e isso faz com que a gente tenha esse aumento no número de casos. Ele começou a percorrer em 2011, 2012 e agora começou a atingir municípios grandes. De lá para cá começou a se disseminar e a gente considera que ele está praticamente em todos os estados do Brasil. Mas ele vai se disseminando de uma maneira menos rápida que os outros”, explica o secretário.
A maior parte dos focos de dengue é encontrada em residências. Por isso, a cooperação da população é fundamental no combate à dengue. O mosquito só se reproduz em locais que têm água parada. Logo, toda casa corre o risco de se transformar em foco para o Aedes aegypti. O Ministério da Saúde pede que todos façam parte dessa luta. Veja se na sua casa existe foco da dengue e ajude a passar as informações de prevenção adiante. É muito fácil e, além de proteger a sua saúde, você protege a sua família.
Como combater a dengue:
  • Remova tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;
  • Lave com escova e sabão os utensílios usados para guardar água;
  • Vire todas as garrafas com a boca para baixo;
  • Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada fora do alcance de animais;
  • Mantenha bem tampado a caixa, tonéis e barris d’água;
  • Encha de areia, até a borda, os pratos de plantas.
Para mais informações ou para denunciar um foco de dengue próximo a sua casa, procure a Secretária de Saúde.
Camilla Terra / Blog da Saúde

Manual orienta profissionais de saúde a atender adolescentes que vivem com aids

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O Ministério da Saúde lançou este mês a segunda versão do Manual de Atenção Integral a Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids. A publicação contêm orientações para os profissionais de saúde que tratam de jovens e adolescentes que vivem com aids. O objetivo é que esses profissionais ajudem os pacientes no tratamento e na prevenção da doença.
O diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, diz que o manual ajuda o profissional a se comunicar melhor com os jovens. “Estão voltadas especialmente para os profissionais de saúde para trabalhar todos esses aspectos que vão desde conhecer o que é esse adolescer, essa transição da fase de adolescência para juventude, ao mesmo tempo podemos estar participando aí de um processo muito dialogado”, explica.
Eduardo Barbosa conta também que no manual os profissionais de saúde encontram orientações sobre como conscientizar o paciente para seguir corretamente o tratamento e também a melhor forma de assistência, principalmente na hora de revelar o diagnóstico de quem é soropositivo. “É difícil você receber um resultado. Para uma criança, que chega à adolescência, que se descobre soropositiva, quais são as melhores alternativas para você fazer essa revelação, quando é o melhor momento para revelação, não temos receita, mas as recomendações orientam para encontrar o melhor caminho, para que isso tudo possa levar a uma melhor qualidade de vida para essas pessoas, independentemente do estigma, da grande carga de discriminação e preconceito pelas quais ainda passam essa epidemia”, destaca o diretor.
Serão dez mil unidades do Manual de Atenção Integral a Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids distribuídos nos postos de saúde que realizam tratamento desse grupo. O manual também está disponível na internet, no endereço: www.aids.gov.br/publicacoes.
Fonte: Hortência Guedes / Web Rádio Saúde

Semana Saúde na Escola de 2013 já recebe adesõess!!


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20/02/2013

O período para adesões à Semana de Mobilização Saúde na Escola de 2013 ocorrerá de 20 de fevereiro a 10 de março
Hoje começa o período para adesões à Semana Saúde na Escola. Para participar da mobilização, que acontecerá entre 11 e 15 de março, municípios de todo o País devem se cadastrar por meio do endereço . Os temas este ano são prevenção da obesidade e saúde ocular e as adesões encerram em 10 de março.
Desde segunda-feira, 18/02, a equipe do Programa Saúde na Escola (PSE) tem realizado videoconferências para informações gerais e tira-dúvidas junto aos Grupos de Trabalho Intersetoriais Estaduais do PSE. Mais da metade dos Estados brasileiros (15) já foram contemplados com os encontros virtuais. Até segunda-feira, dia 25, espera-se que todos os Estados tenham participado.
Veja o cronograma das videoconferências e as acompanhe em tempo real pelo endereço www.saude.gov.br/emtemporeal:
Dia 18/02 – manhã: (MA; PA; PB) – tarde: (PE; RN; AL)
Dia 19/02 – manhã: (BA; CE; PI) – tarde: (SE; TO; RR)
Dia 20/02 – tarde: (AC; AM; AP)
Dia 21/02- manhã: (ES; MG; RJ) – tarde: (SP; RS; SC)
Dia 22/02 – tarde: (MS; MT; PR)
Dia 25/02 – tarde: (RO; DF; GO)
Não deixe de conferir os materiais que serão trabalhados ao longo da Semana Saúde na Escola no endereço http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php. Também estão disponíveis para download uma apresentação sobre o processo de adesão, veiculada pelas videoconferências e as fichas do e-SUS AB que poderão ser utilizadas pelas equipes do PSE, tanto o Mapa de Atividade Coletiva quanto a Ficha de Atendimento Individual.

Outras atividades do PSE em 2013

Considerando a grande mobilização nacional em relação à prevenção ao uso de álcool, crack, tabaco e outras drogas, serão realizadas atividades com os educandos dos dois últimos anos do ensino fundamental e para todo o ensino médio voltadas para a temática.
Além disso, estão previstas ações referentes a educação para a saúde sexual, direitos reprodutivos e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS), promoção da cultura de paz, promoção das práticas corporais e atividade física e lazer nas escolas.
Em 2013, o PSE pode ser aderido por qualquer município do Brasil. Será possível pactuar ações de todas as equipes de Atenção Básica e equipes de Saúde da Família.

Ação Brasil Carinhoso

Com a sua integração à Ação Brasil Carinhoso, em novembro passado o PSE mobilizou 122 municípios a realizarem ações de prevenção e promoção da saúde nas pré-escolas. Destes, 31 receberão incentivo financeiro. No ano de 2013, além das escolas de nível fundamental e médio, o PSE também contemplará educandos de creches e pré-escolas.
Os repasses financeiros da Semana Saúde na Escola 2012, tanto para os municípios que atingiram as metas pactuadas quanto para os participantes da semana saúde na escola e mobilização Brasil Carinhoso, constarão em portaria prevista para o mês de março de 2013.

Mais informações
Entre em contato pelo e-mail pse@saude.gov.br ou pelos telefones (061) 3315-9091/ 3315-9068 (Ministério da Saúde) e (061) 2022-9298/ 2022-9209 ou pse@mec.gov.br (Ministério da Educação).

Folha Dirigida | Educação Pronatec abre 8 mil vagas em cursos técnicos no Rio

Folha Dirigida | Educação Pronatec abre 8 mil vagas em cursos técnicos no Rio

IDÉIA - ATIVIDADE PARA TRABALHAR IDENTIDADE

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Iéias, idéias repaginadas, muito legal!!!

Uma ótima ideia para trabalhar identidade é pedir que as crianças se olhem no espelho por algum tempo e depois façam seu desenho, eles retratam a visão que têm de si mesma, meus alunos adoraram fazer, alguns colocaram detalhes que eu mesma não percebi. Olha que coisa mais linda!









terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FIQUE SABENDO - Dengue: LIRAa indica 487 municípios em alerta

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Foto: Fiocruz Multimagens
Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostra que, em janeiro deste ano, 267 municípios brasileiros estavam em situação de risco para dengue; 487 em situação de alerta e 238 em situação satisfatória. A pesquisa, que serve para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizada em 983 municípios. No mesmo período do ano passado, 765 cidades fizeram o levantamento, sendo que 146 foram consideradas em risco; 384 em alerta e 235 em situação satisfatória.
Por região, a maior concentração das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%. Por outro lado, foi na Região Sudeste onde se concentraram os maiores focos em depósitos domiciliares, com 63,6%.
Quanto às capitais, o LIRAa deste ano apontou situação de risco em Palmas (TO) e Porto Velho (RO); de alerta em Belém (PA); Manaus (AM); Rio Branco (AC); Aracaju (SE); Fortaleza (CE); Maceió (AL); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Brasília (DF); Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Já Boa Vista (RR); João Pessoa (JP) e Teresina (PI) apresentaram índice satisfatório.
“O levantamento deve servir para alertar os estados e os municípios. Os gestores locais devem combinar as ações nas casas das pessoas, seja na coleta do lixo ou na limpeza das caixas d´água. Devemos agir para evitar mais óbitos e casos graves”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Região
Abastecimento de água
Depósitos domiciliares
Lixo
Norte
26,8%
27,2%
46,1%
Nordeste
76,2%
18,7%
5,1%
Sudeste
4,9%
63,6%
31,5%
Centro-Oeste
17,7%
38,9%
43,4%
Sul
12,6%
43,4%
44%
Campanha –  Com o slogan “Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”, a campanha desde ano incentiva a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. A campanha também alerta  sobre os sinais e sintomas da doença e quais as principais medidas que devem ser adotadas, em caso de suspeita. A campanha é dirigida à população em geral, gestores, lideranças comunitárias, movimentos sociais, entre outros.

Instituto promove fórum sobre Câncer de Próstata e Saúde do Homem

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O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em 2010, houve mais de 10 mil óbitos em decorrência da doença e no ano passado, mais de 60.000 homens foram acometidos por este tipo de câncer.
Para tratar do tema de forma clara e simples e conscientizar a população, o Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com o Hospital São José promove o I Fórum de Debates para a Comunidade em Geral: O Câncer de Próstata e a Saúde do Homem – Prevenção e Tratamento. O encontro acontecerá no dia 2 de março de 2013 no Sheraton WTC Hotel em São Paulo, das 9h às 17h30.
Este evento pioneiro reunirá importantes especialistas que abordarão questões como, nutrição, direitos dos pacientes com câncer, o tratamento do câncer de próstata no Brasil, cuidados paliativos, integrativos e muito mais!
O encontro tem como finalidade esclarecer dúvidas, falar dos avanços da medicina através de uma abordagem acessível sobre o câncer, prevenção, tratamentos, além de ter um olhar especial para a família e o paciente, seus medos e desafios.
De acordo com a presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, esta será uma grande oportunidade para a população ter contato com grandes especialistas da área médica e poder esclarecer suas dúvidas sobre a doença e a saúde de uma forma geral. “O objetivo é que todos voltem para suas casas mais conscientes de que a saúde é realmente nosso maior patrimônio e que a prevenção e exames periódicos são fundamentais”, acrescenta.
Os principais temas que serão abordados neste Fórum serão: Bate papo sobre câncer de próstata: o que é câncer de próstata? O câncer de próstata tem cura? Quais são as novidades?; Vamos falar de Câncer! Por que eu? O impacto do câncer na família, Câncer de Próstata: Vivência e Superação; Como os pacientes e as famílias devem enfrentar um diagnóstico de câncer?, entre outros, tratados por especialistas no assunto.
As inscrições gratuitas e todas as informações estão disponíveis no site: http://www.ladoaladopelavida.org.br/i-forum-de-debates/. As vagas são limitadas.
I Fórum de Debates para a Comunidade em Geral – O Câncer de Próstata e a Saúde do Homem – Prevenção e Tratamento
Data:
02 de março de 2013
Local: Sheraton WTC Hotel
Endereço: Av. das Nações Unidas, 12559 – Brooklin Novo – São Paulo
Horário: das 9h às 17h

Dengue: número de mortes reduz, mas população deve manter vigilância

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A dengue aparece e se dissemina, especialmente, nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito transmissor. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas são infectadas anualmente em mais de 100 países da maioria dos continentes. A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna na maioria dos casos. Desde a década de 70, o mosquito transmissor mostrou alta capacidade de adaptação ao ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos da população.
Existem dois tipos de dengue, a clássica e a hemorrágica. A primeira geralmente apresenta sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente causa óbito. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois, além dos sintomas comuns, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e morte. A OMS estima que três bilhões de pessoas vivem em áreas de risco para contrair dengue no mundo. Estima-se que anualmente 50 milhões de pessoas se infectam e 500 mil casos são de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), além de 21 mil óbitos, principalmente em crianças.
Giovanini Coelho, coordenador geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, lembra que no período de janeiro a maio existe uma maior transmissão da doença no Brasil, devido às condições favoráveis para proliferação e transmissão do mosquito. “Nesse período é necessário que as ações sejam intensificadas. Tanto por parte das autoridades locais, ou seja, o município deve intensificar ações de limpeza urbana, os agentes de saúde devem visitar e orientar a população. Como também contamos com a efetiva participação da população adotando hábitos que visem à prevenção e a proteção do seu ambiente doméstico contra a proliferação do mosquito”, destaca o coordenador.
O grande desafio para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas de sombra, como ensolaradas. Por isso, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de todos, com a adoção de medidas simples, como evitar o acúmulo de água limpa nas casas, visando à interrupção do ciclo de transmissão e contaminação. Por isso, o coordenador alerta: “Cada cidadão deve fazer ações simples como, verificar se a sua caixa d’água está tampada, se a calha está desobstruída, colocar areia no pratinho do vaso de plantas. Medidas para identificar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e que tenha potencial de se transformar em um criadouro do Aedes aegypti”.
Giovanini Coelho explica que o Ministério da Saúde não executa ações de combate a dengue, que são de responsabilidade dos estados e municípios, e reforça a real missão da pasta. “O papel do ministério é de financiamento das ações, tanto que no fim do ano passado foram repassados mais de 170 milhões para todos os municípios para aprimorar e qualificar melhor as ações de combate a dengue. O ministério também presta assessoria técnica aos estados e municípios. Além de garantir o suprimento de insumos como inseticidas e kits diagnóstico”, finaliza.
Dados – De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta segunda-feira (25), pelo MS, os casos graves de dengue caíram 44% e o número de mortes teve retração de 20%, até 16 de fevereiro de 2013, em relação ao mesmo período de 2012. Apesar de os números serem positivos, o coordenador explica que o combate não pode parar. “Mesmo com a redução nos casos graves e nos óbitos, hoje, comparado com o ano passado, nós temos um aumento de casos de pessoas com dengue. É fundamental que se tenha um processo de intensificação das medidas de prevenção. Até porque, esse aumento não se dá de forma homogenia, em todas as unidades federadas e nem em todos os municípios. Eles estão concentrados, mais de 80% dos casos, em cerca de oito estados. Esses municípios devem intensificar suas medidas de resposta e os outros devem manter as medidas”, comenta Giovanini.
Histórico do Ministério no Combate – Em 1996, o Ministério da Saúde propôs o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo do processo de implantação desse programa, observou-se a inviabilidade técnica de erradicação do mosquito no curto e médio prazo. O PEAa teve méritos ao propor a necessidade de atuação multissetorial e prever um modelo descentralizado de combate à doença, com a participação das três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal. Os resultados levaram o Ministério da Saúde a fazer uma nova avaliação dos avanços e das limitações. O objetivo era estabelecer um novo programa que incorporasse elementos como a mobilização social e a participação comunitária.
Tais ações são indispensáveis para responder de forma adequada a um vetor altamente domiciliado. O Ministério da Saúde implantou ações permanentes de combate à doença, como o desenvolvimento de campanhas de informação e mobilização social, o fortalecimento da vigilância epidemiológica e entomológica para detectar antecipadamente surtos da doença e o desenvolvimento de instrumentos mais eficazes de acompanhamento e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde.
Camilla Terra / Blog da Saúde

ATENÇÃO - Álcool e Direção | A cervejinha do aniversário acabou com a vida de uma criança

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Casos tristes causados pela mistura de álcool e direção não são poucos. Hoje, é a vez da Anna Lucia Vaz Caldas contar ao Blog da Saúde como perdeu a filha, de apenas 7 anos.
“Certo dia, um mecânico estava consertando o freio de um carro, e era dia de seu aniversário. Então, durante o trabalho ele estava tomando “só” uma cervejinha e foi experimentar se o freio estava funcionando bem. Com isso, quando ele fez a curva para sair numa reta, a minha filha, de 7 anos, foi atravessar e não deu tempo de ele frear. Já era tarde, e com o impacto ele jogou o corpinho dela para cima, bateu no capô do carro e ela foi lançada para o chão, bateu com a cabeça e morreu. Tudo isso por causa só de uma cervejinha para comemorar um aniversário.
Conclusão: nunca mais ele teve paz na vida dele, pois nunca esperava acontecer aquilo e acabou perdendo também sua liberdade de viver. Espero que esta história seja publicada pois valeu a vida tanto da minha filha como a de quem não se preveniu.”
Para acabar com histórias assim, é que o Ministério da Saúde divulgou o  Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), mostrando confirmando os perigos da relação entre álcool e direção. O levantamento aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito, atendidas nos prontos-socorros brasileiros, ingeriram bebida alcoólica. Entre as pessoas envolvidas em acidentes, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. Entre os atendimentos por acidentes, a faixa etária mais prevalente foi a de 20 a 39 anos (39,3%).
Conte ao Blog da Saúde como a relação entre o consumo de álcool e direção afetou a sua vida. Envie para o e-mail blog@saude.gov.br e nos ajude nesta mobilização contra os acidentes de trânsito.

*Este espaço é colaborativo, reservado para a promoção da saúde. As ideias e opiniões expostas nos artigos são de responsabilidade única dos seus autores.  O conteúdo é avaliado de acordo com a Política de Moderação do Blog da Saúde

Contra a violação da fragilidade de crianças e adolescentes com deficiência

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Contra a violação da fragilidade de crianças e adolescentes com deficiência: Segundo o IBGE, 46 milhões de brasileiros apresentam alguma deficiência, sendo que 7,5% têm até 14 anos. São quase três milhões e meio de crianças e jovens que precisam ser olhados em suas necessidades para não ficarem expostos à violência. Embora instituições e profissionais venham desenvolvendo trabalhos significativos nos casos de abuso contra crianças, a socióloga Marlene Vaz, que há mais de 30 anos estuda a violência sexual infanto-juvenil afirma que faltam parcerias entre governo e instituições que atendem deficientes, … Continue lendo →