quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Comunicado importante!

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Comunicado importante!:

Censo 2010: boa notícia para a educação

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Censo 2010: boa notícia para a educação: Os dados do Censo 2010 divulgados na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmam a participação crescente, e cada vez mais determinante, das mulheres no dia a dia dos domicílios. Em dez anos, por exemplo, dobrou o número de mulheres que são responsáveis pelas casas em que vivem, de 11 milhões há uma década para cerca de 22 milhões agora. Com isso, 38,7% dos domicílios do país são comandados por mulheres, segundo o IBGE. Trata-se de uma tendência que surgiu há mais de 40 anos e que só tem se aprofundado.

Independentemente do impacto sobre o perfil dos arranjos familiares e das relações conjugais, essa mudança pode trazer boas novas para a educação. A relação das mulheres com o ensino, delas e dos filhos, é muito diferente da dos homens, e isso tem trazido consequências diagnosticadas por estudos e estatísticas.

Uma pesquisa do professor Naércio Menezes, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), que já se tornou referência, mostra que a escolaridade da mãe é um dos fatores de maior influência positiva sobre as notas dos alunos. Filhos de mães com ensino superior, por exemplo, conseguem até nove pontos a mais no resultado da Prova Brasil, que avalia os estudantes do ensino fundamental e do ensino médio. A simples observação indica que geralmente são as mães que pegam no pé dos filhos para eles pegarem firme nos livros. Mas há outras explicações.

As mulheres valorizam mais a educação e estão dispostas a gastar uma parcela maior de sua renda para pagar a faculdade, por exemplo. O IBGE mostra que as brasileiras possuem, na média, pelo menos um ano a mais de estudo que os homens (cerca de nove, ante oito anos da população masculina). E de cada cem brasileiros com 12 ou mais anos de estudo, 56,7% são mulheres.

Some-se a todos esses dados a constatação de que pais geralmente trabalham para que os filhos tenham um nível de escolaridade pelo menos equivalente ao seu, e fica mais fácil de entender o alcance das mudanças reveladas pelo IBGE. Ninguém está sugerindo aqui que as mulheres criem seus filhos sozinhas. É claro que não. Mas é inegável que o aumento do número de lares comandados por elas pode trazer benefícios para o desempenho das crianças na escola.

Alunos e Professores: As quatro estações

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Alunos e Professores: As quatro estações:


Digo com freqüência aos alunos com os quais trabalho que nossas aulas são grandes oportunidades. Amplio o raciocínio explicando que não teremos outra chance de nos encontrarmos para abordar tais temáticas e, principalmente, para nos relacionarmos. Quando falo em relações humanas com os estudantes desejo explicitar a idéia de que os debates realizados nas escolas não apenas exploram temas relativos as disciplinas lecionadas por cada professor. Em cada encontro as possibilidades extrapolam os conteúdos e ampliam-se de forma a abordar nas conversas e explanações a própria essência do que significa ser humano.


Digo a eles que vivemos, nas escolas, as estações do ano. E explico que, como o verão, o inverno, a primavera e o outono, há princípio, meio e fim nesses ciclos. Ao me posicionar dessa forma quero lhes dizer que, apesar de muitos não pensarem nisso, esses encontros um dia cessarão e não nos encontraremos mais, ao menos nessa condição de mestres e aprendizes.


Deixo claro também que a educação ocorre sempre nos dois sentidos, ou seja, que os estudantes aprendem com os educadores assim como nós, professores, estamos sempre incorporando novos conhecimentos a partir de nossos encontros com os alunos. Não é uma rua sem saída, nem tampouco deve ser um monólogo o trabalho em sala de aula.


Isso não quer dizer que todos os professores pensam dessa maneira. Acredito que há muita gente na educação que compartilha esses princípios, senão na forma como foram apresentados, ao menos crendo que estamos ligados, pelo menos durante algum tempo, por um cordão umbilical aos estudantes, lhes fornecendo “alimentos” que permitam crescimento sadio, integral e pleno de seus corpos e mentes.


Quando me refiro às estações ao me dirigir aos estudantes explicitando a minha compreensão de nossos encontros em aula, entendo que há momentos em que vivemos situações de maior envolvimento como no quente verão, etapas de maior recolhimento que seriam os invernos, encontros de rara beleza caracterizados como a estação das flores, a primavera, e períodos de reflexão e maturação de tudo o que foi aprendido, que poderiam ser comparados com o outono.


Nem sempre sinto que sou compreendido pelos alunos quanto ao que estou lhes dizendo no tocante as quatro estações que vivenciamos em nossas aulas, principalmente quando os encontros ainda estão acontecendo. Há, evidentemente, estudantes que entendem a riqueza dessas reuniões periódicas desde o princípio de nossa relação na escola e que, em função disso, querem aproveitar cada minuto e momento de nossas aulas.


O mais interessante é que eles prolongam essa relação para além da sala de aula. Nos procuram nos intervalos, nos cumprimentam e conversam conosco fora do ambiente escolar, demonstram todo o apreço e carinho que sentem por nós até mesmo depois de terminados os nossos cursos. Aliás, essa é uma das lições que lhes procuro passar durante as estações que vivemos conjuntamente, ou seja, termina um ciclo, encerra-se o compromisso letivo, mas o principal legado disso tudo, o respeito e a amizade, a consideração e o apreço, esses são para sempre...


A grande maioria dos alunos só entende o valor dos encontros e dos ensinamentos depois de algum tempo, muitos deles apenas quando nossas primaveras e verões já se encerraram. A situação em questão é bem parecida com a própria relação que se estabelece entre pais e filhos, especialmente durante a adolescência e a fase inicial da vida adulta, quando o que dizem os progenitores parece “careta”, sem sentido ou desprovido de valor.


Passam-se alguns anos, os filhos amadurecem, a distância dos pais alimenta uma saudade indescritível de momentos felizes vividos na infância e os ensinamentos dados pela família começam a fazer sentido e a se concretizar na prática de vida das novas relações criadas por esses jovens.


Com os professores os ensinamentos também só passam a fazer sentido, em muitos casos, somente depois de algum tempo. Isso ocorre quando os estudantes se dão conta, na fila do banco, no exercício de sua profissão, ao ler um jornal, ao fazer uma especialização profissional ou ao lidar com os próprios filhos, que tal professor lhe ensinou ou aconselhou a pensar ou agir de uma maneira específica e que, naquele instante, tudo passou a fazer sentido, a ter lógica, a se encaixar como as peças de um maravilhoso quebra-cabeças.


Educar é, fundamentalmente, um ato de amor e de doação. Isso não quer dizer que somos, enquanto educadores, apenas bons samaritanos querendo realizar uma importante e imprescindível missão. Somos também profissionais e, ao nos posicionarmos dessa forma, assumimos perante a sociedade os nossos compromissos assim como deixamos claro que estamos preparados para o exercício competente dessa atribuição fundamental.


Não podemos, no entanto, deixar de destacar que há poesia em nossa realização profissional. Que ao ensinar estamos cuidando de jardins e permitindo que belas flores e plantas possam crescer com força, em seu total esplendor, deixando que todos sintam seus maravilhosos odores e que, a beleza desse canteiro florido e verde possa sensibilizar e fazer melhor o mundo em que vivemos.




Por João Luís de Almeida Machado

PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

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PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES:


A cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no Brasil. E a cada duas horas uma mulher é assassinada no país. Seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica e 30% das mulheres brasileiras já foram vítimas desta situação. A violência contra as mulheres constitui uma grave violação dos direitos humanos e é um problema a ser enfrentado por todos.



Nesta sexta-feira, 25 de novembro, duas importantes iniciativas globais chamam atenção para a questão, com o objetivo de somar esforços em torno da causa: o Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres e os 16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência Contra as Mulheres. As campanhas envolvem mais de cem países com a finalidade de combater a violência contra as mulheres e fortalecer a sua auto-estima. No Brasil, as atividades tiveram início no Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, e reforçam a Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006. A causa recebe o apoio da campanha Quem Ama Abraça, promovida Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), em parceria com o Instituto Magna Mater. O objetivo é promover a solidariedade e a somar esforços para o fim da violência contra as mulheres.


Assista ao videoclipe da campanha Quem Ama Abraça



Conheça a Nami – Rede Feminista de Arte Urbana



Promoção da Saúde – No Rio de Janeiro, diversas atividades integram a campanha, com ênfase na promoção da saúde e da solidariedade como estratégia para o enfrentamento das violências contra as mulheres. Saiba onde mulheres em situação de violência podem procurar ajuda no Rio de Janeiro.


Nesta quinta-feira, 24 de novembro, o RAP da Saúde promove mobilização sobre o tema no Adolescentro Paulo Freire, em São Conrado, às 14h. O grupo propõe uma roda de conversa com homens, sem distinção de idade ou orientação sexual. “O objetivo é fomentar a reflexão sobre direitos e deveres, o cotidiano dos homens e a sua relação com as mulheres. As meninas também participarão de uma roda de conversa sobre as mulheres e os grupos trocarão ideias e percepções”, convida a assistente social Eliane Gomes, uma das coordenadoras do RAP da Saúde.


Na sede da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ), o seminário A Violência contra a Mulher no Espaço Gravidício Puerperal: Desafios no Contexto dos Direitos Humanos debate desafios para o enfrentamento do problema. O evento reúne pesquisadores, profissionais de saúde, ativistas e mulheres em torno de três eixos temáticos: Violência e Direitos Sexuais e Reprodutivos, Mortalidade Materna e Direitos Humanos e Violência e Gravidez: Os Serviços de Saúde, os Profissionais e as Mulheres.


 


>> Saiba mais sobre a campanha Quem Ama Abraça


>> Leia o Dossiê Mulher 2011, com informações relativas à violência contra mulher no Estado do Rio de Janeiro


>> Conheça o Mapa da Violência no Brasil


>> Acesse os materiais de apoio disponibilizados no site da campanha Quem Ama Abraça


Compartilhe a sua experiência de promoção da solidariedade e prevenção das violências! Envie um email para elosdasaude@gmail.com e conte sua história.