segunda-feira, 1 de abril de 2013

FIQUE SABENDO - Cirurgia das coronárias

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O coração é um músculo que contrai e dilata para bombear o sangue venoso rico em gás carbônico com a finalidade de empurrá-lo para os pulmões para ser oxigenado. Transformado em sangue arterial, ele volta para o coração (pequena circulação), que funciona como uma bomba hidráulica do sistema cardiovascular, e é distribuido por todo o organismo (grande circulação).
O coração está situado no mediastino, em contato íntimo com todos os órgãos que existem nessa região do tórax entre os dois pulmões (imagem 1). Ele é coberto por uma membrana resistente chamada pericárdio, que protege o miocárdio constituído por uma camada de fibras musculares especiais e o endocárdio, a parte interna.
Para funcionar, o músculo cardíaco precisa do oxigênio trazido pelo sangue através das artérias coronárias que saem da aorta e vão se dividindo em ramos cada vez menores à medida que penetram a musculatura cardíaca. Quando uma dessas artérias é obstruída por uma placa de ateroma ou coágulo, a parte do músculo que depende dela pode sofrer isquemia, se a obstrução for parcial, ou necrose, se a circulação sanguínea for completamente interrompida.
Esses episódios provocam sintomas. Quando o fluxo sanguíneo é insuficiente para atender à necessidade do músculo submetido à solicitação mais intensa, em geral, a pessoa sente uma dor no peito conhecida como angina. Já no infarto do miocárdio, a oclusão brusca da artéria causa sofrimento rápido e extenso na musculatura cardíaca e a dor em aperto no peito pode irradiar-se para o queixo, braço esquerdo ou para os dois braços.
Nos quadros de obstrução num ramo terminal da artéria coronária, os sintomas são discretos e, às vezes, até passam despercebidos. O problema está quando ela ocorre em um ou mais ramos da artéria.
O tratamento da obstrução das coronárias pode ser clínico, o que pressupõe uso de medicação e controle da dieta, ou depender da colocação de stents para comprimir a placa contra a parede da artéria comprometida e restabelecer o fluxo sanguíneo. Em certos casos, só a cirurgia resolve o problema com a implantação de um enxerto retirado da veia safena ou da artéria mamária.
DIAGNÓSTICOS
a) Exames não invasivos: eletrocardiograma, teste ergométrico, cintilografia.
Drauzio  Como você orienta o doente que se queixa de opressão no peito e falta de ar quando se submete a esforços mais intensos?   
Noedir A. Groppo Stolf – O quadro típico de lesões nas coronárias é dor em aperto na parte central do peito, às vezes dor em queimação, que pode irradiar-se para o queixo, para o braço esquerdo ou para os dois braços. Na angina, ela aparece quando o indivíduo faz um esforço de qualquer natureza. No infarto, é uma dor prolongada, com ou sem fator desencadeante, que habitualmente leva à internação na UTI.
Quando os sintomas estão bem delineados, o quadro clínico e o eletrocardiograma mostram alterações suficientes para levantar a suspeita de problema nas coronárias, o doente deve ser encaminhado para estudo mais invasivo, a fim de detectar a presença ou não de estreitamentos ou de obstrução nas coronárias.
Já os quadros que não são típicos de doença coronariana permitem começar a avaliação por exames menos invasivos, como o teste ergométrico, um eletrocardiograma de esforço na bicicleta ou na esteira. Nos pacientes que não podem submeter-se a esforço físico maior, utiliza-se uma droga que estimula o sistema cardiocirculatório.
Outro exame importante para diagnóstico das lesões coronarianas é a cintilografia do miocárdio.
Drauzio – Como é feito esse exame?
Noedir A. Groppo Stolf – Injeta-se uma substância radioativa que se distribui pelo músculo cardíaco, enquanto o paciente faz o teste de esforço. A radiação é captada por um equipamento especial que registra o local em que está deficitária. Como essa capacitação é medida em várias etapas, logo após os exercícios e em repouso, é possível determinar se alguma área sofreu um infarto prévio, ou se, apesar da lesão, o sangue continua fluindo de alguma maneira.
Drauzio – Qual a sensibilidade desses exames para detectar lesões nas coronárias?
Noedir A. Gropp Stolf – Oscila entre 85% e 90% a sensibilidade desses dois exames – eletrocardiograma de esforço e cintilografia do miocárdio com substâncias radioativas – para detectar ou afastar a presença de lesão coronária significativa.
b) Exame invasivo: cateterismo
Drauzio – Quando esses exames mostram alguma alteração, qual é o procedimento?
Noedir A. Groppo Stolf – Pede-se que o paciente faça o cateterismo cardíaco para realizar um estudo angiocardiográfico e, especificamente, uma coronariografia. O cateterismo é classificado como exame padrão-ouro para diagnóstico de lesões nas coronárias.
Drauzio  Como é feito o cateterismo?
Noedir A. Groppo Stolf – Por uma pequena incisão na prega interna do cotovelo ou na virilha, introduz-se um cateter no sistema arterial que é impactado no ósteo da coronária e chega ao coração. É por esse cateter que se injeta um contraste radiológico com iodo opaco aos raios-X. A seguir, são feitas filmagens em várias posições que permitem identificar estreitamentos ou obstruções nas coronárias.
Drauzio – O doente é anestesiado?
Noedir A. Groppo Stolf – O doente fica acordado e nem mesmo sedação se faz de rotina, porque o exame é praticamente indolor. Na verdade, a dor é menor do que a da anestesia do dentista. Entretanto, por causa das injeções de contraste, ele pode sentir um pouco de desconforto, que será maior se a pessoa estiver tensa e ansiosa.
Drauzio – Provavelmente, no futuro, existirão métodos de diagnóstico menos invasivos do que o cateterismo, mas hoje ele ainda é um exame definitivo para o diagnóstico de cardiopatias?
Noedir A. Groppo Stolf – É um exame definitivo. Gostaria de mencionar, porém, que já estão disponíveis, no Brasil e particularmente em São Paulo, as tomografias chamadas de multi-slices ou multidetectores.  São os tomógrafos de 64 detectores de última geração, que permitem obter imagens de ótima qualidade num tempo mínimo, pois o software reconstrói tridimensionalmente todas as artérias coronárias da mesma maneira que a coronariografia o faz. A questão é que ainda estamos comparando as imagens da coronariografia padrão-ouro com as da tomografia dos multidetectores. O consenso é que, se não houver suspeita forte de doença cardíaca e se as imagens da tomografia não mostrarem nenhuma alteração, nenhum artefato – digo artefato, porque a presença de cálcio, por exemplo, pode deixar dúvidas quanto à avaliação do quadro –, essa técnica poderia dispensar a cinecoronariografia por cateterismo. No entanto, ainda há obstáculos para implementá-la como o alto custo e a pouca disponibilidade de aparelhos.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Drauzio – Qual a conduta nos casos em que o cateterismo mostrou obstrução numa artéria e sofrimento em determinada área da musculatura cardíaca por causa da circulação sanguínea deficiente? 
Noedir A. Groppo Stolf – O primeiro passo é determinar o grau da obstrução. Se for inferior a 50% da luz do vaso, não causará diminuição maior do fluxo; entre 50% e 70% o risco de isquemia é pequeno, mas acima de 70%, aumenta a possibilidade de ocluir o vaso e diminuir muito o fluxo na região da isquemia.
O segundo ponto é determinar a localização e o número de obstruções nas artérias coronárias, que se originam na aorta. A coronária direita é uma artéria isolada e a coronária esquerda se divide precocemente em dois ramos: descendente anterior e circunflexa. Por isso, consideram-se três troncos principais para a avaliação do quadro e a indicação da cirurgia.  Se a lesão estiver na parte mais alta da artéria coronária esquerda, a conduta é sistematicamente cirúrgica, porque mais de 90% dos doentes morrerão se o tronco for ocluído.
Outras situações em que a conduta é encaminhar o paciente para a cirurgia é a presença de obstrução em dois ou três ramos arteriais, com graus internos de isquemia. Nos casos de lesão numa única artéria, o recurso terapêutico é o cateterismo intervencionista, isto é, a angioplastia, que consiste na dilatação da artéria seguida do implante de um stent na área obstruída pela placa.
ANGIOPLASTIA
Drauzio – O que é e como é colocado o stent?
Noedir A. Groppo Stolf – Stent é uma estrutura metálica introduzida fechada na artéria e expandida no local onde está a placa de aterosclerose que provoca o entupimento. Ao ser comprimido, o conteúdo fibrótico da placa é esmagado contra as paredes da artéria e o stent ali colocado garante a passagem do sangue.
Esse procedimento é realizado por cateterismo intervencionista, ou seja, utilizando um cateter com visor na extremidade que ajuda a localizar o ponto exato em que está a obstrução.
A primeira geração de stents promoveu um grau bastante alto de recidivas. Já os de segunda geração são impregnados com substâncias que melhoram as condições locais para evitar a volta das lesões, pois diminuem o crescimento de tecido em volta deles. Entre elas destacam-se os quimioterápicos usados no tratamento do câncer para diminuir a proliferação tecidual e as drogas imunossupressoras indicadas para suprimir a rejeição dos órgãos nos transplantes.
Drauzio – O que acontece se o stent for implantado numa artéria com 80% de obstrução? 
Noedir A. Groppo Stolf – O grau de estreitamento pode ser abolido totalmente ou pode restar uma pequena obstrução que diminui o calibre da artéria em 20% ou 30%. O controle do procedimento é feito assim que foi realizada a angioplastia e o doente precisa receber drogas para evitar trombose na área manipulada durante a intervenção.
Drauzio – É sempre possível colocar um stent?
Noedir A. Groppo Stolf – Não é. Além do número e da localização das lesões, a extensão da placa, a presença de cálcio na placa e de diabetes são elementos que pesam mais a favor da cirurgia. No caso específico dos diabéticos, estudos estão começando a sugerir que talvez o implante destents melhore o resultado do tratamento nesses pacientes.
Drauzio – Qual é a proporção de doentes com obstrução nas coronárias que podem implantar stents?
Noedir A. Groppo Stolf – Essa pergunta não tem resposta precisa. Vai depender do ajuizamento do clínico que acompanha o doente, do cirurgião e do hemodinamicista a quem cabe realizar o procedimento de colocação de stenst. Nos Estados Unidos, os hemodinamicistas são muito agressivos. No Brasil, são menos. Digamos que, se o critério não for muito intervencionista, em média, 30% dos doentes com obstrução das coronárias podem receber o stent e 70% são encaminhados para a cirurgia.
Drauzio – Que cuidados requer o paciente depois da angioplastia?
Noedir A. Groppo Stolf – Depois da angioplastia, ele recebe uma associação de drogas que atuam nas plaquetas (componentes do sangue importantes na coagulação). A aspirina, por exemplo, é um excelente inibidor da agregação das plaquetas e da trombose. Atualmente, já existem outras drogas potentes para inibir a agregação plaquetária.
A grande vantagem do cateterismo intervencionista é que o procedimento pode ser ambulatorial, isto é, o doente não precisa ficar internado no hospital. Ele pode chegar de manhã e ir embora à noite, ou chegar à tarde e ir embora na manhã seguinte.
Drauzio  Quando esses doentes podem retornar à vida normal?
Noedir A. Groppo Stolf – Tanto o doente operado quanto o submetido à angioplastia com stent podem voltar imediatamente à atividade. É óbvio que ambos devem fazer controles clínicos periódicos e exames específicos para detectar isquemias, seja o teste ergométrico, seja o mapeamento das coronárias com radioisótopos.
Drauzio – Qual é o índice de recidivas com os stents de última geração?
Noedir A. Groppo Stolf – O índice de volta das lesões gira em torno de 10% mesmo que os stents usados sejam de última geração. Isso nos permite dizer que os resultados da cirurgia são mais eficientes para afastar o problema.

Reflexões sobre o câncer de mama (II)

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mama 
O diagnóstico do câncer de mama exige biópsia do tumor, seguida de exame anatomopatológico. Por mais típica que seja a lesão no ultrassom, mamografia ou ressonância magnética, a necessidade do exame confirmatório no microscópio é absoluta.
Existem várias técnicas para tornar esse procedimento mais preciso e menos traumático:
1) Biópsia com agulha fina
Como o nome indica, a espessura da agulha reduz muito a dor, fato que não justifica realizá-la sem a aplicação de anestesia local, especialmente no caso de nódulos mais profundos. A desvantagem da agulha fina é que permite retirar fragmentos muito pequenos de tecido, nem sempre suficientes para os exames necessários para caracterizá-lo adequadamente.
2) Biópsia do tipo “core”
É feita com agulha mais grossa, portanto mais traumática, inconveniente minimizado com o emprego de anestésicos locais. Essa desvantagem é compensada pela qualidade do material obtido, em quantidades que permitem fazer o diagnóstico com mais segurança, definir e caracterizar o subtipo do tumor por meio de um exame que recebe o nome de imunohistoquímico.
3) Mamotomia
Está disponível apenas em alguns serviços. Não passa de uma biópsia realizada com o uso de um aparelho dotado de uma agulha que é introduzida sob anestesia local. Quando a extremidade da agulha está posicionada no interior do nódulo, o aparelho cria um vácuo que através dela aspira o tecido tumoral. A técnica permite recolher quantidades maiores de material e, eventualmente, retirar o nódulo inteiro.
4) Biópsia excisional
Também é chamada de biópsia a céu aberto. Nesse caso, o cirurgião anestesia o local e retira o nódulo – ou um fragmento dele – através de uma incisão na pele. Muito popular no passado, é uma intervenção pouco empregada hoje, porque precisa ser realizada em centro cirúrgico e é muito mais invasiva do que as biópsias com agulha.
Nos tumores pequenos, não-palpáveis, diagnosticados por imagens de rotina, as biópsias são orientadas pelo ultrassom ou pela mamografia. Para que mais tarde o cirurgião localize a lesão, o radiologista toma o cuidado de deixar um fio metálico bem fino com uma das pontas no local exato em que o nódulo foi biopsiado.

FIQUE SABENDO - Diagnóstico tardio dificulta tratamento de mieloma múltiplo

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O mieloma múltiplo (MM) é um tipo de câncer de medula óssea (tecido esponjoso que preenche a maioria dos ossos) que afeta as células plasmáticas. Acomete quatro em cada 100 mil indivíduos, na maioria idosos entre 65 e 70 anos. É uma doença pouco conhecida, e muitas vezes mal diagnosticada, que provoca anemia e destruição dos ossos.
A eletroforese de proteínas é um exame simples e indolor, capaz de indicar a possível presença da enfermidade, mas ainda não faz parte dos check ups de rotina dos brasileiros. Por conta disso, de acordo com Vânia Hungria, professora adjunta da disciplina de hematologia e oncologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo,  menos de 10% dos pacientes são diagnosticados no estágio inicial da doença. “Aqui no Brasil, infelizmente, não faz parte da rotina dos médicos pedir a eletroforose de proteínas, que ajuda no diagnóstico do mieloma. O procedimento é simples e barato, custa cerca de R$20,00. Além disso, ele também está disponível em grande parte da rede pública”, explica a hematologista.
De acordo com a Fundação Internacional de Miolema Múltiplo, uma das características da doença é a produção, pelo organismo, de uma proteína única, chamada proteína monoclonal (proteína-M). O único exame capaz de medir a quantidade desse elemento no sangue ou na urina é a eletroforese de proteínas. “Esse exame determina se há ou não uma proteína monoclonal e se ela está acima de 3g/dL, o que constitui o principal critério do diagnóstico. A partir daí é feita uma aspiração da medula, outro procedimento clínico que irá detectar se houve aumento dos plasmócitos, um tipo de célula que produz imunoglobulina, proteína que participa do nosso sistema de defesa. E é através desse processo que podemos chegar a uma conclusão e iniciar o tratamento”, diz Vania.
Ainda segundo a hematologista, os principais sintomas da doença são: dores nas costas, na coluna vertebral e bacia, anemia e fraqueza. “No Brasil, cerca de 80% das pessoas só chegam aos médicos quando estão em estágio avançado da doença. A falta de divulgação sobre a enfermidade também prejudica. Mieloma múltiplo é muito mais frequente que leucemia, que muita gente sabe o que significa”, comenta Vânia Hungria.
O MM ainda não tem cura e o tratamento, que pode ser constituído à base quimioterapia e medicamentos como bortezomibe, talidomida  e  lenalidomida, tem permitido um aumento considerável da sobrevida dos pacientes. “Hoje temos condições de dar maistempo de vida aos pacientes, e com qualidade de vida, mas para isso é essencial que a doença seja descoberta no início”, finaliza a hematologista.

Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do paciente

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Ministério da Saúde e Anvisa anunciam ações para aumentar segurança do paciente:

Ministro Padilha participa do lançamento do Programa de Segurança do Paciente, na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília. |Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram nesta segunda-feira (1), em Brasília, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, cujo objetivo é prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos – incidentes que resultam em danos ao paciente como quedas, administração incorreta de medicamentos e erros em procedimentos cirúrgicos – nos serviços de saúde públicos e privados.
Estudo da Fiocruz aponta que de cada dez pacientes atendidos em unidades hospitalares um sofre de evento adverso. Os dados revelam, ainda, que no Brasil a ocorrência deste tipo de incidente é de 7,6%. Desses, 66% são evitáveis. O Brasil lidera a proporção de eventos evitáveis numa lista com outros seis países: Nova Zelândia, Austrália, Espanha, Dinamarca, Canadá e França.
Para prevenir essas ocorrências, o Ministério da Saúde e Anvisa tornam obrigatório que todos os hospitais do país montem equipes específicas – chamado de Núcleo de Segurança do Paciente – para aplicar e fiscalizar regras sanitárias e protocolos de atendimento que previnam quanto a falhas de assistência. Este núcleo funcionará como referência dentro de cada instituição na promoção de um cuidado seguro e também na orientação aos pacientes, familiares e acompanhantes. O núcleo deverá entrar em funcionamento em 120 dias.
“Segurança do paciente é um tema que muitas vezes não tem o grau de prioridade que deveria e, ao lançar esse programa, estamos colocando esse tema na agenda das nossas prioridades. Estou convencido de que ao inserir esse tema na agenda prioritária do sistema de saúde público e privado do país, estamos firmando um grande compromisso com a qualidade”, afirmou o ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Também passa a ser obrigatória a notificação mensal de eventos adversos associados à assistência. Para isso, a Anvisa colocará à disposição de todos os profissionais e serviços de saúde a Ficha de Notificação de Eventos Adversos. O formulário será hospedado no site da Agência e será o canal oficial para a notificação de situações adversas. A medida prevê sanções aos hospitais, até mesmo suspensão do alvará de funcionamento, a serviços de saúde que não se adequarem às novas ações.
Desde 2011, 192 hospitais da Rede Sentinela monitoram um conjunto de eventos adversos no atendimento aos pacientes. A experiência permitiu o lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente. A Rede responde por, aproximadamente, 60 mil leitos e cerca de 40 mil atendimentos por dia. Os hospitais da rede realizam monitoramento sistemático: infecção sanguínea adquirida na UTI do hospital; uso de medicamentos; uso do sangue; e uso de produtos como próteses.
“Esse programa nasce com uma base muito sólida, calcada no trabalho exitoso que vem sendo feito pela Rede Sentinela”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, ao reforçar a importância das ações que já vem sendo implementadas através da Rede. “Todas as áreas do Ministério da Saúde já desenvolvem ações relacionadas à segurança do paciente, mas verificamos que se pudéssemos articular essas ações dentro de um programa, certamente daríamos um passo muito grande em termos de melhoria na segurança do paciente. Por isso hoje temos a satisfação de anunciar o lançamento do Programa de Segurança do Paciente”, completou Barbano.
Protocolos - Para assegurar o manejo mais seguro dos pacientes, o Ministério da Saúde colocará em consulta pública seis protocolos de prevenção a eventos adversos. Os textos orientam sobre os seguintes temas: higienização das mãos, cirurgia segura, prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente, prevenção de quedas e prescrição, uso e administração de medicamentos. Os três primeiros (higienização das mãos, cirurgia segura e prevenção de úlcera por pressão entrarão) entrarão em consulta já esta semana, e os outros três em 30 dias. Os protocolos funcionam como guias e normas que devem ser observadas nos hospitais e também as práticas mais recomendadas para manter a segurança ao paciente.
O Programa estabelece, ainda, a criação do Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP). Composto por representantes do governo, da sociedade civil, de entidades de classe e universidades, tem por objetivo promover e apoiar iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção à saúde. O Comitê também será uma referência para a tomada de decisão na área e o apoio à implantação do programa.
A Anvisa também lança edital de chamamento para entidades da sociedade civil que tenham interesse em compor a força de trabalho que será formada para discutir soluções e propostas para a promoção da segurança do paciente. O grupo constituído terá seis meses para apresentar propostas.
“Para o Ministério da Saúde, só os dados apresentados aqui, hoje, apontam a importância do assunto, mas não apenas isso. Para nós, essas ocorrências são inaceitáveis. Temos que ser persistentes e implantar essas mudanças em todos os serviços de saúde do país. Assim como não existem hospitais que não podem ser chamados de hospitais se não tiverem médicos e leitos, a partir de hoje não poderão ser chamados de hospitais se não tiverem o Núcleo de Segurança do Paciente. Isso será compulsório”, frisou o ministro.
Capacitação – Outro eixo do Programa Nacional de Segurança do Paciente é a capacitação de profissionais. Imediatamente, será aberto curso com 1.200 vagas para farmacêuticos de atuação hospitalar com parceria do Hospital Albert Einstein. O curso é ministrado pelo Centro de Simulação Realística (CSR) do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Em 90 dias será elaborado o Plano de Capacitação e confeccionado material de apoio aos profissionais da saúde. O Ministério da Saúde, juntamente com a Anvisa e a OPAS/OMS, publicará uma série de Cadernos sobre o tema Segurança do Paciente e também publicará guias com os protocolos referentes a este assunto.
Também será assinado termo de cooperação com o Conselho Federal de Medicina (CFM) para promover o treinamento de estudantes e profissionais da saúde em três áreas específicas: bioética, ética do exercício profissional e procedimentos clínicos seguros. Os treinamentos serão realizados na modalidade presencial nas escolas médicas e na modalidade de ensino à distância.
Fonte: Sílvia Cavichioli / Agência Saúde

PSE - NSEC06 - SAÚDE PRESENTE N E. M. ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA

A equipe de Saúde da Clínica Raimundo esteve na E. M. ANTÔNIO FRANCISCO LISBOA, e realizou ações de Saúde, que foram planejadas no primeiro encontro com o enfermeiro Rodrigo na Clínica onde conversamos  sobre as principais demandas da escola.
Foi programada uma conversa sobrePediculose - No dia combinado juntamos os alunos do turno e montamos o Datashow. O enfermeiro Rodrigo e a agente Vanessa (Ex aluna da nossa escola) conversaram com as crianças de forma muito atenciosa procurando tirar as dúvidas que foram surgindo ao longo da palestra. Foi muito importante e interessante! As crianças adoraram...


PSE - NSEC06 - SAÚDE PRESENTE NA ESCOLA

PSE - NSEC06 - SAÚDE PRESENTE NO GEC FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA

No dia 26 de março a equipe referência do CMS SYLVIO FREDERICO BRAUNNER juntamente com o NES articulou uma grande ação de saúde, onde avaliaram o estado de saúde dos adolescentes matriculados.  As principais ações praticadas foram:

  1. Medidas atropométricas;
  2. Verificação da pressão arterial;
 Constatamso que existem alguns alunos apresentam obesidade, alguns com baixo peso.  Já estamos pensando ações com a escola, professores e equipe de saúde para minimizar os problemas encontrados.











 PSE - NESEC06 - SAÚDE PRESENTE NA ESCOLA


Programa de educação no trânsito nas escolas

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Comunicado SMTR de 27/03/2013 (D.O. Rio nº 10 de 01/04/2013 – p. 99). 
A Secretaria de Transportes, ao lado da CET-Rio, leva o programa ‘A Caminho da Escola’ a três novas escolas esta semana: Escola Municipal Francisco Galotte, em Quintino, e CIEPs Almir Bonfim de Andrade, em Vila Valqueire, e Lamartine Babo, em Campo Grande. O projeto, que já atendeu mais de 200 escolas desde 2009, inclui atividades lúdicas e pedagógicas com o objetivo de transmitir às crianças de 9 a 11 anos do Ensino Fundamental regras e conceitos básicos de educação no trânsito e transporte seguro. No período de quatro horas são realizados jogos, dinâmicas de grupo, oficinas de arte e peças teatrais que simulam situações de trânsito para sensibilizar crianças e educadores sobre o comportamento adequado à prevenção de acidentes.
(Publicado no Ecoando n.º 28 - 2013)

Cardápios a Serem Praticados nas Unidades Escolares – Semana de 01 a 07/04/2013

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Cardápios a Serem Praticados nas Unidades Escolares – Semana de 01 a 07/04/2013:

Aviso E/SUBG/CIN de 27/03/2013 (D.O. Rio nº 10 de 01/04/2013 – p. 78 a 84).
O Coordenador da Coordenadoria de Infraestrutura em atendimento ao Decreto nº 30.863 de 02/07/2009 divulga os cardápios do Programa de Alimentação Escolar a serem praticados na semana de 01 a 07/04/2013.
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Alimentação Escolar (PAE), atende aos alunos matriculados na rede municipal de ensino, escolas e creches, com cardápios elaborados por nutricionistas, tendo o objetivo de garantir às crianças o acesso a uma alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura e que promovam a formação de hábitos alimentares saudáveis, levando em consideração o tempo de permanência do aluno na unidade e a faixa etária nas creches.
O planejamento dos cardápios é composto por quatro semanas (semana A, semana B, semana C e semana D) de acordo com o tipo de refeição a ser fornecida. Os cardápios são os mesmos para toda a rede municipal de ensino e a sua execução ocorre de forma alternada, ou seja, as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) utilizam semanas diferentes, conforme anexos.
(Publicado no Ecoando n.º 28 - 2013)

Idec lança Mapa de Feiras Orgânicas

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor lançou um vídeo e o Mapa de Feiras Orgânicas em todo o Brasil, com o objetivo estimular o consumo de produtos orgânicos e fomentar a alimentação saudável.  Para assistir o vídeo acesse http://www.youtube.com/watch?v=b0NCL5j5QQQ&noredirect=1  e para   conhecer melhor sobre o tema e para encontrar todas as feiras especializadas e grupos de consumo responsável mais próximos de você, bem como informações de horários de funcionamento e tipos de produtos encontrados nesses locais http://www.idec.org.br/feirasorganicas. Além disso, o mapa mostrará quais são as frutas, verduras e legumes da estação na sua região para que opte pelos produtos locais.
No Rio de Janeiro  já existem 16 feiras e 6 grupos de consumo responsável.


 

SAÚDE ABRE INSCRIÇÕES PARA CONGRESSO DE SAÚDE COLETIVA

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A Secretaria Municipal de Saúde está com inscrições abertas para o 1° Congresso de Saúde Coletiva da região da Barra da Tijuca e adjacências. O objetivo é reunir profissionais e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, para discutir as diversas dimensões da saúde coletiva. Há duas modalidades de inscrição: apresentador de trabalho e ouvinte.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.rio.rj.gov.br/web/smsdc. Para ser apresentador, é preciso indicar o tema e o subtema a que se vinculam o trabalho, e o formato preferencial de apresentação (oral ou pôster), bem como anexar o resumo do projeto. Os resumos devem seguir rigorosamente a formatação presente no link modelo copiado na ficha de inscrição online.

O evento acontecerá de 17 a 20 de setembro de 2013, no Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS) Juliano Moreira, na Taquara, e é promovido pela Coordenação de Área Programática (CAP) 4.0, pelo Hospital Municipal Lourenço Jorge e pelo IMAS Juliano Moreira. A meta é estimular o diálogo interdisciplinar, a troca de experiências, a reflexão acadêmica sobre os problemas enfrentados no cotidiano hospitalar e a melhoria dos serviços oferecidos na rede de saúde pública. Para mais informações, basta ligar para 3432-2403 ou enviar e-mail para: ce_imasjm.smsdc@rio.rj.gov.br.

Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 1º abr. 2013 (edição de 1º abr. 2013) 

IDÉIAS - TRABALHANDO VALORES - Projeto é feio mentir - Para o dia da "mentira"

 http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/
Repassando boas idéias.
Projeto para dia da mentira! Enviada por Simone Drumond



















































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