No nosso post “Por que temos que ler os relatórios do PISA (ou a nossa estreia na CBN)”, de 14 de fevereiro colocamos o seguinte parágrafo:
Com estas tabelas, fizemos a seguinte análise: o Brasil está em uma situação bastante complicada frente aos países mais desenvolvidos, não só porque tem pouquíssimos alunos nos níveis mais complexos de proficiência (1,3%), mas também porque tem uma massa enorme de alunos nos níveis mais baixos (49,6%), ou que simplesmente não fizeram a prova (19,4%) por estarem ou fora da escola, ou com muito atraso escolar. Isso significa praticamente 70% da população de 15 anos, que vai começar a entrar no mercado de trabalho em poucos anos e nele permanecer por muitos anos, não vai mais conseguir evoluir muito em sua vida intelectual e acadêmica, por não serem capazes de compreender textos relativamente simples.
O valor 70% da população foi uma conta de padaria que fizemos na CBN no meio da entrevista com o Sardenberg. Linguagem de rádio, minha gente, conta em nível de ordem de grandeza, mas que acabou indo para o post por distração. O valor exato é 59%, ou praticamente 60%, pois não podemos somar a “quebra” dos alunos que não fizeram a prova com o percentual dos que não alcançaram o nível 2. A jornalista Fernanda Paulilo, da Revista Nova Escola, nos chamou atenção para isso e agradecemos a contribuição. Os gráficos, entretanto, que forma feitos no Excel e com calma, estão com os dados corretos.
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