quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Crianças versus acidentes domésticos #crianças

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Repassando as dicas deste Blog sobre acidentes domésticos.
Crianças versus acidentes domésticos #crianças:

A rotina de uma casa com crianças é algo maravilhoso de se acompanhar, certo?! Qualquer pai ou mãe sabe das alegrias e satisfação em constatar o quanto seu filho é saudável e põe em prática dos exercícios diários descobrindo novidades e inventando sonhos a todo momento… No entanto, no mesmo reduto onde mais podemos confiar o bem estar dos filhos – nossa casa – também vivem pequenos e médios riscos aos quais as crianças ficam expostas, mesmo sem querer e, por isso, nos exigem tanto zelo, observações e planejamento.


Eu, claro – porque até nisso tenho muitas histórias pessoais pra contar – costumo sempre narrar para meu filho e para outras mães sobre a ocasião em que queimei boa parte do rosto com gordura quente ao tentar fritar “sozinha” um salaminho #aos5 ou ainda, a vez em que “ganhei” uma queimadura de terceiro grau em todo o antebraço esquerdo #aos10 por tentar ajudar minha mãe com o radiador do carro em ponto de ebulição, numa viagem qualquer… e que me rendeu 2 meses de visitas diárias a Santa Casa.


É óbvio que além de ser uma criança solícita e curiosa eu fui também teimosa e intrometida, mas convenhamos, muitas crianças o são e quando me ponho a refletir sobre os inúmeros sustos que meus irmãos e eu pregamos em nossos pais, só posso crer que eles tiveram “ajuda” de uma dúzia de anjos da guarda.



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A baby reaching for a pair of scissors on a table
A young girl eating a pill surrounded by medicines
Little girl in kitchen trying to catch a frying pan on stove, indoors
Steamy iron on ironing board



Enfim, ver os filhos correndo e pulando é ótimo, mas precisamos lembrar dos sustos que nós já vivemos na infância ou dos sustos compartilhados entre amigos, para equilibrar a autonomia que oferecemos à nossas crianças à medida que elas crescem e desejam tanto ser independentes quanto contribuir com a rotina da casa. É importante que participem, sintam-se motivados e estimulados sobre diversas tarefas, mas junto deve haver uma intensificação das medidas de segurança.


Hoje, temerosa como sou, mas ainda assim falível como qualquer humano – como qualquer mãe – estava observando minha cozinha e lavanderia e percebi que a cordinha do varal estava longa demais e ao acesso do pequeno. Olhei, imaginei coisas feias claro, dei uma mexida e o chamei para conversar a respeito e explicar que a mamãe alteraria àquilo, mas que ele precisava conhecer o perigo de mexer ali. Sempre explico a ele o que pode e se não, o porquê. Acho conveniente reforçar sempre, pois acidentes domésticos e/ou pequenos acidentes ao redor da residência e escola são muito mais frequentes do que se imagina e não custa nada estarmos sempre conscientes e de sobreaviso, não é?!


Para me “ajudar” com sugestões e cuidados, lancei mão de uma lista do canal Discovery kids Brasil (que li aqui) e a complementei. Mas caso você queira contribuir, toda lembrança de cuidado extra é válido!




Cuidados em casa



  • Mantenha fora do alcance das crianças produtos de limpeza, inseticidas, tintas, cosméticos e medicamentos. Lembre que muitos medicamentos tem o aspecto colorido e formato arredondado lembrando balinhas e confetes de chocolate. Além disso, crianças reparam em adultos fazendo uso de remédios e entendem que isso é habitual, simples, aparentemente sem perigo;

  • Use sempre as bocas de trás do fogão e não deixe para fora os cabos de panelas e frigideiras, pois elas viram pra fora e derramam o líquido/comida numa fração de segundos;

  • Controle todos os objetos que podem causar asfixia, como peças pequenas, sacos plásticos ou certos alimentos (azeitonas, nozes, uvas inteiras, doces duros, cenouras cruas ou salsicha). Nunca as deixe sozinhas na banheira ou piscina, mesmo quando houver um irmão ou irmã pouco mais velho junto;

  • Proteja janelas, escadas, terraços, sacadas e balcões com redes de segurança. Vale lembrar dos inúmeros casos de queda através de janelas e varandas no Brasil todo, nos últimos anos;

  • Mantenha fora de seu alcance facas, tesouras e outros objetos cortantes. Especificamente aqui em casa, eu retirei os talheres gerais e especialmente cepo de facas + utensílios perfuro-cortantes das gavetas e os acondicionei em caixas plásticas com tampa até os dois anos do meu filho, pois era a fase do engatinhar, abrir e fechar gavetas e ainda, descobrir a casa. Depois, voltei os objetos para o lugar fazendo ressalvas, alertando e ensinando sobre;

  • Coloque protetores nas tomadas e não deixe aparelhos elétricos ligados, especialmente secadores de cabelo na pia do banheiro;

  • Não deixe que brinquem com fósforos, isqueiros ou líquidos inflamáveis. Em dias de churrasco, nada de álcool próximo das churrasqueiras e muito menos na altura das crianças e/ou adolescentes que, neste caso, ousam muito para integrarem-se à roda dos adultos;

  • Prenda à parede os móveis nos quais elas podem subir.


Cuidados na rua



  • Até os sete ou oito anos, nem sempre as crianças conseguem entender os sinais de trânsito. Por isso, é importante explicar a elas o que devem fazer. Além disso, as crianças são grandes imitadoras e é imprescindível que você respeite todas as leis de trânsito, sem exceção. Dê sempre a mão à criança quando estiver na rua;

  • Atravesse a rua de forma segura pela faixa de pedestres e com luz verde;

  • Sempre afivele o cinto de segurança quando a criança entrar no carro;

  • Não levar crianças no banco dianteiro.



Observações no clube



  • A criança não deve realizar nenhuma atividade física imediatamente depois de comer.

  • Antes de praticar qualquer esporte, é fundamental fazer exercícios de aquecimento.

  • Também é importante que a criança use roupas adequadas para a estação, beba muito líquido e descanse quando se sentir cansada.

  • Quando estiver na piscina ou praticando esportes, certifique-se de que haja sempre um adulto supervisionando a atividade.



Conselhos úteis



  • É importante que você inspire confiança nos seus filhos. Se estiver brincando sozinho, em um ambiente seguro e sob seu olhar atento, ele permanecerá dentro de seus limites. Quando estiver longe deles, os confie a alguém de confiança;

  • Mostre à criança onde ela pode brincar e onde não pode, explicando também as razões. Usando uma linguagem simples, mas objetiva é possível mostrar até mesmo aos menores porque determinado lugar ou coisa é perigosa. Por exemplo, você pode brincar com ela no parque, mas não na rua.

  • É aconselhável ensinar-lhe a observar à sua volta e a conversar com você enquanto passeiam;

  • Quando estiver com outras crianças, preste atenção às conversas e provocações dos colegas, como por exemplo: “você ainda não sabe acender um fósforo?”. Seu filho pode querer fazer coisas para as quais não está preparado apenas pela pressão social da turminha;

  • Quando mudar o ambiente ao qual ele está acostumado (por exemplo, durante as férias ou quando visitar outra casa), ensine-o e o acompanhe para que encare com segurança o novo ambiente;

  • Uma criança está mais sujeita a cair quando está cansada, vale ficar bem atento portanto;

  • Deixe que a criança descubra quais são suas possibilidades. Impedi-la de aprender quais são seus limites muitas vezes pode provocar um acidente ou frustrações;

  • Aceitar os arranhões e ferimentos leves faz parte da aprendizagem e elas podem até vir a se orgulhar muito deles.



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