quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A importância da motivação do professor na melhoria da qualidade das aulas

http://www.educacao10.syncmobile.com.br/
A importância da motivação do professor na melhoria da qualidade das aulas:

Sou professora de Ciências do PEJA, educopedista e participo de uma revolução na qualidade da educação pública da cidade do Rio de Janeiro.


Tudo começou quando fui selecionada para ser produtora de aulas da Educopédia! Eu sempre busquei mais do que somente as aulas tradicionais. Me especializei em Informática Educativa, pois sempre gostei muito desta área, mas nunca pude desempenhá-la verdadeiramente. Quando me tornei uma educopedista senti como uma realização e reconhecimento aos anos de empenho em estudos. E como já escrevi em depoimento no próprio blog da Educopédia foi uma verdadeira injeção de ânimo profissional!


Produzir aulas para Educopédia exige muita pesquisa em diversos sites e com isso aprende-se muito, pois possibilita o contato com o que há de mais novo relativo a determinado tema. Afinal, o universo virtual se expande a cada momento! E isso se refletiu na elaboração de novos projetos em sala de aula, talvez não tão diferentes e inovadores, mas com certeza com novo gás, novo ânimo, novas ideias e formas diferentes de ver a educação, sempre primando pela qualidade.


O nome do meu “diário” de sala de aula eletrônico é http://pejacastilho.blogspot.com.br. Nele estão contidas algumas das minhas experiências em sala de aula, sempre buscando o que há de melhor para oferecer aos alunos. Palestras, jornais de concursos, encartes de supermercados, experimentos de química, mosquitérica, repelentes naturais, aulas da educopédia e muito mais!


Mas gostaria de relatar mais especificamente a minha primeira experiência dirigindo uma peça teatral com meus alunos!


Primeiro surgiu a ideia, os alunos gostaram e então começamos a criar uma história no auditório da escola. Cada um inventou seu personagem baseado numa ideia central. Descobrimos dons nos alunos que nunca saberíamos, se não os provocássemos a passar por uma experiência como essa. Vi o meu papel ali não mais como de professora, mas como uma grande incentivadora, para que os alunos pudessem viajar em sua imaginação e não desanimar. Percebi que o grande inimigo ali não era o aluno acreditar que pudesse fazer algo legal e criativo, algo prazeroso e divertido, com o que tem dentro de si. Tínhamos poucos materiais e a todo tempo eles comparavam com o que viam na TV, sempre algo luxuoso e de realidade totalmente diferente. Ficavam desanimados, descrentes de tudo, mas principalmente de suas capacidades. Aí vinha o meu papel, de dizer que era possível, que eu acreditava e que ia dar certo!


Cada um escreveu suas falas na peça. Levei para casa todos aqueles pedaços de papel e fui juntando as falas como um quebra-cabeça e percebi que era uma criação deles, única. Digitalizei, organizei as falas de cada personagem, coloquei algumas a mais para o locutor como aprofundamento e pronto, a peça teatral estava escrita! Apresentei aos alunos o resultado, a produção textual, cheia de entusiasmo e eles gostaram bastante. No mesmo dia começamos o ensaio! Eles próprios fizeram seus figurinos em casa e a escola disponibilizou alguns adereços. O resultado foi um sucesso!


Percebi que alguns alunos ficaram mais autoconfiantes e foram além no que estava escrito, improvisando gestos e falas. Foi uma experiência educacional inesquecível! Aconselho a outros profissionais da educação a buscar o novo, pesquisar, aprender e inovar no seu ato pedagógico e ser realmente o grande incentivador do aluno para que ele descubra suas melhores qualidades!


Essa experiência me transportou ao pensamento de Lévy:


Utilizar o computador de modo geral não significa trocar o giz e a lousa pela tela e o mouse. Significa, principalmente, ter de mudar de atitude: o professor não pode mais agir na forma tradicional em que o aluno é apenas um sujeito passivo do processo. O professor será o incentivador, o encorajador para a iniciativa própria do estudante,um animador da inteligência coletiva”. Fonte::http://www.rieoei.org/deloslectores (acesso em 08/12/2011)


Então utilizemos a internet sim, mas como nossa aliada no incentivo aos alunos, oferecendo assim uma educação de maior qualidade!


Elaine Amaro Neves


EM Professor Castilho – PEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário