segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

FIQUE SABENDO - Distribuição de Vitamina A supera meta de campanha

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Cartilha destaca importância da vitamina A
A mobilização para que crianças recebessem a suplementação de Vitamina A durante a campanha de multivacinação atingiu 737.458 crianças até cinco anos – realizado em agosto deste ano. O número é 85% superior à meta que era de 400 mil crianças. A ampliação da estratégia de suplementação nutricional faz parte da ação Brasil Carinhoso para enfrentar a estrema pobreza.
Durante a campanha de multivacinação, foram priorizados os estados do Norte e Nordeste, e as cidades das regiões do Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, totalizando 2.434 municípios. Porém, a suplementação de vitamina A é realizada durante a rotina de Atenção Integral à Saúde das crianças nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país. Todos os municípios do Plano Brasil Sem Miséria já receberam o nutriente para a ampliação do programa de suplementação nutricional. Até o mês novembro, cerca de 3,2 milhões de crianças receberam a vitamina.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil. “Temos um desafio que é cuidar do pleno desenvolvimento de cada uma das crianças brasileiras. Com a suplementação, reduzimos o risco de doenças infecciosas e melhoramos também o desenvolvimento cognitivo dessa criança, o seu desempenho na escola e nas outras atividades”, destacou.
O Ministério da Saúde está investindo cerca R$ 30 milhões para ampliar o programa de suplementos nutricionais, que também inclui a distribuição de sulfato ferroso para crianças de seis a 24 meses em todas as UBS do país. Com essas medidas, pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano.
Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% crianças até cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A. A carência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade de crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia. Já a alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 24 meses de vida. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento.
Além da suplementação nutricional, a alimentação saudável nos primeiros anos de vida, que inclui o aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade, resulta em inúmeros benefícios para a saúde das crianças em todos os ciclos de vida.
A Ação Brasil Carinhoso também prevê a distribuição gratuita de medicamentos contra a asma, por meio do Programa Saúde Não tem Preço, e aexpansão do Programa Saúde na Escola (PSE). O aumento da rede está em fase de pactuação na Comissão Intergestora Tripartite (CIT) junto aos estados e municípios. O programa, que antes atendia alunos de cinco a 19 anos passará a atender na faixa etária de zero a 19 anos. O PSE tem o objetivo de reduzir vulnerabilidades de crianças, adolescentes e jovens.
Fonte: Fabiane Schmidt / Agência Saúde

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