Senado aprova piso fixado pelo governo para este ano de olho em reajuste maior em 2012
Rio
- Assim como ocorreu no plenário da Câmara dos Deputados na semana
passada, os governistas aprovaram ontem à noite no Senado, por ampla
maioria de votos, o projeto do governo que fixa o salário
mínimo em R$ 545. Até mesmo o senador Paulo Paim (PT-RS) votou com o
governo, apostando na valorização do piso nacional e das aposentadorias
acima do mínimo nos próximos anos.
Com as galerias tomadas por trabalhadores e aposentados, a discussão começou por volta das 15h, num debate entre oposição e situação. No início da sessão, o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou o parecer favorável ao projeto do governo que, além dos R$ 545, estabelecia a política de reajustes até 2015. Ele rejeitou as emendas apresentadas pela oposição. Por acordo de lideranças, apenas três destaques seriam votadas em plenário.
Senadores do PSDB e do DEM tentaram aprovar as emendas a favor de R$ 600 e R$ 560, respectivamente, mas foram votos vencidos. Também foi rejeitado o destaque apresentado pelo PSDB, que tentava eliminar do projeto o mecanismo que permite ao governo determinar o valor do salário mínimo até 2015 por decreto e não por projeto de lei.
Durante a sessão, o senador José Sarney (PMDB-AP) chegou a deixar a sessão (a mulher dele, dona Marly, sofrera uma queda em casa), mas retornou a tempo de concluir a votação e ouvir o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) acusar o governo federal de querer “eliminar o debate no Parlamento” sobre os reajustes anuais do salário mínimo.
Ganhos para aposentados e fim do fator
Os próximos meses poderão ser de esperança para os mais de 8 milhões de aposentados e pensionistas que recebem proventos acima do piso previdenciário. A presidenta Dilma Rousseff assegurou, nesta semana, ao senador Paulo Paim (PT/RS) que uma reunião com as centrais sindicais e representantes dos aposentados será marcada para depois do Carnaval.
Na pauta, estarão a política de valorização para quem ganha acima do mínimo e a discussão de proposta alternativa ao fator previdenciário. “O voto de apoio aos R$ 545 para o mínimo é um recuo para obter mais a favor dos aposentados”, disse Paim.
Com as galerias tomadas por trabalhadores e aposentados, a discussão começou por volta das 15h, num debate entre oposição e situação. No início da sessão, o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou o parecer favorável ao projeto do governo que, além dos R$ 545, estabelecia a política de reajustes até 2015. Ele rejeitou as emendas apresentadas pela oposição. Por acordo de lideranças, apenas três destaques seriam votadas em plenário.
Senadores do PSDB e do DEM tentaram aprovar as emendas a favor de R$ 600 e R$ 560, respectivamente, mas foram votos vencidos. Também foi rejeitado o destaque apresentado pelo PSDB, que tentava eliminar do projeto o mecanismo que permite ao governo determinar o valor do salário mínimo até 2015 por decreto e não por projeto de lei.
Durante a sessão, o senador José Sarney (PMDB-AP) chegou a deixar a sessão (a mulher dele, dona Marly, sofrera uma queda em casa), mas retornou a tempo de concluir a votação e ouvir o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) acusar o governo federal de querer “eliminar o debate no Parlamento” sobre os reajustes anuais do salário mínimo.
Ganhos para aposentados e fim do fator
Os próximos meses poderão ser de esperança para os mais de 8 milhões de aposentados e pensionistas que recebem proventos acima do piso previdenciário. A presidenta Dilma Rousseff assegurou, nesta semana, ao senador Paulo Paim (PT/RS) que uma reunião com as centrais sindicais e representantes dos aposentados será marcada para depois do Carnaval.
Na pauta, estarão a política de valorização para quem ganha acima do mínimo e a discussão de proposta alternativa ao fator previdenciário. “O voto de apoio aos R$ 545 para o mínimo é um recuo para obter mais a favor dos aposentados”, disse Paim.
Reportagem de Aurélio Gimenez e Aline Salgado
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