domingo, 17 de abril de 2011

Passeios ao ar livre são ótimas ferramentas para educar

Passeios ao ar livre são ótimas ferramentas para educar: "

Se os hábitos sociais de sua família dão vazão a diferentes passeios ao ar livre, incluindo caminhadas, escaladas, dias de praia, visita a cachoeiras ou felizes pic-nics nos parques da região saiba que você tem uma grande ferramenta nas mãos, a de educar para a preservação ambiental. Educar para a vida.



Através de gestos simples, conversas espontâneas e exemplos práticos você pode orientar seus filhos sobre a importância de nunca jogar lixo nos rios, mar e mata, incentivando-os através de seus próprios gestos.


Por exemplo: no decorrer dos passeios em família, busque descartar o lixo nas lixeiras indicadas levando os pequenos junto e no caso de não encontrarem, como no meio de uma trilha, guarde as embalagens e restos (caso de alimentos) num saquinho de papel ou sacola de plástico para, posteriormente, descartá-los na lixeira adequada. E se não houver uma lixeira no caminho?! Então, não tenha dúvida, leve o lixo para ser jogado em casa e oriente seu filho também sobre esta simples solução.




Quando estiverem reunidos aponte nascentes de água, animais silvestres, plantas exóticas e/ou espécies nativas da sua região e, sabendo, conte histórias pertinentes à natureza como lendas do folclore brasileiro (saci, boi tatá, mula sem cabeça, boto rosa, joão de barro e outros). Se houver tempo e interesse você pode falar também sobre a cadeia alimentar… Será uma oportunidade de educação e cultura em pleno lazer e, garanto, podendo ver in loco as crianças registram melhor do que apenas lendo nos livros.



Uma outra dica boa é para quando sua opção for uma caminhada nas areias ou algumas horas de sol. Sugiro levarem várias sacolinhas e, percebendo grupos que vão embora sem levar seu filho, oferecer-lhes a embalagem extra. E contato inesperado, mas com muita educação, pode surtir efeito sendo bem recebido e até oportunizar uma conversa sobre conscientização ambiental.


Tenho percebido a força do boca-a-boca alcançado por crianças pequenas que, a partir de exemplos e explicações a respeito, são capazes de conscientizar e mobilizar seus pares (família e vizinhança) acerca dos assuntos apreendidos.


Meu filho caminha pelas ruas apontando todo lixo que vê jogado nas calçadas e no meio fio, o que, infelizmente, lhe compromete boa parte do visual nos passeios uma vez que a grande quantidade de lixo lhe tira boa parte da atenção… E, diante dos detritos e desejos urbanos, ele lamenta e faz sermão.


Não foram poucas as vezes em que, #aos3 anos, esse guri repreendeu desconhecidos por descartarem latas de bebida, papel de bala ou sorteve na sua frente. Consciente dos reflexos da presença do lixo solto nas ruas, ele compreendeu a relação os bueiros entupidos e as enchentes, fato comum na cidade onde moramos.


E eu pergunto: como ele já conseguiu entender e associar seus gestos a esse efeito enquanto milhares de adultos por aí ignoram gesto e conseqüência?! Difícil aceitar, não?!


***


Fica a dica! Que tal tentar?


Viva Positivamente e não se arrependa depois!





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