sábado, 10 de setembro de 2011

Semana sessenta e nove

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Semana sessenta e nove:

Os lançamentos da semana são:



Nêmesis, de Philip Roth (Tradução de Jorio Dauster)

Aos 23 anos, Eugene “Bucky” Cantor, professor de educação física e inspetor de pátio de uma escola judaica de Newark, vive uma vida pacata, porém é atormentado pelo fato de não poder lutar na guerra ao lado de seus contemporâneos, em razão de sua miopia fortíssima. No verão de 1944, ele vê sua vida ruir depois que grande parte de seus alunos contrai poliomielite. Apavorado com a possibilidade de ficar paralítico, ele entra em um dilema cruel: fugir e escapar da pólio ou ficar e proteger as crianças? Philip Roth apresenta, em seu mais novo romance, a radiografia do sofrimento de um homem quando posto em contato direto com a morte.



Herzog, de Saul Bellow (Tradução de José Geraldo Couto)

Moses Herzog, um dos personagens mais fascinantes da literatura de Saul Bellow, é “um homem dividido, um labirinto de contradições”, como aponta Philip Roth na introdução deste livro. Na meia-idade, esse intelectual refinado e professor universitário sente seu juízo vacilar depois que sua mulher o troca por seu melhor amigo. Sua vida é uma sucessão de desastres pessoais, para os quais ele busca um sentido. Enquanto tenta avançar na redação de um ambicioso livro de filosofia e briga pela guarda da filha pequena, ele escreve cartas — que nunca envia — a amigos, inimigos, e personalidades vivas ou mortas, como Nietzsche e Eisenhower. Com irresistível humor e extrema habilidade literária, Bellow entremeia o relato objetivo dos fatos com os pensamentos do protagonista e os esboços de suas cartas imaginárias. Cria assim um de seus livros mais complexos e envolventes, considerado unanimemente um clássico da literatura contemporânea.


A arqueologia passo a passo, de Raphaël de Filippo (Ilustrações de Roland Garrigue; Tradução de Joana Angélica d’Avila Melo)

Quem são os hominídeos? Quais são as idades da pré-história? Como é o dia de trabalho em um sítio arqueológico? O passado está por toda parte, mas em geral não nos damos conta disso. Rastros da vida humana guardados embaixo da terra e no fundo dos mares são descobertos em todos os cantos do mundo, revelando aspectos importantes da vida dos homens de antigamente e das mudanças climáticas que modificaram o planeta. Do terreno ao laboratório, os arqueólogos trabalham para encontrar rastros do que foi abandonado mas não deve ser esquecido. Ao acompanhar o seu trabalho passo a passo, neste guia sobre a arqueologia, aprendemos sobre a história do nosso planeta e de todos que o ocuparam, e podemos olhar para o nosso futuro de uma maneira diferente.


Inventores e suas ideias brilhantes, de Mike Goldsmith (Ilustrações de Clive Goddard; Tradução de Antônio Xerxenesky)

A vida hoje em dia é infinitamente diferente daquela dos homens da pré-história, e isso graças a pessoas curiosas e engenhosas que gastaram muito tempo estudando e criando coisas: os inventores. Neste livro, conhecemos a história de 10 homens e suas invencionices: Arquimedes, as roldanas e as máquinas de guerra; Leonardo da Vinci e os submarinos; James Watt e os motores a vapor; George Stephenson, os trens e lampiões; Thomas Edson, a lâmpada e o toca-discos; Alexander Graham Bell e o telefone; os irmãos Wright e o avião; Guglielmo Marconi e as transmissões de rádio; John Logie Baird e a televisão em cores e em 3D.


Zuckerman acorrentado, de Philip Roth (Tradução de Alexandre Hubner)

O volume reúne os três romances e a novela que serve de epílogo à trilogia em que Philip Roth dá vida a uma de suas criações mais geniais: Nathan Zuckerman, um escritor que não é de levar desaforo para casa. E não são poucos os desaforos e despropósitos que desde o início de sua carreira ele é obrigado a ouvir. Justo ele, que sempre pretendeu ser um escritor sério, com preocupações morais elevadas, na linha de Thomas Mann. Porém, como Zuckerman sabe, seu forte é a comédia — e, em especial, as piadas de judeu. E o establishment judaico não o perdoa por isso. Nem seu pai, nem seu irmão caçula e, em certa medida, nem ele próprio.


Meus prêmios, de Thomas Bernhard (Tradução de Sergio Tellaroli)

Em obra póstuma publicada em 2009, o austríaco Thomas Bernhard, um dos maiores escritores em língua alemã do século XX, comenta com sua acidez característica e fina ironia os prêmios literários que recebeu. São nove relatos, três discursos e a carta em que o autor explica seu desligamento da ilustre Academia de Língua e Literatura de Darmstadt, a instituição que concede o cobiçado prêmio Büchner. Bernhard relata a rotina muitas vezes hilária da concessão e da outorga de prêmios literários, muitos dos quais o escritor foi receber em companhia da tia septuagenária.


Jakob, o mentiroso, de Jurek Becker (Tradução de José Marcos Mariani de Macedo)

Jakob, o mentiroso é tido como uma das obras-primas da literatura sobre o Holocausto. O narrador é um dos únicos sobreviventes que sabem a verdade sobre Jakob Heym, um homem que se tornou herói por acaso. E foi também o acaso que preservou a vida do narrador. O que fez Jakob, afinal? Mentiu: forjou notícias sobre a aproximação do Exército Vermelho, os possíveis redentores. Assim, Jakob suscita uma reviravolta surpreendente. Embora ele seja um mentiroso contrariado, sem dotes imaginativos, suas minguadas palavras são esperadas e ouvidas com avidez pelos judeus confinados. As palavras, arma impalpável, são como o pão que falta a essa gente esfaimada, e um grama delas, como diz Jakob, já lhe basta para fabricar uma tonelada de esperança.


De olho em Lampião, de Isabel Lustosa

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião (1897-1938), foi o maior cangaceiro de todos os tempos. Iniciado no cangaço ainda adolescente, no começo da década de 1920 passou a liderar seu próprio bando, espalhando uma trilha de violência e terror por quase todo o Nordeste. A ousadia de suas ações, em que se destacava a selvageria no trato com inimigos — especialmente soldados e policiais —, tornou-o conhecido no país inteiro. Ao mesmo tempo, o companheiro de Maria Bonita adquiriu fama de Robin Hood sertanejo ao distribuir entre os pobres parte dos bens saqueados dos ricos. A pesquisadora Isabel Lustosa mostra como a vida de Lampião dividiu-se entre a crueldade e a justiça, a riqueza e a miséria, o poder e a paixão.






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