sábado, 22 de outubro de 2011

Crianças de 6 a 10 anos: consultas de rotina

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Crianças de 6 a 10 anos: consultas de rotina:







Crianças de 6 a 10 anos: consultas de rotinaQuando a criança cresce e passa a se expressar melhor, falando o que sente, muitos pais acreditam que não seja mais necessário levá-la às consultas de rotina, e passam a recorrer ao médico apenas quando há alguma doença ou queixa.

Esta atitude, associada à correria da vida moderna, faz com que muitas vezes a criança acabe em clínicas de pronto atendimento, perdendo o vínculo com o seu pediatra.

Os pais acabam retirando de seus filhos oportunidades preciosas para a avaliação global da criança e a adoção de medidas de promoção da saúde, que terão impacto por toda a sua vida.

Em situações de doença, a criança deve ser levada ao seu pediatra. Além de tratar a queixa que motivou a consulta, o pediatra poderá aproveitar esta oportunidade para avaliar seu crescimento, seu desenvolvimento neuropsicomotor e puberal, orientar sobre a vacinação, alimentação, vida escolar, prática de esportes, comportamento e, algumas vezes, diagnosticar doenças ainda não percebidas pelos pais.

As consultas periódicas permitem a supervisão da saúde durante toda a infância e adolescência, independente da presença de uma doença ou queixa específica.

Esta consulta da criança saudável, também chamada de puericultura, visa a acompanhar o desenvolvimento físico e psíquico e a promover a saúde através da realização de diagnósticos precoces e aconselhamento aos pais para a prevenção de acidentes e de problemas de saúde futuros.




Na faixa etária escolar (seis a dez anos incompletos), a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda pelo menos uma consulta com o pediatra por ano.

Na idade escolar, a criança gradativamente se separa dos pais e busca aceitação de professores e outros adultos, bem como de colegas. Neste momento, sua autoestima se torna uma questão central a ser avaliada e trabalhada pelos familiares e profissionais. Esse é um período em que a criança sofre pressões para se enquadrar em estilos e ideais do grupo ao qual pertence. Crianças física ou intelectualmente “diferentes” sofrem risco de isolamento social e depressão.

Nessa idade, as crianças estão estabelecendo padrões de comportamento que podem durar por toda a vida. Por isso, é importante que o pediatra, durante a consulta, colha informações sobre a rotina e hábitos da criança e da família, sobre seu relacionamento na escola e com amigos e que aconselhe sobre práticas e estilos de vida saudáveis.

Fonte: Conversando com o Pediatra (Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de Pediatria Ambulatorial)
Última atualização: 22/10/2011.








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