segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Aprendiz lança cadernos com tecnologias do bairro-escola; leia online

 http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Aprendiz lança cadernos com tecnologias do bairro-escola; leia online:
Lançadas em 2012, em parceria com a editora Moderna, “Pesquisa-ação”, “Trilhas Educativas”, “Comunicação Comunitária” e “Arranjos Culturais” integram a coleção que apresenta os pilares de sustentação das tecnologias sociais do Bairro-Escola, metodologia experimentada pela Associação Cidade Escola Aprendiz desde 1997.
Diante do desafio de apropriar-se da cidade como território educativo, a ONG identificou ao longo de sua atuação quatro condições elementares para a construção e sustentabilidade de comunidades educativas: a articulação de espaços democráticos de debate e construção de projetos coletivos por parte dos agentes locais, o desenvolvimento de práticas educativas que articulem o currículo formal das escolas aos saberes comunitários, a produção e livre circulação de informações sobre o território e a visibilidade e fomento dos potenciais da cultura local, em especial a ocupação positiva dos espaços e equipamentos públicos.
Segundo Natacha Costa, diretora da organização, “os quatro cadernos que compõem esta coleção descrevem, analisam e problematizam algumas experiências práticas relacionadas a estas quatro tecnologias e como elas nasceram, em que momento do seu desenvolvimento nos encontramos e quais são os desafios que elas têm identificado e buscam superar”.
O primeiro volume aborda os métodos da “Pesquisa-ação Comunitária”, enfatizando o papel do grupo articulador local, os recursos e equipamentos necessários aos educadores, além de experiências de desenvolvimento local baseadas em arranjos educativos. Em entrevista, o economista Ladislau Dowbor esclarece alguns conceitos relacionados ao poder local.
O segundo volume da coleção apresenta as “Trilhas Educativas”, enfatizando o diálogo entre escola e território a partir das experiências da Vila Madalena, em São Paulo, e da rede municipal de ensino de Belo Horizonte. Também há relatos interessantes de autoformação dos jovens educadores.
Já o terceiro volume tem como foco a “Comunicação Comunitária”, do direito às práticas, passando pela necessidade de se criar uma agência de notícias local. Em entrevista exclusiva, o jornalista Gilberto Dimenstein explica porque vê a comunicação como “eixo estruturante do bairro-escola”.
O último volume da coleção “Tecnologias do Bairro-Escola” aborda questões relativas a cultura e território. A partir do mapeamento das potencialidades de um determinado território, surge uma proposta capaz de gerar aprendizagens significativas, tanto dos jovens quanto dos agentes da cultura local. O trabalho de formação de agentes locais encontra-se exemplificado em experiências de “Arranjos Culturais” em São Paulo e no Recife.

Nenhum comentário:

Postar um comentário