segunda-feira, 10 de junho de 2013

FIQUE SABENDO - Dermatologista esclarece mitos e verdades sobre a saúde da pele

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Foto: Judith Haeusler/cultura/Corbis
Quando o assunto é a saúde da pele há sempre uma série de dúvidas acerca do tema. Frequentemente os dermatologistas são questionados sobre assuntos que, na realidade, não passam de crendices populares. Mas, afinal o que de fato é mito ou verdade? Para esclarecer o assunto, a dermatologista Fernanda Aguiar Santos Vilela, especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e chefe do ambulatório de dermatologia do Hospital Federal Cardoso Fontes, vinculado ao Ministério da Saúde, responde.
Chocolate aumenta a oleosidade da pele? Verdade. “O chocolate precisa ser consumido com moderação. O excesso pode aumentar a oleosidade e irritabilidade da pele. Estudos mais recentes têm apontado no sentido de que alimentos à base de chocolate podem influenciar na acne vulgar.”
Cremes em excesso aumentam a oleosidade e acnes no rosto? Verdade. “Se o produto tiver óleo em sua formulação, poderá aumentar a oleosidade no rosto e agravar a acne. Assim como os cremes faciais em excesso podem causar ou piorar a indecência de acnes. Para evitar esses problemas é fundamental consultar um dermatologista. Ele vai avaliar o tipo de pele e orientar o veículo dermatológico de acordo com o seu tipo de pele, por exemplo, creme, gel, sérum ou loção oil free.”
A aplicação de óleos em excesso nos cabelos pode afetar a face? Verdade. “Sim, a aplicação de óleos e cremes em excesso nos cabelos pode causar e aumentar a incidência de acne na face. Geralmente, elas aparecem na testa, próximo ao couro cabeludo e até mesmo nas costas.”
A maquiagem fecha os poros, aumenta à oleosidade da pele? Verdade. “A maquiagem pode obstruir os poros e aumentar a oleosidade da pele e ocasionar o surgimento de espinhas e cravos. O recomendado é aplicar maquiagens adequadas ao seu tipo de pele e, após seu uso, removê-la juntamente com seus resíduos, lavando abundantemente com água e sabão.”
Os alimentos ricos em vitamina C melhoram a saúde da pele? Meia verdade. “Na verdade, o que influencia na saúde da pele é ter uma dieta equilibrada que inclua frutas, como a laranja, mamão, manga, que são benéficas para a pele. É importante observar que não se deve aplicar a laranja diretamente na pele. Essa ação associada à exposição solar pode causar uma série de lesões e manchas na pele.”
Salgadinhos, hambúrgueres, batatas fritas, maionese, ketchup e outros alimentos gordurosos aumentam a oleosidade da pele? Mito. “Não influencia diretamente na saúde da pele. Frituras e alimentados gordurosos não causam acne. Em compensação, pode ter outros problemas. Entretanto, estudos recentes têm sugerido que a acne tem sua incidência aumentada com a adoção de dietas ricas em alimentos processados, laticínios, açúcares e óleos refinados.”
Ter uma alimentação balanceada rica em nutrientes influencia na saúde da pele? Verdade. “A alimentação deve ser saudável e equilibrada. O excesso ou a deficiência de um nutriente pode causar danos à pele e à saúde de um indivíduo”.
A dermatologista orienta como ter uma pele saudável: “De uma forma geral, limpar a pele, hidratá-la e protegê-la adequadamente da radiação ultravioleta são importantes ferramentas na busca por uma pele saudável. Claro que, dependendo do tipo de pele e o objetivo do paciente, o dermatologista poderá incluir outros tipos de tratamento”, orienta a especialista.
  • Confira as dicas:

- Limpeza adequada da pele feita, em geral, com sabonete neutro ou indicado para um tipo de pele específico. Lembrando que a lavagem da pele também não deve ser excessiva.
- Usar um hidratante adequado a seu tipo de pele.
- Utilizar proteção contra os raios UV (ultravioleta). O uso de protetor solar adequado a seu tipo de pele deve ser regular em indivíduos acima de seis meses de idade.
- Utilizar medidas fotoprotetoras como uso de roupas, chapéus e óculos escuros adequados. – Não se expor ao sol excessivamente.
- Consultar um dermatologista regularmente.
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada.

Fonte: Érica Santos / Comunicação Interna do Ministério da Saúde

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