Garantir o acesso à escola e o fim da evasão é a chave contra o analfabetismo. Conheça as melhores soluções das cidades que estão vencendo essa batalha
Foto: Divulgação
Iniciativas inovadoras na Educação de Jovens e Adultos contribuem para a redução do número de analfabetos no Brasil
O primeiro time reúne os municípios livres do analfabetismo, título concedido pelo Ministério da Educação (MEC) em 2007 àqueles em que a quantidade de habitantes sem instrução não ultrapassava 4%. Apenas 64 localidades compõem esse panteão, todas nas regiões Sul e Sudeste. Em grande medida, os índices de dar inveja têm uma explicação histórica - a luta dos imigrantes em não deixar ninguém sem escola. "O maior exemplo são as cidades de colonização alemã em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, onde já nas décadas de 1920 e 30 quase não havia analfabetos", escreve o pesquisador Lúcio Kreutz no livro Os Alemães no Sul do Brasil. Em cidades como as catarinenses Blumenau, Jaraguá do Sul e Pomerode, o foco atual recai na Educação Básica para manter os índices baixos, evitando a produção de novos analfabetos.
O segundo conjunto contempla os chamados municípios alfabetizadores, denominação do MEC para aqueles que reduziram pela metade o índice de iletrados entre 2000 e 2007. Centrando esforços na Educação de Jovens e Adultos (EJA), os dois grupos de cidades oferecem alternativas para vencer o problema. NOVA ESCOLA visitou 11 delas, registrou as melhores práticas e as reuniu numa lista de sete ações que podem inspirar a transformação em outras localidades
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