sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Ministro anuncia que vai criar a ‘Swat da Saúde"

Equipe vai ser treinada para agir em situações como a tragédia que afetou a Região Serrana

Brasília - O Ministério da Saúde terá uma equipe de resgate especializada em situações de emergência. A “Swat da Saúde”, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se referiu ao grupo, terá treinamento especial para atuar em catástrofes como a que ocorreu na Região Serrana. Segundo Padilha, o objetivo é profissionalizar as operações de resgate em situações de emergência no País.

“Vamos profissionalizar a atuação e composição desta equipe, que poderá ser mobilizada em situações como a que ocorreu na Região Serrana do Rio” disse Padilha. “Swat” é a sigla em inglês de uma unidade de polícia especializada dos Estados Unidos que foi tema de seriado de sucesso no Brasil.
De acordo com Padilha, a equipe será formada por profissionais federais, estaduais e municipais e voluntários com experiência em salvamento em locais como o Haiti e em enchentes.

“Hoje o Ministério da Saúde já tem cerca de 100 profissionais capacitados para integrar essa equipe. São profissionais com vínculo federal que já atuaram em situações de emergência, inclusive no terremoto ocorrido no Haiti”, disse Padilha, sem prever quando o grupo começará a atuar integrado.
O ministro disse ontem que a criação da “Swat da Saúde” foi pensada a partir da tragédia na Região Serrana do Rio, que causou a morte de mais de 870 pessoas. Padilha afirmou que hoje já existem quatro mil voluntários entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área de saúde que fizeram o cadastro no Ministério da Saúde para ajudar em situações de emergência.

“Esses profissionais serão treinados a cada três meses para estarem permanentemente capacitados em situações de urgência”, afirmou.

Além dos profissionais e do treinamento da equipe, o Ministério da Saúde vai garantir uma preparação logística. Equipamentos necessários ao atendimento de vítimas de traumas, além de tendas de campanha, como as usadas na Região Serrana, serão compradas pelo governo federal, segundo o ministro.

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