terça-feira, 12 de abril de 2011

TODOS PELA EDUCAÇÃO

TODOS PELA EDUCAÇÃO: "

“Educar é uma arte. Mas também é um trabalho de grande impacto social, com repercussão direta no desenvolvimento do País, pois seria impensável uma nação sem escolas, sem estudo e sem professores.”
(Célio Muller na revista PROFISSÃO MESTRE de Outubro /2006)

Nessa manhã, participarei junto a outros blogueiros de um café da manhã de lançamento para a nova campanha do Todos Pela Educação: “Um bom professor, um bom começo”.
O Todos Pela Educação é um movimento da sociedade civil, apartidário, que reúne lideranças sociais, educadores, gestores públicos e representantes da iniciativa privada, com o objetivo de ajudar o Brasil a garantir educação pública de qualidade para todas as crianças e jovens.
Não há dúvida de que a educação brasileira necessita de transformações e de políticas públicas que atendam as necessidades de toda a população de forma verdadeira. Contextualização de conteúdos, temas transversais e abandono definitivo do antigo diário de classe... Isso sem contar a universalização do acesso mantendo toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola.
Aliás, você conhece as 5 Metas do Todos Pela Educação?
É muito comum ouvirmos falar que o Ensino Fundamental está universalizado. Entretanto, trata-se de uma falácia.
Nem mesmo nas cidades mais desenvolvidas, conseguimos atingir 100% das crianças e jovens nas escolas. O que dizer, então, nas cidades do interior do país, dos sertões e periferias?
E mais: matricular uma alta quantidade alunos não basta para garantir a universalização do ensino. É preciso auxiliá-los à conclusão de seus estudos para que possam assim desenvolver competências que os preparem ao mercado de trabalho, seja como empregados ou empreadores.
Meu sonho por formação é contribuir para esse novo mundo da educação no nosso país. Costumo dizer que sou pedagoga por formação e educadora por opção e por isso, tenho o meu coração cheio de esperanças e fé em compromissos como o Todos pela Educação.
Se desejamos um país diferente, menos corrupto, mais inovador, ético e desenvolvido, precisaremos de adultos com novos comportamentos, mais empreendedores e seguros. Melhorar a qualidade da educação básica é apenas o primeiro passo.
Para isso, valorizar o bom profissional da educação é fundamental. É preciso conhecer suas limitações e potencialidades a fundo, saber como usá-las, quando e de que forma.
Uma reportagem, de Fábio Takahashi (Folha- 09/06/2008) destaca uma importante limitação na busca pela valorização do professor brasileiro: “O Brasil atrai para o magistério os profissionais que possuem mais dificuldades acadêmicas e sociais. Apenas 5% dos melhores alunos que se formam no ensino médio desejam trabalhar como professores da educação básica”
Uau! Um dado que precisa ser repensado por todos nós!
Precisamos recuperar a dignidade e o orgulho daqueles que têm a responsabilidade de formar o futuro do nosso país (sem a menor conotação piegas na afirmação).
Dinheiro, sem dúvida, é fundamental. Mas não trata-se apenas de aumentar salário ou de oferecer um bom plano de carreira. É preciso prover o profissional de educação com estrutura física, tecnológica e intelectual para um melhor desempenho em sala de aula. Inclusão digital, vida cultural, troca de informação entre docentes de várias instituições e regiões do país, capacitação constante, livros e periódicos de qualidade... Há um cardápio à disposição do Poder Público em suas diversas esferas.
O Brasil precisa valorizar o bom professor!

“Um bom professor é um bom profissional. Educação não é (nem pode ser!) diferente de qualquer outra área. Um bom profissional precisa ser dedicado, deve se fazer presente, tem que ser compromissado, tem que ter interesse contínuo por aprimoramento e deve demonstrar força de vontade, interesse e iniciativa em buscar soluções aos problemas que surgem no seu cotidiano de trabalho.'
(Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação)

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